Grêmio despediu-se de uma Copa no qual NUNCA apostou. Sulamericana sempre foi um entrave, um estorvo. Tanto para Luxa quanto para Odone.
O Grêmio fez um projeto de CLASSIFICAÇÃO À LIBERTADORES. Se rolasse um título era lucro.
Aliás, o Grêmio nunca quis sequer vencer o Brasileirão.
E qual será a meta do ano que vem?
A meta será a Libertadores, dirão. Mas um time que não ganha Gauchão, Copa do Brasil ou Sulamericana conseguirá vencer uma Libertadores?
Seria muito mais plausível tentar vencer um certame de nível intermediário, como a Sulamericana ou a Copa do Brasil, do que uma pesadíssima Libertadores.
Treinador e jogadores compraram o discurso derrotista da direção. Quando questionados, têm a frase feita na ponta da língua: "Perdemos, mas o objetivo maior foi alcançado, chegamos à Libertadores!".
A mística do Grêmio "copero y peleador" já não acompanha mais nosso tricolor. O antigo "rei de copas brasileiro" é um mero coadjuvante delas.
E isso, somado ao retrospecto de Luxemburgo, fraquíssimo em campeonatos no formato "mata-mata", nos coloca ainda mais reféns da sorte e dos caprichos do destino. Seria um acidente se ganhássemos uma Copa.
Portanto, amigos gremistas, nosso eterno calvário continua...
ANO VI
sábado, 17 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Koff, pague o homem!
O Grêmio garantiu ontem sua classificação à Libertadores que apresentará sua nova arena ao mundo. O objetivo foi alcançado numa vitória emblemática por 2 a 1, de virada, diante do ascendente São Paulo em frente à quase 50 mil gremistas.
Apesar da falha (duas no mesmo lance!) vexatória de Saimon no gol paulista, o Grêmio jogou muito no segundo tempo e, com gols do sempre útil André Lima e do batalhador Marcelo Moreno, virou o jogo.
E Luxemburgo, além do mérito pela leitura dos jogos, também notabiliza-se por conseguir tirar o máximo de alguns jogadores antes tratados como "meia-boca" ou inúteis. São os casos de Naldo, Pico, Pará e do próprio Werley.
Resta esperar que o velho Koff guie-se pelo bom senso e apresse-se em renovar com Zé Roberto e Luxemburgo. Este segundo, conforme a imprensa, quer premiação alta em caso de título em 2013. Nada mais justo que premiar quem trouxer um título depois de 12 anos!
Apesar da falha (duas no mesmo lance!) vexatória de Saimon no gol paulista, o Grêmio jogou muito no segundo tempo e, com gols do sempre útil André Lima e do batalhador Marcelo Moreno, virou o jogo.
E Luxemburgo, além do mérito pela leitura dos jogos, também notabiliza-se por conseguir tirar o máximo de alguns jogadores antes tratados como "meia-boca" ou inúteis. São os casos de Naldo, Pico, Pará e do próprio Werley.
Resta esperar que o velho Koff guie-se pelo bom senso e apresse-se em renovar com Zé Roberto e Luxemburgo. Este segundo, conforme a imprensa, quer premiação alta em caso de título em 2013. Nada mais justo que premiar quem trouxer um título depois de 12 anos!
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Um Olímpico vingativo!
Após tantas glórias e
conquistas, depois de tantas vezes ser protagonista de vitórias épicas e
inesquecíveis e servir de palco para alguns dos maiores jogos que país do
futebol já assistiu, o estádio Olímpico tem se mostrado triste e rancoroso com
a futura troca de seu primeiro e único morador por um lar mais jovem e mais
belo.
O Olímpico, outrora avalista
de campanhas extraordinárias em seus domínios, hoje deixa o Grêmio fora da briga
pelo título de 2012. Isso mesmo: os percalços no estádio da Azenha custarão a
taça.
Como se disesse: "Já que
me abandonarás logo ali, te deixarei desde já!"
Brincadeiras à parte, o
Grêmio perde pontos em casa por ter dificuldades extremas em propor o jogo
diante de equipes fechadas. E isso não é de agora. Começou o campeonato assim e
terminará da mesma forma.
