ANO VI

ANO VI

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Boas Festas!

O blog El Zaguero deseja à toda nação tricolor e aos assíduos leitores deste espaço, um feliz Natal e um Ano Novo cheio de alegria, saúde, prosperidade e realizações. Que 2009 seja um ano melhor para o nosso Grêmio e que possamos juntos voltar a comemorar grandes títulos!
Aos colorados, são-paulinos, corinthianos e afins, os votos são os mesmos, porém com menos sorte no lado "esportivo"!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Celso Roth: Bom ou mal negócio?

Celso Roth renovou seu contrato na última semana. Ficará no Olímpico por mais um ano.
Bom para o Grêmio? Talvez. Bom para Celso Roth? Com certeza. O treinador fez, sem a menor dúvida, o melhor contrato de sua vida.
Sem querer discutir o bom ou mal trabalho realizado em 2008, muito menos se Roth é ou não é o mais indicado para liderar o Grêmio na Libertadores, a intenção agora é debater a questão financeira.
No início do ano, Roth se encontrava desempregado e sem mercado. O Grêmio deu uma oportunidade de "ressurreição" a ele. Com um salário absurdo (em torno de R$ 130 mil) para quem a tempo não trabalhava, Roth conseguiu dois fiascos em uma semana: eliminações na Copa do Brasil e no Gauchão, ambas em Porto Alegre.
Com um grupo melhorado, porém ainda com algumas carências, Roth fez um bom Brasileirão. Foi além do que se esperava, ficando com o vice campeonato. Mas, quando se recorda que o Grêmio liderou por 17 rodadas e teve 11 pontos de vantagem sobre o campeão São Paulo, tem-se idéia que o Grêmio "entregou" o título.
Isso tudo sem falar do Gre-Nal, perdido por 4 a 1, goleada que não se repetia há quase 50 anos.
Pois bem, chegando ao fim de 2008, Roth renova seu contrado pela bagatela de R$ 220 mil mensais. Pediu R$ 300 mil, mas levou "só" R$ 220 mil. Se obtesse o desejado, seria o segundo treinador mais bem pago do Brasil.
Para se ter uma idéia, Tite chegou ao Inter ganhando R$ 100 mil. Ganhou a Sul Americana e renovou por R$ 150 mil. E Tite tem dois grandes títulos na carreira, contra nenhum de Roth. Isso não é desvalorizar o treinador, é valorizar o dinheiro do torcedor. E o Grêmio, em situação financeira inferior ao Inter, dá-se o luxo de pagar um salário de Muricy a Celso Roth.
Bem, como foi dito aqui, não é a intenção avaliar se Roth fez ou não um bom trabalho, muito menos se é ou não o melhor nome para 2009. A dúvida é se vale o que ganha e se o Grêmio, endividado como dizem seus dirigentes a toda hora, pode pagar essa fortuna a Roth e não contar com bons jogadores pela desculpa da falta de dinheiro.
Será que vale pena?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Grêmio: 25 anos da conquista no Japão

Difícil passar o dia de hoje sem homenagear a passagem do 25º aniversário da conquista do Mundial de Clubes, em 1983. Fui assistir a partida na íntegra somente mais de 20 anos depois da conquista, em DVD. Pude conferir a raça de De León, a técnica apuradíssima de Mário Sérgio (que naquela época já dava passe para um lado virando o rosto para o outro!) e o vigor e força de Renato, superando o forte Hamburgo, base da seleção alemã da época.


Parabéns Grêmio. Que em 2009 possas repetir os feitos épicos e heróicos de 83.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Final de campeoato (in)feliz!

A tarde de domingo não teve clima de final. Talvez nós, gremistas, inconscientemente sabíamos da dificílima missão que era, mais do que vencer o Atlético, torcer pelo Goiás contra o São Paulo.
A tarefa mais fácil foi cumprida. A vitória sobre o time mineiro não foi fácil, mas foi suficiente para terminar o ano em grande estilo, mas com um certo gosto de "quero mais".

O Grêmio
Como foi comentado em posts anteriores, o Grêmio foi além do que qualquer gremista lúcido poderia prever. O que decepciona e frustra um pouco são os 11 pontos que o tricolor tinha sobre o São Paulo. É uma pontuação considerável que em hipótese alguma deveria ser perdida.




O São Paulo

Um título merecido pela competência de todos os profissionais. O time paulista tem um elenco superior ao Grêmio, além de um técnico infinitamente melhor. E jogava sem qualquer pressão de título, visto que vinha de um bi-campeonato. Um time que fica 18 jogos invicto e perde apenas um jogo em um turno completo, merece ser campeão.

Torcida
A torcida do Grêmio não empolga mais. Ela emociona. Ela faz chorar. É incrível a impressão dos jogadores com ela. Alguns, como o zagueiro Jean, já estavam emocionados antes da partida começar. No final do jogo, fez bonito novamente.
Triste é ver premiada na festa do Brasileirão a torcida do Corinthians. Torcida que a dois anos quebrou tudo no Pacaembu depois da eliminação para o River Plate na Libertadores.

Roth e a dívida
Roth considera paga a dívida com a torcida pelas eliminações na Copa do Brasil e Gauchão. Não vejo dessa forma. O Grêmio precisa urgentemente de títulos. Não de Gauchões ou de Séries B, mas grandes títulos. Já são 8 anos sem nenhum. Também não compartilho da opinião de Roth, de alguns dirigentes e até de alguns torcedores que desvalorizam a conquista da Sul-Americana pelo Internacional. É um belo título. Claro que foi consequência da eliminação colorada da briga pelas vagas para Libertadores, mas desvalorizá-la é mostrar-se pequeno. O Grêmio deve preocupar-se com si mesmo.

Libertadores 2009
O Grêmio deve concentrar-se em fazer um time forte, capaz de brigar pelo título. Mas não uma aposta como em 2007, quando foi à final levado pela torcida e pela "imortalidade".

Parabéns!
E parabéns a Tcheco e Victor, vencedores da Bola de Prata e Craque do Brasileirão, respectivamente, em suas posições.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

As cores são as mesmas. O destino, tomara!

O post abaixo falava em "fim de sonho". Assim como tive de fazer com Celso Roth, admitindo que talvez tivesse equivocado quando clamei por sua demissão, agora tenho que retificar meu antigo pensamento: talvez o sonho ainda não tenha acabado! O título ainda é improvável, porém possível.
Difícil que o São Paulo tropece novamente. Mas, conforme os matemáticos, hoje o Grêmio tem 28% de chances de sair campeão, contra apenas 3% da semana passada.
Lembro de um campeonato italiano, temporada 1999-2000. Há seis rodadas do fim, a Juventus liderava o "calccio" com dez pontos de vantagem sobre a Lazio, na época com Veron. Numa arrancada sensacional, o time romano diminuiu essa diferença para apenas dois pontos faltando apenas uma rodada. Porém, na última e derradeira etapa da competição, enquanto a Lazio enfrentaria o Reggina, a poderosa Juve pegaria o fraco Perugia, que escapara do descenso apenas na rodada anterior. Advinhem o que aconteceu: a Lazio venceu fácil por 3 a 0 e a Juventus perdeu para o Perugia pelo placar de 1 a 0, entregando o "scudeto" para a equipe de Nesta, Simeone, Nedved, Marcelo Salas e cia.
Então, nada melhor que um pouco de história do futebol para aliviar um pouco a tensão que envolve a nação gremista e trazer ainda mais esperança.
As cores são as mesmas. O destino, tomara!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O fim do sonho

Vitória X Grêmio

Desde a Batalha dos Aflitos não via um jogo profissional com tanta cara de “pelada” como ontem. O Grêmio perdeu um caminhão de gols. O Vitória também teve duas chances incríveis, em jogadas que se destacaram mais pela deficiência das defesas do que competência dos ataques. Diante da inoperância dos atacantes, o gol gremista não poderia sair de outra forma: contra.

