ANO VI

ANO VI

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Palmeiras acha um ponto no Olímpico

No embalo da vitória esmagadora do meio de semana, o Grêmio entrou em campo ontem para enfrentar o Palmeiras sob um dilúvio. Dilúvio este que só beneficiou um time: o próprio Palmeiras que, ao final do jogo e com razão, comemorou o empate.
Se o campo estivesse seco, o Grêmio venceria o jogo. Embora possa-se dizer que o Palmeiras tem um time mais leve e técnico, não acredito que sairia com algum ponto do Olímpico porque, apesar da chuva, foi dominado e só marcou um gol graças à uma falha do zagueiro Thiego numa saída de bola.
Claro que o domínio não foi como contra o Flamengo ou contra o Cruzeiro, até porque o Palmeiras é mais time que os dois, mais o Grêmio teve duas bolas no poste, uma cabeçada defendida pelo Marcos e outra oportunidade com Perea, enquanto os paulistas só ameaçaram de verdade na cabeçada do indisciplinado Kléber, ainda no primeiro tempo.
Luxemburgo, que apesar de tudo é um dos profissionais do futebol mais coerente que se conhece, analisou bem a partida e o contexto desse campeonato. Disse ser muito difícil se vencer fora de casa, sobretudo o Grêmio, devido ao equilíbrio de um campeonato que não possui nenhum time de exceção.
O Grêmio também dificilmente vencerá algum de seus inimigos diretos nas partidas fora de casa. O que não pode acontecer é perder pontos para times medíocres.
Para chegar bem no final, basta vencer os fracos e não perder para os adversários diretos pelo título.
E esperamos que a direção se sensibilize com o esforço que a torcida fez para ir ao estádio num domingo chuvoso e frio e contrate com eficiência este último reforço tão esperado.

Pontos positivos:
- Boa atuação do ala Felipe;
- A presença de 35000 gremistas sob intensa chuva.

Pontos negativos:
- Falta de atenção na saída de bola da defesa que, assim como no jogo contra a Portuguesa, resultou no gol adversário.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

7 a 1! Falar o quê?

O que comentar de uma partida como a de ontem? Dizer que foi um jogo dos sonhos, uma partida perfeita? Sei lá. O certo é que jamais em minha vida vi tamanha disposição em marcar gols. Assim como nunca assisti um time que, quando já vencia de goleada, marcava como se o jogo estivesse 0 a 0.
Parabéns ao grupo do Grêmio, que como no ano passado, apesar de não ser um supertime, tem muita vontade de vencer. E, por que não, parabéns a Celso Roth, que montou um time que jogou uma partida fora de casa que não se via desde 2001, na final da Copa do Brasil, contra o Corinthians.
Ontem Roth manteve a marcação avançada o jogo inteiro. Além disso, mesmo vencendo, manteve dois atacantes a partida inteira. Isso é evolução. E tenho que admitir que Roth está evoluindo...

Pontos positivos:
* Todos os jogadores jogando em alto nível, com destaques para Perea, Tcheco e Reinaldo;
* A recuperação de Perea.

Pontos negativos:
* Um único fato a observar: o pênalti infantil cometido por Paulo Sérgio.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Saiu barato para o Cruzeiro!

O Grêmio finalmente foi o Grêmio que a sua torcida quer ver. Não pelo resultado magro. Mas pela disposição e determinação em campo. Deveria ser sempre assim, jogando na pressão, em cima do adversário. Quando o Cruzeiro acordou, o jogo já estava 1 a 0.
Com o Flamengo foi parecido, mas o Grêmio não teve a mesma sorte.
No jogo de sábado, Roth calou este blogueiro. Não só ele, mas também Paulo Sérgio e Anderson Pico, antigos perseguidos neste espaço. Fico feliz por isto!
O fato lamentável fica por conta da palhaçada que o time proporcionou na hora de fazer os gols. Não só os gols perdidos por Perea e André Luis, mas os dois ou três contra-ataques em que o Grêmio tinha enorme superioridade numérica e conseguiu errar a finalização ou o último passe. Se os mineiros empatassem, o jogo de ontem seria uma desgraça sem precedentes.
Torcemos para que o Grêmio se comporte sempre assim, como time grande que é. Jogando contra o segundo colocado como se ele, Grêmio, fosse o primeiro; colocando o visitante no seu devido lugar!

