ANO VI

ANO VI

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Onze homens e dois sacrifícios

Toda conquista é feita de sacrifícios. Sacrifícios que nem sempre trazem alguma recompensa individual.
Na partida de ontem, no qual debutou na Libertadores da América 2011, o Grêmio contou com dois sacrifícios para derrotar por 3 a 0 o Oriente Petrolero.
Carlos Alberto desdobrou-se para dar liberdade a Douglas. Cumpriu função defensiva na medida do possível e das limitações que possui. Além da entrega na marcação, criou boas jogadas e driblou, inclusive, com o famoso "elástico". Algo que não se via no Olímpico desde os tempos do infeliz Ronaldinho.
Com este "sacrifício", Carlos Alberto cresceu no conceito da torcida, da imprensa, da direção e do treinador.
Na contramão está André Lima. Prejudicado pela entrada de Borges como centroavante centralizado, tem tido atuações quase nulas. Torcida e imprensa têm criticado suas atuações, esquecendo sua performance quando atuava ao lado de Jonas.
Confesso que prefiro André a Borges. O camisa 9 tem o giro rápido e a finalização melhor. André tem o cabeceio, a força física, a solidariedade com os companheiros e a entrega como virtudes, sendo, no meu ponto de vista, mais útil à equipe.
Entretanto, André Lima provavelmente será o próximo a deixar o time titular. Sacrificado pelo esquema, dificilmente responderá positivamente fora de sua posição de origem. Tem feito um sacrifício que, individualmente, lhe tem prejudicado.


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