ANO VI

ANO VI

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Crítica ou corneta? Os perigos da própria torcida

Nos dias de hoje, criticar a equipe ou a instituição Grêmio transformou-se num ato de risco.

O torcedor que se posiciona contrário a um esquema, jogador ou treinador é taxado de corneteiro, colorado, burro, entre outros adjetivos menos honrosos.

Hoje, lendo alguns blogs, fiquei espantado com a agressividade em alguns comentários sobre posts que questionavam a presença de Kleber e Barcos como titulares.

Me dá medo quando gremistas qualificam essa posição como corneta ou coloradismo. Ora, se criticar atacantes que ficam um turno inteiro sem fazer gols é corneta, acredito que o Grêmio está condenado ao ostracismo. Essa pseudo-torcida é o que nutre esse Grêmio que se mantém há anos apenas como coadjuvante no cenário nacional.

O apoio incondicional beira à cegueira. Tando que nosso treinador, quando bombardeado por vaias na Arena, citou a Geral como exemplo de torcida. Foi a válvula de escape para uma situação sem respostas.

A crítica é o apelo de quem ainda acredita no Grêmio, de quem não se contenta com o acúmulo de "vagas" ano após ano e que geralmente não dão em nada. De quem acostumou-se a ver um time campeão e não limita-se a aceitar a mediocridade que lhe é imposta.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Vaga, só com sorte...

O ataque mais ridículo do Brasileirão é o do Grêmio!

Aliás, o mico do ano no futebol brasileiro são Inter e Grêmio, respectivamente.

O Inter com time milionário, craque da Copa e goleador da Libertadores, além do hiper-mega-ultra valorizado Damião, sucumbiu.

O Grêmio tem um ataque caríssimo que na prática joga menos do que qualquer dupla varzeana!

Eu ria quando Damião tropeçava na bola. Agora não sei o que faço quando Barcos cai por cima dela. Centroavante inútil: sem força, velocidade ou habilidade. Nenhuma das valências físicas indispensáveis a qualquer camisa 9. 

Kleber é um esboço do que já foi. Completamente inoperante. Há 1000 jogos sem fazer gol ou dar uma assistência. E ganhando R$ 600 mil por isso. O mundo tem que acabar mesmo!


Toda essa incompetência somada ao despreparo e a insensatez de Renato.


Só podia dar no que deu: jogo deprimente, abafadiço e modorrento. 


Que a sorte nos ajude! Porque se depender do treinador e de alguns jogadores, não vai dar...

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Renato sabota o Grêmio

Quanto mais arrasta-se o tempo, mais chego à conclusão que o treinador Renato é um aventureiro, um curioso, um ex-jogador que caiu de pára quedas na vida de treinador.

Hoje, até eu me vejo um treinador superior a Renato.

Você, desafortunado que lê este ignorante post, deve ser melhor treinador que Renato.

Porque esta derrota (1 a 0 diante do Atlético) que põe em situação delicadíssima na Copa do Brasil, tem 90% de culpa do treinador carioca gaúcho.

Um treinador que escala Lucas Coelho, Mamute e depois Paulinho em detrimento a Elano, Zé Roberto e Maxi, não pode estar em completa condições de sanidade.

Um técnico que não treina segunda-feira e faz um futevôlei e rachão recreativo 24 horas antes de jogo decisivo, no mínimo, é um vagabundo, um descompromissado e irresponsável.

Time mal escalado e mal mexido. Seria Renato um colorado?

Prefiro acreditar que Renato é um completo desprovido de inteligência. Em compensação, sua arrogância e prepotência atingem dimensões estratosféricas.

Enfim gremistas, mantemo-nos reféns do destino e da sorte. Com um treinador desses, só com sorte mesmo...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O teste de Renato

Fiasco em Curitiba: 3 a 0 pro Coxa diante de um desmotivado e apagado Grêmio.

Então, o que esperar do Grêmio nesta quarta, pela semifinal da Copa do Brasil? Confesso que não sei.

