Terrível o sentimento que toma conta dos corações tricolores neste início de ano.
2010, que terminou promissor - vide a classificação dramática á Libertadores, a eliminação precoce do Inter no mundial e a iminência da contratação do astro Ronaldinho - serviu apenas de prólogo de uma história que não se desenvolve nada a favor do Grêmio.A decepção com o caso Jonas só dá seguimento ao calvário que o Grêmio cruza fora das quatro linhas.
Mas fica a pergunta:
Quem está errado?

Amor ao clube inexiste ou, no máximo, é raridade (Rogério Ceni, Marcos e Totti são exemplos). A direção, que diz ter acreditado em Assis e agora em Thiago Golçalves, anda na contramão do profissionalismo e da responsabilidade que o futebol exige.
Depois da cagada coisa feita, vai a público criticar procuradores, jogadores, imprensa e até a gestão anterior, que, com multa baixa ou não, ao menos conseguiu manter o jogador. E ganhando a metade do que ganhava o Souza... E o pior é que parte da torcida compra esse discurso, do marido traído, que amava e tratava bem a esposa e que, sem motivo algum, foi passado pra trás.
Político é político
Quem compra o discurso "odonista" é tão ingênuo quanto o próprio diz ser: é sempre a vítima e a culpa nunca é sua. Não esqueçamos a origem politiqueira de nosso mandatário. Por essa e outras, seu discurso deve ser ouvido sempre com muitíssimas ressalvas.
A incompetência e a inércia também são marcas registradas desta direção até agora. As duas negociações mais importantes fracassaram e nenhuma contratação digna do Grêmio foi efetuada.
Por essas e outras o ano se desenha assim: preocupante. Depois de uma batalha em campo e fora dele por uma classificação à Libertadores, participar por participar é muito frustrante para todos.
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