ANO VI

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sábado, 12 de abril de 2008

Odone: Atitudes lembram Pelaipe

O cálvario gremista parece estar apenas começando. A direção gremista, comandada por seu presidente, Paulo Odone, é omissa e irresponsável ao não tomar a atitude que o momento exige.
Mostra a mesma indecisão que demonstrou em todos os eventos do ano, principalmente nas contratações, tanto de jogadores, como de treinadores.
Não satisfeito com a administração atrapalhada em que se transformou seu pleito, passa a abusar da inteligência e da paciência da torcida com colocações infelizes e descabidas.
No dia da eliminação na Copa do Brasil, falou que gostou do time porque este jogou com muita raça. Ora presidente, se me desse um salário de R$ 20 mil (o que é abaixo da média dos padrões do Grêmio) e eu tivesse a oportunidade de defender meu time do coração, eu simplesmente comeria a grama. Carrinhos, correria e força não iriam faltar. Mas não conseguiria dar um bom passe, um bom chute. Vontade só não resolve.
Agora afirma que Felipão e Mano Menezes também foram vaiados e cobrados. A princípio, não existe comparação entre Roth e Felipão. Felipão, no primeiro semestre no tricolor, venceu a Copa do Brasil, enquanto Roth caiu diante do super-time do Atlético Goianense. Além disso, Felipão teve um início de trajetória muito bom, desde os tempos de Criciúma. Já Roth, tem 20 anos de carreira e nenhum título de âmbito nacional. Mano Menezes foi contratado para disputar uma segunda divisão, pois já tinha experiência nessa competição. A cobrança também era diferente, pois a torcida entendia a situação. Como obteve êxito, deu sequencia ao trabalho, onde teve razoável sucesso. Situação completamente diferente da de Roth, inclusive na questão salarial.
Com essas e outras declarações, Odone prepara o terreno para anunciar a manutenção de Celso Roth no comando gremista. Paralelamente, além de condenar o segundo semestre do clube, o presidente perde o apoio de sua maior aliada: a torcida.
A questão já não é mais de convicção, mas de clima, que não existe mais entre o treinador e a torcida. E em tempo: Pelaipe só saiu porque pediu o boné. Do contrário, continuaria à frente do futebol do Grêmio.
A minha conclusão é de que essa direção continua virando as costas para sua torcida, ignorando-a e considerando-a inapta para realizar uma avaliação. Odone a descreveu como passional, mas a trata como "burra".
E para pensar: como um clube que se diz quase falido paga a bagatela de R$ 140 mil ( fonte: http://www.vidartereporter.com.br/) para um treinador de terceira linha como Celso Roth, que nunca ganhou nada e nunca parou em time nenhum?

2 comentários:

Turcida do grêmio disse...

Torcer pro Íbis do sul é dose pra leão , fazer o que se essa é a sina que herdei de meu pai ;-)

Gremista Fanático disse...

Ai Thiago gostei do "Ora presidente, se me desse um salário de R$ 20 mil e eu tivesse a oportunidade de defender meu time do coração, eu simplesmente comeria a grama". E eu nao consigo entender isso: porque estao botando a culpa nos jogadores, a culpa foi do roth com aquela escalação horrorosa contra o juventude. eu acho que o direção do GRÊMIO virou um sanatorio. menos mal que o mais doido saiu. abraço Thiago.

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