Esse problema, Luxemburgo não
conseguiu corrigir...
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Luxemburgo vira Pardal e se complica
Mesmo com o habitualmente coerente Vanderlei Luxemburgo travestido de professor Pardal, o Grêmio, na força e na raça (e com desorganização também!) conseguiu vencer o Cruzeiro em jogo duríssimo no último domingo.
A primeira invenção de Luxa foi Marco Antônio em lugar de Fernando com argumento esdrúxulo. A substituição de Moreno com desculpa nebulosa também foi questionável. Depois, com a saída de Elano e o retorno do fatídico losango no meio campo, Luxemburgo conseguiu dar um gol ao Cruzeiro.
Bastante bagunçado, o Grêmio buscou na vontade, no apoio da torcida e no despertar de Luxemburgo (que colocou Moreno em campo no segundo tempo) sua virada. Com belo gol do boliviano e outro do irregular Marquinhos, garantiu a vitória e mais três pontos na busca pela Libertadores.
Luxemburgo tem créditos, mas se domingo a vitória não viesse, sua responsabilidade seria grande!
A primeira invenção de Luxa foi Marco Antônio em lugar de Fernando com argumento esdrúxulo. A substituição de Moreno com desculpa nebulosa também foi questionável. Depois, com a saída de Elano e o retorno do fatídico losango no meio campo, Luxemburgo conseguiu dar um gol ao Cruzeiro.
Bastante bagunçado, o Grêmio buscou na vontade, no apoio da torcida e no despertar de Luxemburgo (que colocou Moreno em campo no segundo tempo) sua virada. Com belo gol do boliviano e outro do irregular Marquinhos, garantiu a vitória e mais três pontos na busca pela Libertadores.
Luxemburgo tem créditos, mas se domingo a vitória não viesse, sua responsabilidade seria grande!
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Acredite: é perigoso lotar o Olímpico!
Dos tantos eventos inexplicáveis que residem no esporte chamado futebol, o Grêmio está num esforço incansável para criar mais um: quanto mais pessoas no moribundo estádio Olímpico, menor a chance de vitória.
Nos quatro jogos com maior público no ano, o Grêmio tropeçou em três: derrota contra Palmeiras (ainda pela Copa do Brasil) e Atlético Mineiro, e empate contra o Santos. A vitória com estádio lotado só chegou contra o inofensivo Atlético Goianiense.
Portanto, torcedor, por incrível que pareça, evite lotar o Olímpico!
Em relação ao jogo, o tricolor mostrou um velho defeito: tem dificuldades em enfrentar times que jogam fechado. O Santos já tinha essa proposta. Com a saída de Neymar e o consequente empate, fechou-se mais ainda. O Grêmio, mais na base do abafa do que da organização, atirou-se à frente. Tudo sem resultado algum.
Mais um tropeço em casa. Mais uma decepção pra torcida.
O Grêmio definitivamente dá adeus ao título brasileiro. Mais do que isso, vai ter que esforçar-se um pouco mais para manter a terceira colocação.
Nos quatro jogos com maior público no ano, o Grêmio tropeçou em três: derrota contra Palmeiras (ainda pela Copa do Brasil) e Atlético Mineiro, e empate contra o Santos. A vitória com estádio lotado só chegou contra o inofensivo Atlético Goianiense.
Portanto, torcedor, por incrível que pareça, evite lotar o Olímpico!
Em relação ao jogo, o tricolor mostrou um velho defeito: tem dificuldades em enfrentar times que jogam fechado. O Santos já tinha essa proposta. Com a saída de Neymar e o consequente empate, fechou-se mais ainda. O Grêmio, mais na base do abafa do que da organização, atirou-se à frente. Tudo sem resultado algum.
Mais um tropeço em casa. Mais uma decepção pra torcida.
O Grêmio definitivamente dá adeus ao título brasileiro. Mais do que isso, vai ter que esforçar-se um pouco mais para manter a terceira colocação.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
A volta Grêmio noventista
Ontem vi um Grêmio que não via há mais de 15 anos. Ontem revi um Grêmio obstinado. Revi um Grêmio decidido. Revi um Grêmio que, se não teve muita organização e futebol vistoso, teve o extremo da vontade e da aplicação.