Apesar da boa campanha no Brasileirão, o Grêmio ainda é um time imprevisível. Talvez esses anos de decepções acumuladas tornaram-me um eterno desconfiado, amargo e até certo ponto incrédulo diante da iminência de uma conquista. Há tanto tempo no ostracismo, é tipo "bom demais pra ser verdade" que o Grêmio volte a conquistar um título digno de sua grandeza.

E o sucesso nesta fase da Copa do Brasil passa pelas mãos (ou ideias) de um homem: o técnico Renato. Sua estratégia diante da ausência dos três principais atacantes contra o Atlético será decisiva para o futuro tricolor. Penso que Renato deveria escalar Zé Roberto ao lado de um dos garotos. Talvez até Elano. Acho que um jogador com mais experiência traria mais preocupação à zaga paranaense, além de recompor melhor o meio campo, já que o objetivo principal é não sofrer gols.

Mas eu, que nunca fui fã de Renato, acredito que não fará isso. Porém também sei que quando se trata dele, tudo pode acontecer.

Torcemos, gremistas. Mesmo todos desconfiados, é chegada a hora do marasmo ter fim!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Grêmio avança, apesar de Renato

E o Grêmio vai às semifinais da Copa do Brasil.

Depois de dois jogos sem gols, Dida fez chover (mais ainda!) na decisão por pênaltis, e o tricolor deixou pra trás o campeão do mundo Corinthians.

Mas eu esperava mais do Corinthians. Não só na Copa do Brasil, mas no Brasileiro também.

Ontem, o time paulista pedia pra perder pro Grêmio. E só não o fez pela incompetência do ataque gremista e pela indiferença do técnico Renato, que parecia gostar do empate.

Apesar na boa atuação, Vargas errou dois gols imperdíveis em decisões. Kleber, como sempre, brigou e movimentou-se bastante, mas gol que é bom nada. Já Barcos foi o Barcos de sempre, praticamente nulo.

E Renato parece limitado e acomodado à algumas situações. Tem um banco de reserva invejável mas pouco o utiliza. Ontem, esforçou-se para complicar o jogo. Quando Tite retirou Guilherme para a entrada de Emerson Sheik, Renato perdeu a oportunidade de colocar mais um meia para ganhar o setor e, consequentemente, pressionar o Corinthians. Ao invés disso, manteve o moribundo Barcos e o cansado Ramiro em campo.

Levou, sem necessidade, a decisão aos pênaltis, onde teve a pele salva pelo ótimo Dida, depois dos desperdícios de Barcos (de novo ele!) e Telles.

Apesar das convicções e de suas limitações, Renato ao menos demostra sorte. E depois de vencer o Corinthians, não vejo time mais forte que o Grêmio até o tulo da Copa do Brasil.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A sala de vagas

Uma coisa boa - além do belo gol de Maxi - no 1 X 2 diante do rebaixado Criciúma ontem foi, acredite, as vaias ao final da partida.

O geraldino vai irritar-se:

-Ora! Onde se viu vaiar o time que é segundo colocado!

Deve-se vaiar. Obriga-se o verdadeiro gremista a protestar. É imperioso não aceitar tamanho vácuo sem título e contentar-se com uma miserável vaga que, direta ou indiretamente, virá para a Libertadores do ano que vem.

O Grêmio parece não querer aumentar sua sala de troféus.

Há anos substituiu-a por um salão de VAGAS.

E o pior é que sua torcida comprou esse paupérrimo pensamento: o campeonato brasileiro é por uma desgraçada, minúscula e insignificante VAGA.

Vale lembrar que perder faz parte de qualquer campanha.

Mas perder pro Criciúma é lastimável, quase vergonhoso.

E decepou de vez as já pequenas chances de título brasileiro em 2013, já que a Copa do Brasil ainda é um sonho distante.

Mas não esqueça, amigo gremista, ainda seguimos firmes e fortes no objetivo que a direção, o técnico Renato e a Geral estabeleceram para o ano: a VAGA para a Copa Libertadores...


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O homem que o tempo não mudou

As cinco vitórias seguidas do Grêmio no Brasileirão nos levaram-nos a acreditar num Grêmio capaz de romper a lógica e conquistar um título há tempos inalcançável.

Isso ainda é possível.

O que infelizmente não é mais possível é que o treinador Renato mude. Isso sim, jamais acontecerá.

