ANO VI

ANO VI

terça-feira, 25 de maio de 2010

Decepcionante

Seguindo seu recente calvário, o Grêmio foi derrotado pelo fraco Palmeiras, no último sábado, por 4 a 2.
O ataque fez a sua parte, marcando duas vezes fora de casa. Mas o sistema defensivo...
A partda foi uma coletânea de erros e trapalhadas bisonhas, aliada à uma atuação desastrosa de toda a defesa tricolor. Aproveito para observar a quantidade absurda de gols sofridos nos últimos quatro jogos: doze, sendo dois destes jogos no Olímpico. É inadmissível. Neste jogo, especificamente, o Grêmio tentava criar algo, tentava manter a posse de bola. Porém, quando era atacado... gol do Palmeiras.
Nem vou falar de atuações individuais terríveis e de jogadores com futebol em decréscimo constante. Só que, hoje, o único setor livre de contestações é o ataque.
Para quem postulava o título nacional, estar 8 pontos atrás do líder em apenas 3 rodadas, é decepcionante.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Dias difíceis

Dizer o quê da derrota desta quarta para o Santos? Difícil. O Grêmio fez um ótimo primeiro tempo, anulando praticamente todas as ações santistas e criando algumas oportunidades. Os substitutos da defesa (Ozéia, Rafael Marques e Joilson) iam bem. O meio campo marcava e criava, enquanto o ataque era muito perigoso. O jogo encaminhava-se muito bem.
Mas veio o segundo tempo e, com ele, uma reviravolta na partida. O Santos achou um gol, beneficiado pela técnica de Ganso, pela sorte e pela incompetência da proteção de zaga gremista, QUE DESDE O INÍCIO DO ANO MARCA DE MANEIRA EQUIVOCADA, deixando o adversário rodar à frente de sua área com extrema liberdade.
Lançado ao ataque, o tricolor se tornou uma presa mais fácil às ambições do Peixe. No segundo gol não há falhas individuais e sim mérito de Robinho.
Na força e na coragem, já sem tática, o Grêmio descontou. Mas, em falha de Adílson e Victor, levou o terceiro gol, que decretou o fim do sonho na Copa do Brasil.

Dias difíceis
Depois da eliminação na Copa do Brasil e a consequente frustração, o torcedor gremista é obrigado a assistir à classificação do Internacional às semifinais da Libertadores, onde pegará o eterno freguês São Paulo.
Depois de sete ou oito anos com times bem inferiores ao rival, o Grêmio finalmente tem um grupo que compete em qualidade com o do Inter. Mesmo assim, não tem sequer um pingo de sorte. Parece que os bons fluídos foram embora em 2001, junto com Marcelinho Paraíba.
A sorte, que parece sobrar no Inter, falta ao Grêmio. São realmente dias muito difíceis.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Misto pouco inspirado perde em casa novamente

Vamos dar um desconto. O Grêmio não tinha vários jogadores, tampouco motivação para enfrentar o velho rival Corinthians. Em outras circunstâncias, esse jogo sacudiria a nação gremista. Mas desta vez, não.
Apesar dos vários atenuantes, o tricolor jogou um futebol abaixo do medíocre, sem nenhuma opção ofensiva de peso e talvez batendo o recorde mundial dos passes errados. Meu Deus!
O placar de 2 a 1 para os paulistas - com dois gols estúpidos, diga-se de passagem - também escancarou uma situação que há tempos não existia: as derrotas em casa. Desde o fracasso diante do Pelotas, o Grêmio acumulou mais duas derrotas (Inter e Corinthians) em pouco mais de um mês. Ano passado, o time também usou reservas porque disputava a Libertadores. Mesmo assim, nunca sucumbiu em seus domínios. Isso é um mau sinal.
Outra nota trista é a ausência de Mário na partida decisiva contra o Santos. Falta de planejamento? Talvez. Mas o mesmo fato se repete depois da perda de outro titular, Neuton, em partida pouco expressiva do Campeonato Brasileiro.