Enfim, ontem revi um Grêmio com um pouco de sorte.
Desde os anos noventa, da primeira e original "família Scolari", não via um Grêmio assim.
Um Grêmio que construiu pouco. Mas na pobre produção, colheu. Colheu um gol solitário, porém precioso. Um time que foi muito atacado, mas que no bombardeio teve forças para resistir e mesmo com a tropa desfalcada com uma expulsão infantil, correu mais ainda, sustentando a magra vitória.
Lembrou-me novamente os longínquos anos 90, quando o Grêmio deixava-se ser agredido, ser massacrado e pisoteado para que, como uma cobra traiçoeira, desse o bote fatal.
Um exemplo: voltamos a 1997. O futebol resultado, típico da escola "Scolariana" de futebol, mostrou sua cara na semi-final da Copa do Brasil daquele ano. O Grêmio enfrentou o Corinthians e conseguiu a façanha de marcar dois gols chutando apenas uma bola a gol. Isso tudo com um jogador a menos, com o terceiro goleiro Sílvio pegando tudo e Marcelinho Carioca errando pênalti!
Estava com saudades desse Grêmio!
Enfim, ontem revi um Grêmio com um pouco de sorte.
Desde os anos noventa, da primeira e original "família Scolari", não via um Grêmio assim.
Um Grêmio que construiu pouco. Mas na pobre produção, colheu. Colheu um gol solitário, porém precioso. Um time que foi muito atacado, mas que no bombardeio teve forças para resistir e mesmo com a tropa desfalcada com uma expulsão infantil, correu mais ainda, sustentando a magra vitória.
Lembrou-me novamente os longínquos anos 90, quando o Grêmio deixava-se ser agredido, ser massacrado e pisoteado para que, como uma cobra traiçoeira, desse o bote fatal.
Um exemplo: voltamos a 1997. O futebol resultado, típico da escola "Scolariana" de futebol, mostrou sua cara na semi-final da Copa do Brasil daquele ano. O Grêmio enfrentou o Corinthians e conseguiu a façanha de marcar dois gols chutando apenas uma bola a gol. Isso tudo com um jogador a menos, com o terceiro goleiro Sílvio pegando tudo e Marcelinho Carioca errando pênalti!
Estava com saudades desse Grêmio!
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Jejum de títulos contamina a todos!
Um apagão de 10 minutos culminou com a 7ª derrota gremista no Brasileirão. Levar dois gols em tão pouco tempo é quase um suicídio quando se enfrenta uma equipe qualificada como a do campeão da América Corinthians.
Com boa vantagem, a equipe de Tite colocou em prática sua melhor característica: a marcação dura. O Grêmio até teve mais posse de bola e rondou a área paulista, mas sem qualquer efetividade e quase sem perigo.
Num lance isolado, em que a zaga corinthiana parou pedindo impedimento, Leandro diminuiu. Mas nada que abalasse o competentíssimo elenco alvinegro e evitasse ainda um tiro derradeiro, aos 45 minutos do segundo tempo, com o garoto Giovanni.
Vale a observação: o Corinthians de Tite tem uma filosofia de futebol que se aplica a todo o elenco. Com vários desfalques, mantém as mesmas características e estilo de jogo independente de quem for escalado.
Discurso de time pequeno
Luxemburgo, com o objetivo de tirar sua responsabilidade e do elenco, diz que o objetivo do Grêmio no ano é a classificação à Libertadores e que o título é difícil. Difícil é entender como o discurso do Grêmio ganhou tamanha pequenez. Os onze anos sem títulos parecem ter tirado as ambições de um gigante como o Grêmio. E o pior é que contaminou até o multicampeão Luxemburgo!
Com boa vantagem, a equipe de Tite colocou em prática sua melhor característica: a marcação dura. O Grêmio até teve mais posse de bola e rondou a área paulista, mas sem qualquer efetividade e quase sem perigo.
Num lance isolado, em que a zaga corinthiana parou pedindo impedimento, Leandro diminuiu. Mas nada que abalasse o competentíssimo elenco alvinegro e evitasse ainda um tiro derradeiro, aos 45 minutos do segundo tempo, com o garoto Giovanni.