Acreditava eu que esse Renato era diferente de outrora. Um Renato mais acuado nas entrevistas, um pouco humilde e com um pouco mais de conhecimento técnico.

Eu me equivoquei.

A entrevista pós-jogo na vitória contra a Ponte Preta relembrou um Renato descabivelmente arrogante e prepotente, abusando da inteligência do torcedor em sua análise quase fantasiosa do que foi a partida e pronunciando para si méritos superlativos.

Na derrota contra o limitado Goiás, na última terça, Renato também se redescobriu como um treinador de capacidades técnicas escassas. Optou por insistir em três volantes, numa clara forma de provar que não encontrou esse padrão de jogo por acaso.

Ora, desde o mais infantil ao mais demente torcedor do Grêmio sabe que o 3-5-2 com 3 volantes fora obra das circunstâncias, do destino, do acaso. Ou alguém acha que Renato tiraria Zé Roberto e Elano do time?

E o pior: durante a partida, posicionou-se novamente acima do bem e do mal ao fazer gestos para a torcida gremista "baixar a bola" quando esta pedia a entrada de Zé Roberto.

Pois fica a prova que o tempo não mudou Renato. O tempo que tudo cura, não o curou da falta de humildade e nem parece ter lhe trazido alguma sabedoria.

Tomara que, apesar de Renato, o Grêmio tenha algum sucesso no ano.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Contra a lógica

Os três últimos resultados de Renato Portaluppi pelo Grêmio contrariam toda e qualquer lógica futebolística existente.

Não há quem discuta que um time com três zagueiros e três volantes não seja ultra-defensivo.

Também não existe argumento para provar que um time munido de três marcadores e dois laterais em seu meio campo tenha capacidade de criação.

E nem o melhor vidente teria a visão que o Grêmio, sem Elano e Zé Roberto, melhoraria.

Então, gremistas, caminhamos contra a lógica. Pelo menos está caminhada, por enquanto, nos leva ladeira acima. Rezemos para que continue assim.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Enfim, sorte!

É fato que o jogador mais importante do Grêmio nesses dois triunfos que o conduziram ao G-4 foi a sorte.

Ontem, diante do líder Cruzeiro, teve a sorte e a competência do goleiro Dida, como aliados fundamentais. Dida que, por sinal, é o melhor jogador gremista na temporada 2013.

A bola na trave, a incompetência do ataque mineiro e a expulsão inconsequente do Souza cruzeirense provaram que o azar vestia azul escuro.

Mas o 3 a 1  não traduz novamente a realidade. Enquanto completo, o Cruzeiro ameaçou mais. Apesar dos gols, Kleber e Barcos ainda são insuficientes. Os volantes não foram bem: com o pequeno Ramiro em campo a primeira bola fica comprometida e a segunda é quase sempre do adversário. Além disso, cobriram mal as laterais quando o Grêmio já tinha superioridade numérica.

Enfim, Renato precisa compreender que a sorte nem sempre será uma companheira. O 3-5-2 quebra o galho, mas não deve ser supervalorizado. Se o G-4 faz parte do presente, é preciso melhorar bastante para que nos acompanhe no futuro.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Vitória surreal

Uma das definições que a palavra surreal recebe, dentre outras, sugere uma situação fora do comum, fora da realidade, exótica. Pois a vitória do Grêmio diante do Bahia foi tudo isso e mais um pouco.

O Grêmio foi mal como um todo; e foi mal nos dois tempos. Muito ao contrário do que a imprensa disse e o comediante técnico Renato confirmou.

O primeiro tempo foi ridículo, semelhante ao jogo diante do Coritiba. Três zagueiros e três volantes é pra qualquer Celso Roth sentir inveja. Além disso, algumas convicções de Renato são estranhas. Ramiro, Adriano, Moisés e mais alguns não têm qualquer condição de vestir a camisa tricolor. Já Barcos, é o esboço do que um dia foi não merece mais sequer ser titular.

Mais foi no segundo tempo que a obra-prima azul aconteceu. O Bahia, até então melhor em campo, sofreu um gol kamikaze do incansável Riveros e logo após teve o zagueiro Titi expulso. Depois dessas duas tragédias, ainda foi desafortunado com outro gol espírita, desta vez de Maxi Rodriguez.

