ANO VI
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Boas Festas!
Aos colorados, são-paulinos, corinthianos e afins, os votos são os mesmos, porém com menos sorte no lado "esportivo"!
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Celso Roth: Bom ou mal negócio?
Bom para o Grêmio? Talvez. Bom para Celso Roth? Com certeza. O treinador fez, sem a menor dúvida, o melhor contrato de sua vida.
Sem querer discutir o bom ou mal trabalho realizado em 2008, muito menos se Roth é ou não é o mais indicado para liderar o Grêmio na Libertadores, a intenção agora é debater a questão financeira.
No início do ano, Roth se encontrava desempregado e sem mercado. O Grêmio deu uma oportunidade de "ressurreição" a ele. Com um salário absurdo (em torno de R$ 130 mil) para quem a tempo não trabalhava, Roth conseguiu dois fiascos em uma semana: eliminações na Copa do Brasil e no Gauchão, ambas em Porto Alegre.
Com um grupo melhorado, porém ainda com algumas carências, Roth fez um bom Brasileirão. Foi além do que se esperava, ficando com o vice campeonato. Mas, quando se recorda que o Grêmio liderou por 17 rodadas e teve 11 pontos de vantagem sobre o campeão São Paulo, tem-se idéia que o Grêmio "entregou" o título.
Isso tudo sem falar do Gre-Nal, perdido por 4 a 1, goleada que não se repetia há quase 50 anos.
Pois bem, chegando ao fim de 2008, Roth renova seu contrado pela bagatela de R$ 220 mil mensais. Pediu R$ 300 mil, mas levou "só" R$ 220 mil. Se obtesse o desejado, seria o segundo treinador mais bem pago do Brasil.
Para se ter uma idéia, Tite chegou ao Inter ganhando R$ 100 mil. Ganhou a Sul Americana e renovou por R$ 150 mil. E Tite tem dois grandes títulos na carreira, contra nenhum de Roth. Isso não é desvalorizar o treinador, é valorizar o dinheiro do torcedor. E o Grêmio, em situação financeira inferior ao Inter, dá-se o luxo de pagar um salário de Muricy a Celso Roth.
Bem, como foi dito aqui, não é a intenção avaliar se Roth fez ou não um bom trabalho, muito menos se é ou não o melhor nome para 2009. A dúvida é se vale o que ganha e se o Grêmio, endividado como dizem seus dirigentes a toda hora, pode pagar essa fortuna a Roth e não contar com bons jogadores pela desculpa da falta de dinheiro.
Será que vale pena?
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Grêmio: 25 anos da conquista no Japão
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Final de campeoato (in)feliz!
A tarefa mais fácil foi cumprida. A vitória sobre o time mineiro não foi fácil, mas foi suficiente para terminar o ano em grande estilo, mas com um certo gosto de "quero mais".
O Grêmio
Como foi comentado em posts anteriores, o Grêmio foi além do que qualquer gremista lúcido poderia prever. O que decepciona e frustra um pouco são os 11 pontos que o tricolor tinha sobre o São Paulo. É uma pontuação considerável que em hipótese alguma deveria ser perdida.
O São Paulo
Um título merecido pela competência de todos os profissionais. O time paulista tem um elenco superior ao Grêmio, além de um técnico infinitamente melhor. E jogava sem qualquer pressão de título, visto que vinha de um bi-campeonato. Um time que fica 18 jogos invicto e perde apenas um jogo em um turno completo, merece ser campeão.
Torcida
A torcida do Grêmio não empolga mais. Ela emociona. Ela faz chorar. É incrível a impressão dos jogadores com ela. Alguns, como o zagueiro Jean, já estavam emocionados antes da partida começar. No final do jogo, fez bonito novamente.
Triste é ver premiada na festa do Brasileirão a torcida do Corinthians. Torcida que a dois anos quebrou tudo no Pacaembu depois da eliminação para o River Plate na Libertadores.
Roth e a dívida
Roth considera paga a dívida com a torcida pelas eliminações na Copa do Brasil e Gauchão. Não vejo dessa forma. O Grêmio precisa urgentemente de títulos. Não de Gauchões ou de Séries B, mas grandes títulos. Já são 8 anos sem nenhum. Também não compartilho da opinião de Roth, de alguns dirigentes e até de alguns torcedores que desvalorizam a conquista da Sul-Americana pelo Internacional. É um belo título. Claro que foi consequência da eliminação colorada da briga pelas vagas para Libertadores, mas desvalorizá-la é mostrar-se pequeno. O Grêmio deve preocupar-se com si mesmo.
Libertadores 2009
O Grêmio deve concentrar-se em fazer um time forte, capaz de brigar pelo título. Mas não uma aposta como em 2007, quando foi à final levado pela torcida e pela "imortalidade".
Parabéns!
E parabéns a Tcheco e Victor, vencedores da Bola de Prata e Craque do Brasileirão, respectivamente, em suas posições.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
As cores são as mesmas. O destino, tomara!
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
O fim do sonho
O que se viu em seguida foi um Grêmio perdido e sem reação, se afundando abraçado a jogadores como Marcel, André Luís e Paulo Sérgio. Muito pouco para quem queria o título...
Analisando com a emoção
O Grêmio foi o primeiro time da era dos pontos corridos a vencer o primeiro turno e perder o campeonato. Teve “só” 11 pontos de vantagem sobre o São Paulo e hoje está 5 atrás. Era o campeonato mais certo da história. Mas o que o Grêmio conseguiu fazer foi entregá-lo de mão beijada ao time do Morumbi. O que há um mês foi postado neste blog se confirmou, o histórico pífio de Celso Roth em momentos decisivos foi superior à história gremistas e, desta vez, o Grêmio sucumbiu no final.
No caso específico de ontem, um jogador foi decisivo no resultado, além do inconseqüente Amaral: Rafael Carioca. Ele participou diretamente do resultado ao não marcar um gol sem goleiro no primeiro tempo e depois deu um gol ao time baiano, em outra jogada varzeana.
Enfim, jogadores como Marcel, André Luís, Amaral, Paulo Sérgio e Helder, só para citar os que estavam em campo ontem, não devem continuar no Grêmio em hipótese alguma.
Analisando com a razão
Para os que, assim como esse blogueiro, pouco acreditavam no Grêmio no início do campeonato, uma vaga à Libertadores fica de bom tamanho. Acreditar em título num time com Marcel, André Luís, Amaral, Paulo Sérgio, Anderson Pico, Helder, entre outros, é muita pretensão. Ainda mais sob o comando de Celso Roth.
O título do São Paulo será mais do que merecido. O time paulista foi o mais regular e organizado, além de possuir o melhor treinador do país para campeonatos de pontos corridos. Infelizmente, para nós gremistas, a sorte tem premiado somente os competentes.
Assim como em 2007, neste ano a imortalidade tricolor conduziu-o novamente ao seu limite. Infelizmente, o vice-campeonato é o máximo que o time do Grêmio atingirá este ano, porque nem sempre raça e vontade são suficientes para superar adversários melhor qualificados e estruturados.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
A caçada continua
Mais três pontos importantes foram garantidos no último domingo contra o Coritiba. A caminhada em busca do tri continua e a esperança gremista diante de um tropeço do São Paulo parece interminável.
O jogo em si, mais uma vez, não foi lá essas coisa. Muito longe das melhores atuações tricolores na temporada. Mas a fragilidade e a desmotivação paranaense foram decisivos. Apesar da pouca inspiração do Grêmio, o Coxa muito pouco ameaçou.
Fator Tcheco
Ao lado de Borges, do São Paulo, Tcheco é, talvez, o jogador mais importante desta reta final do Brasileiro. Tcheco transpira Grêmio. Compensa todas suas limitações com extrema vontade e aplicação. Assim é e sempre foi o Grêmio. Os mais radicais e colorados dirão que Tcheco teve apenas sorte nos últimos jogos... Na realidade a sorte, como sabemos, premia na maioria das vezes os competentes e merecedores de sua graça. Neste caso, a sorte foi muito justa!
Vasco da Gama X São Paulo
Possivelmente a partida mais difícil dos paulistas até o final do campeonato. Será uma guerra em São Januário, pela iminência de queda dos cariocas. Um empate está de bom tamanho.
Partida a partida como Grêmio se mantém na cola do São Paulo. Firme em busca do título, é bom lembrar de um conhecido ditado gaudério: Não tá morto quem peleia tchê!
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Imortal - O retorno
Como a palavra "chororô" anda em moda, o "chororô" da torcida gremista adiantou muito e o Grêmio fez a partida "épica" sonhada por Roth.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Se a gangorra não virar...
... o Grêmio se mantinha como o principal favorito ao título brasileiro. Tinha a vaga à Taça Libertadores garantida.
O time estava consolidado no 3-5-2. O ataque era um dos melhores do brasileiro e, até com Marcel, rendia bem. A zaga não era intransponível como a do primeiro turno, mas ainda gerava confiança.
Resumindo: o Grêmio seguia firme na luta pelo título com status de favorito. Todos os jogadores tinham créditos com torcida e até Roth já começava a cair nas graças dos gremistas.
Já o co-irmão vermelho vinha se afundando cada vez mais no brasileiro. Dava como encerrada suas ambições de chegar ao G-4. Tite era muito criticado por toda torcida e por parte da cúpula colorada. As atenções já se voltavam para as remotas chances de conquistar o último título possível na temporada: a Copa Sul Americana.
... e hoje
... às vésperas do jogo contra o Palmeiras, o Grêmio já é terceiro no Brasileiro e tem até a vaga à Libertadores ameçada. Roth é o vilão da vez e os jogadores já ouvem vaias no Olímpico.
Perdeu a liderança para o São Paulo, que já esteve 11 pontos atrás do tricolor.
Já não se sabe mais quem são os titulares, nem ao certo o esquema tático.
Joga sob pressão da torcida e acuado pela mídia. Claramente, apresenta declínio técnico, físico e psicológico.
Em contrapartida o Internacional vem de uma vitória sobre o Boca Juniors que os próprios dirigentes colorados classificaram como "épica". Exagero ou não, o fato é que o Inter está nas semifinais da Sul Americana e na eminência da conquista de mais um título internacional.
O colorado, antes crucificado, agora é o "queridinho" da imprensa.
Raciocínios como este demonstram o dinamismo no qual o futebol se desenrola. Duas ou três semanas foram suficientes para a gangorra virar e o torcedor, muitas vezes manipulado pela mídia, modificar um sentimento de alegria e euforia por uma sensação de ira e indignação.
Hoje é dia 7 de novembro. Talvez daqui a exatamente um mês tudo esteja diferente. Talvez o sentimento de frustração que domina neste momento os corações tricolores seja substituído por uma euforia sem tamanho, uma felicidade de campeão, a alegria do título. Talvez...
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Roth: A história se confirma
sábado, 25 de outubro de 2008
Iniciada a contagem regressiva!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Péssima campanha fora de casa no segundo turno
terça-feira, 14 de outubro de 2008
STJD: Tendencioso e parcial
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
De volta ao rumo!
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Mais que três pontos!
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Fim do setembro negro
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Fiasco azul no Beira-Rio
Nem o mais pessimista dos gremistas imaginava uma derrota tão elástica, tão vergonhosa, de um placar que não ocorria há décadas.
Assim como na vitória sobre o Figueirense de 7 a 1 era difícil encontrar adjetivos para qualificar o Grêmio, hoje existe nova dificuldade para requalificá-lo.
O jogo começou equilibrado. O gol precoce do Inter não abalou o Grêmio, que logo perdeu uma chance incrível com o quase inoperante Orteman. Logo depois empatou num memorável gol de Tcheco, que foi a melhor figura gremista no primeiro tempo.
Mas a substituição de Pereira parece ter desmontado o sistema defensivo tricolor, que sofreu três gols em 15 minutos.
No segundo, a arbitragem aparentemente condicionada de Evandro Roman permitiu uma cobrança rápida ao lado da área sem ao menos dar a chance de Victor montar sua barreira.
O segundo erro de Roman foi a estranha expulsão de Tcheco, depois de sofrer uma entrada violenta de Edinho. Com os dois fora, o lucro foi colorado.
Além disso, a arbitragem minou com cartões amarelos praticamente toda a defesa gremista, eliminando a tática do "rodízio de faltas".
No segundo tempo, o Grêmio também foi novamente prejudicado: desta vez por Celso Roth. Com a retirada de um atacante (o apenas esforçado Perea) para a entrada de Magrão, Roth extinguiu a chance do Grêmio ao menos diminuir a diferença no placar. Assim, com a entrada de Souza, o Grêmio queimara todas as substituições possíveis e se condenou a depender única e exclusivamente do fraco Marcel para chegar ao gol.
Mas mais uma vez se mostrou refém da bola aérea e em consequência, de Marcel. Resultado previsível. Marcel nada fez além de sofrer um pênalti que, como era de se esperar, não foi marcado.
O triste, além do olé da torcida colorada com 5 minutos do segundo tempo e da perda da liderança de forma melancólica, foi o também limitado Clemer fazendo embaixadas no final do jogo.
Enfim, a contagem regressiva se acabou, o Palmeiras finalmente ultrapassou o Grêmio. O time gaúcho se esforçou para isso. Agora conseguiu. O título que era eminente se complicou e se a trágica campanha do segundo turno não se inverter, até a Libertadores estará comprometida.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Gre-Nal é a chance de recuperação
Roth escalou o que tinha de melhor e fez quase tudo correto. Quase. Errou na demora em substituir Marcel e em não trocar o cansado Orteman na segunda metade do segundo tempo.
Então qual a resposta para a queda do Grêmio?
Difícil diagnosticar. O grupo parece bastante unido e focado e Roth demonstra ter o comando do vestiário. A questão da sucessão de Odone pode estar afetando? Duvido. A pressão da mídia? Talvez. O que importa é que o Grêmio ainda á líder e não há nada perdido. Muito pelo contrário: o clássico contra o Inter pode servir para alavancar a campanha tricolor e dar ânimo e disposição para as rodadas seguintes.
Roth deve focar o grupo para o Gre-Nal e enfatizar a importância da partida aos jogadores. Não só pela questão da rivalidade em si, mas pelas circunstâncias em que os dois times se encontram.
Uma vitória gremista conduzirá o time com força rumo ao título; ao mesmo tempo em que diminuirá as chances coloradas de chegar à Libertadores.
Já uma derrota deixa o Inter muito perto da Libertadores e pode espantar o título do Grêmio, que além de perder a liderança, terá que definitivamente conviver com a desconfiança e com a confirmação da decadência.
Contra o Atlético o Grêmio não teve sorte. Aquela que acompanhou nosso time durante algumas rodadas se foi. A arbitragem foi mal, mas ainda não está condicionada. Se o árbitro Alício Pena Jr. usasse de má fé, teria expulsado Anderson Pico ainda no primeiro tempo. O que acontecem com Alícios, Tardellis e outros 90% dos juízes brasileiros é o "caseirismo". Qual desses marcaria um pênalti contra o mandante aos 43 do segundo tempo?
E a torcida não pode se abater. Alguns gremistas parecem numa contagem regressiva rumo a perda da liderança. Querendo ou não, o Grêmio é líder e ainda merece confiança.
E o clássico é uma chance de ouro pra resgatar a confiança, o bom futebol e caminhar rumo ao título.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Segundo turno ruim culmina com derrota no Olímpico
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Dunga, jogadores, árbitro, Galvão Bueno... tempo perdido!
domingo, 7 de setembro de 2008
Mal futebol, porém mais um ponto de vantagem
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
O Palmeiras é o adversário
O Palmeiras é o mais indigesto dos concorrentes. Apesar de possuir um time que não empolga, principalmente pela zaga fraquíssima e pela perda de Valdívia, possui o melhor treinador do futebol brasileiro. Um treinador que sabe tudo de futebol. Sabe condicionar a arbitragem e a imprensa, jogar a responsabilidade para os outros times e o mais importante: conhece muito do esporte. Este é Vanderlei Luxemburgo (foto), grade rival na década passada e o nosso pior adversário daqui pra frente.
O time paulista joga quinta feira. O Grêmio, sábado. É importante que, no mínimo, o Grêmio some o mesmo número de pontos que o Palmeiras para que a confortável distância se mantenha e a tranquilidade continue.
Infelizmente, na última rodada os paulistas venceram fora de casa. Mas é difícil manterem alguma regularidade pelo fato de possuírem uma zaga muito instável. Não dá pra acreditar em ver um zagueiro como Gladstone campeão brasileiro!
Então, com adversário definido, o Grêmio inicia sua contagem regressiva rumo ao título. A vantagem de cinco pontos e o fato de não ver ninguém à sua frente motiva e dá ânimo para que as coisas aconteçam ao natural. Sábado o jogo é difícil mas a vitória é totalmente possível. E já está mais do que na hora que acabar com o tabu deste ano no Rio de Janeiro!
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Dá-lhe banguzinho!
Porém ontem, ao empatar o jogo depois de estar perdendo por 2 a 0, deixou qualquer gremista orgulhoso. Orgulhoso pela campanha muito boa no Campeonato Brasileiro e pela valentia e vergonha na cara que o time demonstrou.
Por essas e outras que só quem é gremista sabe o que é ser gremista. O orgulho não só por títulos, mas também pelas atitudes.
Ontem foi um desses dias.
O Grêmio, apesar de desentrosado e inferior tecnicamente, mostrou aplicação e vontade, diante de um time com jogadores de maior expressão técnica. E, mesmo com o o jogo praticamente perdido e a classificação impossível, teve raça suficiente para empatar o jogo, manter a invencibilidade no Olímpico e honrar a camisa e a torcida gremista.
A classificação colorada não reflete o que foram os jogos, muito menos nas circunstâncias em que os mesmos aconteceram. Empatar dois jogos com os reservas do Grêmio, levando em conta que o Inter tem o melhor grupo de jogadores do Brasil no papel e alguns reservas do Grêmio não passam de ilustres desconhecidos do grande público, é no mínimo preocupante.
Eis um comentário de um colorado realista, no Globoesporte.com:
"... como COLORADO CONSCIENTE (pelo menos assim me considero), não vejo motivo algum pra otimismo depois do clássico 372. Mais do que a classificação, que, pra NÓS COLORADOS, pinta no horizonte como um prêmio de consolação fajuto, já que os planos pro CENTENÁRIO DO INTER incluíam (incluem ainda?) LIBERTADORES, o importante era a vitória, obrigação moral inarredável, pois eles entraram nos dois gre-NAIS com o expressinho deles … e não perderam! Pra mim, é o sentimento que fica. Pior: mais uns 5 minutos, é provável que tivessem virado, até porque, como bem disseste, com a entrada do EDINHO (se o D’ALESSANDRO tava cansado, porque não colocou o ANDREZINHO, então? E o TAISON, que tava bem, por que saiu?), o meio-campo foi ofertado ao gremio e, depois do empate, o pavor se instaurou no TIME, que vive sob tensão permanente. Seria um vexame histórico - mas mesmo não tendo acontecido, ficou chato. Com a dupla Tite e Clemer não dá pra ter muita esperança: o primeiro oferece ao adversário uma vantagem que é sua; o segundo, entrega o presente diariamente. Esse ano, a direção COLORADA se esmerou em equívocos de planejamento!"
Então, apesar da classificação sobre o time B do Grêmio, os colorados, no fundo, não tem o que comemorar. Os que festejam, enganam-se a si próprios ou fazem de conta que estão felizes.
Por isso, para os gremistas, resta a imagem de um time de reservas que lembrou o banguzinho de 1995.
O orgulho de ser gremista está mais vivo do que nunca! Parabéns time B!
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Mais sorte do que juízo!
A notícia boa foi que mais duas rodadas se passaram e a distância de cinco pontos se manteve. Mas torna-se preocupante o rendimento do time contra o mediano Flamengo e o fraco Náutico. O sinal de alerta deve ser aceso para que a equipe não corra risco de perder a primeira posição, agora ameaçada por um adversário de respeito, o Palmeiras. O time paulista, assim como o Grêmio, não tem um elenco de ponta, mas conta com Vanderlei Luxemburgo. E hoje o Grêmio não tem mais um Felipão para fazer frente...
No jogo deste domingo o tricolor conseguiu jogar pior do que contra o Flamengo. Com exceção dos primeiros minutos, foi dominado pelo Náutico até sofrer o gol. Depois, quis jogar. Roth, mais uma vez, demonstrou claramente não ser fã do futebol de Perea ao substituí-lo, dando preferência à Marcel, de atuação até então obscura. O que dá para destacar da partida de ontem é apenas a garra gremista e a vontade de não perder o jogo.
A pergunta que não cala: por que esperar sofrer gol para começar a propor o jogo, como fez contra o Flamengo e contra o Náutico?
Esperamos o velho Grêmio de volta contra o Vasco. O dever de casa deve ser cumprido à risca porque, no segundo turno, as coisas pelo visto não serão fáceis longe da Azenha!
Pontos positivos:
- Parece que a sorte, ausente contra o Flamengo, decidiu voltar!;
- Quando Grêmio se propõe a pressionar o adversário e buscar o gol, geralmente o faz.
- A raça apresentada pelos jogadores, que lutaram até o final e comemoraram muito o gol.
Pontos negativos:
- Abuso da bola aérea e desorganização na maneira de atacar;
- Deixou-se ser pressionado pelo fraquíssimo Náutico até sofrer o gol para depois, já em desvantagem no placar, atacar;
- A defesa, que ficara 5 jogos sem sofrer gol, levou três em dois jogos.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Diferenças sulistas
De um lado, o Grêmio, com mais uma matéria de capa no site da FIFA, no qual dá destaque à liderança no Campeonato Brasileiro, ao público de 40000 pessoas embaixo de chuva, ao sistema defensivo gremista (destacando Pereira) e, mais uma vez, ao colombiano Edixon Perea.
Já no lado do Internacional, o título do periódico argentino Olé tem tom de pura corneta.
Conforme fez na última semana, seguiu dando destaque à presença de Andrés D'Alessandro no futebol brasileiro. Só que desta vez, os 4 a 0 do Vasco já foram suficientes para a falastrona crônica argentina "tirar sua onda".
"Dónde te metiste Andrés?" Pergunta a notícia, questionando se D'Alessandro teria feita um bom negócio vindo para o Inter.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
São Paulo é menos um na briga
Em um jogo em que não foi brilhante, o Grêmio ao menos conseguiu neutralizar todas as jogadas do São Paulo e conseguiu ter um volume de jogo bem superior. O gol impedido de Perea só traduziu no resultado a superioridade gremista na partida. Foram pelo menos cinco chances claras de gol para o tricolor, contra apenas uma oportunidade do São Paulo com Borges. E o mesmo fator que prejudicou contra o Palmeiras colaborou ontem: a chuva. O São Paulo, sem Aloísio, contava apenas com atacantes rápidos e sem estatura, que se tornaram presas fáceis para a excelente defesa gremista e para o campo pesado.
Lédio Carmona, do Sportv, através do seu blog no Globoesporte.com, conseguiu definir com rara sabedoria o que foi o jogo e o que é o Grêmio:
"O Grêmio ganhou do São Paulo por 1 a 0, gol de Perea, de fato, impedido, porque jogou melhor. Porque tem um meio de campo muito melhor do que o do adversário. Porque tem uma defesa tão boa quanto a do São Paulo, no ano passado, e que só levou 12 gols em 20 jogos. Por que tem um goleiraço. Porque tem William Magrão, volante que poucos dão valor, mas que corre o campo inteiro, marca e chega na frente. Porque tem um time disciplinado taticamente, que não joga bonito, mas sabe o que precisa para vencer, ou, no mínimo, chegar perto da vitória. Por tudo isso, o Grêmio ganhou um jogo chatíssimo, disputado num gramado encharcado, mas que, mesmo no cenário ruim, teve o vencedor correto.
O Grêmio não perde desde o dia 6 de julho. São 12 jogos invictos no Brasileiro. Venceu os últimos cinco jogos, dois deles fora de casa. O que o torcedor exigente quer mais? Ah, esqueci que o Grêmio tem o ataque mais positivo (36 gols) e é o time que mais ganhou (13). Eficiência ofensiva, sem ter um artilheiro brigando nas primeiras posições. Sinal de que o jogo é coletivo."
Segundo a projeção do mesmo colunista, o Grêmio precisaria somar 50% dos pontos que vai disputar para se sagrar campeão. Ora, para um time que tem 73,3% de aproveitamento não é nada difícil obter tal número. Isso significa que, mesmo caindo muito de rendimento (quase 25%), ainda será campeão. Desta vez, os números estão do nosso lado...
No jogo que atraiu o foco a semana inteira da mídia do centro do país, o Grêmio venceu de novo. O São Paulo é menos um na briga. A imprensa, cedo ou tarde, terá que engolir o Grêmio. As Olimpíadas não durarão para sempre...
Pontos positivos:
- Mais uma grande apresentação do sistema defensivo, com destaque para Pereira;
- Mais de 40000 gremista sob chuva incessante;
- O São Paulo praticamente deu adeus à briga pelo título.
Pontos negativos:
- Para lamentar, só a expulsão do zagueiro Léo e gol absurdo que Reinaldo perdeu.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
1 a 1. Vitória!
Quando alguém em sã consciência poderia imaginar que um Grêmio com Rudinei, Amaral e André Luís poderia arrancar um empate contra um Inter com D'Alessandro, Daniel Carvalho, Gustavo Neri e cia. em pleno Beira-rio?
Sem falar na peripécia que fez Celso Roth, que colocou Adilson no lugar do machucado Thiego. A zaga do Grêmio quase se perdeu...
Mas como a fase é boa e esse Grenal serviu apenas de teste e para dar ritmo aos encostados, valeu.
Duvido que ninguém teve vontade de, se fosse Roth, colocar ao menos dois titulares no segundo tempo para conseguir a vitória. O jogo estava fácil!
E o Inter confirma sua má fase. Pelo que tem, tinha que apresentar mais.
Fica o entusiasmo pela força de vontade daqueles que jogaram ontem e a expectativa pelo segundo Grenal - que torço seja com os titulares. Mas antes ainda há jogos pelo Brasileirão, que podem ser decisivos para as pretensões gremistas na competição.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Parabéns Grêmio!
Mas o pecado da redundância será cometido por mim que, mais uma vez, claro, elogiarei o nosso Grêmio.
Sábado o Grêmio apresentou futebol de campeão no Mineirão. Passeou. Defesa bem postada, meio de campo eficiente e um ataque que, se não marcou o gol, pelo menos não parou de correr um minuto e cumpriu muito bem sua função tática.
Destaque para Reinaldo, novamente entrando muito bem e para Victor, por mais uma defesa fantástica.
E os parabéns a todo o grupo pela conquista simbólica do turno que serve de motivação para o segmento do trabalho. Parabéns ao Pereira pela recuperação, ao Paulo Sérgio pela superação, ao Tcheco por não deixar saudade alguma do Roger e às revelações Willian Magrão, Rafael Carioca e Victor. E um grande parabéns ao Celso Roth, que superou-se, recuperou-se, revelou-se ou sei lá... Mas que está fazendo um trabalho fora de série, que praticamente já garantiu o Grêmio na Libertadores de 2009 e tem tudo para nos dar o tri do Brasileiro.
Parabéns Gremistas!!!
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Sorte de campeão
Não, não. Não estou falando do futebol, porque o Grêmio realmente jogou muito pouco em relação ao que vinha demonstrando. Estou me referindo também à sorte e a capacidade de vencer mesmo sem jogar bem.
Isso todo campeão tem. Garante os três pontos mesmo nas partidas que não joga nada. É muito difícil manter todas as partidas do campeonato em alto nível. Ora ou outra, há uma partida ruim.
Mas os times que estão com a "sorte de campeão" vencem mesmo assim. Passam por cima de atuações apagadas para pontuar e, ao fim do campeonato, comemorar.
Quarta-feira foi uma assim. Muito abaixo do normal. O que era previsto de acontecer. Mas o Grêmio, como todo campeão, venceu e se manteve na ponta.
Realmente, o Grêmio está com "sorte de campeão"!
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Grêmio vence e se mantém na ponta
O tricolor possui um padrão de jogo bem definido - que não tinha nas primeiras rodadas - além de algumas variações interessantes. O sistema 3-5-2 é bem definido e bem executado. Não via isso desde 2001, ainda com Tite. Os alas são meio campistas e ocupam bem seu espaço (Pico e Paulo Sérgio). A defesa com um homem na sobra funciona bem (Pereira), o que proporciona a saída freqüente de um dos zagueiros para o ataque. O que é mais interessante é que essa saída funciona pelos dois lados, ora com Thiego, ora com Rever. Tudo isso aliado a dois volantes técnicos e velozes (Rafael Carioca e Willian Magrão) e um homem de armação que tanto cria como também ajuda a compor o meio campo para a marcação (Tcheco).
Todo esse esquema dá suporte para o ataque. Ataque que novamente brincou de errar gols. Mas ainda tem créditos...
Tudo isso sem falar do goleiro! E também no grupo de jogadores, que ainda conta com Souza, Reinaldo e Makelele, além de Orteman.
Isso nos dá uma boa perspectiva. Há algo além da vitória: há a atuação. Observa-se claramente a evolução deste time, que cria várias situações de gol e raramente é ameaçado.
Os 2 a 0 sobre o Vitória saíram barato para o time baiano. Embora seja um bom time e bem treinado pelo Vagner Mancini - que alguns vaiaram injustamente ontem - foi o Grêmio que teve muito mais chances claras de gol.
O Grêmio deve se preocupar agora em aumentar a vantagem sobre o Cruzeiro. Assim, se acontecer algum imprevisto, a equipe não perde a liderança. Isto dará um tranqüilidade maior para que o time possa trabalhar melhor e seguir rumo ao título.
Pontos positivos:
- Grande trabalho coletivo do time, tanto da defesa quanto do ataque;
- O fim definitivo do Celso Roth medroso e retranqueiro, que substituía atacantes por volantes quando o Grêmio estava na frente no placar.
Pontos negativos:
- A irregularidade e o azar do colombiano Perea;
- A necessidade de torcer para o Inter contra o Cruzeiro (um empate tá valendo!)
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Grêmio confirma ótima fase e vence Coritiba
E outro detalhe: uma coisa que sempre sonhei está acontecendo. O Grêmio está jogando fora como joga em casa. Isto foi citado na última postagem. O time não deveria perder para os adversários diretos e vencer os mais fracos, o que seria suficiente para alcançar o título. Eventualmente ocorrerá uma derrota, mas também haverão vitórias contra times fortes, como foram contra São Paulo e Cruzeiro e será contra o Vitória.
O Coritiba luta para chegar à Sul-americana. O Grêmio quer o título. Logo, o Grêmio deve jogar para vencer o Coxa. Em casa ou fora, o Grêmio deve impor seu ritmo e buscar o resultado contra adversários obsoletos no campeonato.
Gostaria de citar também a participação do jogador Tcheco. Ele armou e marcou como nunca, com uma vontade incrível. Como é bom vê-lo em forma, livre das lesões que o incomodavam e também livre de suas "crises de temperamento". Com certeza, o crescimento gremista na competição passa pela entrada de Tcheco na equipe.
Agora temos três partidas que podem nos trazer nove pontos. Seria fantástico. Se não garante o título, os 41 pontos no primeiro turno ao menos nos deixam quase na Libertadores.
Pontos positivos:
* Solidez no meio e na defesa;
* Postura ofensiva o jogo todo;
* Desempenho do meia Tcheco.
Pontos negativos:
* Desta vez, não consegui observar qualquer ponto negativo na equipe.
Para pensar:
Será que alguém tem saudades do Roger?
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Palmeiras acha um ponto no Olímpico
Se o campo estivesse seco, o Grêmio venceria o jogo. Embora possa-se dizer que o Palmeiras tem um time mais leve e técnico, não acredito que sairia com algum ponto do Olímpico porque, apesar da chuva, foi dominado e só marcou um gol graças à uma falha do zagueiro Thiego numa saída de bola.
Claro que o domínio não foi como contra o Flamengo ou contra o Cruzeiro, até porque o Palmeiras é mais time que os dois, mais o Grêmio teve duas bolas no poste, uma cabeçada defendida pelo Marcos e outra oportunidade com Perea, enquanto os paulistas só ameaçaram de verdade na cabeçada do indisciplinado Kléber, ainda no primeiro tempo.
Luxemburgo, que apesar de tudo é um dos profissionais do futebol mais coerente que se conhece, analisou bem a partida e o contexto desse campeonato. Disse ser muito difícil se vencer fora de casa, sobretudo o Grêmio, devido ao equilíbrio de um campeonato que não possui nenhum time de exceção.
O Grêmio também dificilmente vencerá algum de seus inimigos diretos nas partidas fora de casa. O que não pode acontecer é perder pontos para times medíocres.
Para chegar bem no final, basta vencer os fracos e não perder para os adversários diretos pelo título.
E esperamos que a direção se sensibilize com o esforço que a torcida fez para ir ao estádio num domingo chuvoso e frio e contrate com eficiência este último reforço tão esperado.
Pontos positivos:
- Boa atuação do ala Felipe;
- A presença de 35000 gremistas sob intensa chuva.
Pontos negativos:
- Falta de atenção na saída de bola da defesa que, assim como no jogo contra a Portuguesa, resultou no gol adversário.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
7 a 1! Falar o quê?
Parabéns ao grupo do Grêmio, que como no ano passado, apesar de não ser um supertime, tem muita vontade de vencer. E, por que não, parabéns a Celso Roth, que montou um time que jogou uma partida fora de casa que não se via desde 2001, na final da Copa do Brasil, contra o Corinthians.
Ontem Roth manteve a marcação avançada o jogo inteiro. Além disso, mesmo vencendo, manteve dois atacantes a partida inteira. Isso é evolução. E tenho que admitir que Roth está evoluindo...
Pontos positivos:
* Todos os jogadores jogando em alto nível, com destaques para Perea, Tcheco e Reinaldo;
* A recuperação de Perea.
Pontos negativos:
* Um único fato a observar: o pênalti infantil cometido por Paulo Sérgio.