ANO VI

ANO VI

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Gangorra parada

Nada é por acaso. O Internacional conquistou ontem mais um título. Eu já esperava por isso, pois não considerava a hipótese do ruim time do Independiente segurar a pequena vantagem conseguida na Argentina.
Alguns gremistas dirão que a Recopa nada vale. Pura hipocrisia.
Num ano pobre para o Inter, um título internacional, além do velho Gauchão, garantirão mais 365 dias de supremacia.
Num jogo pobre para o Inter, mais uma atuação de gala de Damião.
A comparação com o nosso Grêmio é inevitável. Mesmo com um Inter não muito forte (porque já foi bem mais forte!), não sei se algum jogador tricolor ocuparia alguma posição de titular no colorado.
A diferença é tamanha que o próprio Andrezinho, eterno reserva do time vermelho, joga mais que Douglas, o pseudo-craque gremista.
Portanto, não é acaso, nem novidade alguma. A organização, o grupo de jogadores e a eficiência colorada geraram mais um título. Em contrapartida, a incompetência, a desorganização e a falta de material humano decente causam mais um drama no lado azul. São as características da gangorra Grenal. Gangorra que não inverte sua posição há anos!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O candidato

Quem viu o empate com o Palmeiras e a vitória diante do Fluminense, com um mínimo de olhar crítico, compreendeu que as circunstãncias de ambos resultados se resumiam simplesmente ao acaso ou à sorte.
Isso foi comprovado nos dois resultados seguintes.
Contra o modesto Ceará, o Grêmio demonstrou NADA. Pelo contrário: regrediu. Não merecia melhor sorte do que os 3 gols que sofreu.
Ontem, contra outro time medíocre (Atlético Goianienese), o tricolor novamente sucumbiu, apoiado por uma formação medrosa. Os 3 volantes de Roth somente contribuíram para que o Atlético dominasse o meio campo e tivesse mais posse de bola.
O gol aos 46 do segundo tempo foi o castigo para quem amedrontou-se diante de um adversário pequeno e igualmente ruim como o próprio Grêmio.
Com um goleiro que não inspira confiança, uma defesa frágil, um meio que não cria e um ataque que não marca gols, o Grêmio é seríssimo candidato ao descenso.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pelo menos, sorte!

As primeiras impressões da "ressurreição Roth" no Olímpico já pôde ser sensivelmente notada. Alguma melhora defensiva, aliada a muita sorte (coisa que o Juarez não possuía antes!), contribuíram para os 4 pontos obtidos nas últimas duas rodadas. Mas será que isso é suficiente?

Palmeiras X Grêmio
Pode-se observar um Grêmio um pouco mais agerrido e atento defensivamente. O Palmeiras, sem muita força, também contribuiu para o insucesso do time verde em São Paulo. Leandro ainda poderia ter decidido o jogo a favor do Grêmio, mas o zero a zero ficou de bom tamanho.

Grêmio X Fluminense
Uma nova falha defensiva, somada à uma vazada de Victor, deixaram o Fluminense na frente do placar na metade do primeiro tempo.
Um lance de sorte de Lúcio - que ganhou uma dividida na frente da área, resultou num chute desviado de Marquinhos. Este chute proporcionou o empate tricolor.
Em novo lampejo de Marquinhos, uma cobrança de falta foi lançada no ângulo do goleiro Diego Cavallieri. Gol do Grêmio.
Entretanto, a vantagem gremista se resumia ao placar. O Fluminense jogava melhor e chegou a terminar o primeiro tempo com 63% de posse de bola.
O panorama do segundo tempo foi o mesmo. Flu pressionando e Grêmio se defendendo.
Entre ataques menos e mais perigosos do time carioca, o Grêmio não levou gols e segurou o resultado.
Enfim, o pouco que se observou no time de Roth foi uma pequena melhora defensiva. Entretanto, Roth demontrou contra o Fluminense algo que parecia não ter: sorte.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CELSO JUAREZ ROTH