O preocupante são as entrevistas pós-jogo. É inacreditável que o Grêmio se iluda com resultado tão surreal, tão despretensioso. A vitória só tem valor anímico e motivacional. Taticamente e tecnicamente, o Grêmio deu um passo atrás.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Grêmio: ostracismo e seus efeitos colaterais

A coisa mudou.

O ostracismo de títulos do Grêmio ultrapassou a barreira do jejum, da "apenas" ausência de taças ou da frustração de uma torcida que não comemora.

O marasmo gremista mudou o panorama seu e do próprio futebol brasileiro.

Nestes 12 anos sem campeonatos nacionais, e nos 18 sem algo de nível continental, a desgraçada torcida tricolor viu a arquirrival Inter, o indigesto Corinthians e agora até o inexpressivo Atlético Mineiro ganharem a América. Sem falar em outros clubes de fora, de expressão duvidosa, como o Once Caldas da vida.

Neste mesmo período, viu inúmeros clubes brasileiros vencendo o campeonato local, além de uma manobra da CBF que validou alguns campeonatos malucos a partir da década de 50. Com isso, o Grêmio, anteriormente líder do ranking proposto pela própria CBF, passou a ter status de segundo escalão dentro do futebol nacional.

Hoje o Grêmio não é nada além do mais do mesmo. Qualquer time mediano já tem uma conquista de Libertadores. Ademais, com o título mineiro, o tricolor é O TIME CONSIDERADO GRANDE HÁ MAIS TEMPO SEM TÍTULOS EXPRESSIVOS NO PAÍS. Não é pouca coisa, pra quem se acostumou a ganhar quase tudo.

Não bastasse o extremo período sem taças, a sofrida torcida azul tem que aturar inúmeros desafetos comemorando, como por exemplo o Inter e, mais recentemente, Ronaldinho. O dilema da torcida, na era contemporânea baseia-se, infelizmente, em secar.

Mas a torcida continuará no seu sonho quase utópico de vencer. Sonhando com o título que parece nunca vir. 

Talvez aí, na esperança, no sonho e na tentativa do quase impossível, esteja a magia do futebol.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Renato: torcida aumenta mas incógnita permanece

Li na coluna invariavelmente insensata do Wianey Carlet, que o Grêmio se agarra a pensamento mágico quando contrata Renato Portaluppi para terminar seu pouco promissor ano de 2013. Infelizmente concordo com meu desafeto.

Com Renato, o tricolor se apega muito mais à emoção do que à razão, desprezando alguns conceitos quase sempre certeiros no futebol para satisfazer o sentimento, o amor e o orgulho que vestem azul, preto e branco.


Renato nunca preencheu o perfil dos treinadores que o Grêmio se acostumou a prestigiar: fanfarrão, pouco trabalhador e às vezes irresponsável. Mas, não por acaso, sua imagem de treinador ainda se funde com a do rápido e forte camisa 7 que deu os maiores títulos da história tricolor.

Mesmo assim, dá mais gosto de torcer com Renato na casamata. Um gremista que já deu muito ao Grêmio. Se dará mais, o que parece improvável, só o futuro dirá.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Boca e Riquelme: Semelhanças seis anos depois

Quando a bola chutada por Riquelme encontrou as redes ontem, na partida diante do Corinthians, um flashback veio-me à cabeça: um Olímpico com 50000 aficionados vira algo parecido 6 anos antes em enfrentamento contra o mesmo Boca Juniors, do mesmo Riquelme.

A final da Libertadores de 2007, marcada por um Grêmio extremamente guerreiro, terminou com o título xeneize depois de duas exibições de gala do meia argentino e também com o reconhecimento da torcida gremista, como acontecera ontem no Pacaembu.

Já o gol de Riquelme, não saiu por falta de aviso a Cássio!




quinta-feira, 2 de maio de 2013

Missão não cumprida

Apesar do 2 a 1 epopéico do Grêmio diante do desconhecido Santa Fé, ontem, na Arena, o time fracassou em sua missão na primeira das partidas válidas pelas oitavas-de-final da Libertadores.

