ANO VI

ANO VI

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Melancolia

Como o tedioso filme de Lars von Trier, foi o encontro de Grêmio e Atlético Goianiense ontem. E isso não é novidade. As últimas aparições tricolores desenvolveram-se de maneira completamente melancólica.
Um triste final de ano para uma torcida igualmente triste. Triste, por dez anos sem título, e por ver vestindo o manto tricolor uma equipe com quase nenhuma vergonha na cara.
Agora, o Grêmio junta forças para tentar brecar a chegada no Internacional na Libertadores. Dificilmente conseguirá, diante do "profissionalismo" de seus jogadores. O maior adversário colorado são os resultados paralelos, não o Grêmio.
Outro ponto de discussão é Celso Roth, que tem grandes  possibilidades de ser mantido no cargo, depois do pífio final de campeonato. Um treinador que não ganha 5 jogos da fase decisiva do certame, não é treinador para gerir uma equipe num ano cheio de perspectivas.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ACBF perde final, mas orgulha gaúchos

A ACBF de Carlos Barbosa mais uma vez enche de orgulho o futsal gaúcho. Mesmo perdendo para o milionário Santos nos pênaltis que decidiram a Liga Futsal, o time da serra firma-se como maior expoente do futsal nacional, mantendo uma regularidade impressionante ano após ano.
Apesar da derrota na decisão do título da Liga, a ACBF não pode reclamar de 2011. Este ano, a ACBF foi campeã da Copa Libertadores da América - FIFA, no Paraguai; campeã da Copa América de Clubes - FIFA, na Venezuela; Campeã da Superliga de Futsal; além de vice-campeã Mundial de Clubes de futsal, na Espanha.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Novo fiasco no Olímpico

Assim como no ocorrido contra o Palmeiras - e destacado aqui no blog, o Grêmio foi sonolento e preguiçoso na derrota para o inexpressivo Ceará, no último sábado. Uma falta de consideração com os poucos heróis que foram ao Olímpico e até com os aficcionados que pagam um bom dinheiro no pay-per-view e perderam duas horas de suas vidas assistindo ao time que muito esforçou-se para ser derrotado em sua própria casa.
Em tempo: a sonolência e a preguiça anteriormente mencionadas, nada mais são que o retrado da atual temporada tricolor, patrocinada por uma direção apática e por um grupo de jogadores que não parece merecer melhor sorte.

Campeonato é o Grenal!
Se não pode dar algo melhor para sua torcida ao longo do ano, que o Grêmio dê ao menos a alegria de não ver o Inter na Libertadores em 2012. Algo difícil diante da fragilidade apresentada no último fim de semana...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Grêmio é garfado no Rio de Janeiro

O que aconteceu ontem no Engenhão foi emblemático. Não pelo resultado histórico (5 a 4) ou pela emoção do início ao fim, com constante alternância de placares. O que aconteceu ontem foi uma sucessão de erros não vista desde 2005, quando, para deleite tricolor, o Inter foi roubado no Pacaembu.
O Grêmio foi esfaqueado porque os erros capitais, em TODOS os casos, desfavoreceram-no. Ao contrário de Inter X Bahia, onde os equívocos aconteceram de forma absurda para os dois lados.
Relembre as cagadas lambanças:
  1. 2º gol do Flumeinense: Fred impedido (conforme câmera do Sportv)
  2. Pênalti não marcado para o Grêmio em toque de mão dentro da área fluminense.
  3. Pênalti absurdo mardado. Além da dúvida da infração que não existiu, há questionamentos em relação à posição (dentro ou fora da área), além da possibilidade do atacante do Flu ter feito a falta em Adílson.
  4. Dúvida em relação à falta em Brandão da jogada do 5º gol do Fluminense.
Enquanto isso, na Azenha...
Depois de Kleber, fala-se em Vagner Love. O Grêmio definitivamente quer alavancar o comércio noturno em Porto Alegre!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sem sal

Assistir a Grêmio e Palmeiras, no último domingo, foi um teste de paciência. Que jogo sem sal! Emoções quase nulas. Jogadores aparentemente sem motivação alguma. Uma completa falta de respeito por quem para ingresso ou mensalidade e foi ao estádio.
Além da falta de ânimo, o tricolor se apresentou como sempre nesta temporada: de maneira irregular. A saída de Escudeiro, no início de jogo, serviu para limitar ainda mais a já pouca criatividade da equipe.
Miralles, a única atração do jogo, pouco mostrou. E uma das raras coisas boas que se viu foi o belo chute de Fernando, que empatou o jogo contra o frágil time de Felipão no último minuto.
Sem ambições no campeonato, a principal meta gremista neste fim de ano segue sendo o atacante Kleber, que continua pensando se aceitará os R$ 500.000,00 que o Grêmio ofereceu. É mole?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O pistoleiro

Lembram da gíria popular que se refere à mulher que dá o "bote" em vários homens na tentativa de seduzir no mínimo um deles, como o obetivo único e exclusivo de atingir seus obetivos sociais e materiais?
Assim era a mulher "pistoleira".
As atitudes de Kleber associam-se às da "pistoleira". Disse que gostaria muito de jogar no Grêmio. Veio, viu e ouviu a proposta. Não satisfeito, voltou a São Paulo. Lá, teria revelado vontade de atuar pelo Corinthians.
É realmente um coração com muitos donos.
E esse é realmente o histório de Kléber. Juras de amor ao São Paulo, ao Cruzeiro e muitas, mas muitas mais ao Palmeiras, fazem parte de seu passado. Passado bem lembrado pelo maluco Rica Perrone, no site do globoesporte.
Para ilustrar: o amor é tão grande pelo Palmeiras que hoje Kleber pensa em trocá-lo pelo Corinthians.

Tempo perdido
Quero estar errado, mas essa novela por jogador mediano não vale a pena. É mais uma exposição da instituição Grêmio. Tem muitas chances de dar errado, tanto agora quando da negociação, como depois, caso seja contratado.
Pra completar há rumores de tratativas com Vagner Love. Com Diego Tardelli dando mole e Rafael Moura eterno reserva no Flu que poderia ser tentado...o Grêmio quer Kleber e Vagner Love...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Contratação perigo

As notícias dão conta da contratação do atacante Kleber pelo Grêmio. Bom jogador. Entretanto, soma-se a outras contratações de risco que acumulam-se no recente histórico gremista. O sucesso de Roger se contrapôs ao fracasso de Carlos Alberto. E Kleber, como todos sabemos, está longe de ser exemplo dentro do vestiário.
O melhor remédio é esperar.
Elevar o apenas "bom" Kleber a status de superstar é de uma fantasia continental. Chamá-lo de perna-de-pau, também. Entrar em rota de colisão em discussões, pessoais ou virtuais, também é um completo exagero. O ex-palmeirense é um reforço do tamanho de Gilberto Silva ou Miralles. Apenas isso. E nada mais.
O fato da direção pretender realizar ações de marketing estratosféricas sobre o jogador apenas alimentará uma falsa expectativa sobre o mesmo.
Um bom negócio
Apesar das dúvidas, uma coisa é certa: foi um bom negócio. O Grêmio pagará em torno de 2 milhões de euros pela metade de Kleber. Considerando que Miralles custou quase 3 milhões de dólares, não foi nada mal.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Errar é humano. Persistir no erro é com Roth!