Pontos positivos:
* Disposição tática e moral do time, jogando com autoridade e imposição;
* Defesa voltando a jogar bem;
* Makelele, mais uma vez entrando muito bem.

Pontos negativos:
* A capacidade absurda de perder gols.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Empate em Recife: Bom ou ruim?

Antes da bola rolar, podia-se considerar o empate um bom resultado, diante das dificuldades frequentemente encontradas na Ilha do Retiro. Após o jogo, fica a frustração e a sensação de que a sorte tricolor poderia ter sido melhor.
Poderia porque o Sport não foi o time campeão da Copa do Brasil. Foi o time pequeno que realmente sempre foi ao longo de sua história. E o Grêmio não soube se aproveitar. Esteve duas vezes à frente no placar e não conseguiu segurar.
A zaga, que era nosso ponto forte, não foi bem. Mas o empate em 2 a 2 não foi culpa exclusiva dos defensores, porque:
* Após marcar o primeiro gol o time recuou. Cedeu o empate. Atacou novamente e fez o segundo. Acovardou-se pela segunda vez e pela segunda vez foi castigado. Então por que recuar excessivamente após cada gol?
* O abuso de faltas perto da área foi fatal para o Grêmio. Nossos volantes, apesar de possuírem boa saída de bola e serem jogadores razoavelmente técnicos, roubam poucas bolas sem cometer falta.
O caso dos laterais é pior: sem técnica e faltosos.
* A entrada de Thiego destruiu a defesa. Aquela região virou uma bagunça. Não sofremos o terceiro gol por detalhe. A pergunta que fica é essa: Thiego será o substituto de Léo quando este for vendido?

Pontos positivos:
* O bom aproveitamento do ataque;
* Boa partida e belo gol de Willian Magrão.

Pontos Negativos:
* A defesa foi mal, porém ainda tem créditos;
* Meio campistas e laterais cometendo muitas faltas próximas da área;
* Time que continua a recuar-se quando está em vantagem. Os exemplos contra Vasco, Santos e agora Sport provam que defender-se em demasia é suicídio.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

A recuperação de Marcel

Como o previsto, o Grêmio venceu. Venceu mais pela superação e pela competência (ou sorte?) de Marcel do que por alguma inovação tática ou técnica de seu treinador. O mesmo Marcel que foi o responsável pelo empate em Santos (responsável porque graças a ele não vencemos o jogo!) foi o protagonista da vitória contra a Portuguesa. O futebol é realmente curioso...
Apesar do bom desempenho de seu centroavante, o Grêmio não deve desistir de buscar outro atacante.
Além disso, as laterais gremistas também me preocupam. Algum dinheiro deveria ser destinado à contratações para essa posição.

Tcheco
Tcheco também dá o tempo de bola e organiza o meio campo. A bola parada dele é melhor que a de Roger. E embora Roger tenha muito mais habilidade e mídia, Tcheco é mais coração, mais entrega e mais GREMISTA.

Souza e Orteman
O fim de semana foi gordo e dão esperanças de um final de ano agradável para os gremistas. Souza joga tanto no meio como na ala com muita técnica e velocidade.
Assisti pela última vez Orteman atuando pelo Boca Juniors. Grande jogador e, se jogar 70% do que jogou no Olimpia, o Grêmio está na Libertadores de 2009.

Só espero que Roth não se complique. O Grêmio está ganhando corpo. Com essas contratações ele é obrigado a mostrar algo além da jogada aérea.

Pontos positivos:
* Grande participação de Marcel, recuperando-se da atuação pífia contra o Santos;
* Ótimo retorno de Tcheco. Além de organizar e dar o tempo de jogo, é excelente na bola parada;
* Victor, o "Gordon Banks" brasileiro.