Mas o segundo tempo guardava um destino triste à Roth e seus comandados. Os 30 minutos de liderança no campeonato deram uma doce ilusão à torcida tricolor. Doce que foi mudando de sabor logo no início da segunda etapa, amargou com a expulsão de Amaral e azedou de vez com os três gols que vieram na seqüência. Um deles, de bicicleta dentro da pequena área e sem marcação, só antes visto em campeonatos de várzea.

O que se viu em seguida foi um Grêmio perdido e sem reação, se afundando abraçado a jogadores como Marcel, André Luís e Paulo Sérgio. Muito pouco para quem queria o título...

Analisando com a emoção

O Grêmio foi o primeiro time da era dos pontos corridos a vencer o primeiro turno e perder o campeonato. Teve “só” 11 pontos de vantagem sobre o São Paulo e hoje está 5 atrás. Era o campeonato mais certo da história. Mas o que o Grêmio conseguiu fazer foi entregá-lo de mão beijada ao time do Morumbi. O que há um mês foi postado neste blog se confirmou, o histórico pífio de Celso Roth em momentos decisivos foi superior à história gremistas e, desta vez, o Grêmio sucumbiu no final.

No caso específico de ontem, um jogador foi decisivo no resultado, além do inconseqüente Amaral: Rafael Carioca. Ele participou diretamente do resultado ao não marcar um gol sem goleiro no primeiro tempo e depois deu um gol ao time baiano, em outra jogada varzeana.

Enfim, jogadores como Marcel, André Luís, Amaral, Paulo Sérgio e Helder, só para citar os que estavam em campo ontem, não devem continuar no Grêmio em hipótese alguma.

Analisando com a razão

Para os que, assim como esse blogueiro, pouco acreditavam no Grêmio no início do campeonato, uma vaga à Libertadores fica de bom tamanho. Acreditar em título num time com Marcel, André Luís, Amaral, Paulo Sérgio, Anderson Pico, Helder, entre outros, é muita pretensão. Ainda mais sob o comando de Celso Roth.

O título do São Paulo será mais do que merecido. O time paulista foi o mais regular e organizado, além de possuir o melhor treinador do país para campeonatos de pontos corridos. Infelizmente, para nós gremistas, a sorte tem premiado somente os competentes.

Assim como em 2007, neste ano a imortalidade tricolor conduziu-o novamente ao seu limite. Infelizmente, o vice-campeonato é o máximo que o time do Grêmio atingirá este ano, porque nem sempre raça e vontade são suficientes para superar adversários melhor qualificados e estruturados.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A caçada continua



Mais três pontos importantes foram garantidos no último domingo contra o Coritiba. A caminhada em busca do tri continua e a esperança gremista diante de um tropeço do São Paulo parece interminável.
O jogo em si, mais uma vez, não foi lá essas coisa. Muito longe das melhores atuações tricolores na temporada. Mas a fragilidade e a desmotivação paranaense foram decisivos. Apesar da pouca inspiração do Grêmio, o Coxa muito pouco ameaçou.

Fator Tcheco
Ao lado de Borges, do São Paulo, Tcheco é, talvez, o jogador mais importante desta reta final do Brasileiro. Tcheco transpira Grêmio. Compensa todas suas limitações com extrema vontade e aplicação. Assim é e sempre foi o Grêmio. Os mais radicais e colorados dirão que Tcheco teve apenas sorte nos últimos jogos... Na realidade a sorte, como sabemos, premia na maioria das vezes os competentes e merecedores de sua graça. Neste caso, a sorte foi muito justa!

Vasco da Gama X São Paulo
Possivelmente a partida mais difícil dos paulistas até o final do campeonato. Será uma guerra em São Januário, pela iminência de queda dos cariocas. Um empate está de bom tamanho.

Partida a partida como Grêmio se mantém na cola do São Paulo. Firme em busca do título, é bom lembrar de um conhecido ditado gaudério: Não tá morto quem peleia tchê!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Imortal - O retorno


Como a palavra "chororô" anda em moda, o "chororô" da torcida gremista adiantou muito e o Grêmio fez a partida "épica" sonhada por Roth.
A semana tensa fez bem ao Grêmio, que teve uma atuação brilhante, mesmo desfalcado de vários jogadores e sem muitas opções no banco. Jean fez uma partida que lembrou os melhores tempos de São Paulo e considero uma boa opção para o lugar do irregular Léo. Heverton foi outro que se destacou, pela segurança e tranquilidade no primeiro jogo como profissional.
Souza fez sua melhor partida pelo Grêmio. Também acho que pode continuar no time titular naquela posição.
Agora é a vez de falar de Tcheco. Li e ouvi, aqui e ali, de varios gremistas, que Tcheco era um jogador "pipoqueiro". Ora, um jogador que no ano passado, com exceção ao Boca Juniors, marcou gols contra todos os adversários nas fases de mata-mata, pode ser considerado "pipoqueiro"? Pois bem. Ontem foi a resposta de Tcheco a todos que o criticam e que querem vê-lo longe do Olímpico.
Marcou, organizou, lançou e até deu carrinho. Pra completar fez o gol. O gol mais importante para o Grêmio no campeonato até agora.
Foi legal ver a recuperação (temporária?) de Celso Roth. Foi bonito ver o Palmeiras envolvido durante os noventa minutos, sem qualquer alternativa ofensiva e sofrendo com os contra-ataques tricolores. Foi muito bom ver Luxemburgo sem saber o que fazer e se enrolando com substituições absolutamente desesperadas e inconsequentes. E foi excelente ver o Grêmio motivado como a muito não se via. 
Enfim, foi magnífico ver o Grêmio de volta aos trilhos!

Portuguesa 2 X 3 São Paulo

Foi um pecado o que aconteceu no Canindé com o Grêmio B, ops, Portuguesa. Teve mais chances de gol, poderia ter vencido o jogo e teve uma atuação de gala do gremista Jonas. No fim, sofreu um gol que não merecia e que manteve o São Paulo na liderança e com boas perspectivas de título.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Se a gangorra não virar...

Há três semanas atrás...
... o Grêmio se mantinha como o principal favorito ao título brasileiro. Tinha a vaga à Taça Libertadores garantida.
O time estava consolidado no 3-5-2. O ataque era um dos melhores do brasileiro e, até com Marcel, rendia bem. A zaga não era intransponível como a do primeiro turno, mas ainda gerava confiança.
Resumindo: o Grêmio seguia firme na luta pelo título com status de favorito. Todos os jogadores tinham créditos com torcida e até Roth já começava a cair nas graças dos gremistas.
Já o co-irmão vermelho vinha se afundando cada vez mais no brasileiro. Dava como encerrada suas ambições de chegar ao G-4. Tite era muito criticado por toda torcida e por parte da cúpula colorada. As atenções já se voltavam para as remotas chances de conquistar o último título possível na temporada: a Copa Sul Americana.