Desmotivado e pouco inspirado. Como eu que ocasionalmente sinto-me incentivado a postar algo no blog está o Grêmio. Cansado, triste e apático são alguns novos adjetivos que somam-se àqueles já observados nesta interminável temporada. Como a incompetência, só pra citar um.
Incompetência que ficou evidente contra um time que passou 90% do campeonato na zona de rebaixamento: o Atlético Mineiro. O tricolor perdia a partida quando ficou com jogador a mais. Não satisfeito com a situação de não marcar um gol com superioridade numérica, o Grêmio conseguiu a façanha de tomar outro. Inadmissível.
Assim como contra outro mineiro, o América, o Grêmiol levou gol com um jogador a mais. Duas semanas depois, Roth e seus comandados desperdiçam mais uma chance de pontuar da mesma maneira. Difícil engolir.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Um Grêmio imprevisível. Assim como Mário!

Como em 2009, quando atuou de forma completamente irregular, afastando-se decisivamente da Libertadores, o Grêmio mantém-se agora num perde-e-ganha descomunal. Conclusivamente não engrena.
É tão inconsistente que até os dois últimos jogos se desenharam de maneira ímpar: derrota em casa para o mediano Botafogo e vitória em Florianópolis diante do semi-rebaixado Avaí.
Pelo menos o rebaixamento ficou mais longe!

Caso Mário Fernandes
Difícil entender a decisão de Mário, que desdenhou sua seleção. Ruim para o Grêmio e para o próprio, já que o jogador desvalorizou-se bastante.
Bom pra torcida, que tem seu novo anti-herói, e que parecer querer (ou ter que) ficar no Grêmio um tempo maior!
Reproduzo abaixo um texto interessante de Hiltor Monbach:
"Conhecem o Mário, este Mário
Mário Fernandes disse não à Seleção, escandalizando a pátria em chuteiras. Há um Brasil que se verga deleitado à Seleção. Mário Fernandes parece não padecer de selecionite. Cometendo uma verdade exagerada diria que o imberbe lateral surge como o anti-Brasil, a negação de um Brasil que transformou a camisa canarinho em palco de negócios e negociatas, de conluios e relações por interésses financeiros.
Não sei o que motivou Mário Fernandes a promover tal manifestação, rotulada pelos que julgam tudo e todos de lesa-patriotismo. Sei que, passada a minha estupefação, fui tomado pela admiração. Poucas vezes um não tão sem cerimônia rompeu tanto os grilhões que unem CBF, clubes, empresários, patrocinadores, agentes, televisão e, algumas vezes, treinadores. De forma desintencional o garoto deu um soco no comércio escuso que há por trás destas convocações esdrúxulas para amistosos caça-níquel.
O episódio esconde um Brasil injurioso. Despeja-se sobre o lateral todo tipo de pecha, retirando-se o direito de ele seguir seu caminho como bem lhe der na telha. Exige-se um comportamento social padrão, como se isto existisse, de um garoto oriundo de uma família de recursos moderados que foi alçado de repente, não mais que de repente, a um outro Brasil, o das celebridades, dos privilegiadíssimos nababos.
Afirmar que eu entendo a atitude Mário Fernandes seria cometer uma mentira. A verdade é que respeito. Sobre a insinuação de Mano de que não o relacionará mais diria, curto e grosso, que nem ele, Mano, sabe se estará na próxima lista da CBF.”

http://www.correiodopovo.com.br/blogs/hiltormombach/?p=8951 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A ressurreição

Bem atrasado em relação ao último post, escrevo agora mais aliviado.
Passaram-se 5 rodadas desde minha última postagem. Devido à viagens com a escola e ao fim do trimestre letivo, não pude me manter ativo na atualização deste espaço.
Mas, enfim, minha ausência parece ter trazido sorte ao Grêmio e luz a Celso Roth. Por incrível que pareça, Roth deu cara de time à embolada e desengonçada equipe do Grêmio.

O primeiro passo
O início da reviravolta foi o Grenal. Com muita superioridade, o tricolor venceu. Iniciou-se a aplicação do 4-2-3-1.

Jogou como nunca; perdeu como sempre. Será?
Prejudicado pela arbitragem, o Grêmio perdeu para o líder Corinthians, em São Paulo. Entretanto, jogou bem e, em certos momentos, comandou a partida.

Boas novas!
Os 4 a 0 no Atlético-PR deram novas perspectivas à sofrida torcida. Com muito bom futebol, o Grêmio fez sua melhor partida da temporada.

A consolidação do 4-2-3-1
Com um primeiro tempo arrasador, em que merecia ter feito de seis a oito gols, o tricolor não tomou conhecimento do Bahia, em Salvador.  Foi a consolidação do novo esquema e as afirmações definitivas de Escudero e Marquinhos no meio campo, e Julio César na lateral esquerda.

A prova de fogo
Contra mais um postulante a título, o Grêmio voltou a vencer. Desta vez o São Paulo. Se não foi brilhante como em rodadas anteriores, foi ao menos competente diante de um adversário bastante forte.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Gangorra parada

Nada é por acaso. O Internacional conquistou ontem mais um título. Eu já esperava por isso, pois não considerava a hipótese do ruim time do Independiente segurar a pequena vantagem conseguida na Argentina.
Alguns gremistas dirão que a Recopa nada vale. Pura hipocrisia.
Num ano pobre para o Inter, um título internacional, além do velho Gauchão, garantirão mais 365 dias de supremacia.
Num jogo pobre para o Inter, mais uma atuação de gala de Damião.
A comparação com o nosso Grêmio é inevitável. Mesmo com um Inter não muito forte (porque já foi bem mais forte!), não sei se algum jogador tricolor ocuparia alguma posição de titular no colorado.
A diferença é tamanha que o próprio Andrezinho, eterno reserva do time vermelho, joga mais que Douglas, o pseudo-craque gremista.
Portanto, não é acaso, nem novidade alguma. A organização, o grupo de jogadores e a eficiência colorada geraram mais um título. Em contrapartida, a incompetência, a desorganização e a falta de material humano decente causam mais um drama no lado azul. São as características da gangorra Grenal. Gangorra que não inverte sua posição há anos!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O candidato

Quem viu o empate com o Palmeiras e a vitória diante do Fluminense, com um mínimo de olhar crítico, compreendeu que as circunstãncias de ambos resultados se resumiam simplesmente ao acaso ou à sorte.
Isso foi comprovado nos dois resultados seguintes.
Contra o modesto Ceará, o Grêmio demonstrou NADA. Pelo contrário: regrediu. Não merecia melhor sorte do que os 3 gols que sofreu.
Ontem, contra outro time medíocre (Atlético Goianienese), o tricolor novamente sucumbiu, apoiado por uma formação medrosa. Os 3 volantes de Roth somente contribuíram para que o Atlético dominasse o meio campo e tivesse mais posse de bola.
O gol aos 46 do segundo tempo foi o castigo para quem amedrontou-se diante de um adversário pequeno e igualmente ruim como o próprio Grêmio.
Com um goleiro que não inspira confiança, uma defesa frágil, um meio que não cria e um ataque que não marca gols, o Grêmio é seríssimo candidato ao descenso.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pelo menos, sorte!

As primeiras impressões da "ressurreição Roth" no Olímpico já pôde ser sensivelmente notada. Alguma melhora defensiva, aliada a muita sorte (coisa que o Juarez não possuía antes!), contribuíram para os 4 pontos obtidos nas últimas duas rodadas. Mas será que isso é suficiente?