Fracassou porque perdeu a chance de fazer um saldo melhor diante de um adversário fraco aqui, mas que em sua casa crescerá bastante. E historicamente o Grêmio mostra muitíssimas dificuldades em atuar na Colômbia.

Porém, foi o que as circunstâncias proporcionaram.

Embora mais aplicado que nos últimos jogos, o Grêmio mostrou as mesmas deficiências de outrora: Vargas errado e muita pouca criatividade no meio campo. Isso somado a mais uma invencionice de Luxemburgo, que pôs o improdutivo André Santos no setor. Mas depois do gol marcado pelo chileno, as coisas caminhavam bem.

Mas nada está confortável ou tranquilo quando o zagueiro Cris está em campo!


Estabanado, fez um pênalti absurdo no atacante colombiano que culminou com sua expulsão. A insanidade deste ex-atleta parecia condenar o tricolor na partida. Mas a vontade do time azul cresceu e Fernando fez o segundo gol, que gerou pequena e insegura vantagem para a partida de volta. Mas poderia ser pior.

Ademais, existem duas boas notícias para o jogo em Bogotá: a presença de Zé Roberto e a ausência de Cris.


quinta-feira, 25 de abril de 2013

O Vargas de Sampaoli

A partida do selecionado tupiniquim ocorrida ontem, contra a bem organizada seleção do Chile, demostrou que uma equipe bem montada e organizada pode sim derrotar e ser melhor que uma outra superior tecnicamente.

O Brasil de Felipão perdeu o meio campo e escapou-se de perder a partida. Um meio com o inato Ronaldinho dá o convite para que o adversário assuma o controle do setor. Felipão não observou isso em 90 minutos.

Mas esse não é o tema do post.

A questão que intrigou a mim e a outros gremistas foi a disposição do atacante Vargas em campo. O técnico argentino que comanda a equipe chilena, Jorge Sampaoli, que o conhece há anos, escala-o mais recuado que Luxemburgo, partido do meio e no sentido esquerda-direita. Quando domina a boa aberto pelo setor canhoto, Vargas tem todo o meio para conduzir a bola e tem bem mais possibilidades e executar o drible e o chute de média distância - situação que culminou no segundo gol chileno ontem.

Não só pela ocorrência do gol, mas várias boas jogadas aconteceram desta forma: Vargas recuado pela esquerda, partindo em diagonal para o meio.

Mas Luxa não vê assim. Abandona Vargas numa ponta, normalmente na direita, onde o avante poucas bolas recebe, tem minúsculas chances de drible e quase nunca consegue chutar a gol.

Enfim, a torcida quer ver o Vargas de Sampaoli, não o de Luxemburgo. E esse, assim como outros, é mais um ponto contra o treinador carioca.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Tudo virou culpa do Moreno!

Está ficando até chato voltar a escrever sobre tropeços do Grêmio. Nesta fase do ano, quando geralmente os posts são sobre vitórias acachapantes e goleadas virtuosas sobre os pobres times do interior gaúcho, desta vez a coisa está mais feia: nem no Gauchão estamos bem!

Num ano que prometera ser de sucessos e conquistas, com a montagem de um grande time, todo o sonho azul está indo ralo abaixo. Futebol fraquíssimo aliado, brigas internas e pouco pulso da direção são as tônicas nesse primeiro quadrimestre de 2013.

Contra o limitado Novo Hamburgo, no último domingo, tivemos um exemplo do potencial do Grêmio contemporâneo. Nulo. Só não perdeu porque o juiz amigo não marcou um pênalti duplo do nosso habilidoso zagueiro Cris.

Luxemburgo e Koff também surgem como decepções. O primeiro é uma completa frustração, não só pelo aspecto técnico, tático e anímico que não consegue aplicar à equipe, como também pela questão de administração do grupo, onde privilegia atleta semi-inúteis (para não dizer coisa pior) e contratados por ele próprio em detrimento à valores melhores. O segundo por concordar e consentir com isso tudo, pelos poderes que deu a Luxa e ainda pela falta de jogo de cintura na questão Arena.