... e hoje
... às vésperas do jogo contra o Palmeiras, o Grêmio já é terceiro no Brasileiro e tem até a vaga à Libertadores ameçada. Roth é o vilão da vez e os jogadores já ouvem vaias no Olímpico.
Perdeu a liderança para o São Paulo, que já esteve 11 pontos atrás do tricolor.
Já não se sabe mais quem são os titulares, nem ao certo o esquema tático.
Joga sob pressão da torcida e acuado pela mídia. Claramente, apresenta declínio técnico, físico e psicológico.
Em contrapartida o Internacional vem de uma vitória sobre o Boca Juniors que os próprios dirigentes colorados classificaram como "épica". Exagero ou não, o fato é que o Inter está nas semifinais da Sul Americana e na eminência da conquista de mais um título internacional.
O colorado, antes crucificado, agora é o "queridinho" da imprensa.

Raciocínios como este demonstram o dinamismo no qual o futebol se desenrola. Duas ou três semanas foram suficientes para a gangorra virar e o torcedor, muitas vezes manipulado pela mídia, modificar um sentimento de alegria e euforia por uma sensação de ira e indignação.
Hoje é dia 7 de novembro. Talvez daqui a exatamente um mês tudo esteja diferente. Talvez o sentimento de frustração que domina neste momento os corações tricolores seja substituído por uma euforia sem tamanho, uma felicidade de campeão, a alegria do título. Talvez...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Roth: A história se confirma

É triste o momento que vive o Grêmio no campeonato. Não pela situação na tabela, até porque no início do campeonato poucos imaginavam que o Grêmio pudesse chegar à Libertadores. Mas triste pela eminência e possibilidade enorme de conquistar o título após longo jejum.
Ao contrário de sua história, desta vez o Grêmio está sucumbindo na reta final da competição. O histórico pífio de Celso Roth em momentos decisivos está sendo mais forte do que a tradição do tricolor, um time historicamente "de chegada".

Cruzeiro X Grêmio
Celso Roth pensou o jogo de forma correta. Escalou o que tinha que escalar. O gol relâmpago destruiu a estratégia tricolor e foi decisivo para a elástica vitória mineira. Derrota até certo ponto esperada, não fosse pela incapacidade de recuperação dentro da partida e pela atuação da sonolenta zaga gremista.


Grêmio X Figueirense
Empate inadmissível, inaceitável e sem qualquer explicação. Mais um gol rápido, mais uma falha de posicionamento da defesa gaúcha. Conseguiu achar um gol ainda no primeiro tempo, o que deu boas perspectivas à angustiada torcida. Mera ilusão. O segundo tempo guardava uma apresentação nervosa, pobre e insegura do Grêmio em seu próprio estádio. Erros de passes, nenhuma criatividade e, pior que isso, pouca vontade de vencer. Foi isso que o time transpareceu.
Pois nessa reta final de brasileiro o Grêmio parece ter definitivamente esquecido o futebol do primeiro turno. Jogadores consolidados no time estão sendo questionados e da equipe considerada titular, apenas Rever e Victor podem ser poupados de críticas.
Mais estranho que isso é observar que a cada final de partida Roth diz que as jogadas do Grêmio estão "manjadas" pelos adversários. Uma semana de treinamento se passa e... nada! O time parece que não treina, não tem jogadas, não evolui!

O Grêmio parece disposto a entregar o título. O título mais certo de sua história.
No confronto História do Grêmio versus História de Roth, a trágica trajetória do segundo parece falar mais alto.

sábado, 25 de outubro de 2008

Iniciada a contagem regressiva!

Mais uma vez o Grêmio não fez um bom jogo. Mas mais uma vez venceu. Foi "apenas" a 17ª vitória na competição, o que assegurará mais uma rodada na liderança isolada do campeonato.
Cobrado pela direção, Roth decidiu mudar. Sacou Léo e instituiu um falso 4-4-2. Falso porque o que se viu foi o habilidoso Douglas Costa muito aberto pela esquerda, atuando como um ala. Um desperdício. E pela primeira vez optou por dois atacantes leves, abstendo-se do centroavante clássico.
Na teoria boas opções. Mas na prática faltou algo, talvez entrosamento no novo esquema.
Mas o resultado compensou a atuação e o Grêmio continua mais favorito do que nunca a apenas sete rodadas do fim. E foi apresentado a um novo adversário de peso na busca pelo título: o São Paulo. Sem pressão pelos troféus que levantou nos últimos dois anos, o time paulista pode aproveitar-se desta situação e da vantagem da tabela e chegar.
O que definirá a sorte do tricolor na competição serão os jogos decisivos contra Cruzeiro e Palmeiras. Empates serão bem-vindos, porque evitarão a subida dos mesmos e com o Grêmio vencendo em casa, garantirá o caneco.
São só sete jogos para o título. Sete jogos para o tri. 
Enfim, gremistas, começou a contagem regressiva!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Péssima campanha fora de casa no segundo turno

Estou convicto que o Grêmio não vencerá fora de casa no segundo turno. É o único dos favoritos que não obteve triunfo fora do seu domínio na reta final do Brasileirão. Tem grandes chances de sair campeão, claro, mas contando mais com a incompetência dos seus adversários do que com seus próprios méritos. Pelo menos neste segundo turno...
Na primeira fase da competição, o Grêmio venceu CINCO dos seus nove jogos fora do Olímpico. Hoje, depois de disputar seu sexto jogo longe de casa, conheceu sua terceira derrota. Foram só três pontos conquistados. 
É difícil assimilar a derrota para a Portuguesa, ainda mais com a mesma sem vários titulares. Faltou atitude ao Grêmio. E mais uma vez, faltou ousadia a Roth, que demorou a mudar o time.
Para complicar, agora o Grêmio tem três concorrentes ao título. Dependendo da combinação de resultados, o Grêmio pode cair para quarto lugar já na próxima rodada.
Semana passada, o goleiro Victor falava da motivação redobrada do time depois dos episódios com o STJD. Imagine se o Grêmio jogasse desmotivado ontem?
Enfim, o time gremista e Celso Roth parecem estar esforçando-se para entregar o título. Nos adversários, percebe-se a vontade de querer dá-lo ao tricolor, já que há um grande "perde e ganha".
Mais uma vez resta à torcida somente fazer orações...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

STJD: Tendencioso e parcial

Causa indignação, mas por incrível que pareça, não causa surpresa. Era até certo ponto esperado...
O STJD, em mais um decisão parcial e tendenciosa, pune Tcheco e, consequentemente, o Grêmio por uma expulsão até certo ponto injusta no Gre-nal. Nem Tcheco, nem Edinho mereciam expulsão naquela partida. E, graças à nossa querida imprensa que invadiu o gramado no início do acontecimento, o episódio até então simples ganhou ares de tumulto generalizado.
A coisa ainda pode piorar com os julgamentos de Léo (que também deve levar um gancho), Réver e Morales.
Vejam o caso deste último: Heber Roberto Lopes viu o lance, fez a sua interpretação e puniu o jogador com cartão amarelo. Agora o Morales é indiciado por "jogada violenta". Ora, se o árbitro viu a jogada e optou pela punição que considerou conveniente, porque o tribunal quer mudar a punição? Pretende o STJD tirar a autoridade do árbitro?
Isso ocorre porque foi delegado muito poder a esse tribunalzinho. Anteriormente, analisava somente lances que a arbitragem não via e portanto, não julgava e tampouco punia. Hoje se mete em tudo: desde suspensões a gandulas até interdições de estádios. 
Nesse caso específico do jogador Tcheco, perdem todos. Perde o próprio, perde a torcida, perde o Grêmio e perde o STJD o pouco de credibilidade que tem. 

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

De volta ao rumo!