Palmeiras X Grêmio
Pode-se observar um Grêmio um pouco mais agerrido e atento defensivamente. O Palmeiras, sem muita força, também contribuiu para o insucesso do time verde em São Paulo. Leandro ainda poderia ter decidido o jogo a favor do Grêmio, mas o zero a zero ficou de bom tamanho.

Grêmio X Fluminense
Uma nova falha defensiva, somada à uma vazada de Victor, deixaram o Fluminense na frente do placar na metade do primeiro tempo.
Um lance de sorte de Lúcio - que ganhou uma dividida na frente da área, resultou num chute desviado de Marquinhos. Este chute proporcionou o empate tricolor.
Em novo lampejo de Marquinhos, uma cobrança de falta foi lançada no ângulo do goleiro Diego Cavallieri. Gol do Grêmio.
Entretanto, a vantagem gremista se resumia ao placar. O Fluminense jogava melhor e chegou a terminar o primeiro tempo com 63% de posse de bola.
O panorama do segundo tempo foi o mesmo. Flu pressionando e Grêmio se defendendo.
Entre ataques menos e mais perigosos do time carioca, o Grêmio não levou gols e segurou o resultado.
Enfim, o pouco que se observou no time de Roth foi uma pequena melhora defensiva. Entretanto, Roth demontrou contra o Fluminense algo que parecia não ter: sorte.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CELSO JUAREZ ROTH

O processo retrógrado do Grêmio continuou durante a semana e foi confirmada, para a felicidade de alguns e a tristeza de muitos, o retorno de CELSO JUAREZ ROTH ao comando técnico tricolor.
Coroando a administração exemplar de Odone - o político e dando início ao trabalho do competentíssimo Paulo Pelaipe, o diretor (bem) remunerado do Grêmio, chega ao Olímpico ninguém menos que CELSO JUAREZ ROTH.
CELSO JUAREZ ROTH não permitirá o descenso do Grêmio. E também é possível que arrume a casa. Mas é CELSO JUAREZ ROTH.
E como se sabe, onde está CELSO JUAREZ ROTH, está a soberba, a prepotência, a arrogância, o mal humor de um dos profissionais mais discutíveis dentro do futebol nacional. Além disso, onde anda CELSO JUAREZ ROTH, anda junto a corneta alheia (os gremistas que o digam!).
Mas é o que temos para o momento: CELSO JUAREZ ROTH..

Completa, inconsequente, irresponsável e absurda falta de convicção
Mais uma vez a fraca direção gremista mostra o quão é equivocada e irresponsável. Contratar o inexpressivo Julinho Camargo, no meio de um campeonato em que o time não está bem, e demití-lo pouco mais de um mês depois, é perder tempo e rasgar dinheiro. Seis rodadas se foram e o Grêmio aumentou sua terceira folha. Inexplicável!
Julinho, na circunstância de sua contratação, era o próprio fracasso. Apostas no meio de temporada, com time em crise, nunca deram certo. Tite (que iniciou com o Grêmio numa pré-temporada) e Mano Menezes (que jogava uma série B, sua especialidade) eram outras situações. Julinho pode ter sua competência e demonstrá-la em outro momento, mas no atual não tinha possibilidades.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O risco da "botafoguização" gremista

Atento às notícias esportivas na noite da última terça feira, leio no globoesporte.com que torcedores cruzeirenses protestaram em frente à sede administrativa do clube. Não contra o momento do time ou sua situação na tabela, mas contra a falta de ambição da direção do conhecido Zezé Perrella.
Dentro desse fato, chamou-me a atenção o termo usado por um torcedor, que dizia temer pela "botafoguização" do seu clube, ou seja, participar como coadjuvante das competições, com pouco risco de rebaixamento, muito menos de títulos. Assim como o Botafogo carioca.
Isso que o Cruzeiro vem de sucessivas participações em Libertadores - incluindo um vice-campeonato, e um "recente" título brasileiro - em 2003.
Entretanto, a acomodada torcida gremista parece fazer vista grossas à "botafoguização" do Grêmio. Enquando os cruzeirenses, há anos em situação superior à nossa, reclamam, nós gremistas aplaudimos derrotas. Nós que consideramos ser a melhor torcida deste país.
Diante de sucessivas direções que parecem ter feito curso de gestão no Botafogo, é hora de repensar alguns conceitos...                                    

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Um Grêmio perdido

O Grêmio (leia-se sua direção e seu futebol) parece totalmente perdido. A demissão do diretor Alexandre Faria 25 dias após sua admissão, escancara toda a falta de convicção da direção Odonista. A fuga do vice de futebol Antõnio Vicente antes de uma possível tragédia, também mostra que o mesmo nem confia em seu próprio trabalho, ou seja, não acredita no técnico, tampouco nos jogadores.
Já a volta de Pelaipe ao comando do futebol tricolor significa o retrocesso, o atraso, a decadência. Pelaipe saira do Grêmio em 2009 sob pressão e com sua competência questionada. Hoje volta como diretor remunerado. É como o funcionário, certa vez demitido por incompetência (e sem ganhar um centavo!), fosse readmitido dois anos depois ganhando uma fortuna! Só Odone - o político, entende.
E o Grêmio encontra-se a mercê da própria sorte, entregue a políticos do qual não se sabe a verdadeira intenção, muito menos onde levarão nosso time.

domingo, 31 de julho de 2011

Ladeira abaixo!

Segure-se quem puder! O Grêmio está em queda livre no Brasileiro e parece que só vai parar de cair quando finalmente alcançar a zona de rebaixamento.
Contra o pequeno América Mineiro, quarta passada, o time foi o retrato da incompetência, da desorganização e da desmobilização. Fica claro que o problema não está somente dentro das quatro linhas. Parece TUDO errado.
Ontem contra o Flamengo, pouca evolução. Os 30 dias de Julinho no cargo se revelam completamente improdutivos. Outra falha da zaga e um erro absurdo de Victor decretaram a vitória carioca. E Ronaldinho Gaúcho mas uma vez foi superior ao Grêmio, e mostra que o tricolor não é ão imortal assim.
Neste momento, a direção gremista consegue atingir seu objetivo, e coloca o Grêmio em iminente risco de rebaixamento.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sem futuro

Mais uma preocupante apresentação do time do Grêmio, desta vez em Florianópolis, contra o modesto Figueirense. Pior que o resultado, um empate que não agrega praticamente nada na classificação, foi atuação de nível abaixo da mediocridade, que pouca esperança traz à sofrida torcida tricolor.
Mesmo com novo treinador, a condição técnica do Grêmio segue imutável. O ataque faz pouco, Douglas continua nulo e a defesa do Grêmio não inspira qualquer confiança. E tão triste quando ver o Grêmio estacionar no campeonato é escutar as besteiras do treinador e da direção no pós-jogo. Dizem que a defesa está mais sólida, mas esquecem que nas últimas duas partidas o time foi bombardeado pelos adversários, sendo salvo por seguidos milagres do goleiro reserva Marcelo.
Se nada mudar, não há futuro para o Grêmio no campeonato.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Normal

