ANO VI

ANO VI

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Quarta-feira ruim...

...na Libertadores: Não sou torcedor do futebol argentino. Aprecio algumas de suas características, mas depois da final da Libertadores do ano passado, quando posso, seco. Não foi o caso de ontem. Ontem, queria que o Boca Jrs. vencesse. Não consigo torcer para qualquer equipe brasileira quando o assunto é Copa Libertadores. Além disso, o Fluminense, embora possua uma equipe "simpática" e um treinador ídolo gremista, ainda não merece vencer uma competição internacional. Não tem camisa para tanto.
No entanto, vi um Boca diferente daquele do ano passado. Embora com um Riquelme ainda inspirado, o futebol do clube argentino não foi suficiente para vencer o surpreendente Fluminense.
Se depender dos resultados que freqüentemente apresenta fora de casa, o Boca ainda tem boas chances. Se não, teremos que apreciar o TERCEIRO time até então PEQUENO a vencer a Libertadores só nesta década...

...e na Copa do Brasil: O azarado mas também incompetente Botafogo novamente entregou os pontos. Nada de novidade. Mano Menezes, sortudo e competente, agradece.
No outro jogo o Sport derrotou o Vasco nos pênaltis. Até aí tudo bem, se não fosse a vitória corinthiana.
Com a semi-final confirmada entre Corinthians e Sport, as portas do título se abrem para o time paulista. A equipe de Mano Menezes sequer pagou seus pecados na segunda divisão e já está às vésperas de voltar à Libertadores! Aí já é demais!

O que nos resta é torcer ou secar, enquanto nosso Grêmio se apresenta alheio à decisões, esperando que dias melhores nos aguardem e aquela dose de sorte e competência que nos acompanhava na era Mano Menezes retorne...

segunda-feira, 26 de maio de 2008

A história se repete...

Sobre o Grêmio deste sábado pode-se dizer que, se não foi brilhante, foi ao menos eficaz. Na partida, o time gremista não mostrou o mesmo brilho da anterior, contra o Flamengo. Não apresentou a mesma disposição tática, a mesma vontade, o mesmo ímpeto e a mesma qualidade. Porém, garantiu três pontos indispensáveis para quem postula um lugar entre os primeiros.
Jogar contra o Náutico parece "chover no molhado". A vitória parece já profetizada. Você toma um susto ou outro enquanto o jogo está zero à zero, mas sabe que daqui a pouco o Grêmio fará um gol. Tudo ao natural. Quando se joga contra o Náutico, não é necessário ser brilhante. Não é preciso fazer uma grande partida. Basta ser Grêmio. Sendo o Grêmio a história já está resolvida.

Pontos Positivos:
- A afirmação da zaga tricolor, ainda sem levar gol na competição;
- Grande atuação do goleiro Vítor, que em duas oportunidades salvou o Grêmio;
- O fim do jejum de Perea, que finalmente deixou sua marca no Brasileirão.

Pontos Negativos:
- Segue a falta de opções no meio campo e a insistência de Roth em colocar somente volantes como reservas;
- A pior partida de Helder desde sua estréia contra o São Paulo.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Manchester X Chelsea: Parabéns ao futebol inglês

Hoje, a final da Liga dos Campeões nos mostrou que o futebol é um esporte único.
Num primeiro tempo muito bom, o Manchester abriu o placar com o craque Cristiano Ronaldo. Logo após o gol, perdeu mais duas chances. O time de Sir Alex Ferguson controlava as ações do jogo. Mas num chute despretensioso da intermediária, a bola sobrou para Frank Lampard empatar para o Chelsea.
No segundo tempo o jogo se inverteu e o Chelsea dominou a partida, com direito até a bola na trave.
Mas o jogo se encaminhou mesmo para a prorrogação, onde o fato mais importante foi mais uma bola na trave em chute de Lampard e um gol perdido por Giggs, que o zagueiro Terry salvou.
Nos pênaltis, após o erro (inesperado) na cobrança de Cristiano Ronaldo, tudo encaminhava o título para a equipe de Londres. A última cobrança coube a Terry, um dos símbolos do time, capitão, líder, que só precisava empurrar a bola mais uma vez para dentro do gol. Mas como o futebol é um esporte ingrato (ou não!), o destino reservava um escorregão para Terry, que tirou a bola do alvo pretendido e a colocou junto à parte externa da trave esquerda do velho Van der Sar (quem não lembra?). Junto com a bola, foi para fora o sonho do primeiro título internacional do badalado Chelsea. Arrasados pela perda do capitão, os jogadores londrinos pareciam numa contagem regressiva para o próximo erro. Anderson e Giggs converteram as cobranças seguintes para o Manchester, enquanto Anelka perdeu a segunda cobrança da série alternada.
Mais um título para o Manchester e para Ferguson, que está a mais de 20 anos no clube.
Parabéns também ao Anderson, grande gaúcho e gremista.
E para pensar: realmente o futebol inglês está a frente dos demais na Europa. Os times são mais equilibrados, possuem ataques perigosíssimos e defesas muito consistentes, bem ao contrário do Espanhol, por exemplo.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Azar, Bruno e arbitragem empatam com o Grêmio

