Ontem à noite, já pensava no discurso que publicaria no blog, tomado de indignação e totalmente contrariado pela até então manutenção do maior algoz tricolor dos últimos anos. Não, não. O maior inimigo do Grêmio não era Índio. Era Roth. O mesmo que inventou Thiego em vez de Makelele. Aquele que mantém Tcheco recuado para liberar Adílson. O mesmo que colocou o mais habilidoso meia gremista no ostracismo da ala direita.
Hoje, contagiado por alegria e paz quase natalinas, sou outro homem. Me sinto presenteado pelo colorado. O Inter devolveu ao Grêmio a chance de ir a algum lugar na Libertadores. O Internacional, de Índio, devolveu a torcida gremista o prazer de sonhar.
O Grenal de ontem não teve melhor nem pior (com excessão de Thiego!). Jogo parelho. O Inter com mais toque de bola e mais opções de jogadas. O Grêmio com mais oportunidades nas bolas paradas. Realmente o Grêmio teve azar: o azar que acompanha, acompanhou e acompanhará Roth.
A zica deste homem é impressionante. Enquanto estivesse aqui, o Grêmio estaria condenado ao fracasso. Fracasso este que sempre esteve junto ao seu ex-comandante. Com o passar dos anos, o nome Roth virou sinônimo de mal-humor, retranca, ironia barata e, principalmente, derrota.
Celso Roth desde o início desdenhou o Gauchão, que inclusive é o mais importante título de sua pequeníssima coleção. E por esse Gauchão acabou demitido.
Pouco interessa quem será o novo treinador. O que importa é que o Grêmio está livre da pequenez do Juarez. O que conta é que a torcida tem seu peso e, a contragosto da sua até então omissa direção, demitiu o perdedor.
Comemora gremista. Nunca uma derrota fez tão bem ao teu tricolor!
Um comentário:
Muito bom texto Tramontini. Cara eu tambem achei desastrosa a escalação do Thiego, estranho que ninguem mais alem de mim e voce percebeu isso, Thiego foi pessimo, chegou atrasado no penalti no Nilmar e alem de outras trapalhadas. Mas agora são aguas passadas e temos um novo animo pela frente, valeu, abraço,
Saudações do Gremista Fanático
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