ANO VI

ANO VI

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Um dia de fúria

Estou com a total convicção que enquanto Celso Roth for o comandante gremista, o torcedor tricolor está impedido de ver seu time vencer um Grenal. Tanto pela má sorte do técnico, quanto pela sua incompetência diante do clássico.

Onde Celso Roth errou?
Errou na escolha do sistema tático para a partida, colocando apenas um atacante, sob a alegação de um resultado anterior convincente (5 a 1), porém, contra um time fraco (Novo Hamburgo), o que não é parâmetro algum. Errou ao retirar do time o atacante Jonas, principal figura ofensiva do Grêmio neste início de temporada.

O jogo
Não dá pra aceitar a idéia que o Grêmio dominou amplamente a partida. O Grêmio realmente jogou bem, dominou o meio campo e, consequentemente, teve a posse de bola. Entretanto, volume de jogo não se traduz em chances de gol. O Inter também teve as suas, muito claras por sinal. Para nossa sorte, pararam nas mãos do irrepreensível Victor.

A arbitragem
O auxiliar falhou bisonhamente ao marcar impedimento absurdo de Jonas quando este marcou o segundo gol. Mas as reclamações gremistas já estão ficando repetitivas, virando uma rotina e tornando-se desculpas para um trabalho aparentemente mal feito - pelo menos em Grenais.

O lado bom
De bom fica o competente trabalho do meio campo gremista, que se sobresaiu diante da excelente meia cancha colorada. Souza, Victor e Jonas foram bons destaques.

O lado ruim
Definitivamente, Willian Magrão não repete a performance do ano anterior. Já havia falhado no jogo contra o Novo Hamburgo e domingo fez até gol contra. Léo continua seu declínio constante.
Adílson me frustra cada vez que entra. No Grenal, foi o principal responsável pelo segundo gol do Inter ao não cometer falta em Nilmar enquando a bola estava com Taison. Seria expulso? Lógico que seria. Levaria vermelho porque cinco minutos antes levara um cartão amarelo bobo ao dar um carrinho no campo de ataque. Por estar pendurado, abdicou da idéia de cometer falta em Nilmar e acabar fora do jogo.

Novidades
Enquanto se falam em Maxis Lopez e Renatos da vida, o Grêmio vai esquecendo o que deveria ser a prioridade: um volante afirmado e experiente para a Libertadores. Émerson, ex-Milan, é o nome. A direção faz vistas grossas apesar dos apelos e juras de amor do próprio jogador.

Enfim, peço perdão pelo excesso de ira. Porém, considero justificável.
Ontem Felipão foi demitido do Chelsea. Uma das alegações foi o desempenho pífios nos clássicos. Foram sete meses e nenhuma vitória. No Grêmio, Roth já está há um ano e não conhece vitória em Grenal. Cinco jogos e nada. É duro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pow Tramontini achei que voce pegou ate leve demais, hahahahah, pois é cara eu tenho a mesma impressao que voce quando diz que com Roth a gente não vai vencer classicos mas eu acho que pior que isso é a gente não conseguir lavantar taças com esse cara ai no comando de tudo no Grêmio
Abraço.

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