Celso Roth mostrou ontem que, para levar o Grêmio à algum lugar neste Brasileiro, além de tentar superar suas próprias limitações intelectuais e trabalhar com um grupo de jogadores ainda carente em algumas posições, terá que lutar também contra a má sorte.
Neste domingo o Grêmio fez um bom jogo. Teve diversas chances de marcar, porém parou nas mãos do irregular goleiro Bruno e na trave em outras duas oportunidades.
Roth perdeu a chance de nos dar a liderança na terceira rodada. Mas merece mais um pouco de crédito: o time criou e se aplicou. Apenas um detalhe chamado"gol" não aconteceu. Esperaremos...
Um detalhe preocupante: segundo jogo seguido no qual um pênalti não é marcado a favor do Grêmio. Contra o São Paulo existiu um numa roubada de bola do Soares que invadiu a área e foi derrubado e ontem outro escandaloso sobre o Jonas também não assinalado.

Pontos positivos:
- Boas jogadas de ataque. Algumas triangulações, aproximações e jogadas de 2-1;
- A defesa parece estar menos vulnerável;
- A recuperação do zagueiro Pereira. Jogando muito bem, ganha quase todas as bolas aéreas na defesa e é sempre perigoso no ataque.

Pontos negativos:
- O ataque, apesar de jogar bem, não marcou;
- A lateral direita do Grêmio geralmente sem cobertura;
- Mais uma vez Roth tem que encher o time de volantes no segundo tempo porque não relaciona Julio dos Santos como reserva de Roger.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Torneios: somente técnica não resolve

Num dos meus posts do início do ano, apostei minhas fichas no Inter, no Palmeiras e no Grêmio como favoritos na Copa do Brasil. Estes eram os favoritos até em blogs colorados sérios, que, apesar da rivalidade, respeitam a camisa tricolor.
Pois bem. Passados quatro meses e definidos os quatro semi-finalistas da competição e onde estão estes três clubes? Eliminados.
A Copa do Brasil do novo milênio é realmente uma caixinha de surpresas. Como imaginar e rebaixado Corinthians, o inexpressivo Sport e o fraquíssimo Vasco nas finais? Era difícil essa perspectiva...
Ontem a vítima da vez foi o Inter. Acuado diante de um Sport decidido, empurrado pela sua torcida e abastecido por uma vontade enorme de vencer. Vontade que faltou a um Inter indiferente, sem alma e sem reação.
Os torneios de mata-mata nos ensinam que nem sempre o melhor tecnicamente vence. É preciso um algo mais. A raça talvez não seja suficiente pra ganhar um campeonato de pontos corridos, mas é o bastante para ir longe numa Copa. Um time com brio, vontade e vergonha na cara nunca fará feio numa competição nesses moldes.
O Inter é um típico time de campeonato. Time pra ir bem em jogos de três pontos, não em decisões. Por isso, ainda é um dos favoritos do Brasileirão. Assim como o Palmeiras, que venceu o campeonato paulista (que São Paulo e Santos deixaram em segundo plano), mas foi vitimado pelo mesmo time pernambucano. O próprio retrospecto do treinador Luxemburgo fala por si: excelente trajetória em campeonatos, modestíssima em torneios.
Inter e Palmeiras começaram o ano badalados. Com os títulos estaduais conquistados de maneira relativamente fácil, adquiriram status de favoritos. Ambos ganharam a nota mais alta na avaliação da revista Placar para o Campeonato Brasileiro: 9. Mas quando saíram de seus respectivos estados, se deram mal (vide Inter e Palmeiras contra o Sport e o Palmeiras contra o Coritiba).
Essas "zebras" só existem para tornar nosso Campeonato Brasileiro mais imprevisível ainda.
Tomara que entre as mais variadas possibilidades, apareça o nosso Grêmio!

domingo, 11 de maio de 2008

São Paulo 0 x 1 Grêmio: E agora?