Normal a derrota para o Cruzeiro em Minas. Já é de praxe. Anormal é a repetição incansável dos mesmos erros que assolam o Grêmio desde o início da temporada. Defesa mal posicionada e desatenta, meio campo nulo e ataque sem força, são problemas escancarados nesse time que já começa a preocupar.
A jovem defesa, outrora promissora, dá sinais de problemas que custam a sanar. Tecnicamente, são bons nomes. Entretanto, inúmeras vezes dorme no ponto e, por sonolência, leva gols bobos. prova disso é o primeiro gol mineiro ontem, em falhas de Neuton e Mário, sucessivamente.
Quem viu Marquinhos e Escudero ontem sentiu saudades de Douglas. Marquinhos foi um a menos em campo.
O ataque, se não teve uma atuação de gala, foi o menos culpado. Leandro correu bastante e sofreu com as faltas cruzeirenses. André Lima nem participou do jogo porque a bola não chegou a ele.
Julinho Camargo terá trabalho.

terça-feira, 5 de julho de 2011

O fim de uma era

Chegou ao fim, na última quinta-feira, o fim da era Renato Gaúcho como treinador do Grêmio.
Entre altos e baixos, o salto foi bom. E Renato parece sair do Grêmio com uma idolatria maior ainda daquela anterior ao retorno como técnico. Na queda de braço com o gordo político que manda no tricolor, Renato perdeu o emprego. Entretanto, ganhou a torcida.
Imparcialmente falando, Renato já não tinha mais o desempenho - nem a motivação - do ano passado. Perdeu-se entre a convicção em seu 4-1-2-1-2 (ou 4-4-2 em losango) e sua insistência com alguns atletas. Os resultados já não vinham. Pesou, mais ainda que a eliminação na Libertadores, a derrota no Gauchão para o Inter.
E ainda mais definitivo que os resultados foi a falta de sintonia com a direção. Frequentemente confrontando com o discurso Odonista, a queda de Renato já era uma questão de tempo. Resta saber se o pedido de demissão do treinador foi um combinado de vestiário (para que tanto o treinador, quanto a direção não se indispusessem com a torcida) ou um "pulo-de-gato" de Portaluppi, que ao sentir a proximidade da demissão, pediu o boné antes!
De qualquer forma, Renato saiu por cima. E deixou as portas abertas para um retorno.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Antigas soluções; novos problemas

Difícil encontrar méritos na equipe que perdeu para o fraco Botafogo no último domingo, no Rio. Do banco ao campo de jogo, todos são culpados. E alguns mais que outros.
Apesar de promissores, os jovens gremistas - Fernando, Mário e Neuton - ainda têm lapsos de imaturidade. Mas é compreensivo.
A ineficiência de Lins é notória e até certo ponto esperada. A de Willian Magrão e a de Rafael Marques também.
Entretanto, o que ocorre com os "cascudos" Douglas, Gabriel e principalmente Lúcio é incompreensível. Espera-se mais daqueles que poder dar mais.
Culpar Renato também tem fundamento. Mas ele exime-se de culpa quando o jogador é unanimidade, mas entra em campo e apresenta um futebol sofrível. Culpar-se-á quem pelo futebol que Lúcio jogou ontem?
A coisa é tão complicada que antigas soluções começam a transformar-se novos problemas.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mal, mal, muito mal!

Mais uma partida, mais um fracasso. Os jogos no Olímpico têm virado fonte de estresse, indignação e agonia.
Ontem o algoz da vez foi o Vasco da Gama.
Impotente e pouquíssimo produtivo, o Grêmio achou um pênalti duvidoso, que sequer teve a competência de concluir em gol. Gabriel, outrora voluntarioso, esforçado e produtivo lateral, atualmente bruxo de Renato e mais um milionário tricolor, tratou de perder a única chance clara de gol do Grêmio.
O segundo tempo foi um típico filme de horror: jogo terrível, de baixíssimo nível técnico. O gol só podia sair do  infortúnio, de um chute-cruzamento sem querer, somado à falha (mais uma!) do selecionável Victor.
Já o gol gremista foi fruto de um abafa desorganizado, aliado a um pouco de sorte. O próprio autor do gol fala por si só.

O homem que acha que é craque
Oriundo do futebol pernambucano, onde nasceu, Lucio sempre notabilizou-se pela vontade, entrega e velocidade desde os tempos de Palmeiras, seu primeiro grande clube.
No Grêmio, em 2007, fez ótima parceria com Carlos Eduardo, antes de transferir-se para o futebol alemão.
De volta ao time portoalegrense desde 2009, teve seu melhor momento no segundo semestre de 2010, atuando no meio campo.
Entretando, o futebol de Lúcio mudou. Seduzido pela magia do meio campo e influenciado por seu parceiro Douglas, Lúcio já não dá carrinhos. Muito pior que isso: não corre, não marca, não cobre e não cruza. Ao contrário, abusa de tentativas frustradas de janelinhas, chapéus e outras jogadas de efeito.
Se Lúcio já não é mais Lúcio, seu lugar não é dentro das quatro linhas.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Grêmio e política: caminho que leva a lugar algum

O Grêmio conheceu sua segunda derrota no Brasileirão'2011 diante do São Paulo. Bastante superior, o time paulista não teve grandes dificuldades em superar o gaúcho por 3 a 1.
Contribuíram para a derrota tricolor a pífia atuação (como sempre!) de alguns atletas, somadas às infelizes idéias mirabolantes de seu treinador, que não satisfeito com um lateral na meia cancha, colocou DOIS!

Perspectivas
Ouço expectativas trágicas em relação ao futuro do Grêmio no Brasileirão, do tipo que prevê o rebaixamento.
Totalmente sensacionalista.
O Grêmio não será rebaixado.
Assim como é sensacionalista afirmar que o tricolor lutará pelo título. Com este time, é surreal.

Danrlei presidente!
Pra completar o fim de semana fatídico, leio no clicrbs que Danrlei pode concorrer a presidência.
Conclusão:
O Grêmio parece exercer certo magnetismo com políticos, atraindo-os.
Entretanto, O GRÊMIO NÃO DEVE MAIS SERVIR DE TRAMPOLIM POLÍTICO, e deixar de ser usado, utilizado e explorado por esse tipo de gente.
Danrlei é um ídolo, mas acima disso é político. O dom do político é a mentira, e de mentira o gremista já está farto!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Um fio de esperança

Ainda há um fio de esperança. Uma esperança que baseia-se nos últimos dois resultados do Grêmio no Brasileirão. Os seis pontos colocam o Grêmio num provisório quinto lugar na tabela e serve como motivação para o restante do campeonato no qual só o título interessa.
Apoio-me do discurso de Renato: até a estréia dos reforços, o tricolor deve manter-se entre os dez primeiros colocados. Estando por ali, poderá dar uma arrancada no segundo turno que permitirá algo maior.
Em contrapartida, esses reforços ainda são completamente insuficientes. Gilberto Silva não é o salvador da pátria (e nem faz esse estilo), Miralles é uma aposta (válida, mas é aposta) e Marquinhos é um bom reserva. Falta muito!
Outro ponto a ser ponderado foram os jogos vencidos pelo Grêmio: contra o Atlético, venceu com um gol contra. Já no confronto com o Bahia, o tricolor venceu um candidato ao rebaixamento.
Portanto, apesar das vitórias, não pode haver ilusões. O Grêmio precisa de mais!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Alegria de uma semana

Durou pouco a alegria tricolor. Frustrada com a precoce eliminação na Libertadores, a torcida teve renovada sua alegria ao vencer o Inter em pleno Beira-Rio na primeira partida da final. Além da vitória, a atuação também gerava boas perspectivas. Gerava...
A partida de volta, no Olímpico, novamente mostrou uma defesa bastante vulnerável, que permitiu 3 gols colorados, mesmo com a vantagem do jogo anterior e a dianteira no placar. Resultado levou aos pênaltis. O azar e a incompetência neles, levou à derrota.