Vale a observação: o Corinthians de Tite tem uma filosofia de futebol que se aplica a todo o elenco. Com vários desfalques, mantém as mesmas características e estilo de jogo independente de quem for escalado.
Discurso de time pequeno
Luxemburgo, com o objetivo de tirar sua responsabilidade e do elenco, diz que o objetivo do Grêmio no ano é a classificação à Libertadores e que o título é difícil. Difícil é entender como o discurso do Grêmio ganhou tamanha pequenez. Os onze anos sem títulos parecem ter tirado as ambições de um gigante como o Grêmio. E o pior é que contaminou até o multicampeão Luxemburgo!
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Grenal: organização tricolor decide jogo
Foi
um Grenal diferente. Primeiro por acontecer nas ruínas de um outrora gigante
estádio. Depois, por possuir um exército de selecionáveis nos dois times. E,
por último, pela gangorra desta vez estar equilibrada numa disputa de 4° contra
5° colocado.
O
Grenal 393 mostrou um Grêmio com um pouco de sorte. Sorte evidente com um gol
dado de presente pelos colorados Muriel e Juan logo aos sete minutos, e marcado
competentemente pelo regularíssimo Elano.
Elano
que mostrou a competência que Forlán não teve, ao perder gol incrível minutos
depois.
Damião
também teve chances, mas padeceu de limitações que todos já conhecem.
No
segundo tempo o Grêmio pouco foi ameaçado. Um Inter mal arrumado mantinha uma
posse de bola enganosa, sem jogada ou alternativa coerente. Restou a Fernandão
trocar peças. Mas a mecânica colorada (ou a falta dela!) se manteve, e com ela
a desordem e a falta de propósito.
E
o Grenal 393 terminou como já se previa: um time um pouco menos técnico mas
bastante organizado venceu a equipe mais badalada mas sem organização alguma.
E
segue o Grêmio, agora terceiro colocado, rumo à sonhada reguridade que lhe
permita alçar vôos maiores no certame.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Grêmio com Leandro: vantagem tática
O Grêmio realmente é um time curioso! O mesmo time que mostrou muitas dificuldades e um péssimo futebol contra a fraca Portuguesa, goleou por 4 a 0 e sem dificuldades o rebaixado Figueirense.
Lógico: a Portuguesa é um pouco melhor que o time catarinense. Entretanto, a atitude tricolor foi outra e um fator antes impensável pesou a favor do time de Vanderlei Luxemburgo: a entrada de Leandro.
Leandro não faz uma perna de Kléber. Perde em todos os fundamentos técnicos para o camisa 30 - com exceção da correria! Mas o Leandro de ontem foi mais útil taticamente, porque com movimentação intensa abriu espaços e deu mais dinâmica ao jogo porque segura bem menos a bola. A prova clara disso foi o futebol apresentado por Marcelo Moreno. Sem outro atacante afunilando o jogo e chamando a marcação para o meio, sobraram espaços para que o camisa 9 fizesse uma das melhores partidas com a camisa tricolor.
Resta aguardar que Luxemburgo também tenha observado bem o jogo e corrija alguns detalhes do posicionamento do ataque gremista. E a boa notícia da rodada é a afirmação que Leandro é, definitivamente, um jogador útil.
Lógico: a Portuguesa é um pouco melhor que o time catarinense. Entretanto, a atitude tricolor foi outra e um fator antes impensável pesou a favor do time de Vanderlei Luxemburgo: a entrada de Leandro.
Leandro não faz uma perna de Kléber. Perde em todos os fundamentos técnicos para o camisa 30 - com exceção da correria! Mas o Leandro de ontem foi mais útil taticamente, porque com movimentação intensa abriu espaços e deu mais dinâmica ao jogo porque segura bem menos a bola. A prova clara disso foi o futebol apresentado por Marcelo Moreno. Sem outro atacante afunilando o jogo e chamando a marcação para o meio, sobraram espaços para que o camisa 9 fizesse uma das melhores partidas com a camisa tricolor.