É hoje!
É hoje a partida do ano na Vila Belmiro. Com zaga reserva, mas com uma motivação aparentemente extrema, o Grêmio tem a chance de encaminhar o primeiro título nacional depois de quase 10 longos anos.
Sorte a todos nós!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O retorno do imortal

A partida entre Grêmio e Santos, na última quarta, atendeu às expectativas. Num jogo no qual os ataques sobressaíram-se às defesas, deu Grêmio por 4 a 3.
O tricolor começou muito mal, levando dois gols e errando um pênalti. O Santos jogava por música vencia o time gaúcho em ritmo de treino. O primeiro tempo terminou com poucas perspectivas. O segundo tempo ganhava ares de filme de terror.
Mas o Santos tentou se encolher um pouco. Silas ajeitou o posicionamento da equipe e o Grêmio foi outro.
Borges e Jonas entraram no jogo e o Grêmio encontrou uma inacreditável virada com 4 incríveis gols. No momento, nem acreditava no que acontecia. Mas era verdade.
Uma pena o belo gol de Robinho, quase aos 40 minutos, que tornou mais difícil a tarefa na Vila. Terminasse a partida 4 a 2, o tricolor já estaria na final. Mas o gol santista confirmou uma noita infeliz de todo o sistema defensivo gremista que, com exceção de Rodrigo, não foi bem.
E esperemos que Edílson, Willian Magrão e Douglas joguem na Vila Belmiro. Na primeira partida foram, no máximo, expectadores de luxo.

Seleção
O colorado mais ilustre do planeta, o Dunga, convocou a seleção mais discutível da história. Vou comentar sobre cada jogador em MEU PONTO DE VISTA. Faça seu comentário.
Júlio Cesar: ótimo goleiro
Doni: fraco
Gomes: irregular, mas em boa fase
Lúcio: indiscutível
Juan: muito bom zagueiro
Luizão: fraco
Tiago Silva: irregular
Maicon: excelente
Daniel Alves: ótimo jogador
Michel Bastos: meia. Imprevisível como lateral
Gilberto: ex-jogador
Gilberto Silva: andou até pelo banco no Panathinaikos, mas vai bem na seleção
Felipe Melo: terrível na Juventus, regular na seleção
Josué: fraco
Kléberson: alterna na reserva do Flamengo. Precisa dizer mais?
Elano: fraco, porém leva sorte no time de Dunga
Ramires: mais um volante que Dunga considera meia. Bom jogador, mas não sei se é a nível de seleção
Julio Baptista: bom jogador, mas em péssima fase
Kaká: indiscutível
Luis Fabiano: muito bom jogador, principalmente na seleção
Robinho: irregular, mas em boa fase no Santos
Nilmar: ótimo jogador
Grafite: bom jogador, mas não a nível de seleção

terça-feira, 11 de maio de 2010

Mistão empata em Goiânia

O Grêmio debutou com um empate sem gols em Goiania contra o novato Atlético, na estréia do Campeonato Brasileiro.
Com a cabeça na semi-final da Copa do Brasil, o time misto tricolor não fez uma má partida. Acertou duas vezes a trave e perdeu uma chance incrível com Maylson, que teve atuação horrível na partida.
Depois da injusta expulsão do zagueiro Ozéia, o Atlético cresceu. Porém, parou nas mãos de Victor.
A nota ruim da partida foi a lesão do lateral Neuton, que vinha muitíssimo bem. Fará muita falta contra o Santos.

Para pensar...
O Grêmio não tem atacantes confiáveis na reserva. Bergson ainda não mostrou nada, Mithiuê é um meia que às vezes é improvisado no ataque e Willian, além de lesionado, não inspira qualquer confiança. Então porque o centroavante Ricardo Bueno, goleador do Paulistão e jogador do Grêmio, é liberado para o Atlético Mineiro? Se Jonas ou Borges lesionarem-se, como ficamos?

Olha quem fala!
Li a discussão nos comentários do post anterior a respeito dos escândalos envolvendo a sexualidade de ex-jogadores da dupla Grenal. Notem que em momento algum, em qualquer post, me referi ao Internacional (até porque, neste espaço, muito pouco me dirijo ao co-irmão), muito menos com indicações de caráter irônico. Mas, como alguns leitores colorados preocuparam-se em lembrar de um episódio folclórico do passado tricolor, também dei-me o trabalho de procurar fatos pitorescos da estranha história vermelha, todos com a fonte. E olha que me surpreenderam pela quantidade!