Definitivamente o Grêmio recuperou seu rumo no Campeonato Brasileiro. O rumo das vitórias, da superação, o rumo do título. Ainda é cedo para falar, mas retomar a liderança a nove rodadas do fim do campeonato é muito bom e garante fortes emoções aos gremistas até o fim da competição.
Roth realmente aprendeu com as derrotas. Mesmo sem ser um lateral de exceção, Felipe Mattioni é superior a Paulo Sérgio. Morales, mesmo um pouco desajeitado é melhor (ou mais útil, como queiram...) que Marcel. Essas mudanças, somadas ao lançamento de Douglas Costa, melhoraram levemente o Grêmio, o que foi suficiente para garantir-lhe as vitórias contra Botafogo e Santos, respectivamente.
Este último foi um adversário bravo, o que valorizou a vitória tricolor. Buscou o ataque e se impôs no meio campo despovoado do Grêmio. O tricolor teve a sorte de achar um gol cedo e a competência de defender-se de maneira adequada, contando, como sempre, com a ótima fase de Victor. 
Mas não vi bom futebol no time gremista. Vi vontade, raça e determinação. Mas também observei desperdício de oportunidades, meio campo vazio e um Grêmio que não segurava a bola no segundo tempo.
E o que realmente não vi foram motivos para as incessantes reclamações santistas. Não foi pênalti para o Santos, assim como Fabiano Eller mereceu a expulsão.
Sobre o meio campo despovoado, acho que a melhor saída seria a volta ao 4-4-2, para melhor aproveitar os bons meias que temos (Tcheco, Souza, Douglas, Magrão, Carioca, Orteman e Makelele). Mas Roth - com um pouco de razão - não mudará o esquema que vem trazendo o Grêmio no topo desde o início do campeonato.
Com a pausa na competição, os gremistas encontrarão tempo para curar as lesões e retornar com o time praticamente completo contra a fraca Portuguesa. Será um jogo importantíssimo, até porque São Paulo e Palmeiras se encontrarão no Palestra Itália. Uma vitória são-paulina ou um empate, aliada à vitória tricolor, colocam o Grêmio em situação privilegiada a oito rodadas do fim.
Bons presságios!
 

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Mais que três pontos!

Com absoluta certeza, a vitória do último sábado valeu muito mais que três pontos. Ela também significou a retomada das vitórias, do espírito vencedor e da confiança. Além disso, essa partida serviu para mostrar ao mundo o novo craque produzido na Azenha: Douglas Costa. Inteligente, rápido e canhoto. Tudo para ser sucesso! Réver foi muito bem, assim como Mattione. E as derrotas serviram ao menos para abrir os olhos de Roth, que só agora retirou Paulo Sérgio e Marcel da equipe. Na sequência do campeonato, o Grêmio tem uma tabela menos indigesta que o Palmeiras. Esperamos que a maior dificuldade paulista na teoria se reflita na pontuação e o Grêmio possa fazer o confronto no Palestra Itália já na liderança. 
Enfim, foi um sábado dentro da normalidade. Um sábado em que tudo voltou a ser o que era antes. O Grêmio voltou a ser o Grêmio, o Inter foi o Inter e Clemer foi o velho Clemer...

E o Internacional?
Não é admissível o Inter, com o time que tem, levar quatro gols do mediano Coritiba. Mas um lance foi capital no jogo: o lance bisonho de Clemer. É ele mesmo. O mesmo cidadão que fez embaixadinhas no Gre-nal e levantava os braços com 40 minutos de jogo. Clemer, com essas atitudes, parece esquecer-se que é o jogador mais fraco do Inter, claramente sem as capacidades físicas básicas para um goleiro. Hoje, ele mais compromete o Internacional do que ajuda. Quem não se lembra do lance ridículo contra o Vasco?

Festa da Acesa no Olímpico
Muita festa na entrada dos alunos da Acesa Futsal no estádio Olímpico no jogo contra o Botafogo. Numa experiência inesquecível, a criançada pode acompanhar de dentro do campo todo barulho da torcida, os bastidores de uma partida de futebol e ficar perto de figuras conhecidas como os repórteres de TV e o careca Héber Roberto Lopes. Nosso agradecimento ao consulado gremista em Charqueadas e ao Grêmio pela recepção e oportunidade.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Fim do setembro negro

É o fim do setembro negro. Ou setembro verde? Ou vermelho? Qualquer cor foi esse setembro, menos azul.
O mês da primavera premiou o Grêmio com míseros dois pontos. Vejam: DOIS pontos. Quatro jogos, nenhuma vitória, dois empates e duas derrotas, incluindo o vexame no Gre-nal.
O time, que tinha 18 pontos de vantagem sobre o Inter, hoje tem 8. Os 11 sobre o São Paulo viraram 4. Hoje, a vantagem sobre o Cruzeiro é 1 ponto, mas já foi 9.
E o pior: a vantagem de 6 pontos sobre o Palmeiras se foi e a equipe paulista hoje lidera pelos critérios.
Bem, talvez o mês de outubro reserve algo melhor para o tricolor. A tabela não poderia ser melhor e, embora com uma série de desfalques, a vitória neste sábado é obrigatória.

Acesa Futsal no Olímpico

Não será uma tarde comum no Olímpico. Pelo menos para este blogueiro. Depois de longa espera, a Acesa Futsal, equipe de futsal infantil de Charqueadas onde trabalho, entrará em campo com os jogadores do Grêmio.
Os pequenos atletas da Acesa terão a oportunidade única de entrar em campo de mãos dadas com seus ídolos e realizar um antigo sonho.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Fiasco azul no Beira-Rio

A queda do Grêmio no campeonato brasileiro atingiu deu ápice neste domingo. Quem pensava que a derrota em casa para o Goiás era algo quase inaceitável, não imaginava que o pior estava por vir.
Nem o mais pessimista dos gremistas imaginava uma derrota tão elástica, tão vergonhosa, de um placar que não ocorria há décadas.
Assim como na vitória sobre o Figueirense de 7 a 1 era difícil encontrar adjetivos para qualificar o Grêmio, hoje existe nova dificuldade para requalificá-lo.
O jogo começou equilibrado. O gol precoce do Inter não abalou o Grêmio, que logo perdeu uma chance incrível com o quase inoperante Orteman. Logo depois empatou num memorável gol de Tcheco, que foi a melhor figura gremista no primeiro tempo.
Mas a substituição de Pereira parece ter desmontado o sistema defensivo tricolor, que sofreu três gols em 15 minutos.
No segundo, a arbitragem aparentemente condicionada de Evandro Roman permitiu uma cobrança rápida ao lado da área sem ao menos dar a chance de Victor montar sua barreira.
O segundo erro de Roman foi a estranha expulsão de Tcheco, depois de sofrer uma entrada violenta de Edinho. Com os dois fora, o lucro foi colorado.
Além disso, a arbitragem minou com cartões amarelos praticamente toda a defesa gremista, eliminando a tática do "rodízio de faltas".
No segundo tempo, o Grêmio também foi novamente prejudicado: desta vez por Celso Roth. Com a retirada de um atacante (o apenas esforçado Perea) para a entrada de Magrão, Roth extinguiu a chance do Grêmio ao menos diminuir a diferença no placar. Assim, com a entrada de Souza, o Grêmio queimara todas as substituições possíveis e se condenou a depender única e exclusivamente do fraco Marcel para chegar ao gol.
Mas mais uma vez se mostrou refém da bola aérea e em consequência, de Marcel. Resultado previsível. Marcel nada fez além de sofrer um pênalti que, como era de se esperar, não foi marcado.
O triste, além do olé da torcida colorada com 5 minutos do segundo tempo e da perda da liderança de forma melancólica, foi o também limitado Clemer fazendo embaixadas no final do jogo.
Enfim, a contagem regressiva se acabou, o Palmeiras finalmente ultrapassou o Grêmio. O time gaúcho se esforçou para isso. Agora conseguiu. O título que era eminente se complicou e se a trágica campanha do segundo turno não se inverter, até a Libertadores estará comprometida.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Gre-Nal é a chance de recuperação

