ANO VI

ANO VI

domingo, 27 de maio de 2012

Imprensa burra contamina treinadores

No meio da tarde de domingo, leio algo muito incoerente.
É impressionante a limitação intelectual de certos jornalistas.
Ou o interesse comercial destes, tanto faz...
Desde a semi-final que envolveu Barcelona e Chelsea, as transmissões da ESPN, Sportv e Globo, deixavam claro ao telespectador suas preferências clubísticas: todas tendiam ao clube catalão.
Na final, idem: o preferido era o Bayern de Munique.
Feito o estrago pelo Chelsea, a imprensa se posicionou em sua maioria citando expressões do tipo: "Derrota do Futebol", " Vitória do anti-jogo", e coisas do tipo...
Existem jornalistas que, sem sombra de dúvidas, caíram de pára-quedas na profissão. Não têm qualquer senso tático e querem dar sugestões descabidas. São curiosos do futebol e se acham "experts". Acredito que como não sabiam nada de economia, tampouco de política, encontraram no esporte seu ganha-pão no meio jornalístico.
O que queriam que o Chelsea fizesse? Que fosse à frente contra o poderoso Barcelona? Que, cheio de desfalques e na casa do adversário propusesse as "rédeas" contra o Bayern? É, no mínimo, intrigante.
Mas o mais questionável, ou pouco descabido, e até certo ponto execrável, foi a posição de técnico Tite, do Corinthians, depois da vitória "chorada" contra o Vasco. Questionado sobre semelhanças táticas entre o pequeno Corinthians e o Chelsea, o treinador gaúcho detonou o time inglês, descartando qualquer relação e criticando sua postura. 
Tite não é (ou não deveria ser!) um curioso. Tem a obrigação de ser mais inteligente. Tite criticou o Chelsea, mas o mesmo sequer um dia treinará na Europa. Está muito abaixo disso. E cometeu um defeito brasileiro que parece não ter fim. O defeito da soberba e o de "jogar para a mídia".

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O clássico 15 anos depois

Finalmente! Desde o Grenal do primeiro turno do Gauchão, o Grêmio não se apresentava de maneira tão convincente. Apesar da evidente melhora nos últimos 4 ou 5 jogos, parecia que ainda faltava algo.
Mas na última quarta feira, numa agradável noite de outono, o Grêmio convenceu!
Convenceu com uma defesa sólida (destaque para Gilberto Silva), bom trabalho dos laterais (até Gabriel, que entrou no lugar do lesionado Edilson, foi bem), meio campo dominando as ações (Léo Gago e Fernando sobrando e apenas Souza sonolento) e ataque participativo. Com isso, o Grêmio não tomou conhecimento algum do Bahia, de Falcão.
Foram 2, mas poderiam ter sido 5 gols!
O Grêmio de Luxemburgo, em ascensão, pega o Palmeiras de Felipão. Jogo pesadíssimo, embora, pelo que tenha visto, o time paulista não tenha muitos recursos além da bola parada do mestre Marcos Assunção.
Mais de 15 anos depois, Grêmio e Palmeiras reviverão o maior clássico brasileiro dos anos 90, com um romântico detalhe no banco de reservas:  Luxemburgo de azul e Felipão de verde.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Grêmio se esforça para perder no Rio

Impressionante a vontade que o Grêmio teve de perder a partida contra o Vasco, ontem, no Rio. Fez de praticamente tudo para não vencer: desde gols perdidos aos montes - principalmente pelo ex-xodó Miralles, até pênalti perdido pelo centroavante titular Marcelo Moreno.
Quando o Grêmio (ou Miralles) tentou se ajudar, o árbitro tratou de anular erradamente gol legítimo do argentino.
Outro ponto negativo foi a nova atuação irregular do goleiro Victor. Falhou nos dois gols vascaínos.
Apesar desses vários poréns, há o alento de uma atuação acima do razoável em pleno São Januário. O Grêmio teve maior posse de bola e controlou a maioria das ações. Infelizmente, por atuações  fracas do ataque e do goleiro Victor, saiu derrtotado.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Internacional: campeão com ressalvas

O Inter passou maus bocados contra o Caxias, ontem, no Beira Rio, na final do Gauchão 2012.
Sinceramente, não esperava partida tão equilibrada, principalmente no primeiro tempo, quando o time da serra abriu o placar e poderia ter ampliado.
O badalado time colorado, mal escalado e mal montado, acumulava erros ofensivos e defensivos, e acabou o primeiro tempo vaiado por praticamente todo o estádio.
No segundo tempo, com as entradas de D'alessandro e Dagoberto (desta vez como atacante), o Inter melhorou muito, bastante auxiliado pelo cansaço caxiense. A pressão tomou corpo, o goleiro Paulo Sergio salvou do jeito que pode (inclusive pênalti!), mas não evitou os dois gols colorados que lhe deram o título.
Parabéns ao Caxias pela boa apresentação, que realmente pacereu uma final - ao contrário da última decisão entre as duas equipes - e ao Internacional, que apesar dos diversos percalços, atingiu seu maior objetivo do semestre: o regional.

