ANO VI

ANO VI

sexta-feira, 26 de março de 2010

Grêmio 2 X 1 Novo Hamburgo

Um primeiro tempo sólido. Foi do que o Grêmio precisou para liquidar a partida contra o bom Novo Hamburgo, ontem, no Olímpico. Com o meio funcionando e a marcação atententa e eficiente, foi talvez o melhor "meio tempo" do tricolor este ano. Chegou-me a lembrar a "grante atuação" prometida por Silas durante a semana.
Entretanto, o segundo tempo proporcionou muita instabilidade; ou seja, boas chances no ataque e muitos sustos na defesa. Jonas errando gols incríveis e Victor defendendo até pênalti. De tando pedir, o Grêmio levou um gol no final, que serviu como prêmio pela valentia da equipe treinada por Gilmar Iser.

Pobre Fossati
O Internacional, atuando com seu time principal, foi goleado pelo São José na última quarta feira. Irada, a torcida pede a cabeça do velho Fossati. Assisti à partida e não sei se Fossati é o principal culpado.
Torcida e imprensa queriam o 4-4-2. Ele veio e o Inter piorou. Torcida e imprensa preferiam Nei na lateral. Sua atuação foi lamentável.
Além disso, Fossati não tem culpa da zaga que tem. Eller e Sorondo, em franca decadência, foram risíveis contra o Zequinha. Guinazu (com a cabeça no São Paulo) também está abaixo em relação há anos anteriores. Outro fato importante é a queda de Kléber quando atua como lateral.
Portanto, culpar Alecsandro, reclamar de DÁlessandro ou Giuliano, ou cricificar o velho Fossati é não enxergar os verdadeiros problemas do Beira-Rio.

terça-feira, 23 de março de 2010

A polêmica dos gastos tricolores

Beneficiado pela entrada de Mithyuê e pela expulsão do goleiro Marcelo, do Ypiranga, o Grêmio obteve sua 11ª vitória seguida, desta vez por 3 a 1 de virada. Embora tenha apresentado alguns dos mesmos problemas que assolam a equipe desde o início do ano, o Grêmio articulou melhor no meio campo, criou alumas boas jogadas e apresentou seu novo cobrador de faltas: Jonas. Por isso Jonas me agrada, apesar de suas inegáveis limitações técnicas.

A polêmica
Hoje o Grêmio está envolvido numa polêmica a respeito dos gastos mensais com futebol. O valor de R$ 3,5 milhões beira o gasto do Inter, outrora muito criticado. Além disso, o Grêmio tem uma "folha extra" com atletas emprestados, como Túlio e Herrera.
Depois de anos tentando se reerguer, o Grêmio pode estar vacilando em suas contas. Investimentos são sempre bem vindos, mas pagar quase 500 mil para Rochemback e Hugo mostrarem quase nada, mais 110 mil para Túlio e Herrera que nem sequer estão em Porto Alegre, parece suicídio.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Um dia de fúria parte 2

Quem acompanha esse humilde blog vê a frustração e a preocupação deste que vos escreve em relação ao futebol apresentado pelo Grêmio até o dia de hoje. Por enquanto é suficiente, mas no futuro será preciso bem mais.
Não bastasse tudo isso, abro o site da Zero Hora e leio notícias dando conta da venda de Victor ao futebol italiano. Todos sabem da necessidade de venda de jogadores e da quase total impossibilidade da manutenção destes em solo brasileiro. Entretanto, vender Victor por "míseros" 5 milhões de euros é uma piada. Míseros porque, só como exemplo, o Internacional vendeu o desprezado zagueiro Danilo por 4 milhões de euros. Logo, Victor seria apenas 25% melhor que o eterno reserva Danilo?
É notório: o Grêmio vende mal. O caso de Réver, também vendido por 5 milhões, é semelhante. No São Paulo, Hernandes é destaque há 3 temporadas. Porém, não é vendido enquanto não chega uma proposta que o clube considera adequada. No tricolor, que já se desfez de Douglas Costa e Réver este ano, haveria necessidade de vender Victor?
A questão poderia ser a opção do goleiro. Mas o Grêmio poderia seduzí-lo a ficar. Um clube que paga 300 mil a Souza e 200 e poucos a Rochemback, ambos eternos coadjuvantes, poderia dar um belo aumento ao jogador em troca de sua permanência. Poderia imitar o próprio São Paulo e o Palmeiras, que fizeram Rogério e Marcos desistirem de boas propostas européias e se transformaram em ícones contemporâneos.
E assim segue o Grêmio que, como dito em vários posts anteriores, continua sua batalha incessante para se desfazer de ídolos. Vá se #$%#*&#!!!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Vitória preocupante no interior paulista

Preocupação. Esse é novamente meu sentimento após a magra vitória sobre o inexistente Votoraty, na segunda fase da Copa do Brasil. Preocupante não pelo resultado, mas pela atuação.
Silas já está há dois meses e meio à frente do tricolor. Apesar disso, não observa-se qualquer evolução. É fato: O GRÊMIO NÃO TEM JOGADAS E NÃO TEM RECURSOS TÁTICOS DEPENDENDO DO ADVERSÁRIO. A defesa até parou de tomar gols, mas mesmo assim é frequentemente ameaçada por atacantes na melhor das hipóteses medianos. Ontem, por exemplo, Victor salvou-nos novamente.
É inadmissível nesse tempo o Grêmio não ter adquirido uma cara, uma identidade. Poucos gols saíram de jogadas trabalhadas. A maioria veio de jogadas casuais, ou por mérito único e exclusivo de Borges e Jonas.
Fico preocupado porque jogo todas as fichas na Copa do Brasil. E essa instabilidade gremista, que joga bem uma partida e mal outras três, pode aniquilar as possibilidades de sucesso.