Apesar do resultado ruim no último sábado, o Grêmio fez sua melhor partida do segundo turno. Jogou como líder, empurrando o provável rebaixado Atlético e buscando o gol na maioria do tempo.
Roth escalou o que tinha de melhor e fez quase tudo correto. Quase. Errou na demora em substituir Marcel e em não trocar o cansado Orteman na segunda metade do segundo tempo.
Então qual a resposta para a queda do Grêmio?
Difícil diagnosticar. O grupo parece bastante unido e focado e Roth demonstra ter o comando do vestiário. A questão da sucessão de Odone pode estar afetando? Duvido. A pressão da mídia? Talvez. O que importa é que o Grêmio ainda á líder e não há nada perdido. Muito pelo contrário: o clássico contra o Inter pode servir para alavancar a campanha tricolor e dar ânimo e disposição para as rodadas seguintes.
Roth deve focar o grupo para o Gre-Nal e enfatizar a importância da partida aos jogadores. Não só pela questão da rivalidade em si, mas pelas circunstâncias em que os dois times se encontram.
Uma vitória gremista conduzirá o time com força rumo ao título; ao mesmo tempo em que diminuirá as chances coloradas de chegar à Libertadores.
Já uma derrota deixa o Inter muito perto da Libertadores e pode espantar o título do Grêmio, que além de perder a liderança, terá que definitivamente conviver com a desconfiança e com a confirmação da decadência.
Contra o Atlético o Grêmio não teve sorte. Aquela que acompanhou nosso time durante algumas rodadas se foi. A arbitragem foi mal, mas ainda não está condicionada. Se o árbitro Alício Pena Jr. usasse de má fé, teria expulsado Anderson Pico ainda no primeiro tempo. O que acontecem com Alícios, Tardellis e outros 90% dos juízes brasileiros é o "caseirismo". Qual desses marcaria um pênalti contra o mandante aos 43 do segundo tempo?
E a torcida não pode se abater. Alguns gremistas parecem numa contagem regressiva rumo a perda da liderança. Querendo ou não, o Grêmio é líder e ainda merece confiança.
E o clássico é uma chance de ouro pra resgatar a confiança, o bom futebol e caminhar rumo ao título.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Segundo turno ruim culmina com derrota no Olímpico

Grêmio e Goiás. 3 a 0 no Serra Dourada. O que esperar do jogo em Porto Alegre? Pois na noite de sábado o Grêmio surpreendeu e acabou perdendo a invencibilidade de meses. Além disso, pôs em risco a liderança e consequentemente o título que parecia eminente.
Não sei se surpresa seria a palavra certa.
O Grêmio não jogou no segundo turno. Fez cinco pontos nos últimos quinze que disputou. Foi beneficiado inúmeras vezes pelos tropeços de seus concorrentes e agora se vê sob pressão por resultados para manter-se na primeira colocação. Tem dois jogos dificílimos fora de casa, enquanto o Palmeiras pega na próxima rodada o fraco Vasco da Gama. perspectivas ruins par um time que já possuía uma das mãos na taça...
Pior do que ver o Gremio ser derrotado com mais de 36 mil pessoas no estádio é ver o time refém das bolas aéreas, sem qualquer outra opção de jogada. Por isso, o torcedor é obrigado a aturar Marcel os noventa minutos em campo. Pra quem assistiu o jogo, o Grêmio pareceu ser um time sem alternativa alguma, que simplesmente caíra de pára-quedas na primeira posição do campeonato.
Não dá pra fazer terra arrazada. Não há nada perdido e a campanha realizada no primeiro turno ainda traz esperanças. Mas Celso Roth deveria rever alguns de seus conceitos e escalar o time que levou o Grêmio até o topo: com Anderson Pico, Magrão, Perea e Tcheco como armador. Souza é um excelente jogador, mas "contra fatos não há argumentos", e realmente o time caiu com sua entrada. A única excessão pode ser Marcel, que se mantém muito irregular durante a competição, mas claramente possui a simpatia do treinador. Outro ponto a questionar é a entrada de Amaral e não Makelele. No mínimo estranho...
A atuação pífia do Grêmio ainda se aliou à apresentação irresponsável do árbitro. A particiação deste cidadão apitando seu segundo jogo em todo campeonato, ainda mais após suspensão de dez jogos, também é curiosa.
Resta a esperança da retomada do rumo, das vitórias fora de casa e da coerência de Celso Roth.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Dunga, jogadores, árbitro, Galvão Bueno... tempo perdido!

Quando você estiver em seu leito de morte, pedindo para viver mais alguns dias ou horas, lembre-se que, em 2008, você perdeu duas preciosas horas de sua vida assistindo um verdadeiro fiasco de sua seleção nacional de futebol. Essas duas horas irão lhe fazer muita falta...
Pois realmente quem viu o jogo de ontem deixou de viver duas horas. Duas horas de futebol do mais baixo nível, de uma seleção que não consegue sequer realizar dois bons jogos em sequência.
Apesar de gremista, não quero parecer parcial em relação ao treinador Dunga, até porque to
rcia por ele. Mas seu trabalho é insuficiente, incompetente e com resultados medíocres. A seleção brasileira nada possui taticamente. Ao contrário. Além de não acrescentar, Dunga prejudica alguns jogadores ao utilizá-los em funções diferentes daquelas que estão acostumados por acreditar em sua equivocada convicção.
Mas a questão "Dunga" foi apenas um dos ingredientes dessas duas horas terríveis para o futebol brasileiro; duas horas perdidas em nossas vidas. Eram muitos os motivos para desligar a TV mas, acreditando na ocorrência de alguma emoção durante a partida, continuei a assistí-la.
Primeiro tempo
- Engenhão vazio. Fiasco de público e renda em jogo da poderosa seleção brasileira;
- Volantes embolados, lado a lado. Chegava a parecer bisonho.
- Ronaldinho parado na esquerda e Diego (fraco mas esforçado) correndo como um doido. Tudo sem objetividade alguma.
- Bolívia encurtando os espaços. O Brasil, sem saída, tocava a bola entre zagueiros e volantes. Sem movimentação e jogadas de ultrapassagem, nada criou. Monotonia total.
- Vaias no final da primeita etapa.
Segundo tempo
- Ronadinho continua parado na esquerda, Diego correndo e tantando armar e Luis Fabiano sem dominar uma bola de costas. Absolutamente nada produtivo.
- Vaias começam.
- O juiz dá sua colaboração e expulsa de maneira ridícula e injusta o jogador boliviano no melhor lance de Robinho na partida: uma simulação.
- Lucas, de atuação discreta, é substituído. Josué, errando 80% dos passes, sem desarmar ninguém e cometendo faltas, é mantido.
- Vaias e gritos de "burro, burro" se misturam.
- Galvão Bueno diz que Juan está muito bem no jogo. Essa aí foi duro de engolir. Saudades do Roberto Carlos...
- Cruzamento rasteiro na área boliviana. A bola rebatida sobra na marca do pênalti para Josué que... não domina a bola.
- Vaias, vaias, muitas vaias e gritos de "burro" e "adeus Dunga" marcam o final da partida. Os gritos da meia dúzia que foi ao Engenhão reflete o sentimento de 90% da torcida brasileira.
E méritos também para a equipe boliviana. Apesar de não ter qualquer aspiração nessas eliminatórias, demonstrou muita bravura e se mostrou ainda mais aplicada com dez homens praticamente o segundo tempo todo.
E quanto a Dunga, nos deve duas horas que nos fez perder ontem!