Em tempo: a semana também serviu para derrubar Dorival Júnior. Com a corda no pescoço, deve sair após duas ou três derrotas no Brasileirão. Fora da Libertadores e campeão do Gauchão cheio de atuações duvidosas, é questionado por torcida, imprensa e direção.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Quarta sofrível

O Grêmio jogou pro gasto contra o modestíssimo Fortaleza, ontem, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Apesar da classificação, a partida foi sofrível.
Erros constantes de passe, lançamentos sem destino e buracos na marcação foram a tônica do jogo gremista. Já o time cearense, recheado de reservas, pouco perigo ofereceu.
Os 2 a 0 serviram apenas para classificar o time. Evolução que é bom, nada.

Pergunta: Marco Antônio jogou ontem?

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Torcedor de TV: ir ao estádio está cada vez mais caro

Leio pela manhã desta segunda no blog Bola Dividida, de Luiz Zini Pires, um post sobre o pequeno público que foi ao estádio Centenário assistir à final do Gauchão, entre Caxias e Internacional. Lá, ele alfineta o torcedor gaúcho, classificando-o como "torcedor de TV".
Esse assunto levou-me de encontro aos novos preços estipulados aos sócios da nova Arena. Preços talvez justos pela grandeza da obra, mas bastante caros para a maioria da torcida. Fez-me também calcular os gastos que teria, no meu caso, se assistisse a 3 jogos mensais na Arena.
Moro a 60 km de Porto Alegre. Gasto, em média, entre R$ 40,00 e R$ 50,00 de combustível para chegar à capital. São mais 3 pedágios que somam  R$ 20,00. Considerando que o estacionamento mantenha-se no mesmo valor que pago hoje nos arredores do estádio Olímpico, ou seja, R$ 20,00, gastaria R$ 80,00 por jogo só em transporte. Indo há 3 jogos, como sugerido antes, teria um gasto mensal de R$ 240,00. Supondo que consiga escolher um lugar na segunda faixa de preço (Cadeira alta corner) - porque a primeira, no valor de R$ 92,00 provavelmente abastecerá os sócios mais antigos - são mais R$ 120,00.
Somando mensalidade e transporte, são R$ 360,00 mensais. Divididos por 3 jogos, chega-se à média de R$ 120,00 por jogo. Isso sem contar com a alimentação, algo obrigatório quando passa-se quase 5 horas envolvido com uma partida de futebol.
Comparando com o preço do PPV (R$ 52,00 por mês), a diferença é gritante. Claro que a emoção do estádio é incomparével. Mas a poltrona confortável, o ar condicionado e a cerveja gelada (porque em casa PODE!) tornam totalmente compreensível que o torcedor opte por ficar em seu lar.
E escrevam aí: os preços da Arena podem afastar o torcedor ainda mais!


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Triste fim gremista

Foi triste e melancólica a despedida do Grêmio do Gauchão 2012.
Não que a derrota para o Inter seja uma surpresa - até porque, mesmo com um time recheado de reservas, é uma equipe superior ao Grêmio. Mas a forma que a partida se sucedeu deixa a torcida, no mínimo, decepcionada.
Como já aconteceu nesta temporada, o tricolor foi um time desmotivado, sem ambição e sem ânimo. Como a falta de técnica já é algo notório no time azul, jogar também sem vontade é derrota certa. E foi assim em mais um Grenal.
Diante de um Inter desfalcado mas bastante mobilizado, o Grêmio foi superior em 5 minutos de 90. Acabou perdendo por  2 a 1 e garantindo o colorado na final do campeonato contra uma presa fácil, o Caxias.
A partir de agora o time gremista muda o foco. Busca o improvável título da Copa do Brasil. Cada vez mais a esperança da torcida deve ser do tamanho da incompetência de sua direção.
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