E a preocupação ainda aumenta quando leio jornalistas e blogueiros que pouco destacam a fase ruim do Grêmio. Poucos tiram crédito de Luxemburgo. A maioria critica Marcelo Moreno. Parecem querer fazer entender que a culpa por essa situação no tricolor é do jogador boliviano. Por favor!

Kleber X Moreno

Kleber comprou uma briga que não era sua. Ao criticar o ex-companheiro Marcelo Moreno, esqueceu-se que contribuiu com quase nada ano passado e neste, onde passou grande parte de ambos machucado e sem produzir. Enquanto o jogador vulgo "gladiador" andava pelo estaleiro e usava chinelinho, Moreno fazia seus golzinhos pelo Brasileirão ajudando o Grêmio em sua meta de Libertadores.
Moreno pode ter pouco crédito, mas Kleber tem nenhum. Ele diz que a torcida esquece dos dizeres do pai de Moreno. Está errado, não esquece. Assim também como não esquece uma foto sua no twitter com camiseta do São Paulo e dizeres saudosistas.
Por isso, Kleber deveria falar menos e jogar mais, já que tem a sorte de estar no time dos "queridinhos" do chefe.

De repente, é tudo culpa do Moreno!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Um amontoado chamado Grêmio

Pode soar radical, forte, talvez exagero: mas o Grêmio que vejo hoje é um amontoado de bons jogadores tentando, cada um à sua maneira, resolver o  jogo.

A prova disso é o retrospecto tricolor no ano. Derrotas e empates contra times de qualidade duvidosa e uma única partida de exceção contra o mesmo Flu que empatara na última quarta-feira.

Sinto-me extremamente à vontade para criticar o técnico Luxemburgo, tamanha a quantidade de vezes que o defendi e o elogiei. mas Luxa tem 90% de responsabilidade pela fase gremista. Escolhas descabidas, rusgas com jogadores, atitudes "disciplinadoras" sem explicação e inoperância tática são a tõnica deste 2013 bastante diferente do ano anterior. O Grêmio, que nada apresenta há jogos, faria o mesmo se treinado por qualquer um de nós leigos futebolísticos. Mas não: o time é comandado por um dos mais conceituados e bem pagos treinadores da América.

Outro que me causa estranheza é Fábio Koff, que se mostra alheio às coisas do futebol, gerenciadas também por Vanderlei Luxemburgo.

Enfim, por um motivo ou por outro, o Grêmio caminha perigosamente pela corda bamba na Libertadores. Como time imprevisível que é, torna-se arriscado qualquer prognóstico para a partida da próxima quarta-feira no Chile. Lá, infelizmente, tudo pode acontecer.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Roleta russa

Grêmio e Fluminense poderiam jogar tranquilos amanhã, em partida que os gaúchos recebem os cariocas na Arena pela Libertadores da América.

Mas tranquilidade é o que, pelo menos o Grêmio, não tem.

Por incompetência ou por simples azar, o fato é que o Grêmio encontra-se hoje em situação nada confortável no grupo 8 da competição.

O Flu decide na última rodada em casa, contra o instável Caracas, o que deixa sua vida mais fácil em relação ao time do sul, que tem NÃO PODE PERDER para a surpresa Huachipato, INDEPENDENTE DO RESULTADO que tiver contra o Fluminense.

Ou seja: vencendo ou empatando com os tricolores cariocas, o Grêmio não poderá sair derrotado do Chile.

Não pode-se garantir que o Grêmio não vá perder para o Huachipato, lembrando que o mesmo Grêmio perdeu para o Caracas, que foi goleado pelo time chileno.

Então, gremistas, o Grêmio encontra-se numa roleta-russa nesse final de primeira fase. Pode acontecer de tudo. E não surpreendam-se se o melhor plantel gremista em 10 anos sair desclassificado já na primeira fase da Libertadores!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Luxemburgo: fim da era dourada

Vanderlei Luxemburgo, definitivamente, já viveu dias melhores no Grêmio.

O flerte com o título brasileiro no ano passado, somado à sua dedicação ao Grêmio, que ficou notória num período em que ficou mais de dois meses sem ver a família e também a tradicional eficiência em trazer atletas de alto nível para sua "barca", fizeram Luxa ter seu nome aclamado por quase 50 mil aficionados na partida contra o São Paulo, pelo Brasileirão do ano passado, no então moribundo estádio Olímpico.

