ANO VI

ANO VI

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Deep Purple é Grêmio!

Publico aqui uma relíquia retirada do blog Grêmio Rock, onde os ingleses da banda de rock progressivo Deep Purple, comandados pelo lendário Ritchie Blackmore, vestem com orgulho o manto sagrado tricolor, em foto obtida durande passagem do grupo por Porto Alegre, se não me engano, na turnê de 1991.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Princesa no domingo; abóbora na quarta

Como era esperado, deu Grêmio. A vitória incontestável e maiúscula só serviu para uma coisa: aumentar ainda mais a dúvida sobre os porquês de uma campanha tão irregular.
Na minha modesta opinião, o meio campo do Grêmio oscila muito. É o termômetro tricolor. Comparamos a atuação de Souza na quarta contra o Santos e domingo contra o Atlético. Muito diferente. O mesmo se aplica a Tcheco: se não foi tão brilhante como Souza, ao menos foi eficiente, enquanto que na partida anterior, sequer foi notado em campo. Aplica-se esta teoria, em menor escala de importância, aos volantes e zagueiros. Em casa, os volantes tentam sair pro jogo (embora com qualidade duvidosa) e os zagueiros não cometem as mesmas falhas.
Analisando a partida em si, o Grêmio tem méritos porque começou decidido a vencer. Os 3 a 0 do primeiro tempo liquidaram a partida. Uma lembrança referente ao estilo Paulo Autuori: É o quarto 4 a 1 do Grêmio no campeonato, além do 3 0 no Corinthians. Hoje, o Grêmio faz um gol e não recua, não se acomoda. Pelo contrário: busca mais.
Uma pena que os méritos do domingo viram problemas na quarta-feira. O Grêmio parece a história da princesa que vira abóbora depois da meia noite. Neste caso, a meia noite tricolor chega às quartas-feiras. Como o próximo jogo fora é no domingo, de repente a sorte mude.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Rumo à lugar algum

Falar o quê? A situação ridícula que o Grêmio se encontra fala por si só. Foram 2 pontos em 30 disputados. Inexplicável. Ainda mais quando você não vê no técnico a figura do responsável pelo insucesso.
Num jogo contra um Santos dos mais fracos dos últimos anos, o Grêmio dominou maior parte do tempo. Teve a posse e tocou a bola. Porém, chances não criou. Mas tampouco foi ameaçado. Quando, no segundo tempo, depois de alterações de Paulo Autuori, o Grêmio parecia que engrenaria, sofreu o gol. Um gol de cabeça numa zaga que, somada, possui quase 6 metros de altura. Mas...
Mas isso acontece porque o Grêmio tem jogadores insuficientes tecnicamente. Não tem laterais. Possui uma zaga que invariavelmente falha. Tem volantes que não sabem jogar com a bola aos pés e um ataque e meio campo que pecam pela irregularidade.
Assim segue o Grêmio, rumo à lugar algum.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

São Victor salva!

Jogo no Olimpico é sinônimo de vitória. Mesmo completamente descaracterizado, o Grêmio foi mais efetivo que o Flamengo e obteve mais três pontos em sua árdua busca ao provisóriamente inalcançável G-4. Tivesse o Grêmio vencido apenas dois jogos fora de casa, estaria hoje em terceiro lugar na classificação.
O resultado não foi mentiroso pelo lado do Grêmio. Mesmo desfalcado, teve inúmeras chances marcar e, valendo-se de toda a fragilidade defensiva do Flamengo, aproveitou quatro delas. O time carioca, por sua vez, abusou de errar gols, fato este potencializado pela extrema competência do excelente goleiro Victor. Como disse o técnico derrotado Andrade, "se a partida terminasse 4 a 4 não seria surpresa".
Não é de hoje que Victor salva o Grêmio. Ano passado, a boa campanha tricolor teve grande parcela do goleiro. Neste domingo, ele deu uma das maiores contribuições já vistas no Olímpico. E graças a ele, o Grêmio venceu o jogo.
Vale salientar também a boa participação do técnico Paulo Autuori durante o intervalo. Com suas correções, o Grêmio se acertou e evitou um provável derrota. E mais: depois disso, ainda marcou três gols.
Fica a expectativa para a partida contra o Santos nesta quarta. Talvez seja agora a primeira vitória fora de Porto Alegre. A esperança é última que morre...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Souza calado seria um poeta, parte 2

Os meias Tcheco e Souza protagonizam desde domingo um debate que divide a torcida gremista. Saindo do campo após a derrota frente ao Barueri, o camisa 10 teria dito que falta "pegada" ao time do Grêmio. Questionado sobre as declarações do colega, Souza respondeu que jogar quinta e domingo gerava cansaço e o fator "pegada" não influenciara no resultado. Além disso, criticou publicamente o companheiro pelas declarações.
Assim como Tcheco errou e foi aqui criticado no episódio "bonitinho", Souza faz papel infantil e ridículo agora. Tcheco sequer citou nomes e disse um fato evidente da partida que Souza parece querer mascarar. O mesmo Souza que já havia se precipitado quando criticou Maxi Lopez pelo fato do mesmo ter reclamado das bolas que não chegavam ao ataque.
Souza também reclamou da sequência de jogos. Se disse cansado. Esqueceu-se que, por exemplo, o São Paulo jogou nos mesmos dias que o Grêmio e venceu as duas partidas; que o Inter jogou quarta no Japão e segunda-feira no Brasil, também vencendo as duas. Transcrevo aqui e agora as palavras do limitado (porém as vezes inspirado!) Wianey Carlet, em sua coluna na Zero Hora de terça:

