ANO VI

ANO VI

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Caracas FC: Exemplo para times fracos

Ao contrário dos últimos posts, em que priorizei a crítica construtiva ao Grêmio, hoje faço diferente.
Vou elogiar o time do Caracas!
Todos os times fracos do mundo deveriam espelhar-se no time venezuelano. Inclusive o Grêmio, quando enfrentar adversários tidos como "mais fortes". O Caracas FC é um time de qualidade média para fraca, porém uma equipe que consegue dificultar a vida de qualquer agremiação que o visite - tanto que vencera todas as partidas como mandante nesta Libertadores.
A primeira virtude do Caracas é conhecer sua limitação. Por isso, é um time que, dentro de suas possibilidades, defende-se bem. Outro ponto positivo é o abuso das bolas aéreas. Qualquer falta depois do meio campo é chuveirinho, o que torna um "horror" (como o próprio zagueiro Réver qualificou) todas as bolas paradas ofensivas.
Como auxiliares "externos", o Caracas conta com um grande amigo: o lastimável gramado. Adaptado ao campo, o time da casa pouco sente. Já o visitante tem problemas incalculáveis para propor seu jogo. Aliado a isso, conta com gandulas pontualmente treinados para o retardo da reposição da bola quando a mesma sai de campo.
Todos esses fatores tornam o Caracas FC um time até certo ponto competitivo. Um anfitrião indigesto.

O jogo
O Grêmio novamente não foi bem. O resultado, como de costume, foi melhor que a atuação. Todos os jogadores abaixo do normal, com excessão de Maxi Lopez, que foi um lutador. Léo teve uma atuação decepcionante e talvez seja o primeiro jogador de futebol profissional brasileiro a levar um chapéu de um venezuelano. É mole?

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Na estréia de Autuori e da camiseta "Kiko", Grêmio vence fácil

Com cara de marinheiro, o Grêmio não teve dificuldades para vencer o frágil Botafogo. O gol até demorou a sair, porém, em momento algum do jogo, o tricolor foi ameaçado.
Apesar da vitória, não se notou evolução significativa na forma do Grêmio atuar, com excessão do avanço de Tcheco. Mesmo assim, ele era obrigado a voltar muito para marcar, em consequência da lacuna existente no meio campo.
As triangulações existentes através das aproximações tão pedidas por Autuori não aconteceram. Os jogadores gremistas ainda parecem distantes uns dos outros e Maxi Lopez ainda é pouco acionado. De positivo, a solidez que a defesa apresentou, solidez esta facilitada pela inoperância do ataque botafoguense.

Parabéns à Puma
Ano após ano, a Puma vem mostrando sua incompetência a cada modelo que desenha para o Grêmio. Só não estraga totalmente porque a camiseta é tão bonita que é quase impossível deixá-la feia. Mas inventou demais dessa vez. O novo modelo "Kiko", "Popeye" ou qualquer outro metido a marinheiro, deixou 90% da torcida insatisfeita.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Atlético + Wilson Seneme 2 X 1 Grêmio

Quem acompanha este blog frequentemente sabe, mais do que ninguém, que reclamações sobre arbitragem praticamente inexistem. A expressão usada sempre foi de "erro" ou "prejuízo". Mas o que aconteceu sábado foi absurdo. Um juiz que, há 30 metros de distância marca escanteio, contrariando a marcação do seu assistente que, há 2 metros, havia assinalado tiro de meta, já parece suspeito. Some isso ao fato de que, quando da cobrança desse escanteio, a bola bate no braço do jogador gremista de maneira claramente involuntária e este mesmo árbitro marca pênalti para o adversário. Tudo isso aos 47 munutos do segundo tempo! Incrivelmente duvidosa a arbitragem de Wilson Seneme na partida Atlético e Grêmio. Sem falar que Semene não deu pênalti semelhante em favor dos gaúchos alguns minutos antes. Não sei porque nem em favor de quem, mas o Grêmio foi ROUBADO sábado.
Analisando o jogo, o Grêmio, de modo geral, não foi bem. A notícia boa foi mais um gol de Herrera, que talvez mais cedo ou mais tarde venha a ser titular. Mas o Grêmio perdeu uma partida contra um adversário de nível inferior, que joga outro campeonato: aquele para não cair. E esses pontos farão falta. Esperemos Paulo Autuori e alguma novidade.

