ANO VI

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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Vitória surreal

Uma das definições que a palavra surreal recebe, dentre outras, sugere uma situação fora do comum, fora da realidade, exótica. Pois a vitória do Grêmio diante do Bahia foi tudo isso e mais um pouco.

O Grêmio foi mal como um todo; e foi mal nos dois tempos. Muito ao contrário do que a imprensa disse e o comediante técnico Renato confirmou.

O primeiro tempo foi ridículo, semelhante ao jogo diante do Coritiba. Três zagueiros e três volantes é pra qualquer Celso Roth sentir inveja. Além disso, algumas convicções de Renato são estranhas. Ramiro, Adriano, Moisés e mais alguns não têm qualquer condição de vestir a camisa tricolor. Já Barcos, é o esboço do que um dia foi não merece mais sequer ser titular.

Mais foi no segundo tempo que a obra-prima azul aconteceu. O Bahia, até então melhor em campo, sofreu um gol kamikaze do incansável Riveros e logo após teve o zagueiro Titi expulso. Depois dessas duas tragédias, ainda foi desafortunado com outro gol espírita, desta vez de Maxi Rodriguez.

O preocupante são as entrevistas pós-jogo. É inacreditável que o Grêmio se iluda com resultado tão surreal, tão despretensioso. A vitória só tem valor anímico e motivacional. Taticamente e tecnicamente, o Grêmio deu um passo atrás.

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns pelo post, realmente falou tudo que eu tb achei ter visto, nem o segundo tempo se salvava.
Curujinha

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