domingo, 7 de setembro de 2008

Mal futebol, porém mais um ponto de vantagem

Atacado novamente pela "maldição do Rio de Janeiro", o Grêmio fez uma partida muito ruim neste sábado, diante do Fluminense.
Analisando melhor, talvez sejam pelas péssimas atuações no Rio - contra Vasco, Botafogo, Flamengo e Fluminense - e em São Paulo (jogo contra o Santos) que a imprensa do eixo ainda duvide do Grêmio.
Mas com a sequência da competição, na qual os principais adversários do tricolor vão tropeçando além do esperado, pode ser que só fazendo seu dever de casa e roubando alguns empates fora o Grêmio conquiste o título.
Na próxima rodada, por exemplo, a equipe gremista é beneficiada pelo o confronto direto entre Cruzeiro e Palmeiras, em jogo que se realzará em Belo Horizonte. Em caso de empate, o Grêmio poderá abrir oito pontos em relação ao vice-líder. Diferença bastante significativa há treze rodadas do fim do campeonato.
O Grêmio deve agora tentar acumular uma "gordura" para que não dependa dos confrontos contra Cruzeiro e Palmeiras, ambos fora de casa, para manter-se na liderança. E os jogos no Olímpico são fundamentais para isso.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O Palmeiras é o adversário

Magra, porém valiosa, a vitória gremista do último domingo serviu para, além de confirmar a força tricolor em seu estádio, definir o verdadeiro e talvez único adversário para a conquista do título: o Palmeiras.
O Palmeiras é o mais indigesto dos concorrentes. Apesar de possuir um time que não empolga, principalmente pela zaga fraquíssima e pela perda de Valdívia, possui o melhor treinador do futebol brasileiro. Um treinador que sabe tudo de futebol. Sabe condicionar a arbitragem e a imprensa, jogar a responsabilidade para os outros times e o mais importante: conhece muito do esporte. Este é Vanderlei Luxemburgo (foto), grade rival na década passada e o nosso pior adversário daqui pra frente.
O time paulista joga quinta feira. O Grêmio, sábado. É importante que, no mínimo, o Grêmio some o mesmo número de pontos que o Palmeiras para que a confortável distância se mantenha e a tranquilidade continue.
Infelizmente, na última rodada os paulistas venceram fora de casa. Mas é difícil manterem alguma regularidade pelo fato de possuírem uma zaga muito instável. Não dá pra acreditar em ver um zagueiro como Gladstone campeão brasileiro!
Então, com adversário definido, o Grêmio inicia sua contagem regressiva rumo ao título. A vantagem de cinco pontos e o fato de não ver ninguém à sua frente motiva e dá ânimo para que as coisas aconteçam ao natural. Sábado o jogo é difícil mas a vitória é totalmente possível. E já está mais do que na hora que acabar com o tabu deste ano no Rio de Janeiro!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Dá-lhe banguzinho!

Não dá pra ser hipócrita e dizer que a Copa Sul Americana não vale nada e que o Grenal de ontem nada representava. Mentira. A competição é importante e vencer o Grenal sempre é bom.
Porém ontem, ao empatar o jogo depois de estar perdendo por 2 a 0, deixou qualquer gremista orgulhoso. Orgulhoso pela campanha muito boa no Campeonato Brasileiro e pela valentia e vergonha na cara que o time demonstrou.
Por essas e outras que só quem é gremista sabe o que é ser gremista. O orgulho não só por títulos, mas também pelas atitudes.
Ontem foi um desses dias.
O Grêmio, apesar de desentrosado e inferior tecnicamente, mostrou aplicação e vontade, diante de um time com jogadores de maior expressão técnica. E, mesmo com o o jogo praticamente perdido e a classificação impossível, teve raça suficiente para empatar o jogo, manter a invencibilidade no Olímpico e honrar a camisa e a torcida gremista.
A classificação colorada não reflete o que foram os jogos, muito menos nas circunstâncias em que os mesmos aconteceram. Empatar dois jogos com os reservas do Grêmio, levando em conta que o Inter tem o melhor grupo de jogadores do Brasil no papel e alguns reservas do Grêmio não passam de ilustres desconhecidos do grande público, é no mínimo preocupante.
Eis um comentário de um colorado realista, no Globoesporte.com:
"... como COLORADO CONSCIENTE (pelo menos assim me considero), não vejo motivo algum pra otimismo depois do clássico 372. Mais do que a classificação, que, pra NÓS COLORADOS, pinta no horizonte como um prêmio de consolação fajuto, já que os planos pro CENTENÁRIO DO INTER incluíam (incluem ainda?) LIBERTADORES, o importante era a vitória, obrigação moral inarredável, pois eles entraram nos dois gre-NAIS com o expressinho deles … e não perderam! Pra mim, é o sentimento que fica. Pior: mais uns 5 minutos, é provável que tivessem virado, até porque, como bem disseste, com a entrada do EDINHO (se o D’ALESSANDRO tava cansado, porque não colocou o ANDREZINHO, então? E o TAISON, que tava bem, por que saiu?), o meio-campo foi ofertado ao gremio e, depois do empate, o pavor se instaurou no TIME, que vive sob tensão permanente. Seria um vexame histórico - mas mesmo não tendo acontecido, ficou chato. Com a dupla Tite e Clemer não dá pra ter muita esperança: o primeiro oferece ao adversário uma vantagem que é sua; o segundo, entrega o presente diariamente. Esse ano, a direção COLORADA se esmerou em equívocos de planejamento!"
Então, apesar da classificação sobre o time B do Grêmio, os colorados, no fundo, não tem o que comemorar. Os que festejam, enganam-se a si próprios ou fazem de conta que estão felizes.
Por isso, para os gremistas, resta a imagem de um time de reservas que lembrou o banguzinho de 1995.
O orgulho de ser gremista está mais vivo do que nunca! Parabéns time B!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Mais sorte do que juízo!

Ontem o Grêmio teve mais sorte que juízo. Sorte porque conseguiu um gol chorado aos 49 minutos, depois de um bate-rebate impressionante na área do Náutico e porque seus principais adversários na ponta de cima da tabela fracassaram. E juízo foi o que não teve nas duas últimas partidas, em que mudou a postura anterior, com alguns atletas abaixo do desempenho normal.
A notícia boa foi que mais duas rodadas se passaram e a distância de cinco pontos se manteve. Mas torna-se preocupante o rendimento do time contra o mediano Flamengo e o fraco Náutico. O sinal de alerta deve ser aceso para que a equipe não corra risco de perder a primeira posição, agora ameaçada por um adversário de respeito, o Palmeiras. O time paulista, assim como o Grêmio, não tem um elenco de ponta, mas conta com Vanderlei Luxemburgo. E hoje o Grêmio não tem mais um Felipão para fazer frente...
No jogo deste domingo o tricolor conseguiu jogar pior do que contra o Flamengo. Com exceção dos primeiros minutos, foi dominado pelo Náutico até sofrer o gol. Depois, quis jogar. Roth, mais uma vez, demonstrou claramente não ser fã do futebol de Perea ao substituí-lo, dando preferência à Marcel, de atuação até então obscura. O que dá para destacar da partida de ontem é apenas a garra gremista e a vontade de não perder o jogo.
A pergunta que não cala: por que esperar sofrer gol para começar a propor o jogo, como fez contra o Flamengo e contra o Náutico?
Esperamos o velho Grêmio de volta contra o Vasco. O dever de casa deve ser cumprido à risca porque, no segundo turno, as coisas pelo visto não serão fáceis longe da Azenha!