terça-feira, 16 de março de 2010

A vez de Maylson

Maylson é a bola da vez no Grêmio. O jogador caiu nas graças da torcida e da imprensa depois dos dois gols marcados contra o Inter-SM nos 3 a 0 de domingo. Antigo desafeto deste jogador, admito que o mesmo cresceu bastante, embora tantos elogios ainda mereçam certa cautela.
Acredito que Maylson poderia atuar no Grêmio somente como segundo volante. Ainda tem dificuldades em manter a posse de bola e dar assistências, características marcantes de um armador. Entretanto, tem um fôlego enorme, preenche espaços importantes e tem chegado bem no ataque para definir. Portanto, acredito ocuparia a segunda função com competência. No Gauchão, pelo menos...
Meu desacreditado da vez é William. Tudo bem que o centroavante é muito pouco acionado. Mas quando solicitado, não vai bem. Permite a antecipação do zagueiro, não segura a bola e tampouco tem vantagem individual sobre o adversário. Na comparação com o lesionado Borges, perde de longe!
Tomara William faça como Maylson, e cale esse tolo sem noção metido a comentarista...

quinta-feira, 4 de março de 2010

Avenida 1 X 3 Grêmio

Com um time misto bem interessante, o Grêmio venceu o Avenida na noite de ontem, em Santa Cruz do Sul, por 3 a 1. Na apresentação, duas boas notícias: a escalação de Silas e a atuação de Edílson.
O Grêmio não foi tão bem como ainda se espera. Apesar disso, Silas (numa noite mais inspirada...) mandou a campo a melhor formação de zaga e volantes possível na teoria.
De Mário e Rodrigo se espera a dupla que defenda o Grêmio nas fases quentes da Copa do Brasil. Porém, Mário errou no gol sofrido e em alguns outros lances demonstrou estar desacostumado com a função. Rodrigo recuou umas mil bolas para Victor. Ainda desentrosados, merecem mais crédito.
William Magrão e Rochemback também formam uma dupla interessante. Entretanto, ontem pareceu que nenhum deles pode fazer a primeira função. São volantes técnicos, que apenas cercam o adversário.
Outra boa notícia da noite foi Edílson. Um gol e uma assistência. Se não defende tão bem quanto ataca, pelo menos guarda posição. Deixou boa impressão.

Seleção
O que dizer da seleção de Dunga? Sem Ronaldinho, Pato e cia., mas com Gilbero Silva, Felipe Melo, Josué, Elano, Julio Baptista...
É simplesmente impossível torcer pra seleção. Um time comandado por um atleta que sequer foi titular no mediano Manchester City. No exemplo da partida de terça, vimos Nilmar (que fez gols decisivos em todos os últimos jogos da seleção) ficar no banco de reservas para Robinho, há tempos longe da seleção e com apenas um gol nos últimos meses.
Às vezes, torço que Victor não seja convocado para realmente não ter por que torcer pelo Brasil na Copa. Dunga parece querer imitar Felipão. Mas suas convicções são bem piores e seu time não tem um Ronaldo e um Rivaldo motivados e um Ronaldinho com 22 anos...

terça-feira, 2 de março de 2010

Grêmio campeão. Mas...

As perspectivas se confirmaram e o Grêmio garantiu o título do primeiro turno do Campeonato Gaúcho, vencendo o Novo Hamburgo por 1 a 0 no estádio Olímpico, com gol do volante Ferdinando.
O ponto alto da festa foi a entrega, feito por Fernando Carvalho, da taça que leva seu nome.
Mas nem tudo são flores na final. O tricolor, que vivia uma leve ascenção técnica nos últimos três jogos, não manteve o nível; viu suas principais jogadas neutralizadas e terminou a partida sendo pressionado pelo time do Vale dos Sinos.
Três fatores de fácil percepção colaboraram para a dificuldade: a competência do Novo Hamburgo (disparado o melhor time do interior até o momento), a Borges-dependência (o atacante saiu ainda no primeiro tempo, influenciando diretamente na forma de jogo da equipe) e a atuação desastrada de Silas (que fez trocas bizarras e acabou o jogo com 4 volantes).
O meio-título quebra um jejum de quase 3 anos e, sem dúvidas, é motivo de alegria. Porém, várias observações necessitam ser feitas num time que pretende ganhar um grande título na temporada.
Uma delas é o falso bom trabalho de Silas. Até que ponto é bom? Até que ponto atende as expectativas? Até que ponto merece credibilidade?
O erro com o time, rotineiramente mal escalado (com Ferdinando, que depois do gol do título garantiu mais 3 meses de titularidade absoluta!), só é superado pelas suas substituições. As do último domingo foram, no mínimo, curiosas (para não dizer medrosas). Terminar com 4 volantes e sob pressão contra o Nóia, dentro de casa, é preocupante.
Como Silas e Ferdinando são provisoriamente intocáveis, resta à torcida esperança. Esperança de um segundo turno melhor e com um futebol capaz de tornar possível o sonho da Copa do Brasil. Algo que, com o que foi apresentado até agora, está difícil de acontecer.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...