O vexame de Rosário, que culminou com a eliminação antecipada da Libertadores de 2016, serviu apenas para confirmar alguns conceitos que já eram notórios desde o final do ano passado.
Dentre as tantas constatações, principalmente na qualidade duvidosa de alguns jogadores que fizeram um bom campeonato brasileiro ano passado, destaco outra: a queda do técnico Roger.
Tido como mais promissor dos novos treinadores, Roger surgiu de maneira meteórica; alavancando um Grêmio decadente com métodos promissores e trabalho arrojado. O discurso, tanto nas vitórias, como nas derrotas, era coerente e verídico.

Hoje, o método de Roger é insuficiente para vencer um time de série C no Gauchão. A falta de treino de bola aérea, defensiva e ofensiva, é evidente. As opções táticas são quase nulas e alguns jogadores, além de limitados, são sabotados pelas idéias do treinador. Suas entrevistas seguem clichês e frases feitas típicas de chefes ultrapassados. Roger também erra em suas convicções em relação ao grupo: participou da liberação de Erazo, fato aqui citado em fevereiro, em prol das suas indicações Kadu e Fred. O fato da braçadeira de capitão com o fantasma Maicon e o não aproveitamento do zagueiro Werley, são outros indícios da "panela" formada pelo ex-lateral.
Aos erros técnicos do comandante, soma-se seu imenso dom de irritar o torcedor com seu comportamento sem sangue, insonso e modorrento. Adjetivos que são reproduzidos nas atitudes do time.
Perdido o semestre, o ano pode ter o mesmo infeliz destino. Se mudanças profundas não ocorrerem, teremos um futuro que já qualifica nosso treinador: uma monotonia inconsequente!
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