Falcão e o amigo nu
http://www.terra.com.br/istoegente/66/reportagem/rep_rosane_damazio_falcao2.htm

Didi e o stipper gay
http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI399863-EI1988,00.html
http://srv-net.diariopopular.com.br/09_10_04/au081009.html
 http://www.sistemas.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=59999

O primeiro jogador do mundo a assumir homossexualidade
http://img257.imageshack.us/i/macacoputokt5.jpg/


Precisa mais?

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Que venha o Peixe!

Com a vitória tranquila por 2 a 0 sobre o fraco Fluminense, o classificou-se às semi-finais da Copa do Brasil de 2010. O destaque na partida, ao contrário de todas as vezes neste ano, não vai para o ataque, e sim para a defesa.
Apesar de enfrentar um ataque limitado, a defesa tricolor, formada por zagueiros reservas e dois laterais até então improvisados, não perdeu uma bola aérea e venceu praticamente todas as disputas no solo. Além disso, nossos laterais arriscaram em boas investidas ao ataque. Duas delas que resultaram em gols.
Uma linha defensiva formada por Rodrigo e Ozéia ao centro e Mário e Neuton nas extremidades me agrada muito. O Grêmio ganharia imposição física e teria mais dois jogadores em condições de fechar como zagueiros, com boa altura e ótimo senso de cobertura.
Na minha humilde opinião, até o velho Joílson jogou mais na ala do que Edilson vinha jogando. Mário Fernandes efetivado por ali seria um grande acréscimo.
Vale também destacar a participação de Hugo. Esforçado, ativo e, neste confronto, decisivo.
E que venha o Santos e todo o oba-oba que o acompanha. Deixemos a favoritismo para o lado de lá. Com o Grêmio sempre foi assim!

Barcelona: derrota superada!
Ainda criticado pela queda nas semi-finais da Liga dos Campeões da Europa, o Barcelona parece ter superado muito bem a eliminação. Tanto que o pseudo-craque Zlatan Ibrahimovic e o zaqueiro Gerard Piqué demonstram pouca preocupação ao trocar carícias na saída do treinamento do Barça. Depois de tentar Ronaldo nos tempos de Inter de Milão, Ibrahimovic parece ter tido mais sucesso com o colega espanhol. Cada um!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

É campeão!

Três anos mais tarde e com elenco renovado, o Grêmio volta a ser campeão gaúcho. Mesmo com a derota no Olímpico, num jogo muito fraco tecnicamente, o título valeu pela inspiração psicológica que o Grêmio passa a ter na Copa do Brasil e pela quebra na sequência de títulos colorados, que já durava dois anos.
O Grêmio mereceu o título porque encarou com mais seriedade o campeonato (assim como o Inter o fez ano passado). Foi o time mais regular e consistente, apesar das constantes experiências de Silas. Silas que, entre erros e acertos, hoje consegue colher alguns frutos da taça, como trabalhar com alguma (talvez pouca...) tranquilidade. Teve ele o mérito de revelar Neuton e afirmar Maylson. Também apresentou Mithiuê e o volante Fernando. Quando a teimosia com Ferdinando e outros do mesmo naipe o cegaram, quis o destino que uma força maior o obrigasse a substituí-los. Nesse caso, Silas também teve sorte.
O melhor jogador deste Grêmio campeão foi, quem diria, Jonas. Esteve presente desde o primeiro jogo (embora na reserva) e, com assiduidade, assistências e até gol de falta, não poderia ser outro o destaque tricolor neste Gauchão.
Parabéns Grêmio! Que a taça de campeão gaúcho sirva de aperitivo para algo maior ainda em 2010!

A hora da verdade
Silas parece estar sofrendo assédio de seu clube do coração, o São Paulo. Famoso pela habitual falta de ética em suas negociações, o clube paulista estaria insatisfeito com o rendimento de Ricardo Gomes.
O treinador gremista, conhecido por sua doutrina cristã e pelo discurso exaltando caráter, união, honra e gratidão, terá outro teste, desta vez de competência extra-campo. Vamos ver no que vai dar...
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