O calvário continua...
Não satisfeito com toda a decepção proporcionada no último fim de semana, o Grêmio reservou mais. Perdeu na estréia do Brasileiro para o Corinthians, em pleno Olímpico, coisa inédita até então na história dos campeonatos nacionais.

Os reforços
Independente da qualidade (ou da falta dela) dos reforços que vieram ou ainda virão, o Grêmio pode já estar em situação difícil quando os mesmos debutarem. Pode apenas ser um figurante no campeonato.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sem surpresas

Nenhuma surpresa apresentou o Grenal de domingo. Talvez apenas o fato de ter sido vencido pelo Internacional apenas nos pênaltis. Ademais, venceu quem tem mais time, mais elenco e mais direção.
O Grenal só não foi mais fácil para o Inter porque existe a mística do clássico e pelo respeito que o co-irmão tem pelo tricolor, além da expulsão de Guinazu e da troca errada de Falcão. Se apresentasse o futebol da primeira etapa com mais audácia durante o tempo todo, venceria facilmente o frágil Grêmio.
A prova da insuficiência gremista é a comparação de qual tricolor seria titular no colorado. Sem discussão, apenas Victor. Poderiam haver mais um ou dois, mais seria discutível. O meio campo colorado contou com 5 jogadores de qualidade, enquanto o Grêmio, vendo com muito bons olhos, teve 2.
Além da perda do título, o Grenal trouxe outra consequência: retirou Gabriel e Rochemback do jogo contra a U. Católica, no Chile.
Portanto, além da falta de qualidade, o Grêmio também sofre com a falta de sorte.

sábado, 30 de abril de 2011

Grêmio: um peso, TRÊS medidas




Mário Fernandes: Faltou UM treino. Resultado: afastado.







Carlos Alberto: Discussão pela internet com jogador e torcida colorada.
Resultado: dispensado.






Borges: Má fase e expulsão no jogo mais importante do ano. Será o maior responsável pela eliminação da Libertadores entre os jogadores do Grêmio. Resultado: titular no Grenal.



Entenda, se puder...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Crônica de uma tragédia anunciada

"O Grêmio teve sorte ao ser derrotado hoje
Hoje, ao sair do Pretinho, eu e o Potter arriscamos previsões sobre futuro da Dupla Gre-Nal: o Grêmio será campeão gaúcho, mas não passará do Universidad. O Inter passará pelo Peñarol, mas não seguirá em frente depois da próxima fase, detendo-se no LDU ou no Fluminense.
Agora, depois de ver a apresentação do Grêmio na derrota para o Universidad por 2 a 1, assistida por um Olímpico lotado e fremente, reformulei minha previsão: o Grêmio não tem time para bater o Inter.
O Grêmio não tem zagueiros nem atacantes. São funções decisivas num time de futebol. O zagueiro impede o gol e o atacante faz o gol. A direção do Grêmio ainda não descobriu um segredo do futebol, que é o seguinte, preste atenção: um time ganha o jogo quando faz mais gols do que leva.
Borges, já defini faz tempo, é um falso brilhante. Leandro tem 17 anos, talvez tenha um bom futuro, mas, já deu para ver, não é craque. Está a dois oceanos de um Neymar, com quem é comparado e de quem só tem parecido o corte de cabelo.
Rafael Marques é ótimo. Para marcar gol. Só que, para não deixar a bola entrar no próprio gol, Rafael Marques tem sido um fracasso. É uma pena que Rafael Marques seja zagueiro. Vai ver Renato devia escalá-lo como centroavante.
Outra: Gilson jogou na lateral-esquerda. Isso diz tudo.
O Grêmio até pode derrotar o Universidad no Chile e passar de fase, mas sua torcida não deveria esperar isso. Pelo bem do próprio time, porque, se conseguir a classificação, o Grêmio será amassado nos Gre-Nais. Seria um fiasco histórico.
De quem é a culpa da falência do Grêmio? Já disse e repito: da direção. Os jogadores que Renato tem para escalar são de segunda linha. Paulo Odone acredita que um time pode vencer só com garra. Garra não faltou ao Grêmio hoje. Não tem faltado. Faltou futebol. É o que tem faltado.
O Grêmio dispõe de alguns ótimos jogadores, como Gabriel, Rochemback, William Magrão e Douglas; de alguns bons jogadores, como Mario Fernandes, Neuton, Adilson e Vilson. E de nada mais. O resto, como diria o Verissimo pai, é o silêncio.
O silêncio dos cemitérios

Ao reproduzir o texto do excelente David Coimbra, postado em seu blog logo após a fatídica derrota de ontem, para o Universidad Católica, poupo-me de escrever sobre tamanha decepção. Só não concordo com o trecho final de seu pensamento. Magrão não é ótimo jogador, tampouco Adílson e Vilson são bons.
Mas, confesso que, apesar da decepção, encontro-me pouco surpreso. Não esperava muito do Grêmio de Gílson, Rafael Marques, Borges e cia. Triste é não ver o sonhado Grenal na Libertadores e tornar a missão do colorado ainda mais fácil.
Feliz agora, Paulo Odone?

terça-feira, 26 de abril de 2011

Grêmio X U. Católica. Talvez dê!

Apesar da vitória que classificou o Grêmio à final da Taça Farroupilha, no último sábado, os problemas - em sua maioria, visíveis há meses - continuaram. Apesar até consegue criar algo, mas a defesa tricolor é uma peneira. Principalmente na bola aérea. Rafael Marques não surpreende, já que nunca se esperou grande coisa dele. Uma de suas poucas virtudes é no ataque. É um zagueiro do tipo "perigo nas duas áreas"!!! Já Rodolfo, na minha opinião, até agora não mostrou a quê veio. Com palavras de raça, doação e apego ao Grêmio, conquistou parte da torcida. Entertanto, em campo, ainda deve.

Jogo do ano
É um Grêmio instável e desfalcado que vai a campo hoje contra o Universidad Católica. Talvez as mudanças dêem certo. Talvez o Grêmio faça sua "exibição do ano". Talvez consiga boa vantagem para o jogo decisivo em Santiago. Talvez...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Vergonha

Adormeceu irritada a torcida do Grêmio que foi à cama tarde nessa madrugada de sexta feira para assistir seu time. O sentimento de frustração e preocupação de outrora, deu lugar à revolta. Revolta por ver o seu imortal Grêmio ser GOLEADO pelo time MISTO do glorioso Oriente Petrolero, já eliminado da competição e último colocado do grupo.

De quem é a culpa?
Renato tem culpa? Tem. Porque não consegue fazer o time funcionar no "losango" antigo. Porque Gabriel, Lúcio e até Douglas também não funcionam como no ano passado. Taticamente, o Grêmio tem NADA! Cada vez mais, acho que quem classificou o tricolor à Libertadores foi Jonas, não Renato...
Mas a culpa maior é da direção, liderada por Odone, o político, que pela primeira vez na história entregou para a Libertadores um time inferior àquele que classificou-se. Ou seja, sem maiores ambições.

