ANO VI

ANO VI

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Antigas soluções; novos problemas

Difícil encontrar méritos na equipe que perdeu para o fraco Botafogo no último domingo, no Rio. Do banco ao campo de jogo, todos são culpados. E alguns mais que outros.
Apesar de promissores, os jovens gremistas - Fernando, Mário e Neuton - ainda têm lapsos de imaturidade. Mas é compreensivo.
A ineficiência de Lins é notória e até certo ponto esperada. A de Willian Magrão e a de Rafael Marques também.
Entretanto, o que ocorre com os "cascudos" Douglas, Gabriel e principalmente Lúcio é incompreensível. Espera-se mais daqueles que poder dar mais.
Culpar Renato também tem fundamento. Mas ele exime-se de culpa quando o jogador é unanimidade, mas entra em campo e apresenta um futebol sofrível. Culpar-se-á quem pelo futebol que Lúcio jogou ontem?
A coisa é tão complicada que antigas soluções começam a transformar-se novos problemas.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mal, mal, muito mal!

Mais uma partida, mais um fracasso. Os jogos no Olímpico têm virado fonte de estresse, indignação e agonia.
Ontem o algoz da vez foi o Vasco da Gama.
Impotente e pouquíssimo produtivo, o Grêmio achou um pênalti duvidoso, que sequer teve a competência de concluir em gol. Gabriel, outrora voluntarioso, esforçado e produtivo lateral, atualmente bruxo de Renato e mais um milionário tricolor, tratou de perder a única chance clara de gol do Grêmio.
O segundo tempo foi um típico filme de horror: jogo terrível, de baixíssimo nível técnico. O gol só podia sair do  infortúnio, de um chute-cruzamento sem querer, somado à falha (mais uma!) do selecionável Victor.
Já o gol gremista foi fruto de um abafa desorganizado, aliado a um pouco de sorte. O próprio autor do gol fala por si só.

O homem que acha que é craque
Oriundo do futebol pernambucano, onde nasceu, Lucio sempre notabilizou-se pela vontade, entrega e velocidade desde os tempos de Palmeiras, seu primeiro grande clube.
No Grêmio, em 2007, fez ótima parceria com Carlos Eduardo, antes de transferir-se para o futebol alemão.
De volta ao time portoalegrense desde 2009, teve seu melhor momento no segundo semestre de 2010, atuando no meio campo.
Entretando, o futebol de Lúcio mudou. Seduzido pela magia do meio campo e influenciado por seu parceiro Douglas, Lúcio já não dá carrinhos. Muito pior que isso: não corre, não marca, não cobre e não cruza. Ao contrário, abusa de tentativas frustradas de janelinhas, chapéus e outras jogadas de efeito.
Se Lúcio já não é mais Lúcio, seu lugar não é dentro das quatro linhas.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Grêmio e política: caminho que leva a lugar algum

O Grêmio conheceu sua segunda derrota no Brasileirão'2011 diante do São Paulo. Bastante superior, o time paulista não teve grandes dificuldades em superar o gaúcho por 3 a 1.
Contribuíram para a derrota tricolor a pífia atuação (como sempre!) de alguns atletas, somadas às infelizes idéias mirabolantes de seu treinador, que não satisfeito com um lateral na meia cancha, colocou DOIS!

Perspectivas
Ouço expectativas trágicas em relação ao futuro do Grêmio no Brasileirão, do tipo que prevê o rebaixamento.
Totalmente sensacionalista.
O Grêmio não será rebaixado.
Assim como é sensacionalista afirmar que o tricolor lutará pelo título. Com este time, é surreal.

Danrlei presidente!
Pra completar o fim de semana fatídico, leio no clicrbs que Danrlei pode concorrer a presidência.
Conclusão:
O Grêmio parece exercer certo magnetismo com políticos, atraindo-os.
Entretanto, O GRÊMIO NÃO DEVE MAIS SERVIR DE TRAMPOLIM POLÍTICO, e deixar de ser usado, utilizado e explorado por esse tipo de gente.
Danrlei é um ídolo, mas acima disso é político. O dom do político é a mentira, e de mentira o gremista já está farto!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Um fio de esperança

Ainda há um fio de esperança. Uma esperança que baseia-se nos últimos dois resultados do Grêmio no Brasileirão. Os seis pontos colocam o Grêmio num provisório quinto lugar na tabela e serve como motivação para o restante do campeonato no qual só o título interessa.
Apoio-me do discurso de Renato: até a estréia dos reforços, o tricolor deve manter-se entre os dez primeiros colocados. Estando por ali, poderá dar uma arrancada no segundo turno que permitirá algo maior.
Em contrapartida, esses reforços ainda são completamente insuficientes. Gilberto Silva não é o salvador da pátria (e nem faz esse estilo), Miralles é uma aposta (válida, mas é aposta) e Marquinhos é um bom reserva. Falta muito!
Outro ponto a ser ponderado foram os jogos vencidos pelo Grêmio: contra o Atlético, venceu com um gol contra. Já no confronto com o Bahia, o tricolor venceu um candidato ao rebaixamento.
Portanto, apesar das vitórias, não pode haver ilusões. O Grêmio precisa de mais!
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