Enquanto isso, no Beira-rio...
O Inter confirma a boa fase e, mesmo com time misto, não teve dificuldades para vencer o limitado Palmeiras. Se algo novo não acontecer no campeonato (grandes contratações de outros clubes ou venda de alguns jogadores colorados), o Inter tem muitíssimas chances de faturar o campeonato.
Com a iminência do título colorado, a Libertadores torna-se mais ainda obrigação para o Grêmio.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A ressurreição

Ontem tive a certeza que a teoria cristã sobre a ressurreição tem total fundamento. Vi ressurgir das profundezas do inferno o esquema 3-6-1. O mal voltou! Cuidem-se os gremistas!
Não se sabe o que passou na cabeça obscura de Marcelo Rospide em trazer o fracasso de volta ao Olímpico. O esquema em si não é o problema: é até útil em alguns momentos, mas num 0 a 0 em casa, aos 30 minutos do segundo tempo? Sinistro...
Rospide fez uma substitução medonha (Jonas por Túlio) e tentou consertar com outras duas, sem sucesso. Suas justificativas pós-jogo foram tão sem fundamento quanto suas atitudes em campo.
Outra: falta coragem a Rospide para retirar da equipe os inoperantes Ruy(m) e Fábio Santos. Enquanto isso, o Grêmio deperdiça quase todas as jogadas de flanco. É difícil de entender certos conceitos. E também fica claro que a filosofia de Celso Roth ainda permanece bem viva no Olímpico, apesar de sua queda. O estranho é que Rospide acompanhou todos os erros do antescessor e mesmo assim repete-os, comprando briga com a torcida e recebendo críticas da imprensa.
Aos mais desavisados: ROTH VIVE!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Maxi e Souza: Salvadores da pátria

No primeiro jogo de Maxi Lopez como titular do Grêmio, contra o Aurora, na qual fez uma boa partida e um gol, escrevi que o tricolor tinha centroavante. Não pelo gol em si, mas pela movimentação, a vontade, a aplicação e pela boa presença ofensiva do jogador. Hoje, passados mais de trinta dias, Maxi é uma certeza e a melhor notícia de uma jornada que não foi das melhores.
Realmente, o que melhor aconteceu na noite de ontem foram Maxi Lopez e Souza. Não fossem os dois, o Grêmio perderia o jogo. Perderia o jogo para um time tão medíocre quanto Auroras e Boyacás da vida. Perderia porque:
1°) Porque os laterais inexistem. Marcam mal e, além disso, não apóiam com um mínimo de qualidade. Cada um teve umas dez chances para cruzar e... nada. Souza cruzou uma e pôs na cabeça de Maxi. Um jogador, chamado Fábio Santos, compromete demais o time.
2°) Porque perdeu o meio campo. Porque o 3-5-2 do Grêmio é fajuto e não funciona na prática. Porque Tcheco joga muitíssimo recuado e porque, na realidade, o Grêmio joga somente com três na meia cancha, todos afastados um do outro.
3°) Porque não teve saída de bola e abusou dos balões da defesa para o ataque.
Por essas e outras ainda não confio totalmente no time do Grêmio. Acho que o 3-5-2 já era. Sempre achei que os laterais eram insuficientes e acho que o Grêmio perde muito recuando Tcheco.
Mas o que vale é que o Grêmio está classificado às quartas de final da Libertadores da América. O resultado de ontem confirmou o destino tricolor. E tem tudo para, sem maiores dificuldades, alcanças as semi, já que os próximos adversários também não são tradicionais (Caracas ou Deportivo Cuenca). Mas que o time precisa melhorar, isso com certeza. Maxi e Souza não vão salvar o dia sempre...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Eu quero $er técnico de futebol!

Como é bom $er técnico de futebol! É uma profi$$ão única. É um do$ pouco$ trabalho$ que, quando você $ai de um lugar depoi$ de um período ruim, criticado, queimado, vai para outro, pre$tigiado, com $alário igual ou maior que o anterior.
Celso Roth deve $er um cidadão muito feliz com o$ fruto$ de $eu labor. Ape$ar de ainda virgem de grande$ título$, $egue com boa$ recomendaçõe$. E muito bem remunerado.
Ao $air do Grêmio, recebeu R$ 660 mil, dividido$ em trê$ "pequena$" parcela$ de R$ 220 mil. A primeira parcela $erá de$contada ao final do mê$ de maio. Junto a e$$a quantia, Roth receberá $eu primeiro $alário do novo clube, o Atlético Mineiro, que deve ficar em torno de R$ 150 a R$ 200 mil. Pre$$upõe-se então que Roth deva receber entre R$ 370 e 420 mil no$ próximo$ mese$.
O mínimo que o$ clube$ deveriam fazer pra verem-$e livre$ de $angue$$uga$ como esta$ eram cláu$ulas contratuai$ que proibi$$em o$ ex-treinadore$ de terem doi$ $alário$. A resci$ão poderia $er paga até o momento que o ex-funcionário $aí$$e da fila do de$emprego. Algo $emelhante ao que o Chel$ea fez com Felipão: o gaúcho recebe $alário$ referente$ ao contrato, ma$ $omente enquanto e$tá $em clube; a$$umindo algum time, perde a genero$a multa.
Daqui a pouco, vão exi$tir treinadore$ forçando a $aída do clube para a$$umir outro, aculmulando $alários e receita$ a$tronômica$.
Que maravilha de profi$$são!
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