Perspectivas
Não há maiores esperanças quanto ao futuro tricolor. Não adianta colocar o peso sobre um menino de 17 anos, achando que ele será a solução dos problemas a partir da segunda fase. Também não é salutar acreditar que a força da camisa guiará novamente o Grêmio às finais. Enfim, do jeito que anda, o Grêmio cavará sua sepultura já nas oitavas de final.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Bom exemplo

Bons exemplos são feitos para ser elogiados - e copiados, porquê não!
Há anos o Grêmio sofre com camisetas mal feitas, de mal gosto e polêmicas. A Puma, apesar de conceituada no mercado internacional, foi muito infeliz no tricolor. Começou bem, em 2005, quando ajudou a eleger a tricolor a mais bela camiseta de futebol do mundo. Mais o declínio foi vertical e, ano após ano, a Puma só errou.
Este ano, a tupiniquim Topper assumiu. Apesar de certa rejeição pela falta de tradição fora do Brasil e pela qualidade duvidosa da marca, o design da camisa melhorou. Entretanto, está longe do que já foi e do que poderia ainda ser.
Então, vejo o lançamento da camiseta 2001 do São Paulo. O uniforme nº 2, simples e leve, com listras no tamanho certo e corte aparentemente correto, demonstra que a Reebok acertou em cheio.
A solução seria simples para a Topper: inverter o vermelho pelo azul. Sem esforço, sem perda de tempo e sem complicações. Nesse desenho, duvido camisa mais linda que a tricolor gremista!
Empate em Santa Cruz
Nada para comemorar no empate de ontem, contra o Santa Cruz. O Grêmio, mesmo com defesa titular, ainda sofre gols bobos. E no ataque, Borges se notabiliza mais por seus gols de pênalti do que por qualquer outra coisa.

domingo, 10 de abril de 2011

Bueno, pero no mucho (2)

A vitória sobre o razoável Júnior de Barranquilla, na última quinta, revelou um Grêmio um pouco mais aguerrido, mais vivo e incisivo. A escalação já melhorou, com a entrada de Collaço, que se não é nenhuma Brastemp, ao menos é bem melhor que Gílson.
O meio funcionou melhor, com boa presença de Lúcio e com um Douglas um pouco mais ativo.
Mas nem tudo são flores. A defesa, que até teve pontos altos na partida, permitiu que o ataque colombiano driblasse Victor por duas vezes, e em outras duas oportunidades, o próprio goleiro gremista salvou, operando dois "milagres".
Portanto, o futuro do tricolor na competição, na minha visão, ainda é uma completa incógnita. Entre altos e baixos o Grêmio assegurou a vaga antecipada. Resta torcer para que Renato acerte o time a ponto de torná-lo capaz de chegar às finais da Libertadores.

Triste notícia
Nós, gremistas, estamos de luto pela demissão de Celso Juarez Roth do comando técnico do Internacional. Uma notícia muito triste para todos os tricolores. Logo agora, às vésperas dos Grenais do Gauchão e da segunda fase da Libertadores. O Inter poderia esperar mais um pouquinho, só mais um pouquinho...
Boa sorte a Roth, MAS BEM LONGE DO GRÊMIO!!!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Bomba relógio

Gosto muito menos de escrever do qualquer um de ler posts melancólicos ou reclamões. Mas o momento exige.
Não assisti à partida, mas pelos fatos ocorrentes no jogo, foi uma deprimente apresentação tricolor, que conseguiu a façanha de perder para um decadente Juventude, de virada e com um jogador a mais.
O fato inusitado foi o belo gol contra do desastrado lateral Gílson. Este que, há meses, vem sendo contestado por torcida e imprensa por sua nítida insuficiência técnica.
Gilson teria escancarada de maneira gritante sua inabilidade uma partida ou outra. Era uma bomba relógio. Ainda bem que foi contra o Juventude, dando ao técnico Renato, tempo para corrigir a pior de suas convicções.

Um Ozzy tricolor...
Estive no lado vermelho da zona sul quarta-feira, assistindo ao grande show do também imortal Ozzy Osbourne. Preferências musicais à parte, fui testemunha do velho metaleiro PEGANDO a bandeira tricolor logo no início do show, enrolando-se à mesma, e ignorando uma amostra colorada, que foi JOGADA algum tempo depois. Tudo isso na casa vermelha. Impagável a cara dos colorados presentes no concerto!

terça-feira, 29 de março de 2011

A ameaça continua

Enquanto empilhava gols no pobre Inter de Santa Maria (com dois jogadores a menos) e vencia fora de casa o Pelotas (apesar de inúmeras dificuldades), o Grêmio somava pontos e mantinha-se firme do facílimo percurso até as quartas de final do segundo turno do Gauchão.
De bom, talvez somente a promissora apresentação de Leandro. Em contrapartida, os problemas estão cada vez mais escancarados.
Não quero parecer insistente ou repetitivo, mas só a direção não parece perceber a notória queda do time em relação ao ano passado. Além da perda do melhor jogador de 2010, até hoje não reposta, jogadores como Douglas, Gabriel e Lúcio, estão abaixo do que apresentaram outrora. Aliado a isso, estão a lesão de André Lima e a péssima reposição a Fábio Santos (que, se não era grande coisa, ao menos era melhor do que se vê hoje).
Há meses critico aqui o marasmo da cúpula tricolor, mais atenta à Arena e à trâmites politicos do que ao futebol.
E torno a completar: sem pelo menos um novo segundo atacante de alto nível, a Lbertadores fica muito distante.

sábado, 19 de março de 2011

Problemas à vista

Não bastasse o vazamento das notícias envolvendo o recíproco interesse entre o técnico Renato e o Fluminense e as últimas atitudes duvidosas de nosso presidente Paulo Odone, o político, envolvento os direitos de transmissão dos jogos do Grêmio, o futebol apresentado pelo time também apresenta uma decadência terrível e tem frustrado a maior parte da torcida.
O decepcionante empate contra o inexpressivo León, na última quinta feira só confirma as péssimas expectativas  geradas no decorrer deste 2011. Jogo após jogo, não se vê evolução alguma. Pelo contrário: as dúvidas se tornaram certezas e determinados jogadores só comprovaram sua ineficiência. É como a frase feita do velho Barão de Itararé: de onde menos se espera, dali mesmo é que não sai nada! Aliado à isso, está a impotência de Renato em arrumar as soluções, até este momento, ocultas.

Vale lembrar...
...que Odone, o político, é o menos indicado para criticar Renato. Além da notória incompetência relacionada a  diversos fatores, como o mico Ronaldinho, Vinícius Pacheco (que veio sem o Grêmio acertar-se com o Flamengo) e por último a precipitação na negociata com a Rede Globo, Odone, o político, não deu mão-de-obra decente ao treinador. O prometido volante nunca veio. Nem o lateral esquerdo, anunciado quando da saída de Fábio Santos. O mais grave, entretanto, é o substituto de Jonas. Onde está? Perder o melhor atacante do Brasil e não substituir à altura é pré-anúncio de problemas. Problemas que o presidente, político, não preveu.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Dois jogos, um sentimento

Analisando os dois últimos jogos do Grêmio, o primeiro deles a final da Taça Piratini e o segundo, contra o Cruzeirinho, apesar da diferença dos times utilizados pelo tricolor, geraram conclusões coincidentes.
A primeira delas, verificada contra o Caxias, é que o Grêmio não tem um time titular com qualidade suficiente para chegar ao título da Libertadores. Não é corneta, tampouco oportunismo: é um fato. Desde a saída de Jonas, o Grêmio não se alinhou. Além disso, o prometido substituto do ex-camisa 7, ainda não chegou. Outro fator determinante é a escancarada carência em algumas posições. A lateral esquerda, por exemplo, é ridícula.
A decepção contra o Cruzeirinho ficou por conta do plantel tricolor. Paupérrimo. Em poucos nota-se alguma utilidade. Já a base do Grêmio, nunca esteve tão pouco proveitosa.
O sentimento que percebo depois dessas duas partidas, apesar do título do primeiro turno é só um: preocupação.

