ANO VI

ANO VI

quinta-feira, 10 de abril de 2008

A hierarquia da incompetência

A desclassificação do Grêmio no Gauchão e na Copa do Brasil não aconteceram por acaso.
Existiram e existem diversos personagens, cada um com uma determinada importância dentro do contexto infeliz do Grêmio neste semestre.
A seguir, enumero os principais responsáveis, de acordo com a responsabilidade pelo fracasso:

Paulo Pelaipe
O principal responsável. Brigado com vários cartolas do futebol brasileiro, não realizou as contratações que prometera, além disso, perdeu Diego Souza por inexperiência e despreparo ao conduzir as negociações com o Benfica. Pagou a rescisão do treinador Vágner Mancini para, 45 dias depois, demití-lo. Bancou a contratação de Celso Roth, antigo desafeto da torcida. Além disso, trouxe diversos jogadores de qualidade técnica, no mínimo, duvidosa. Claramente, não demostra convicção, decisão, equilíbrio e competência necessárias para administrar o futebol no Grêmio.

Celso Roth
Com 20 anos de carreira e quatro títulos sem expressão no currículo (fonte: http://www.sambafoot.com.br/treinadores/120_Celso_Roth.html), Roth nunca seria a solução para a equipe. Após um ótimo aproveitamento na primeira fase do Gauchão, chegou a entusiasmar os mais otimistas. Mas em três jogos mostrou sua verdadeira face. A atuação pífia em Goiás na derrota de 2 a 1 frente ao Atlético, foi suficiente para jogar as convicções do treinador no lixo. Escalou um time absurdo com o Juventude, que lhe renderam 3 gols em 60 minutos. Sem clima com a torcida e sem capacidade de motivar sua equipe, sucumbiu novamente, agora na Copa do Brasil.
Em dois meses no clube, não possui esquema tático definido, não tem jogadas, muito menos se sabe quem são os 11 titulares.

Paulo Odone
Inquestionável até esta temporada, o presidente Paulo Odone erra ao bancar Paulo Pelaipe e seus defendidos. Com isto, começa a ganhar a antipatia da torcida.
Em suas entrevistas, deixa claro que o Grêmio é um clube praticamente falido. O presidente parace esquecer que contratou a peso de ouro dois técnicos em apenas 4 meses. Mancini já ganha mensalmente R$ 195 mil do Grêmio pela rescisão unilateral de seu contrato, que era de um ano. Roth, se demitido, deverá receber valores semelhantes.
Então quem é mais responsável pela situação do Grêmio do que os próprios dirigentes, liderados por Paulo Odone?
Erros de avaliação, tanto com técnicos como com jogadores, só afetam a entidade Grêmio. E nosso presidente parece querer passar esse peso para a torcida.

Torcida
A política de "apoiar sempre", conduzida principalmente pela torcida Geral do Grêmio, fez mal a alguns cartolas. Caso de Paulo Pelaipe.
Pelaipe se mostrou alheio à contratações e não demostrou esforço algum para fazê-las. Isso porque sabia que era respaldado pela torcida. Esse respaldo gerou acomodação por parte do dirigente.

Nunes
Este é o que menos tem culpa. Ganha seus R$ 30 mil para jogar e é o que tenta fazer quando é escalado. A responsabilidade é, primeiramente, de quem o escala. Secundariamente, é de quem o manteve no plantel até agora.


Agora se compreende mais facilmente porque o nosso Grêmio fracassou. É muita gente trabalhando de forma errada!!!

2 comentários:

Gremista Fanático disse...

THIAGO EU DISCORDO SOMENTE DA TORCIDA. EU ACHO QUE QUEM CONFUNDIU FORAM ELES, E SE CONFUNDIRAM É PORQUE SAO BURROS, O APOIO INCONDICIONAL É PARA A CAMISA DO GRÊMIO, PARA OS JOGADORES QUE NÃO TEM CULPA DE ESTAREM ALI, MESMO NÃO TENDO CAPACIDADE DE VESTIREM A CAMISA DO GRÊMIO. O NUNES É UM CASO A PARTE, NÃO SERVE PARA SER JOGADOR QUANTO MAIS PARA VESTIR A CAMISA DO IMORTAL. ABRAÇO.

Thiago Tramontini disse...

Não critiquei a torcida. Só escrevi que as atitudes da torcida deram confiança excessiva ao Pelaipe, que se achou todo poderoso no clube, a ponto de tomar atitudes descabidas e incoerentes.

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