Resta aguardar que Luxemburgo também tenha observado bem o jogo e corrija alguns detalhes do posicionamento do ataque gremista. E a boa notícia da rodada é a afirmação que Leandro é, definitivamente, um jogador útil.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
O inconformado Grêmio
O Grêmio manteve o bom momento ao derrotar o São Paulo, no Morumbi, por 2 a 1. Algo raro no recente histórico de confrontos entre as equipes!
Apesar de possuir a equipe mais fraca dos últimos 10 anos, vencer o São Paulo em sua casa é sempre uma tarefa difícil. Mas o Grêmio se comportou muito bem durante praticamente toda a partida. Com exceção dos 5 minutos finais da primeira etapa, controlou o restante do jogo. E quando precisou, Marcelo trabalhou bem.
O maior mérito da equipe de Luxemburgo é não se contentar com o empate. Essa inconformidade levou o tricolor à virada aos 47 minutos do segundo tempo, através do útil (e às vezes injustiçado) André Lima.
Outra boa sacada do treinador foi a troca de Fernando por Marquinhos, com um pequeno recúo de Zé Roberto. A partir daí o Grêmio passou a pressionar e criar chances que culminaram no gol do camisa 99.
Agora são dois jogos em casa. Resta confirmar os 6 pontos e secar os três primeiros colocados para entrar no segundo turno com força total!
Apesar de possuir a equipe mais fraca dos últimos 10 anos, vencer o São Paulo em sua casa é sempre uma tarefa difícil. Mas o Grêmio se comportou muito bem durante praticamente toda a partida. Com exceção dos 5 minutos finais da primeira etapa, controlou o restante do jogo. E quando precisou, Marcelo trabalhou bem.
O maior mérito da equipe de Luxemburgo é não se contentar com o empate. Essa inconformidade levou o tricolor à virada aos 47 minutos do segundo tempo, através do útil (e às vezes injustiçado) André Lima.
Outra boa sacada do treinador foi a troca de Fernando por Marquinhos, com um pequeno recúo de Zé Roberto. A partir daí o Grêmio passou a pressionar e criar chances que culminaram no gol do camisa 99.
Agora são dois jogos em casa. Resta confirmar os 6 pontos e secar os três primeiros colocados para entrar no segundo turno com força total!
segunda-feira, 30 de julho de 2012
A hora do banco
O Grêmio deixou o embalo de lado e colocou um ponto final na boa sequencia de vitórias que mantinha, ao ser derrotado pelo Coritiba no último sábado, no Paraná.
Apesar da derrota não ter refletido praticamente nada na tabela (já que todos os adversários próximos empataram!), era uma queda absolutamemte evitável, avaliando a pequeníssima capacidade técnica do Coritiba.
Num jogo monótono, os dois time protagonizaram nada no primeiro tempo. No segundo, prejudicadíssimo pelas perdas de Zé Roberto e Elano, o tricolor ainda ameaçou com uma boa chance de Marquinhos. Depois, levou um gol de numa falha de Grohe, que aceitou um chute de falta no canto que deveria guardar.
Sem muitos recursos técnicos em campo, o Grêmio também aproveitou a tática da bola parada e empatou com André Lima.
Mas aos 44 minutos do segundo tempo, em inaceitável falha de marcação, foi castigado com o segundo gol coxa-branca em outro lance estranho de Marcelo Grohe.
A derrota tem a ressalva dos desfalques acumulados durante a partida. Entretanto, reacende a dúvida em relação à real capacidade do plantel gremista. Time, talvez tenhamos. Banco, nem tanto.
Apesar da derrota não ter refletido praticamente nada na tabela (já que todos os adversários próximos empataram!), era uma queda absolutamemte evitável, avaliando a pequeníssima capacidade técnica do Coritiba.
Num jogo monótono, os dois time protagonizaram nada no primeiro tempo. No segundo, prejudicadíssimo pelas perdas de Zé Roberto e Elano, o tricolor ainda ameaçou com uma boa chance de Marquinhos. Depois, levou um gol de numa falha de Grohe, que aceitou um chute de falta no canto que deveria guardar.
Sem muitos recursos técnicos em campo, o Grêmio também aproveitou a tática da bola parada e empatou com André Lima.