Pontos positivos:
- Parece que a sorte, ausente contra o Flamengo, decidiu voltar!;
- Quando Grêmio se propõe a pressionar o adversário e buscar o gol, geralmente o faz.
- A raça apresentada pelos jogadores, que lutaram até o final e comemoraram muito o gol.

Pontos negativos:
- Abuso da bola aérea e desorganização na maneira de atacar;
- Deixou-se ser pressionado pelo fraquíssimo Náutico até sofrer o gol para depois, já em desvantagem no placar, atacar;
- A defesa, que ficara 5 jogos sem sofrer gol, levou três em dois jogos.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Diferenças sulistas

Chama a atenção as diferentes manchetes que os clubes gaúchos ganharam esta semana pela imprensa internacional.
De um lado, o Grêmio, com mais uma matéria de capa no site da FIFA, no qual dá destaque à liderança no Campeonato Brasileiro, ao público de 40000 pessoas embaixo de chuva, ao sistema defensivo gremista (destacando Pereira) e, mais uma vez, ao colombiano Edixon Perea.
Já no lado do Internacional, o título do periódico argentino Olé tem tom de pura corneta.
Conforme fez na última semana, seguiu dando destaque à presença de Andrés D'Alessandro no futebol brasileiro. Só que desta vez, os 4 a 0 do Vasco já foram suficientes para a falastrona crônica argentina "tirar sua onda".
"Dónde te metiste Andrés?" Pergunta a notícia, questionando se D'Alessandro teria feita um bom negócio vindo para o Inter.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

São Paulo é menos um na briga

O Grêmio retornou ao Campeonato Brasileiro em grande estilo e começou o segundo turno como terminou o primeiro: favoritíssimo ao título.
Em um jogo em que não foi brilhante, o Grêmio ao menos conseguiu neutralizar todas as jogadas do São Paulo e conseguiu ter um volume de jogo bem superior. O gol impedido de Perea só traduziu no resultado a superioridade gremista na partida. Foram pelo menos cinco chances claras de gol para o tricolor, contra apenas uma oportunidade do São Paulo com Borges. E o mesmo fator que prejudicou contra o Palmeiras colaborou ontem: a chuva. O São Paulo, sem Aloísio, contava apenas com atacantes rápidos e sem estatura, que se tornaram presas fáceis para a excelente defesa gremista e para o campo pesado.
Lédio Carmona, do Sportv, através do seu blog no Globoesporte.com, conseguiu definir com rara sabedoria o que foi o jogo e o que é o Grêmio:
"O Grêmio ganhou do São Paulo por 1 a 0, gol de Perea, de fato, impedido, porque jogou melhor. Porque tem um meio de campo muito melhor do que o do adversário. Porque tem uma defesa tão boa quanto a do São Paulo, no ano passado, e que só levou 12 gols em 20 jogos. Por que tem um goleiraço. Porque tem William Magrão, volante que poucos dão valor, mas que corre o campo inteiro, marca e chega na frente. Porque tem um time disciplinado taticamente, que não joga bonito, mas sabe o que precisa para vencer, ou, no mínimo, chegar perto da vitória. Por tudo isso, o Grêmio ganhou um jogo chatíssimo, disputado num gramado encharcado, mas que, mesmo no cenário ruim, teve o vencedor correto.
O Grêmio não perde desde o dia 6 de julho. São 12 jogos invictos no Brasileiro. Venceu os últimos cinco jogos, dois deles fora de casa. O que o torcedor exigente quer mais? Ah, esqueci que o Grêmio tem o ataque mais positivo (36 gols) e é o time que mais ganhou (13). Eficiência ofensiva, sem ter um artilheiro brigando nas primeiras posições. Sinal de que o jogo é coletivo."
Segundo a projeção do mesmo colunista, o Grêmio precisaria somar 50% dos pontos que vai disputar para se sagrar campeão. Ora, para um time que tem 73,3% de aproveitamento não é nada difícil obter tal número. Isso significa que, mesmo caindo muito de rendimento (quase 25%), ainda será campeão. Desta vez, os números estão do nosso lado...
No jogo que atraiu o foco a semana inteira da mídia do centro do país, o Grêmio venceu de novo. O São Paulo é menos um na briga. A imprensa, cedo ou tarde, terá que engolir o Grêmio. As Olimpíadas não durarão para sempre...

Pontos positivos:
- Mais uma grande apresentação do sistema defensivo, com destaque para Pereira;
- Mais de 40000 gremista sob chuva incessante;
- O São Paulo praticamente deu adeus à briga pelo título.

Pontos negativos:
- Para lamentar, só a expulsão do zagueiro Léo e gol absurdo que Reinaldo perdeu.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

1 a 1. Vitória!

Quando a fase é boa, tudo pode acontecer...
Quando alguém em sã consciência poderia imaginar que um Grêmio com Rudinei, Amaral e André Luís poderia arrancar um empate contra um Inter com D'Alessandro, Daniel Carvalho, Gustavo Neri e cia. em pleno Beira-rio?
Sem falar na peripécia que fez Celso Roth, que colocou Adilson no lugar do machucado Thiego. A zaga do Grêmio quase se perdeu...
Mas como a fase é boa e esse Grenal serviu apenas de teste e para dar ritmo aos encostados, valeu.
Duvido que ninguém teve vontade de, se fosse Roth, colocar ao menos dois titulares no segundo tempo para conseguir a vitória. O jogo estava fácil!
E o Inter confirma sua má fase. Pelo que tem, tinha que apresentar mais.
Fica o entusiasmo pela força de vontade daqueles que jogaram ontem e a expectativa pelo segundo Grenal - que torço seja com os titulares. Mas antes ainda há jogos pelo Brasileirão, que podem ser decisivos para as pretensões gremistas na competição.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Parabéns Grêmio!

Começa a ser repetitivo fazer a análise deste Grêmio depois de cada rodada. Começam a faltar adjetivos para qualificar este Grêmio que sobra no campeonato.
Mas o pecado da redundância será cometido por mim que, mais uma vez, claro, elogiarei o nosso Grêmio.
Sábado o Grêmio apresentou futebol de campeão no Mineirão. Passeou. Defesa bem postada, meio de campo eficiente e um ataque que, se não marcou o gol, pelo menos não parou de correr um minuto e cumpriu muito bem sua função tática.
Destaque para Reinaldo, novamente entrando muito bem e para Victor, por mais uma defesa fantástica.
E os parabéns a todo o grupo pela conquista simbólica do turno que serve de motivação para o segmento do trabalho. Parabéns ao Pereira pela recuperação, ao Paulo Sérgio pela superação, ao Tcheco por não deixar saudade alguma do Roger e às revelações Willian Magrão, Rafael Carioca e Victor. E um grande parabéns ao Celso Roth, que superou-se, recuperou-se, revelou-se ou sei lá... Mas que está fazendo um trabalho fora de série, que praticamente já garantiu o Grêmio na Libertadores de 2009 e tem tudo para nos dar o tri do Brasileiro.
Parabéns Gremistas!!!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Sorte de campeão

O Grêmio mostrou nesta quarta-feira que tem tudo para ser campeão!
Não, não. Não estou falando do futebol, porque o Grêmio realmente jogou muito pouco em relação ao que vinha demonstrando. Estou me referindo também à sorte e a capacidade de vencer mesmo sem jogar bem.
Isso todo campeão tem. Garante os três pontos mesmo nas partidas que não joga nada. É muito difícil manter todas as partidas do campeonato em alto nível. Ora ou outra, há uma partida ruim.
Mas os times que estão com a "sorte de campeão" vencem mesmo assim. Passam por cima de atuações apagadas para pontuar e, ao fim do campeonato, comemorar.
Quarta-feira foi uma assim. Muito abaixo do normal. O que era previsto de acontecer. Mas o Grêmio, como todo campeão, venceu e se manteve na ponta.
Realmente, o Grêmio está com "sorte de campeão"!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Grêmio vence e se mantém na ponta