Mas 2013 não começou bem.

Com o time ainda sem reforços, venceu a LDU somente nos pênaltis. Após, perdeu na estréia oficial na Arena para o inexpressivo Huachipato, onde o técnico teve a descabida ideia de sacar o volante Fernando da equipe titular.

Pressionado, ganhou fôlego com a convincente vitória sobre o Fluminense e o bom jogo contra o Caracas.

Mais tarde, foi criticado por escalar reservas no Grenal decisivo da Taça Piratini, onde novamente perdeu. A partir daí, o time acumulou tropeços, como a derrota para o mesmo Caracas e para Cruzeirinho (este em plena Arena!). No último domingo, empatou contra o Passo Fundo.

O Grêmio de Luxa tem hoje, talvez, o melhor plantel do país. Em contrapartida, não apresenta qualquer alternativa tática relevante. Pelo contrário: as convicções táticas do treinador se mostram pífias e sem coerência. O 4-3-3 não se mostrou eficaz e pior: foi prejudicial.

As picuinhas de vestiário do técnico também prejudicam a equipe. Depois de um ano em que teve como alvo o lateral Gabriel, hoje Luxemburgo mira Moreno. Sem qualquer explicação plausível, descarta o boliviano em preferência a Willian José e Welliton. O mesmo parece acontecer com Bertoglio.

Por outro lado, superestima jogadores de sua indicação e valoriza-os de maneira demasiada, como Cris (que invariavelmente falha) e Fábio Aurélio (jogou 20 minutos em quase um ano no clube).

Entende-se, portanto, porque a mídia do centro do país define-o como um treinador que faz o "jogo" do empresário.

A mídia gaúcha ainda faz vistas-grossas ao desempenho pouco promissor de Luxa. Pouco questiona-o, apesar dos resultados ruins no comando de um time milionário.

Espera-se que, no mínimo, Luxemburgo mantenha a máxima que o acompanhou (pelo menos acompanhava!) em grande parte de sua trajetória: com grandes elencos, conquistou títulos.

Sinceramente, está difícil!

quinta-feira, 14 de março de 2013

Noite de ira

Os 2 a 1 sofridos pelo Grêmio diante de um dos PIORES times da Libertadores, o Caracas, tirou o sono de grande parte dos gremistas na noite da última terça. Além disso, colocou o Grêmio em situação de risco no grupo. Mas a raiva que tomou os corações tricolores tem seus motivos bem claros:

- Futebol apático do Grêmio, principalmente no segundo tempo;

- Gramado terrível (mas lembrando que o Fluminense venceu no mesmo campo);

- Peças ainda ruins no time do Grêmio, provando que o elenco não é tão forte como se pensava;

- Um treinador que SABOTA o time ao colocar em campo Willian José em detrimento a Marcelo Moreno (sem falar em Bertoglio, não inscrito, que fica atrás de Marco Antônio na preferência de Luxemburgo).

- A necessidade de vencer as duas partidas restantes para não depender de outros resultados, contra o perigoso Fluminense e fora de casa contra o Huachipato.





terça-feira, 12 de março de 2013

O Grêmio dois meses depois

Sem muitas inspirações e com tempo limitadíssimo nos últimos dois meses, acabei por deixar o blog órfão e ocioso dos meus pouco inteligentes posts!

Nesse tempo, o Grêmio mudou muito. Passou de um time mediano que disputou o Brasileirão a um time forte de elenco, organizado e com muitos recursos, mais técnicos do que táticos.

E montou, finalmente após quase dez anos, um grupo mais forte que o do Internacional.

A força técnica do meio e do ataque causa inveja em 95% dos times brasileiros. São quatro jogadores que podem desequilibrar. Do meio para trás, um poder de marcação competentíssimo.

Assim foi o Grêmio nos últimos dois jogos.

Escrevo horas antes do tricolor voltar a enfrentar o Caracas, desta vez na Venezuela. Toda a torcida para que o Grêmio confirme o grande momento e também comprove que as duas partidas anteriores não foram de exceção.
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