ANO VI

ANO VI

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Grêmio 3 X 0 Atlético Nacional

Não há dúvidas da boa fase do Grêmio e de sua evidente melhora em relação ao time da temporada passada. Ainda é bastante cedo qualquer prognóstico, mas a amostragem recente é carregada de esperanças à sofrida torcida de três cores.

Ontem, diante do mediano time do Nacional da Colômbia, o Grêmio fez uma boa partida. Tinha um estratégia definida, pôs em prática e obteve o resultado desejado. Comportou-se razoavelmente bem diante de uma equipe que representa muito bem a escola colombiana de jogar futebol: com troca de passes e posse de bola. Apenas no início do segundo tempo deixou-se pressionar. Mas as nada que ameaçasse sua vitória.

Um dos fatores que avaliza o bom momento tricolor é que, nesta temporada, não possuímos mais um jogador de futevôlei praiano como treinador. Temos um estudioso. Enderson não é um aventureiro que entre suas peripécias na praia arruma um bico em um ou outro clube de futebol. Parece ser alguém dedicado e focado. Se vai dar certo ou não, só o tempo dirá. Mas as primeiras impressões são muito boas.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Grêmio 2014: vitória na Libertadores e primeiras impressões

Foi de bom tamanho a re-estréia tricolor em sua velha conhecida Taça Libertadores. Diante do tradicionalíssimo Nacional  uruguaio, o Grêmio venceu bem, com autoridade e disciplina.

O gol do bom Riveros foi o ápice de uma atuação atípica do time azul. Atípica porque há anos não se via um Grêmio propondo o jogo com toque e posse de bola. Mesmo invariavelmente com passes laterais ou defensivos, o time de Enderson Moreira teve uma proposta diferente dos seus antecessores, que privilegiavam a ligação direta, os cruzamentos da intermediária e a política anti-solidária entre os jogadores. A única observação ao técnico se faz em relação à demora em substituições óbvias e, quando da sua realização, a utilização de opções que serviram para chamar o time uruguaio para cima do Grêmio.

Desta vez, houve solidariedade, um mínimo de movimentação e a consciência da importância da posse de bola. E foi numa dessas retenções na intermediária de ataque, num toque de bola aparentemente despretensioso, que o Grêmio conseguiu uma interessante penetração que resultou em gol do paraguaio da camisa 16.

Com as limitações que são conhecidas e as jogadas de ataque desperdiçadas por Barcos, o Grêmio correu riscos até o final. Mas, num apanhado geral, as perspectivas na Copa são, pelo menos, melhores que antes.

Grêmio, versão 2014

Apesar do início de temporada, algumas impressões são claras e repetem ou desmentem o ano que passou. Dentre muitas, estas merecem destaque:

1) Barcos parece ser o Barcos do ano passado mesmo. Não aquele do Palmeiras...
2) Rhodolfo, Wendell e Grohe confirmam expectativas.
3) O trabalho técnico, tático e físico parece superior ao dos últimos anos.
4) Ramiro caiu de produção. Marca pouco e passa mal.
5) Luan, apesar da pouca amostragem, parece decretar o fim da "Era Kléber".
6) Edinho também é o Edinho de sempre. É um monstro na marcação, mas com a bola nos pés...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...