O paradigma verde

Não sou secador de carteirinha, mas fica difícil não abrir um sorriso diante de mais uma vitória caxiense sobre o todo poderoso Internacional. A derrota, apesar da oceânica diferença técnica entre os times, não seria uma total surpresa. Mas o fiasco foi. A soberba, a falta de humildade e a síndrome do "sou melhor", características do plantel colorado desde o título mundial, não servem de nada diante do modestíssimo Juventude. Juventude, aliás, que apresenta o pior time desde de que subiu à primeira divisão, em 1994. Mas o que esse time joga contra o Inter é algo impressionante e não há lógica alguma que explique isso. Parabéns ao Ju, obrigado por trazer mais essa alegria à torcida azul e boa sorte no restante do campeonato.
Já o Grêmio parecia de ressaca pela goleada sofrida pelo rival e não jogou contra o Caxias. Brincadeiras à parte, o time sentiu muito a mudança de esquema. Realmente, Roger joga muito melhor com dois homens de movimentação na frente. Roth até tentou, no segundo tempo, pondo Reinaldo no ataque junto com Perea. Mas como postei anteriormente, a diferença de qualidade é grande entre titulares e reservas e a resposta esperada não veio. Méritos também à marcação muito boa do Caxias, que neutralizou grande parte das tentativas gremistas.
Nada que preocupe. Na realidade, o que é um empate contra o Caxias se comparado à uma goleada sofrida para o Juventude?