ANO VI

ANO VI

terça-feira, 19 de junho de 2012

Com dois meias não dá Luxa!

Sou bastante fã do sistema 4-3-3. Adorava ver o Manchester United que, no meio da década passada, foi multicampeão com o estilo. O atual Barcelona, com seu "falso" 4-3-3 me impressiona. E fiquei feliz com a idéia de Luxemburgo de testar o sistema, ainda mais às prévias do jogo contra o Palmeiras, na qual precisará de 3 gols.
Mas Luxa, assim como eu, esqueceu-se de Marco Antônio.
Contra o Náutico, o tricolor jamais teve controle do meio. Teve algumas chances esporádicas oriundas de lançamentos de defesa ou falhas do próprio time pernambucano.
O Grêmio, com Marco Antônio, jogou no 4-2-3.
Se, para funcionar, o 4-3-3 precisa de 3 meias extremamente ativos, jogar com o ex-meia da Portuguesa é completamente inviável.
E com dois meias não dá Luxa...

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Fim do sonho

Foi decepcionante, frustrante e triste a última quarta-feira para todos os gremistas. A derrota por 2 a 0 para o Palmeiras de Felipão (foto) praticamente liquida o sonho de ser campeão da Copa do Brasil novamente.
Além das escancaradas deficiências técnicas, aliadas aos erros individuais (de Victor, por exemplo) e o equívoco de Luxemburgo (que jogou para a torcida e imprensa escalando Kleber e Miralles), o Grêmio mantém outra sina: NÃO TEM  ESTRELA.
Nem mesmo quando aparece como favorito, como desta vez, o time confirma. A ausência de títulos traz consigo uma pressão quase insustentável. Pressão esta que, apesar de mobilizar facilmente a torcida, parece desestabilizar a equipe.
Evocando o infindável discurso da "imortalidade", o gremista sustenta inútil esperança de virada em Barueri.  "Imortalidade" essa que já fora chamada em vão outras ocasiões, como em 2007 contra o Boca (depois de levar 3 a 0 no 1º jogo), em 2008 (quando dependia de uma derrota do São Paulo na última rodada do Brasileiro), em 2009 (após derrota de 2 a 0 na primeira partida contra o Cruzeiro pelas semi-finais da Libertadores), entre outras trocentas vezes de menor importância.
Essa eternidade sem títulos parece tornar cada vez mais ímpar a idéia de conquistar algum. O costume em ganhar nada, somado a um caminhão de vices ou "quases" deixa o torcedor tricolor vivendo um mundo paralelo, de ilusão e até conformismo.
E isso, definitivamente, não é bom.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Um novo Grêmio

Um novo Grêmio vem se erguendo nesse promissor 2012. Desde a partida contra o Fortaleza, fora de casa, pela Copa do Brasil, o tricolor vem evoluindo. Essa evolução é notada em todos os setores: desde a defesa, vazada antes até pelo Lajeadense; até o ataque, onde até André Lima e Miralles andam fazendo seus golzinhos.
As vitórias sobre Atlético (GO) e Corinthians confirmaram o nascimento de um time com esquema, com proposta. Lógico que as deficiências técnicas em determinados jogadores é evidente. Mas o time de Luxemburgo (foto) é uma equipe que entra em campo sabendo o que tem que fazer.
As alocações de Zé Roberto e Fábio Aurélio ainda trarão acréscimos indiscutíveis à equipe. Principalmente o primeiro, que provavelmente substituirá um dos jogadores mais insuficientes do tricolor, Marco Antônio.
Analisando a Copa do Brasil, entre os semifinalistas, o Grêmio é o time que tem apresentado o futebol mais consistente e competitivo, dando grande esperança à sua faminta e já sofrida torcida.
Enfim, temos um time. Desde 2007, no organizado time de Mano Menezes, não se tem um Grêmio assim. Esperamos que a boa fase se reflita em títulos!

terça-feira, 5 de junho de 2012

Grêmio e Ronaldinho: contrastes de segunda-feira


As contratações de Zé Roberto e Fábio Aurélio geram novas perspectivas ao Grêmio. O primeiro, excelente jogador, tem na idade o maior defeito. Suas outras características atestam com extremo positivismo sua contratação: executa bem as 2ª e 3ª funções, recompõe bem na marcação, arma muito e dizem ser muito bom de grupo. Tem tudo pra dar certo. Principalpente porque entrará no lugar do insuficiente Marco Antônio.                   Já Fábio Aurélio vi poucas vezes no Liverpool. As seguidas lesões e a inassiduidade da sua presença entre os titulares no clube inglês, trazem dúvidas. Entretanto, pode suprir os problemas da lateral esquerda, além de liberar o esforçadíssimo Pará para a direita, habitada hoje pelo irregular Gabriel.


A decandência do ídolo
Impressionante como Ronaldinho se esforça para manchar sua carreira. Depois de ser duas vezes o melhor do mundo e levantar o antes instável Barcelona, o gaúcho (que nem precisava ser!) não serve mais de exemplo pra ninguém. Nem como atleta, muito menos como cidadão.
Depois de jogar nada e aprontar poucas e boas no (já bagunçado) Flamengo, Ronaldinho abandonou o clube carioca. Rejeitado pelas torcidas do país todo conforme pesquisa, mentiu ao atresentador Tadeu Schimidt em rede nacional. Ontem, apresentou-se no Atlético Muneiro, time do segundo escalão brasileiro, contra vontade da torcida. Tem tudo pra dar errado.
As sacanagens do dentuço e sua trupe, comandada por seu irmão Assis, parecem mais evidentes que nunca.
Vergonhoso.
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