Em Barueri, Tcheco cobrou mais aguerrimento de todos e foi contestado por Souza, cujas explicações arranharam o absurdo ao alegar que o time estava cansado pelo esforço da quinta-feira no Parque Antárctica. A justificativa de Souza não pode ser levada em alta consideração, por algumas razões:

1 – Contra o Palmeiras, o Grêmio só jogou o segundo tempo;

2 – O time não viajou para Porto Alegre;

3 – A delegação ficou concentrada em hotel cinco estrelas, treinando, descansando e desfrutando de boa alimentação.

Ora, é admissível que, nestas condições, o time estivesse sentindo os efeitos de um grande desgaste físico contra o Barueri? Se o episódio fizesse parte do filme Tropa de Elite, certamente o capitão Nascimento teria peitado Souza com a seguinte pergunta:

– Tá cansadinho, Souza? Então, pede pra sair.


Com esse texto, concluo meu pensamento em relação ao caso. Souza é hoje, sem dúvidas, a maior expressão técnica do time. Mas isso não lhe dá o direito de confeccionar desculpas medonhas e questionar publicamente uma declaração normal e evidente. O estranho é que parte da torcida ainda concorda com ele.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

E o calvário longe de Porto Alegre continua...

O Grêmio deu sequência neste domingo à sua pífia campanha fora de Porto Alegre. Depois de uma boa apresentação contra o Palmeiras, o time caiu diante do inexpressivo Barueri, mostrando futebol pobre, com poucas opções e sem qualquer vontade de vencer.

Cadê o Douglas?
Quem queria ver Douglas Costa, viu Fernandinho. O veloz atacante do time paulista passou como quis inúmeras vezes pelo ridículo (e inexplicável) Thiego, sendo, inclusive, o autor do gol da partida. Cada vez mais, Douglas Costa prova que não será o que se imaginava. Hoje, está mais para Bruno (aquele que dizia-se ser o substituto de Ronaldinho e nunca foi sequer titular do Grêmio) do que para Anderson.

Meio campo instável
Como já foi aqui comentado, quando os meias não jogam, o time sucumbe. Ontem foi assim. Mesmo com três meias, o Grêmio nada criou. Tcheco e Souza, apagadíssimos na partida, ainda prestaram o desfavor de levar o terceiro cartão amarelo, desfalcando o Grêmio de ambos para o confronto com o Flamengo.

Neste perde e ganha, o Grêmio segue ao encontro do seu destino que, infelizmente, parece ser mesmo o limbo do campeonato.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Grêmio: nono melhor do mundo

O Grêmio inicia o mês de agosto subindo mais uma posição no ranking da Federação Internacional de História e Estatística (IFFHS), entidade credenciada pela FIFA. Hoje, segundo a IFFHS, o Grêmio é o nono melhor time do planeta e a equipe brasileira mais bem posicionada no ranking.
Os outros brasileiros bem colocados são Cruzeiro (10°), Internacional (16°), Palmeiras (17°) e São Paulo (21°).


Parabéns ao Internacional
Mais uma vez provando total imparcialidade e equilíbrio, o blog El Zaguero parabeniza o co-irmão Sport Club Internacional pela conquista da Copa Suruba, ops, Suruga, conquistada na última quarta-feira no Japão. Com essa grande conquista, o Inter recupera-se dos dois últimos anos, em que não participou da Copa Libertadores, e dos Campeonatos Brasileiros e Copas do Brasil, que não vence há décadas.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Alegria de fim de semana

Fica até difícil a análise em um jogo tão atípico. A vitória do Grêmio, lógico, mascara vários defeitos. Mas não quero ser redundante e repetir novamente os famosos problemas do tricolor. Desta vez, vou destacar duas coisas boas que observei.
1°) Finalmente Paulo Autuori se mostrou audacioso. Eram 17 minutos do primeiro tempo quando retirou o péssimo Thiego e colocou Douglas Costa, aberto pela esquerda, como opção interessantíma na dianteira tricolor. Gostei muito da alternativa.
2°) Douglas Costa foi bem na partida. Mostrou habilidade e velocidade. Porém, fica claro que a performance do "meia" fica bem melhor quando o mesmo atua aberto, com espaços. Já não sei mais se ele seria o substituto ideal de Tcheco ou Souza... Pelo meio, local bem mais congestionado, Douglas não teve o mesmo desempenho.
Com a vitória de domingo, o Grêmio mantém a rotina: alegria no fim de semana, tristeza no meio!
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