ANO VI

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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Crítica ou corneta? Os perigos da própria torcida

Nos dias de hoje, criticar a equipe ou a instituição Grêmio transformou-se num ato de risco.

O torcedor que se posiciona contrário a um esquema, jogador ou treinador é taxado de corneteiro, colorado, burro, entre outros adjetivos menos honrosos.

Hoje, lendo alguns blogs, fiquei espantado com a agressividade em alguns comentários sobre posts que questionavam a presença de Kleber e Barcos como titulares.

Me dá medo quando gremistas qualificam essa posição como corneta ou coloradismo. Ora, se criticar atacantes que ficam um turno inteiro sem fazer gols é corneta, acredito que o Grêmio está condenado ao ostracismo. Essa pseudo-torcida é o que nutre esse Grêmio que se mantém há anos apenas como coadjuvante no cenário nacional.

O apoio incondicional beira à cegueira. Tando que nosso treinador, quando bombardeado por vaias na Arena, citou a Geral como exemplo de torcida. Foi a válvula de escape para uma situação sem respostas.

A crítica é o apelo de quem ainda acredita no Grêmio, de quem não se contenta com o acúmulo de "vagas" ano após ano e que geralmente não dão em nada. De quem acostumou-se a ver um time campeão e não limita-se a aceitar a mediocridade que lhe é imposta.

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