Dunga: A evolução

Ao contrário da partida contra a Irlanda, desta vez o técnico Dunga teve mais sensibilidade com os jogadores com idade olímpica e com a torcida, que queria muito vê-los.
A partida, monótona em quase toda sua primeira etapa, mudou de cara com as entradas de Pato e Anderson, no início do segundo tempo. Mais velocidade no meio e muito mais movimentação no ataque. Anderson jogou bem, movimentou-se bastante e distribuiu a bola de maneira adequada. A evolução mais evidente foi sua consciência tática. Percebe-se inúmeras vezes ele compondo o meio campo de marcação e vindo buscar a bola nos zagueiros, típicas características de um volante. Já o Pato (autor do único gol do jogo) impressiona pela estrela que possui, desde os tempos de Inter. Claro que não é só sorte, porque o menino tem muita qualidade e fatalmente será um dos melhores do mundo no futuro.
O resto do time "sub 23" que entrou não empolgou tanto, mas também não comprometeu.
De frustração ficaram as ausências do Léo (essa já era esperada) , do Lucas, que poderia ter entrado um pouco, e porque não do Sóbis, eterno convocado de Dunga, mas que quase nunca entra.
Aguardamos agora um jogo só do time olímpico, pra ver essa gurizada correndo e pra tirar conclusões mais definitivas.