Renato e o Fluminense
O namoro entre o Fluminense e o técnico Renato não me surpreende. As declarações dele para o pseudo-jornalista Kajuru falam por si. Renato, tratado como semi-Deus no Olímpico, não é tão diferente de tantos outros que já passaram por aqui. E prova que, apesar da idolatria que recebe, seu amor também tem um preço.

Vendido
O Grêmio vendeu os direitos de transmissão à Rede Globo. Foi o primeiro a fechar negócio com a empresa, selando o rompimento com o Clube dos 13. Apesar da melhora nos valores, a decisão foi claramente política. Desafeto de Fábio Koff há anos dentro do Olímpico, Odone - o político, fez questão de cutucar o centenário dirigente na entrevista no qual comunicou o acordo.
Ademais, Odone, o político, precipitou-se em ser o primeiro afiliado da Globo. Certamente os clubes que fizerem jogo duro com a emissora, até as vésperas do próximo ano, ganharão fatias melhores. Como as cotas agora são negociadas individualmente, nada melhor que barganhar.
Nesse episódio o presidente Odone, o político, com o perdão da redundância, mais uma vez foi político.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

4 a 2 entre o caos aéreo

O ataque funcionou. O meio campo, entre trancos e barrancos, e ainda capenga de Lúcio, até criou alguma coisa. A defesa, bom, a defesa...
A defesa consegue preocupar mais do que a dupla de ataque Borges/ André Lima. Pelo menos os avantes funcionam em casa. Os defensores não se acertam nem perto da torcida.
A vitória apertada, com um pênalti que eu não marcaria, é mais lembrada pelas falhas defensivas do que pelos três gols de Borges.

Por quê?
Porque o Grêmio tem duas figuras comprometedoras em sua primeira linha. Paulão é limitadíssimo para um titular e Gilson é insistência burra de Renato.
Pergunta: Você imagina o pôster do Grêmio Campeão da América 2001 com Gilson e Paulão nele?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Derrota na terra de Shakira

Foi jogando um futebol inconstante e limitado que o Grêmio conheceu a primeira derrota na L.A. 2011, em Barranquilla, diante do Júnior. Apesar do início promissor, com Borges marcando logo no início de jogo, o tricolor não suportou a pressão colombiana e acabou sofrendo a virada na terra de Shakira.
Azar à parte, tanto na jogadaça de Rodolfo quanto no pênalti não marcado, o Grêmio apresentou defeitos sérios, que tendem a comprometer o futuro gremista na competição, se não forem corrigidos.

Caos na esquerda
Observado por comentaristas burros, narradores cegos e até pelos torcedores mais toscos, o problema na lateral esquerda é um escândalo. Ataques sucessivos por aquele setor demonstravam que o time colombiano sabia das deficiências de Gilson, que não pode ser titular jamais.

Sem Lúcio, sem saída...
Lúcio jamais voltará à lateral esquerda. Sabe por quê? Porque sem ele o meio campo gremista desanda. Ainda mais porque o Grêmio só joga no "losango". Sem alternativa tática pela saída de Lúcio, Renato tentou, sem sucesso, manter o padrão com Adilson na esquerda e C. Alberto na direita.

Ataque lento
Borges e André Lima até funcionam juntos. Mas quando o Grêmio joga em casa ou em qualquer situação que mantenha posse de bola e pressione o adversário.
Jogando no contra-ataque a dupla sucumbe. Com muito pouco mobilidade, velocidade e senso de espaço, dão poucas opções nas jogadas mais rápidas. Sem um atacante de velocidade, o Grêmio não tem um desafogo quando é pressionado e facilmente perde a bola.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Grêmio 5 X 0 Ypiranga - Abre o olho Renato!

Confirmando as expectativas, o Grêmio classificou-se de maneira tranquila à semi-final do Campeonato Gaúcho de 2011.
Numa partida no qual teve absoluto controle, o Grêmio marcou logo no início com André Lima. O mesmo André Lima marcou o segundo, seguido por Douglas, Borges e Leandro, que encerraram o placar. 5 a 0 sobrando em campo, com destaques para a evolução de André Lima fora da função habitual - condição citada no post anterior - e outra grande atuação de Fábio Rochemback, ícone desta nova era tricolor.
Agora. o Grêmio deve preparar-se para enfrentar o forte Cruzeirinho, que eliminou nada mais nada menos que o terceiro melhor time do mundo. Abre o olho Renato!

Aconteceu de novo...
Triste fim de semana para os colorados. Solidários com a melancólica situação, nós gremistas deixamos   postado um pequeno "joguinho", que serve de passatempo para a turma vermelha refrescar a cabeça até o jogo de quarta. Saudações tricolores.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Onze homens e dois sacrifícios

Toda conquista é feita de sacrifícios. Sacrifícios que nem sempre trazem alguma recompensa individual.
Na partida de ontem, no qual debutou na Libertadores da América 2011, o Grêmio contou com dois sacrifícios para derrotar por 3 a 0 o Oriente Petrolero.
Carlos Alberto desdobrou-se para dar liberdade a Douglas. Cumpriu função defensiva na medida do possível e das limitações que possui. Além da entrega na marcação, criou boas jogadas e driblou, inclusive, com o famoso "elástico". Algo que não se via no Olímpico desde os tempos do infeliz Ronaldinho.
Com este "sacrifício", Carlos Alberto cresceu no conceito da torcida, da imprensa, da direção e do treinador.
Na contramão está André Lima. Prejudicado pela entrada de Borges como centroavante centralizado, tem tido atuações quase nulas. Torcida e imprensa têm criticado suas atuações, esquecendo sua performance quando atuava ao lado de Jonas.
Confesso que prefiro André a Borges. O camisa 9 tem o giro rápido e a finalização melhor. André tem o cabeceio, a força física, a solidariedade com os companheiros e a entrega como virtudes, sendo, no meu ponto de vista, mais útil à equipe.
Entretanto, André Lima provavelmente será o próximo a deixar o time titular. Sacrificado pelo esquema, dificilmente responderá positivamente fora de sua posição de origem. Tem feito um sacrifício que, individualmente, lhe tem prejudicado.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Novo Hamburgo 2 X 0 Grêmio

Que jornada terrível do Grêmio no domingo! Com desastrosas atuações de Paulão, Gilson e Lúcio! E o resto não ficou longe, com ligeira exceção a Carlos Alberto, que foi, ao menos, esforçado.
Outro fato preocupante é a escalação de André Lima com Borges no ataque. Os dois anularam-se. Muito ruim.
A torcida gremista, tensa, espera melhoras para quinta-feira.

Não gostei!
Mais um ano começa e novamente não gostei da coleção gremista para a temporada. A tricolor, apesar de algumas incoveniências, se salva. A azul não me agradou muito. Já a branca é simplesmente medonha.
Pior que o desenho, que agradou à maioria, é o corte da camiseta, notadamente larga e com mangas muito grandes.
Mesmo trocando o uniforme por uma marca de reputação inferior à antiga e entender que poderia influenciar mais na confecção dos uniformes, o Grêmio não evoluiu de maneira significativa.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Por quê?

