ANO VI

ANO VI

terça-feira, 29 de março de 2011

A ameaça continua

Enquanto empilhava gols no pobre Inter de Santa Maria (com dois jogadores a menos) e vencia fora de casa o Pelotas (apesar de inúmeras dificuldades), o Grêmio somava pontos e mantinha-se firme do facílimo percurso até as quartas de final do segundo turno do Gauchão.
De bom, talvez somente a promissora apresentação de Leandro. Em contrapartida, os problemas estão cada vez mais escancarados.
Não quero parecer insistente ou repetitivo, mas só a direção não parece perceber a notória queda do time em relação ao ano passado. Além da perda do melhor jogador de 2010, até hoje não reposta, jogadores como Douglas, Gabriel e Lúcio, estão abaixo do que apresentaram outrora. Aliado a isso, estão a lesão de André Lima e a péssima reposição a Fábio Santos (que, se não era grande coisa, ao menos era melhor do que se vê hoje).
Há meses critico aqui o marasmo da cúpula tricolor, mais atenta à Arena e à trâmites politicos do que ao futebol.
E torno a completar: sem pelo menos um novo segundo atacante de alto nível, a Lbertadores fica muito distante.

sábado, 19 de março de 2011

Problemas à vista

Não bastasse o vazamento das notícias envolvendo o recíproco interesse entre o técnico Renato e o Fluminense e as últimas atitudes duvidosas de nosso presidente Paulo Odone, o político, envolvento os direitos de transmissão dos jogos do Grêmio, o futebol apresentado pelo time também apresenta uma decadência terrível e tem frustrado a maior parte da torcida.
O decepcionante empate contra o inexpressivo León, na última quinta feira só confirma as péssimas expectativas  geradas no decorrer deste 2011. Jogo após jogo, não se vê evolução alguma. Pelo contrário: as dúvidas se tornaram certezas e determinados jogadores só comprovaram sua ineficiência. É como a frase feita do velho Barão de Itararé: de onde menos se espera, dali mesmo é que não sai nada! Aliado à isso, está a impotência de Renato em arrumar as soluções, até este momento, ocultas.

Vale lembrar...
...que Odone, o político, é o menos indicado para criticar Renato. Além da notória incompetência relacionada a  diversos fatores, como o mico Ronaldinho, Vinícius Pacheco (que veio sem o Grêmio acertar-se com o Flamengo) e por último a precipitação na negociata com a Rede Globo, Odone, o político, não deu mão-de-obra decente ao treinador. O prometido volante nunca veio. Nem o lateral esquerdo, anunciado quando da saída de Fábio Santos. O mais grave, entretanto, é o substituto de Jonas. Onde está? Perder o melhor atacante do Brasil e não substituir à altura é pré-anúncio de problemas. Problemas que o presidente, político, não preveu.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Dois jogos, um sentimento

Analisando os dois últimos jogos do Grêmio, o primeiro deles a final da Taça Piratini e o segundo, contra o Cruzeirinho, apesar da diferença dos times utilizados pelo tricolor, geraram conclusões coincidentes.
A primeira delas, verificada contra o Caxias, é que o Grêmio não tem um time titular com qualidade suficiente para chegar ao título da Libertadores. Não é corneta, tampouco oportunismo: é um fato. Desde a saída de Jonas, o Grêmio não se alinhou. Além disso, o prometido substituto do ex-camisa 7, ainda não chegou. Outro fator determinante é a escancarada carência em algumas posições. A lateral esquerda, por exemplo, é ridícula.
A decepção contra o Cruzeirinho ficou por conta do plantel tricolor. Paupérrimo. Em poucos nota-se alguma utilidade. Já a base do Grêmio, nunca esteve tão pouco proveitosa.
O sentimento que percebo depois dessas duas partidas, apesar do título do primeiro turno é só um: preocupação.

Renato e o Fluminense
O namoro entre o Fluminense e o técnico Renato não me surpreende. As declarações dele para o pseudo-jornalista Kajuru falam por si. Renato, tratado como semi-Deus no Olímpico, não é tão diferente de tantos outros que já passaram por aqui. E prova que, apesar da idolatria que recebe, seu amor também tem um preço.

Vendido
O Grêmio vendeu os direitos de transmissão à Rede Globo. Foi o primeiro a fechar negócio com a empresa, selando o rompimento com o Clube dos 13. Apesar da melhora nos valores, a decisão foi claramente política. Desafeto de Fábio Koff há anos dentro do Olímpico, Odone - o político, fez questão de cutucar o centenário dirigente na entrevista no qual comunicou o acordo.
Ademais, Odone, o político, precipitou-se em ser o primeiro afiliado da Globo. Certamente os clubes que fizerem jogo duro com a emissora, até as vésperas do próximo ano, ganharão fatias melhores. Como as cotas agora são negociadas individualmente, nada melhor que barganhar.
Nesse episódio o presidente Odone, o político, com o perdão da redundância, mais uma vez foi político.
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