O Grêmio definitivamente assumiu status de favorito ao título, o que a esta altura já era inevitável. Fez mais um excelente jogo onde, mais uma vez, o placar não refletiu o que foi a partida.
O tricolor possui um padrão de jogo bem definido - que não tinha nas primeiras rodadas - além de algumas variações interessantes. O sistema 3-5-2 é bem definido e bem executado. Não via isso desde 2001, ainda com Tite. Os alas são meio campistas e ocupam bem seu espaço (Pico e Paulo Sérgio). A defesa com um homem na sobra funciona bem (Pereira), o que proporciona a saída freqüente de um dos zagueiros para o ataque. O que é mais interessante é que essa saída funciona pelos dois lados, ora com Thiego, ora com Rever. Tudo isso aliado a dois volantes técnicos e velozes (Rafael Carioca e Willian Magrão) e um homem de armação que tanto cria como também ajuda a compor o meio campo para a marcação (Tcheco).
Todo esse esquema dá suporte para o ataque. Ataque que novamente brincou de errar gols. Mas ainda tem créditos...
Tudo isso sem falar do goleiro! E também no grupo de jogadores, que ainda conta com Souza, Reinaldo e Makelele, além de Orteman.
Isso nos dá uma boa perspectiva. Há algo além da vitória: há a atuação. Observa-se claramente a evolução deste time, que cria várias situações de gol e raramente é ameaçado.
Os 2 a 0 sobre o Vitória saíram barato para o time baiano. Embora seja um bom time e bem treinado pelo Vagner Mancini - que alguns vaiaram injustamente ontem - foi o Grêmio que teve muito mais chances claras de gol.
O Grêmio deve se preocupar agora em aumentar a vantagem sobre o Cruzeiro. Assim, se acontecer algum imprevisto, a equipe não perde a liderança. Isto dará um tranqüilidade maior para que o time possa trabalhar melhor e seguir rumo ao título.

Pontos positivos:
- Grande trabalho coletivo do time, tanto da defesa quanto do ataque;
- O fim definitivo do Celso Roth medroso e retranqueiro, que substituía atacantes por volantes quando o Grêmio estava na frente no placar.

Pontos negativos:
- A irregularidade e o azar do colombiano Perea;
- A necessidade de torcer para o Inter contra o Cruzeiro (um empate tá valendo!)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Grêmio confirma ótima fase e vence Coritiba

Mais um jogo muito bom do nosso Grêmio. Defesa sólida, meio campo marcador e rápido e ataque eficiente. Ontem, embora o placar magro, o Grêmio sequer foi pressionado. Celso Roth realmente deu cara ao time gremista. Isso calou muita gente, inclusive eu!
E outro detalhe: uma coisa que sempre sonhei está acontecendo. O Grêmio está jogando fora como joga em casa. Isto foi citado na última postagem. O time não deveria perder para os adversários diretos e vencer os mais fracos, o que seria suficiente para alcançar o título. Eventualmente ocorrerá uma derrota, mas também haverão vitórias contra times fortes, como foram contra São Paulo e Cruzeiro e será contra o Vitória.
O Coritiba luta para chegar à Sul-americana. O Grêmio quer o título. Logo, o Grêmio deve jogar para vencer o Coxa. Em casa ou fora, o Grêmio deve impor seu ritmo e buscar o resultado contra adversários obsoletos no campeonato.
Gostaria de citar também a participação do jogador Tcheco. Ele armou e marcou como nunca, com uma vontade incrível. Como é bom vê-lo em forma, livre das lesões que o incomodavam e também livre de suas "crises de temperamento". Com certeza, o crescimento gremista na competição passa pela entrada de Tcheco na equipe.
Agora temos três partidas que podem nos trazer nove pontos. Seria fantástico. Se não garante o título, os 41 pontos no primeiro turno ao menos nos deixam quase na Libertadores.

Pontos positivos:
* Solidez no meio e na defesa;
* Postura ofensiva o jogo todo;
* Desempenho do meia Tcheco.

Pontos negativos:
* Desta vez, não consegui observar qualquer ponto negativo na equipe.

Para pensar:
Será que alguém tem saudades do Roger?

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Palmeiras acha um ponto no Olímpico

No embalo da vitória esmagadora do meio de semana, o Grêmio entrou em campo ontem para enfrentar o Palmeiras sob um dilúvio. Dilúvio este que só beneficiou um time: o próprio Palmeiras que, ao final do jogo e com razão, comemorou o empate.
Se o campo estivesse seco, o Grêmio venceria o jogo. Embora possa-se dizer que o Palmeiras tem um time mais leve e técnico, não acredito que sairia com algum ponto do Olímpico porque, apesar da chuva, foi dominado e só marcou um gol graças à uma falha do zagueiro Thiego numa saída de bola.
Claro que o domínio não foi como contra o Flamengo ou contra o Cruzeiro, até porque o Palmeiras é mais time que os dois, mais o Grêmio teve duas bolas no poste, uma cabeçada defendida pelo Marcos e outra oportunidade com Perea, enquanto os paulistas só ameaçaram de verdade na cabeçada do indisciplinado Kléber, ainda no primeiro tempo.
Luxemburgo, que apesar de tudo é um dos profissionais do futebol mais coerente que se conhece, analisou bem a partida e o contexto desse campeonato. Disse ser muito difícil se vencer fora de casa, sobretudo o Grêmio, devido ao equilíbrio de um campeonato que não possui nenhum time de exceção.
O Grêmio também dificilmente vencerá algum de seus inimigos diretos nas partidas fora de casa. O que não pode acontecer é perder pontos para times medíocres.
Para chegar bem no final, basta vencer os fracos e não perder para os adversários diretos pelo título.
E esperamos que a direção se sensibilize com o esforço que a torcida fez para ir ao estádio num domingo chuvoso e frio e contrate com eficiência este último reforço tão esperado.

Pontos positivos:
- Boa atuação do ala Felipe;
- A presença de 35000 gremistas sob intensa chuva.

Pontos negativos:
- Falta de atenção na saída de bola da defesa que, assim como no jogo contra a Portuguesa, resultou no gol adversário.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

7 a 1! Falar o quê?

O que comentar de uma partida como a de ontem? Dizer que foi um jogo dos sonhos, uma partida perfeita? Sei lá. O certo é que jamais em minha vida vi tamanha disposição em marcar gols. Assim como nunca assisti um time que, quando já vencia de goleada, marcava como se o jogo estivesse 0 a 0.
Parabéns ao grupo do Grêmio, que como no ano passado, apesar de não ser um supertime, tem muita vontade de vencer. E, por que não, parabéns a Celso Roth, que montou um time que jogou uma partida fora de casa que não se via desde 2001, na final da Copa do Brasil, contra o Corinthians.
Ontem Roth manteve a marcação avançada o jogo inteiro. Além disso, mesmo vencendo, manteve dois atacantes a partida inteira. Isso é evolução. E tenho que admitir que Roth está evoluindo...

Pontos positivos:
* Todos os jogadores jogando em alto nível, com destaques para Perea, Tcheco e Reinaldo;
* A recuperação de Perea.

Pontos negativos:
* Um único fato a observar: o pênalti infantil cometido por Paulo Sérgio.
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