No amistoso de ontem da Seleção Brasileira contra a França, velhas convicções vieram à tona. A principal delas, que a imprensa corporativista esconde ou tenta encobrir sabe-se lá porquê, é a presença constante de Robinho como titular, de maneira quase indiscutível e ainda por cima representando o selecionado canarinho como capitão.
Na minha opinião, Robinho é um exemplo de inutilidade em termos de seleção. Sustenta-se como selecionável devido à uma boa Copa América e uma interessante exibição em amistoso contra a Itália, ambas nos tempos de Dunga.
Sem transmitir qualquer tipo de temor no adversário, praticamente nunca desequilibrar uma partida em favor do Brasil, tampouco exercer qualquer tipo de liderança significativa, o jogador não justifica sua titularidade, muito menos como capitão.
Outras convicções de Mano Menezes, como Elias, André Santos e outros resevas menos expressivos, parecem mais comprometer o início do trabalho do gaúcho do que auxiliá-lo no processo de renovação da seleção. Perdem a chance de tornar-se expoentes dessa geração e colocam em xeque as idéias de seu líder.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sem atacante, sem título

Vencendo o Caxias, no último sábado, por 2 a 1, o Grêmio cumpriu com sua obrigação, já que atuava com o time principal. Preocupações com o Gauchão à parte, o que mais traz dor de cabeça à nação azul são as contratações.
Lógico que as aquisições do malandro Carlos Alberto e do argentino "ex-grande-jogador" Escudero trazem certa esperança. Mas eles terão que ir muito além de suas últimas aparições: apesar de ícone no fraquíssimo Vasco, C.A. há anos não é mais aquele. Além disso, suas peripécias extra-campo tem ganho mais destaque do que suas conquistas com a redondinha. Já Escudero, de grandioso debu no Vélez e milionária venda ao futebol espanhol, passou a reserva sem prestigio de um obsoleto Boca Juniors. Mas o Grêmio é campeão universal de resgate de jogadores aparentemente decadentes. Tomara que C.A. e Escudero não fujam à regra.
Enquanto isso, a dureção dá por encerrado o ciclo de contratações para a Libertadores. Tremendo erro. Parece que esquecer da promessa do "grande atacante". Sem um segundo atacante, que jogue ao menos 50% de Jonas, vai ficar muito difícil chegar a algum lugar.
Como o velho ditado dentro do mundo do treinamento físico, sem dor, sem ganho; no Grêmio o provérbio é semelhante: sem atacante, sem título.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Gol de Renato!

Renato não esteve em campo ontem. Mas praticamente marcou dois gols. Prejudicado pela ineficácia na saída de bola, sacou o limitado Adílson quando o Grêmio já perdia o jogo, para colocar a incógnita chamada Vinícius Pacheco. O renegado flamenguista não foi brilhante. Mas foi iluminado, marcando dois gols que selaram a vitória tricolor, colocando-o da fase de grupos da L.A.. Além dos méritos de Pacheco, o crédito também vai para Renato, que teve coragem para mexer no time ainda no primeiro tempo, torná-lo mais ofensivo e buscar a vitória com agressividade.

Não chore, Corinthians!
A piada do início de ano é paulista. Imitando seu parente Internacional, que perdera para o glorioso Mazembe no fim do ano passado no mundial de clubes, o timão (timão?) perdeu para o Tolima e se tornou o primeiro clube brasileiro a ser eliminado na pré-Libertadores. Zebra? Fiasco? Mico? Nada disso. É só o Corinthians de sempre na Libertadores...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A promessa

Grêmio 2 X 1 Internacional
No Grenal mais "sem sal" da história, deu Grêmio. Foi bom vencer os vermelhos, embora muito pouca coisa boa pode ser vista. E a velha tese se confirma: mesmo não estando com o time, a presença de Celso Roth no ambiente colorado já contaminou sua trupe com a maldição em clássicos que já lhe é típica.

Cadê o cara???
Em meio à disputa da pré-Libertadores, o Grêmio rasteja para conseguir contratar. Até agora, só um reforço de bom nível chegou (Rodolfo), o que é completamente insuficiente para as pretenções tricolores em 2011.
A direção divulga as buscas por um novo atacante titular para substituir Jonas. Até agora em vão. Com esse discurso, praticamente descarta a vinda de um outro volante, anteriormente tida como proritária.
E nesse marasmo completo segue o Grêmio rumo à fase de grupos na L.A.. Pela primeira vez em sua recente história, com um time inferior à equipe que o classificou à competição.
Promessas e mais promessas, com nomes e prazos que nunca são cumpridos, além de fracassos e "fails" em negociatas simples, são marcas desde inicio de gestão Odone.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sem Jonas e bom futebol, Grêmio empata no Uruguai

O Grêmio estreou ontem na Libertadores (ou pré-Libertadores) com um 2 a 2 em Montevidéu num jogo com cara de pelada. Tanto pelo campo típico de interior gaúcho, quanto pelos gols malucos que foram marcados. Um deles numa falha incrível de Victor.
No contexto de mata-mata, o empate fora é um bom resultado.
O Grêmio deverá classificar-se à fase de grupos da L.A. na próxima semana.
Acho que a maior dúvida dos gremistas nem era o resultado em si, já que poucos acreditavam que outro fato "mazembístico" pudesse ocorrer num intervalo tão curto de tempo. A questão era o comportamento do time nesta nova era, sem seu melhor jogador.
Pois é: Jonas fez falta e fará ainda mais no futuro. Será difícil substituí-lo à altura. Ainda mais com a força de vontade de nossa direção.
Tomara que os ventos mudem de rumo!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Odone: discurso de político, atitude de político

Terrível o sentimento que toma conta dos corações tricolores neste início de ano.
2010, que terminou promissor - vide a classificação dramática á Libertadores, a eliminação precoce do Inter no mundial e a iminência da contratação do astro Ronaldinho - serviu apenas de prólogo de uma história que não se desenvolve nada a favor do Grêmio.
A decepção com o caso Jonas só dá seguimento ao calvário que o Grêmio cruza fora das quatro linhas.
Mas fica a pergunta:

Quem está errado? 


Parte da torcida que compra a idéia de amor ao clube e cobra de Ronaldinhos e Jonas da vida é tão ingênua quanto se diz a direção.
Amor ao clube inexiste ou, no máximo, é raridade (Rogério Ceni, Marcos e Totti são exemplos). A direção, que diz ter acreditado em Assis e agora em Thiago Golçalves, anda na contramão do profissionalismo e da responsabilidade que o futebol exige.
Depois da cagada coisa feita, vai a público criticar procuradores, jogadores, imprensa e até a gestão anterior, que, com multa baixa ou não, ao menos conseguiu manter o jogador. E ganhando a metade do que ganhava o Souza... E o pior é que parte da torcida compra esse discurso, do marido traído, que amava e tratava bem a esposa e que, sem motivo algum, foi passado pra trás.

Político é político


Quem compra o discurso "odonista" é tão ingênuo quanto o próprio diz ser: é sempre a vítima e a culpa nunca é sua. Não esqueçamos a origem politiqueira de nosso mandatário. Por essa e outras, seu discurso deve ser ouvido sempre com muitíssimas ressalvas.
A incompetência e a inércia também são marcas registradas desta direção até agora. As duas negociações mais importantes fracassaram e nenhuma contratação digna do Grêmio foi efetuada.

Por essas e outras o ano se desenha assim: preocupante. Depois de uma batalha em campo e fora dele por uma classificação à Libertadores, participar por participar é muito frustrante para todos.
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