Mas aos 44 minutos do segundo tempo, em inaceitável falha de marcação, foi castigado com o segundo gol coxa-branca em outro lance estranho de Marcelo Grohe.
A derrota tem a ressalva dos desfalques acumulados durante a partida. Entretanto, reacende a dúvida em relação à real capacidade do plantel gremista. Time, talvez tenhamos. Banco, nem tanto.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
A influência do meio campo
O Grêmio comprovou a boa fase neste domingo, ao vencer o Botafogo, no Rio, por 1 a 0.
E o grande responsável pela mudança neste Grêmio, não é o ataque que vem funcionando de maneira frequente. É o meio-campo.
Basta observar que o Grêmio, há quatro rodadas atrás, sequer criava oportunidades para os atacantes.
Hoje o Grêmio também é um time mais consistente defensivamente graças à sustentabilidade dada pela meia-cancha. Com Souza mais recuado, Fernando tem um fiel parceiro na proteção à zaga. Com isso, a lenta defesa tricolor fica bem menos exposta.
A nova disposição do centro gremista, mais próxima de um quadrado (4-2-2-2) do que do antigo losango (4-1-2-1-2) deu uma nova dinâmica de jogo à equipe. Isso também está diretamente ligado aos acréscimos de Zé Roberto e Elano, muitíssimo superiores aos agora suplentes Marco Antônio e Léo Gago.
Os saudosistas do futebol sempre disseram que o meio-campo é o principal setor da equipe. Pura verdade. No Grêmio, o exemplo é claro. Os meias gremistas ajustaram o ataque e a defesa.
Enfim, o meio de campo tricolor pode salvar o ano!
E o grande responsável pela mudança neste Grêmio, não é o ataque que vem funcionando de maneira frequente. É o meio-campo.
Basta observar que o Grêmio, há quatro rodadas atrás, sequer criava oportunidades para os atacantes.
Hoje o Grêmio também é um time mais consistente defensivamente graças à sustentabilidade dada pela meia-cancha. Com Souza mais recuado, Fernando tem um fiel parceiro na proteção à zaga. Com isso, a lenta defesa tricolor fica bem menos exposta.
A nova disposição do centro gremista, mais próxima de um quadrado (4-2-2-2) do que do antigo losango (4-1-2-1-2) deu uma nova dinâmica de jogo à equipe. Isso também está diretamente ligado aos acréscimos de Zé Roberto e Elano, muitíssimo superiores aos agora suplentes Marco Antônio e Léo Gago.
Os saudosistas do futebol sempre disseram que o meio-campo é o principal setor da equipe. Pura verdade. No Grêmio, o exemplo é claro. Os meias gremistas ajustaram o ataque e a defesa.
Enfim, o meio de campo tricolor pode salvar o ano!
terça-feira, 17 de julho de 2012
Golpe do destino ou grande melhora?
O que se viu no estádio Independência, em Minas Gerais, no último domingo, foi talvez a melhor atuação gremista neste monótono ano de 2012.
Os 3 a 1 sobre o ex-líder Cruzeiro, do imortal Celso Roth, geraram-me uma dúvida: o Grêmio melhorou muito ou o Cruzeiro é muito ruim?
Nem uma; nem outra. O Cruzeiro estava numa má jornada (apesar de não ser tão horroroso!), enquanto o Grêmio (bem montado e escalado desta vez) transparecia aplicação.
Tanto que, não fosse a absurda expulsão do zagueiro Werley, o Grêmio voltaria de Belo Horizonte com uma goleada histórica diante de um antigo algoz.
A partida da próxima quarta-feira, contra o instável Sport, provará se o Grêmio teve uma evolução que o guiará rumo às primeiras posições ou que a vitória contra o Cruzeiro foi apenas mais um golpe do destino!
Os 3 a 1 sobre o ex-líder Cruzeiro, do imortal Celso Roth, geraram-me uma dúvida: o Grêmio melhorou muito ou o Cruzeiro é muito ruim?
Nem uma; nem outra. O Cruzeiro estava numa má jornada (apesar de não ser tão horroroso!), enquanto o Grêmio (bem montado e escalado desta vez) transparecia aplicação.
