ANO VI

ANO VI

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Dunga, jogadores, árbitro, Galvão Bueno... tempo perdido!

Quando você estiver em seu leito de morte, pedindo para viver mais alguns dias ou horas, lembre-se que, em 2008, você perdeu duas preciosas horas de sua vida assistindo um verdadeiro fiasco de sua seleção nacional de futebol. Essas duas horas irão lhe fazer muita falta...
Pois realmente quem viu o jogo de ontem deixou de viver duas horas. Duas horas de futebol do mais baixo nível, de uma seleção que não consegue sequer realizar dois bons jogos em sequência.
Apesar de gremista, não quero parecer parcial em relação ao treinador Dunga, até porque to
rcia por ele. Mas seu trabalho é insuficiente, incompetente e com resultados medíocres. A seleção brasileira nada possui taticamente. Ao contrário. Além de não acrescentar, Dunga prejudica alguns jogadores ao utilizá-los em funções diferentes daquelas que estão acostumados por acreditar em sua equivocada convicção.
Mas a questão "Dunga" foi apenas um dos ingredientes dessas duas horas terríveis para o futebol brasileiro; duas horas perdidas em nossas vidas. Eram muitos os motivos para desligar a TV mas, acreditando na ocorrência de alguma emoção durante a partida, continuei a assistí-la.
Primeiro tempo
- Engenhão vazio. Fiasco de público e renda em jogo da poderosa seleção brasileira;
- Volantes embolados, lado a lado. Chegava a parecer bisonho.
- Ronaldinho parado na esquerda e Diego (fraco mas esforçado) correndo como um doido. Tudo sem objetividade alguma.
- Bolívia encurtando os espaços. O Brasil, sem saída, tocava a bola entre zagueiros e volantes. Sem movimentação e jogadas de ultrapassagem, nada criou. Monotonia total.
- Vaias no final da primeita etapa.
Segundo tempo
- Ronadinho continua parado na esquerda, Diego correndo e tantando armar e Luis Fabiano sem dominar uma bola de costas. Absolutamente nada produtivo.
- Vaias começam.
- O juiz dá sua colaboração e expulsa de maneira ridícula e injusta o jogador boliviano no melhor lance de Robinho na partida: uma simulação.
- Lucas, de atuação discreta, é substituído. Josué, errando 80% dos passes, sem desarmar ninguém e cometendo faltas, é mantido.
- Vaias e gritos de "burro, burro" se misturam.
- Galvão Bueno diz que Juan está muito bem no jogo. Essa aí foi duro de engolir. Saudades do Roberto Carlos...
- Cruzamento rasteiro na área boliviana. A bola rebatida sobra na marca do pênalti para Josué que... não domina a bola.
- Vaias, vaias, muitas vaias e gritos de "burro" e "adeus Dunga" marcam o final da partida. Os gritos da meia dúzia que foi ao Engenhão reflete o sentimento de 90% da torcida brasileira.
E méritos também para a equipe boliviana. Apesar de não ter qualquer aspiração nessas eliminatórias, demonstrou muita bravura e se mostrou ainda mais aplicada com dez homens praticamente o segundo tempo todo.
E quanto a Dunga, nos deve duas horas que nos fez perder ontem!

Um comentário:

Anônimo disse...

Fala Thiago estou na correria cara. Em tempo 2x0 pro tricolor. Abraço.

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