Ontem o algoz da vez foi o Vasco da Gama.
Impotente e pouquíssimo produtivo, o Grêmio achou um pênalti duvidoso, que sequer teve a competência de concluir em gol. Gabriel, outrora voluntarioso, esforçado e produtivo lateral, atualmente bruxo de Renato e mais um milionário tricolor, tratou de perder a única chance clara de gol do Grêmio.
O segundo tempo foi um típico filme de horror: jogo terrível, de baixíssimo nível técnico. O gol só podia sair do infortúnio, de um chute-cruzamento sem querer, somado à falha (mais uma!) do selecionável Victor.
Já o gol gremista foi fruto de um abafa desorganizado, aliado a um pouco de sorte. O próprio autor do gol fala por si só.
O homem que acha que é craque
Oriundo do futebol pernambucano, onde nasceu, Lucio sempre notabilizou-se pela vontade, entrega e velocidade desde os tempos de Palmeiras, seu primeiro grande clube.

De volta ao time portoalegrense desde 2009, teve seu melhor momento no segundo semestre de 2010, atuando no meio campo.
Entretando, o futebol de Lúcio mudou. Seduzido pela magia do meio campo e influenciado por seu parceiro Douglas, Lúcio já não dá carrinhos. Muito pior que isso: não corre, não marca, não cobre e não cruza. Ao contrário, abusa de tentativas frustradas de janelinhas, chapéus e outras jogadas de efeito.
Se Lúcio já não é mais Lúcio, seu lugar não é dentro das quatro linhas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário