Um filme de semi-terror

Não chegou a ganhar contornos dramáticos a partida de ontem do Grêmio contra o Avaí, pela Copa do Brasil. Nem bem chegou a ser um filme de terror. A derrota por 3 a 2 manchou a classificação gremista. Mas a coisa poderia ser pior...
O primeiro tempo foi muito ruim. No Grêmio, nada funcionou bem. O placar foi só de 1 a 0 para os catarinenses porque Victor, como de costume, salvou em dois lances.
No segundo tempo, apesar da melhora no ataque, o Grêmio continuou errando atrás. O segundo gol foi uma vergonha, uma coisa de várzea. O lateral Edílson (que, confesso, me enganou no começo), de atuação pífia e comprometedora, levou um drible absurdo pela direita. No miolo de zaga, outra falha: ninguém marcava o jogador do Avaí que entrava na pequena área. Terrível.
Na minha visão, mais uma vez o tricolor mostrou que há jogadores em seu elenco titular que não deveriam estar ali, casos de Edilson e Ferdinando, por exemplo. Hugo é um ex-atleta, que claramente veio a Porto Alegre disposto a aposentar-se na reserva tricolor, ganhando um salário razoável, que gira em torno dos R$ 200 mil.
O fato a ser comemorado é o bom desempenho do ataque, que sempre faz gol. Jonas, como de costume, e ontem até o gordo Rochemback, que marcou um belo gol.
E assim vamos ao Grenal. Com Ferdinandos, Edilsons e outros mais, o resultado é imprevisível.