O processo retrógrado do Grêmio continuou durante a semana e foi confirmada, para a felicidade de alguns e a tristeza de muitos, o retorno de CELSO JUAREZ ROTH ao comando técnico tricolor.
Coroando a administração exemplar de Odone - o político e dando início ao trabalho do competentíssimo Paulo Pelaipe, o diretor (bem) remunerado do Grêmio, chega ao Olímpico ninguém menos que CELSO JUAREZ ROTH.
CELSO JUAREZ ROTH não permitirá o descenso do Grêmio. E também é possível que arrume a casa. Mas é CELSO JUAREZ ROTH.
E como se sabe, onde está CELSO JUAREZ ROTH, está a soberba, a prepotência, a arrogância, o mal humor de um dos profissionais mais discutíveis dentro do futebol nacional. Além disso, onde anda CELSO JUAREZ ROTH, anda junto a corneta alheia (os gremistas que o digam!).
Mas é o que temos para o momento: CELSO JUAREZ ROTH..

Completa, inconsequente, irresponsável e absurda falta de convicção
Mais uma vez a fraca direção gremista mostra o quão é equivocada e irresponsável. Contratar o inexpressivo Julinho Camargo, no meio de um campeonato em que o time não está bem, e demití-lo pouco mais de um mês depois, é perder tempo e rasgar dinheiro. Seis rodadas se foram e o Grêmio aumentou sua terceira folha. Inexplicável!
Julinho, na circunstância de sua contratação, era o próprio fracasso. Apostas no meio de temporada, com time em crise, nunca deram certo. Tite (que iniciou com o Grêmio numa pré-temporada) e Mano Menezes (que jogava uma série B, sua especialidade) eram outras situações. Julinho pode ter sua competência e demonstrá-la em outro momento, mas no atual não tinha possibilidades.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O risco da "botafoguização" gremista

Atento às notícias esportivas na noite da última terça feira, leio no globoesporte.com que torcedores cruzeirenses protestaram em frente à sede administrativa do clube. Não contra o momento do time ou sua situação na tabela, mas contra a falta de ambição da direção do conhecido Zezé Perrella.
Dentro desse fato, chamou-me a atenção o termo usado por um torcedor, que dizia temer pela "botafoguização" do seu clube, ou seja, participar como coadjuvante das competições, com pouco risco de rebaixamento, muito menos de títulos. Assim como o Botafogo carioca.
Isso que o Cruzeiro vem de sucessivas participações em Libertadores - incluindo um vice-campeonato, e um "recente" título brasileiro - em 2003.
Entretanto, a acomodada torcida gremista parece fazer vista grossas à "botafoguização" do Grêmio. Enquando os cruzeirenses, há anos em situação superior à nossa, reclamam, nós gremistas aplaudimos derrotas. Nós que consideramos ser a melhor torcida deste país.
Diante de sucessivas direções que parecem ter feito curso de gestão no Botafogo, é hora de repensar alguns conceitos...                                    

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Um Grêmio perdido

O Grêmio (leia-se sua direção e seu futebol) parece totalmente perdido. A demissão do diretor Alexandre Faria 25 dias após sua admissão, escancara toda a falta de convicção da direção Odonista. A fuga do vice de futebol Antõnio Vicente antes de uma possível tragédia, também mostra que o mesmo nem confia em seu próprio trabalho, ou seja, não acredita no técnico, tampouco nos jogadores.
Já a volta de Pelaipe ao comando do futebol tricolor significa o retrocesso, o atraso, a decadência. Pelaipe saira do Grêmio em 2009 sob pressão e com sua competência questionada. Hoje volta como diretor remunerado. É como o funcionário, certa vez demitido por incompetência (e sem ganhar um centavo!), fosse readmitido dois anos depois ganhando uma fortuna! Só Odone - o político, entende.
E o Grêmio encontra-se a mercê da própria sorte, entregue a políticos do qual não se sabe a verdadeira intenção, muito menos onde levarão nosso time.
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