O que vimos neste sábado foi mais um teste para provar tamanho do amor que sentimos pelo nosso Grêmio.
Mesmo indignados e completamente esgotados pela seqüência de equívocos da direção e desconfiados de maneira quase que total com o treinador, torcemos. Mesmo sabendo que talvez o melhor para o Grêmio não fosse a vitória, torcemos. Nossa paixão está acima até mesmo de nossos conceitos. E ganhar do São Paulo não tem preço, mesmo com Celso Roth.
Tivesse a direção trocado de treinador e o Grêmio vencido da mesma forma que venceu, este seria um domingo dos mais felizes. Mesmo contentes, dentro de nós ainda sentimos certo desconforto. Desconforto este que existe porque, mesmo com a excelente vitória, sabemos que com Roth no comando, o futuro do Grêmio é uma completa incógnita.
O Grêmio agora tem duas partidas consecutivas em casa, contra Flamengo e Náutico, respectivamente. A equipe tem a obrigação de vencer as duas e, na terceira rodada, ser o líder do campeonato. Será o grande teste de Roth.

Pontos positivos:
- O grupo parece estar fechado com Roth;
- A volta de Rodrigo Mendes, que entrou muito bem. Além disso, o Grêmio demonstrou não estar tão mal assim de plantel. Pereirão, que começou como titular, Makelele e Jonas, que entraram depois, foram bem.

Pontos negativos:
- Julio dos Santos não foi sequer relacionado para a partida. Não dá pra entender a não utilização dele como titular. E agora nem como reserva é usado. Roth deve concluir que algum dos volantes reservas é o melhor substituto para Roger.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Indecisão, descaso, trapalhadas e lógica

Indecisão e falta de convicção
Hoje, 5 de maio, surge a informação da possível demissão de Celso Roth do comando técnico gremista antes mesmo do início do Campeonato Brasileiro. Um mês depois das desclassificações no Gauchão e na Copa do Brasil, o Grêmio pode por um ponto final nesta era que já começou condenada ao fracasso.
E mais uma vez mostra falta de convicção absurda. Errou ao contratar Mancini e errou ao demití-lo. Equivocou-se na contratação de Roth e errou mais ainda ao mantê-lo no cargo. Agora, há cinco dias da estréia no Campeonato Brasileiro, pode tomar a atitude que deveria ter sido tomada há um mês.
Parece que a direção, que nestes três anos fora muito bem conduzida por Paulo Odone, desaprendeu.
Descaso
Desde o segundo semestre do ano passado, esta mesma direção tem se mostrado alheia à maioria dos apelos de sua torcida.
Jogadores claramente identificados com o Grêmio, como Gavilán, foram dispensados, apesar dos inúmeros apelos da torcida. Já outros, como Amaral, foram contratados mesmo com uma rejeição enorme .
Ao contratar Roth, a direção entrou em rota de colisão com a torcida. Ao mantê-lo, comprou uma briga desnecessária.
Além disso, optou por contratações em sua maioria sem qualquer expressão.
O descaso está sendo a marca registrada desta direção neste momento. A indiferença mostrada é uma ducha de água fria na torcida que levantou um Grêmio falido e humilhado numa segunda divisão.
Trapalhadas
Com o fim da era Pelaipe, esperavam-se atitudes mais sóbrias e equilibradas. Pelaipe fora marcado por discursos fortes, porém atos pífios. Suas peripécias geravam chacotas e piadas.
Entretanto, o Sr. André Krieger, em apenas um mês, apresentou-se como um belo aprendiz do seu antecessor. Como explicado anteriormente, terá que demitir Roth, na melhor das hipóteses, até a terceira rodada do Brasileiro, pagando mais um "mico" e rebaixando o nome da instituição Grêmio.

Além de todos esses contratempos, o Grêmio deu muita chance para o azar. Ao ser eliminado de forma vergonhosa do Gauchão, deu margem para que acontecimentos como o de ontem (goleada histórica do Inter sobre o Juventude), acontecessem.
Quando derrotado de forma mais vexatória ainda pelo modestíssimo Atlético Goianense, o Grêmio abriu as portas para o Inter e o Palmeiras na Copa do Brasil. A maioria dos gremistas apostou no Palmeiras. Com a eliminação dos paulistas, a sorte novamente sorriu para o Inter que, se a lógica for comprovada, infelizmente vencerá a competição.

A mesma lógica, que neste caso beneficia o Inter, está do lado tricolor no caso Roth. Logicamente Roth será demitido, senão essa semana, nas três primeiras rodadas do Brasileirão. Só então se poderá pensar em melhor sorte na competição.

Deus nos ajude que não seja tarde!
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