Movido pela emoção e pela velha birra que teima em acompanhar os cartolas amadores, o Grêmio dispensou o zagueiro por motivo fútil - seja pela entregada no Grenal, ou pela pedida salarial inicial (que terminou com o zagueiro se oferecendo pelos mesmos valores do ano anterior).
A liberação do zagueiro, que fazia a segunda melhor dupla de zaga do país, culminou com a contratação de dois zagueiros de qualidade questionável. Qualidade que ficou ainda menos evidente depois dos jogos que ambos fizeram.
Erazo não era o melhor zagueiro do mundo. Longe disso. Mas com ele, Geromel teve um campeonato brilhante, a bola aérea era controlada e a saída da defesa melhor.
Hoje, o Grêmio já cogita trazer um outro zagueiro. A idéia de poupar dinheiro foi ralo abaixo, já que pode ser necessário contratar três jogadores para suprir a ausência de um!
Apesar das poucas mas interessantes contratações, o Grêmio pecou em não fazer o simples. Errou em não se preocupar com o único setor estável do time: a defesa. E agora corre o risco de demorar seis meses para os ajustes, além de gastar o dobro!
O problema é que as competições não esperam tais adaptações, e o Grêmio pode pagar caro pela birra e pela emoção incontida de seus sanguíneos dirigentes!
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