ANO VI

ANO VI

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A promessa

Grêmio 2 X 1 Internacional
No Grenal mais "sem sal" da história, deu Grêmio. Foi bom vencer os vermelhos, embora muito pouca coisa boa pode ser vista. E a velha tese se confirma: mesmo não estando com o time, a presença de Celso Roth no ambiente colorado já contaminou sua trupe com a maldição em clássicos que já lhe é típica.

Cadê o cara???
Em meio à disputa da pré-Libertadores, o Grêmio rasteja para conseguir contratar. Até agora, só um reforço de bom nível chegou (Rodolfo), o que é completamente insuficiente para as pretenções tricolores em 2011.
A direção divulga as buscas por um novo atacante titular para substituir Jonas. Até agora em vão. Com esse discurso, praticamente descarta a vinda de um outro volante, anteriormente tida como proritária.
E nesse marasmo completo segue o Grêmio rumo à fase de grupos na L.A.. Pela primeira vez em sua recente história, com um time inferior à equipe que o classificou à competição.
Promessas e mais promessas, com nomes e prazos que nunca são cumpridos, além de fracassos e "fails" em negociatas simples, são marcas desde inicio de gestão Odone.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sem Jonas e bom futebol, Grêmio empata no Uruguai

O Grêmio estreou ontem na Libertadores (ou pré-Libertadores) com um 2 a 2 em Montevidéu num jogo com cara de pelada. Tanto pelo campo típico de interior gaúcho, quanto pelos gols malucos que foram marcados. Um deles numa falha incrível de Victor.
No contexto de mata-mata, o empate fora é um bom resultado.
O Grêmio deverá classificar-se à fase de grupos da L.A. na próxima semana.
Acho que a maior dúvida dos gremistas nem era o resultado em si, já que poucos acreditavam que outro fato "mazembístico" pudesse ocorrer num intervalo tão curto de tempo. A questão era o comportamento do time nesta nova era, sem seu melhor jogador.
Pois é: Jonas fez falta e fará ainda mais no futuro. Será difícil substituí-lo à altura. Ainda mais com a força de vontade de nossa direção.
Tomara que os ventos mudem de rumo!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Odone: discurso de político, atitude de político

Terrível o sentimento que toma conta dos corações tricolores neste início de ano.
2010, que terminou promissor - vide a classificação dramática á Libertadores, a eliminação precoce do Inter no mundial e a iminência da contratação do astro Ronaldinho - serviu apenas de prólogo de uma história que não se desenvolve nada a favor do Grêmio.
A decepção com o caso Jonas só dá seguimento ao calvário que o Grêmio cruza fora das quatro linhas.
Mas fica a pergunta:

Quem está errado? 


Parte da torcida que compra a idéia de amor ao clube e cobra de Ronaldinhos e Jonas da vida é tão ingênua quanto se diz a direção.
Amor ao clube inexiste ou, no máximo, é raridade (Rogério Ceni, Marcos e Totti são exemplos). A direção, que diz ter acreditado em Assis e agora em Thiago Golçalves, anda na contramão do profissionalismo e da responsabilidade que o futebol exige.
Depois da cagada coisa feita, vai a público criticar procuradores, jogadores, imprensa e até a gestão anterior, que, com multa baixa ou não, ao menos conseguiu manter o jogador. E ganhando a metade do que ganhava o Souza... E o pior é que parte da torcida compra esse discurso, do marido traído, que amava e tratava bem a esposa e que, sem motivo algum, foi passado pra trás.

Político é político


Quem compra o discurso "odonista" é tão ingênuo quanto o próprio diz ser: é sempre a vítima e a culpa nunca é sua. Não esqueçamos a origem politiqueira de nosso mandatário. Por essa e outras, seu discurso deve ser ouvido sempre com muitíssimas ressalvas.
A incompetência e a inércia também são marcas registradas desta direção até agora. As duas negociações mais importantes fracassaram e nenhuma contratação digna do Grêmio foi efetuada.

Por essas e outras o ano se desenha assim: preocupante. Depois de uma batalha em campo e fora dele por uma classificação à Libertadores, participar por participar é muito frustrante para todos.
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