Pontos negativos:
* O Grêmio não tem jogada além da bola aérea;
* A evidente má fase de Léo.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Santos + Grêmio = Várzea

Mais uma vez utilizarei este espaço para desabafar. Os dois últimos jogos serviram para retiraram-me as esperanças de conquistar algo neste campeonato com esse time e treinador.
O jogo contra o Botafogo foi horrível, algo para se esquecer. Perder por 2 a 0 para o time que ontem levou "apenas" 5 do modesto Vitória é vergonhoso.
Já a partida contra o Santos não foi muito diferente. Leio que Roth aprovou a postura da equipe ontem. Qual postura? A de dar balões constantemente para todo e qualquer lado? A postura da defesa, perdida nos 90 minutos? Ou será o grande empate trazido da Vila Belmiro?
Vamos e viemos. Sair para jogar contra os fraquíssimos Botafogo e Santos e trazer um pontinho é um fracasso. Um ponto contra dois times que hoje se alternam nas últimas colocações.
Ontem o que vi foi uma "pelada". Balões, furadas em bola e erro de passes absurdos foram a tônica do jogo. Os dois times pareciam se esforçar para perder. Impressionante.
A conclusão que se observa, mais uma vez, é que o Grêmio, além de mal escalado, ainda possui vários atletas que não têm condições de jogar pelo clube.
Ontem Thiego foi muito mal, uma das piores apresentações dele que já vi. Léo está numa decrescente que justifica sua não convocação. Já o Paulo Sérgio, de vez em quando, tem algumas "crises de peladeiro". Ontem aconteceu. Mal no apoio e na marcação, parecia perdido. No gol do Santos, até agora não sei onde ele estava...
William Magrão foi bem no Gauchão, mas no Brasileiro também vem muito mal. Não merece ser titular. Rodrigo Mendes não pode ser crucificado, porque vem jogando fora de sua função.
Perea sequer foi acionado e Marcel, bom para Marcel não existem palavras para definí-lo. Não ganha uma primeira bola (e altura ele tem!), é fominha e ontem precipitou-se infantilmente ao chutar uma bola de fora da área quando poderia progredir até a frente do goleiro para finalizar. Nesse caso específico do Marcel, também "parabenizo" a direção por recontratá-lo, já que teve muito sucesso por aqui no ano passado.
Já o André Luis teve em torno de 5 oportunidades no mano-a-mano com a zaga santista. Quantas levou vantagem?
Todo esse fracasso pessoal dos jogadores é aliada à uma escalação confusa e incoerente de seu treinador, Celso Roth, que tem culpa sim, por não dar um padrão de jogo time, nenhuma jogada e ainda montar mal a equipe.
Makelele não teria lugar nesse meio campo? Jean é pior que Thiego? Não estaria na hora de tentar outra opção pela lateral?
Entra essas e outras questões, eu pergunto: Onde está o Soares. Vinha muito bem, se entrosando com Perea e fazendo alguns golzinhos. Pelo segundo jogo consecutivo, ficou fora até do banco.
No próximo final de semana o Grêmio, empurrado pela torcida, vencerá a Portuguesa. E Roth ganhará um pouco mais de tranquilidade para seguir trabalhando. Assim seguirá o Grêmio pelo Brasileiro, entre vitórias e tropeços, rumo à Sul-Americana de 2009, ou seja, NADA!
Mais uma pergunta: Tcheco e Souza serão suficientes para mudar essa perspectiva? Com Roth no comando, tudo é imprevisível...

Pontos positivos:
* Victor, sem mais.

Pontos negativos:
* Defesa perdida;
* Meio campo não deu proteção alguma à zaga e não criou quase nada;
* Ataque ineficiente, principalmente Marcel.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Grêmio não segura SUPER Botafogo

Na partida deste domingo, no Engenhão, contra o fraquíssimo Botafogo, o Grêmio entrou em campo já derrotado. Entrou com uma formação medrosa, incoerente com a própria tabela, que colocava o Grêmio da ponta de cima e seu adversário do fim de semana, na de baixo.
Jogar com medo contra um time fraco é dar chance para o azar. E assim fez Roth, como já fizera contra o Juventude e contra o Atlético Goianense.
O jogo de ontem foi ridículo, triste. O Grêmio sequer acertou uma sequência de cinco passes corretos no campo do Botafogo. O mal futebol gremista aliado à ruindade alvinegra foi aquilo que vimos ontem: uma péssima partida de futebol.
Não sei o que dizer e muito menos o que esperar do meu time. Agora sem Roger, as coisas complicaram. Tinha grande expectativa em assistir Roger e Tcheco juntos. Não vejo a direção correr e não tenho perspectivas de chegar ao título se algo não for feito.
Mais uma vez, esperaremos... Mas enquanto isso, um pouco mais de ousadia e atitude serão bem vindos, Roth!
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