ANO VI

ANO VI

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A volta Grêmio noventista

Ontem vi um Grêmio que não via há mais de 15 anos. Ontem revi um Grêmio obstinado. Revi um Grêmio decidido. Revi um Grêmio que, se não teve muita organização e futebol vistoso, teve o extremo da vontade e da aplicação.

Enfim, ontem revi um Grêmio com um pouco de sorte.

Desde os anos noventa, da primeira e original "família Scolari", não via um Grêmio assim.

Um Grêmio que construiu pouco. Mas na pobre produção, colheu. Colheu um gol solitário, porém precioso. Um time que foi muito atacado, mas que no bombardeio teve forças para resistir e mesmo com a tropa desfalcada com uma expulsão infantil, correu mais ainda, sustentando a magra vitória.

Lembrou-me novamente os longínquos anos 90, quando o Grêmio deixava-se ser agredido, ser massacrado e pisoteado para que, como uma cobra traiçoeira, desse o bote fatal.

Um exemplo: voltamos a 1997. O futebol resultado, típico da escola "Scolariana" de futebol, mostrou sua cara na semi-final da Copa do Brasil daquele ano. O Grêmio enfrentou o Corinthians e conseguiu a façanha de marcar dois gols chutando apenas uma bola a gol. Isso tudo com um jogador a menos, com o terceiro goleiro Sílvio pegando tudo e Marcelinho Carioca errando pênalti!

Estava com saudades desse Grêmio!


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Jejum de títulos contamina a todos!

Um apagão de 10 minutos culminou com a 7ª derrota gremista no Brasileirão. Levar dois gols em tão pouco tempo é quase um suicídio quando se enfrenta uma equipe qualificada como a do campeão da América Corinthians.
Com boa vantagem, a equipe de Tite colocou em prática sua melhor característica: a marcação dura. O Grêmio até teve mais posse de bola e rondou a área paulista, mas sem qualquer efetividade e quase sem perigo.
Num lance isolado, em que a zaga corinthiana parou pedindo impedimento, Leandro diminuiu. Mas nada que abalasse o competentíssimo elenco alvinegro e evitasse ainda um tiro derradeiro, aos 45 minutos do segundo tempo, com o garoto Giovanni.
Vale a observação: o Corinthians de Tite tem uma filosofia de futebol que se aplica a todo o elenco. Com vários desfalques, mantém as mesmas características e estilo de jogo independente de quem for escalado.

Discurso de time pequeno 
Luxemburgo, com o objetivo de tirar sua responsabilidade e do elenco, diz que o objetivo do Grêmio no ano é a classificação à Libertadores e que o título é difícil. Difícil é entender como o discurso do Grêmio ganhou tamanha pequenez. Os onze anos sem títulos parecem ter tirado as ambições de um gigante como o Grêmio. E o pior é que contaminou até o multicampeão Luxemburgo!

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