ANO VI

ANO VI

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Não precisava tanto, Pelaipe!

Definitivamente o ano começou mal para o Grêmio.
Após a escolha do técnico Vágner Mancini - apenas a 4ª ou 5ª opção entre os treinadores pretendidos pela direção - a torcida já se mostrou um tanto desconfiada. Este, por sua vez, com um passado dentro do Grêmio e com seu jeito camarada e sincero de ser e agir, ganhou alguma confiança da torcida e um certo crédito para iniciar seu trabalho.
Passados dois meses e com contratações no mínimo duvidosas, o Grêmio se mostrava um time instável, com claras carências e com jogadores com insuficiência técnica evidente. Mas possuía resultados, pois acumulava 4 vitórias e 2 empates.
Aí a torcida é pega de surpresa com a demissão do treinador após uma vitória na Copa do Brasil, porém, com uma atuação sofrível da equipe. Mas o que esperar de uma equipe em formação, que conta em sua equipe titular com vários jogadores que eram reservas em seus times no ano anterior? Somente um homem neste planeta esperava mais do Grêmio este ano: Paulo Pelaipe.
Paulo Pelaipe foi o mesmo que prometeu o centroavante "bala" ano passado. Brigou com dirigentes do São Paulo, Atlético Paranaense e do Benfica, fato que só prejudica a instituição Grêmio. Pelaipe foi, inclusive, suspenso.
Este ano ele voltou mais forte, decidido a ser uma espécie de ditador dentro do clube. Dá-se o direito de iludir a torcida a cada entrevista e justifica de várias maneiras seus seguidos insucessos.
Ao demitir o treinador Mancini, retira de si a responsabilidade por montar um plantel pífio. Depois, demonstra não ter convicção alguma ao contratar Celso Roth, antigo desafeto da torcida, para o cargo de treinador, sendo que este nem entrara na lista de profissionais pretendidos no início do ano; lista essa feita pelo próprio Pelaipe.
Ao demitir o treinador Mancini, Pelaipe comete mais um erro: o Grêmio adquire mais uma dívida fantasma. Como tinha contrato até o final do ano, Mancini receberá seu generoso salário sem ao menos estar em Porto Alegre. São dívidas como essa que nos colocam na situação que estanos hoje. E, em meio a todo o empenho que nossa direção supostamente tem para saná-las, surge mais uma.
Não satisfeito com a sucessão de peripécias de início de ano, Pelaipe agora trata de minar o vestiário. Ao responder de maneira agressiva, arrogante e prepotente a um comentário do jogador Eduardo Costa, Pelaipe parece pretender criar um mal estar entre direção e o grupo de jogadores. Ora, era só o que faltava mesmo: grupo de jogadores limitadíssimo, técnico contrariado pela torcida e ambiente ruim.
Causa preocupação também o fato destes acontecimentos estarem acontecendo sob os olhos do presidente Paulo Odone, que merece respeito, mas mostra-se alheio a todos estes episódios.
O Grêmio não merecia isso depois de três anos de reestruturação. A torcida não merecia isso depois de tanto apoio e suporte.
Poxa Pelaipe, não precisava de tudo isso logo no início da temporada!

2 comentários:

Gremista Fanático disse...

Esse Pelaipe é um sem vergonha. Pelas suas cagadas ano passado nos deixamos de conquistar melhores resultados. E Odone esta muito omisso a tudo, me parece que ele tem rabo preso com Pelaipe. Fora isso nosso tricolor ganhou mais uma. Saiba sobre estatisticas do GRÊMIO em gremistafanatico.blogspot.com

Gremista Fanático disse...

amigo tiago, a melhor forma de divulgação de blogs è comentar nos blogs de nossos amigos. na minha opinião blogs com muitos links ficam poluidos, desagradando assim os leitores. não me leve a mal, prometo divulgar para todos o gremistas que eu conheço seu blog que eu particularmente gostei muito. um grande abraço. obrigado pela compreesão.

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