Tanto que, não fosse a absurda expulsão do zagueiro Werley, o Grêmio voltaria de Belo Horizonte com uma goleada histórica diante de um antigo algoz.
A partida da próxima quarta-feira, contra o instável Sport, provará se o Grêmio teve uma evolução que o guiará rumo às primeiras posições ou que a vitória contra o Cruzeiro foi apenas mais um golpe do destino!
sexta-feira, 6 de julho de 2012
A incrível inteligência da imprensa brasileira
Observe os tweets de dois dos ícones da imprensa esportivas brasileira, Paulo Vinícius Coelho (PVC) e André Rizek.
A partida envolvia a seleção espanhola, ainda na primeira fase da Euro 2012.
O jornalista PVC, da ESPN Brasil, chama o atacante espanhol David Silva de "monstruoso" naquela partida, em referência à sua espetacular performance. Ainda lembra de sua ótima temporada na liga inglesa representando o Manchester City.
Já Rizek, conhecido funcionário do Sportv, no mesmo minuto do comentário do colega, "corneteia" o espanhol, dizendo que o mesmo estava atrapalhando e a equipe melhoraria com sua ausência, referindo-se a sua substituição.
Lógico que cada um pode ter sua opinião. Mas as posições, como fica claro, são extremamente antagônicas.
Desta maneira, é óbvio, um está muito equivocado!
A partida envolvia a seleção espanhola, ainda na primeira fase da Euro 2012.
O jornalista PVC, da ESPN Brasil, chama o atacante espanhol David Silva de "monstruoso" naquela partida, em referência à sua espetacular performance. Ainda lembra de sua ótima temporada na liga inglesa representando o Manchester City.
Já Rizek, conhecido funcionário do Sportv, no mesmo minuto do comentário do colega, "corneteia" o espanhol, dizendo que o mesmo estava atrapalhando e a equipe melhoraria com sua ausência, referindo-se a sua substituição.
Lógico que cada um pode ter sua opinião. Mas as posições, como fica claro, são extremamente antagônicas.
Desta maneira, é óbvio, um está muito equivocado!
terça-feira, 3 de julho de 2012
Desgraça pouca é bobagem!
Foi um fim e início de semana trágicos.
No sábado, o tricolor perdeu uma de suas contratações mais caras: Fábio Aurélio rompeu o ligamento cruzado do joelho em um treino e ficará fora seis meses. Azar? Um pouco. Mas também faltou prudência. Após o caso Sorondo, o clube deveria "evitar" jogadores com histórico repleto de lesões.
Depois, no domingo, o Grêmio foi derrotado em casa pelo fraco Atlético Muneiro, liderado pelo fracassado Cuca e pelo pilantra Ronaldinho. Difícil de entender e acreditar!
Na estréia de Zé Roberto, uma posse de bola enganadora, aliada à uma imensa falta de consistência ofensiva foram as tônicas da partida.
Já na segunda feira, a praticamente confirmada contratação de Diego Forlán pelo Internacional foi a gota d'água para a torcida gremista. Uma troca do instável Leandro Damião pelo craque da última Copa do Mundo seria um acréscimo astronômico no time ribeirinho.
E, enfim nesta terça-feira, o argentino Miralles, útil em vários momentos, teria pedido para sair do clube. O motivo maior teria sido a exclusão do atleta inclusive do banco de reservas na partida do domingo passado.
Portanto, gremistas, são (novamente!) dias difíceis.
Desgraça pouca é bobagem!
EDITADO EM 05/07/2012: E ontem, quarta-feira, para completar 5 dias de completo inferno astral em azul, preto e branco, o Corinthians foi campeão da Copa Libertadores da América. Um desastre. Uma infâmia. Um descuido do destino.
Mas a Libertadores também é do Corinthians.
Se grande parte do glamour da competição foi jogado ao lixo em 2006, agora foi-se o resto.
Parecia que o dia em que o Inter e o Corinthians seriam campeões da América nunca chegaria.
Agora ambos são.
Acabaram-se as piadas.
Dia 4 de julho de 2012. Um dia maldito!
No sábado, o tricolor perdeu uma de suas contratações mais caras: Fábio Aurélio rompeu o ligamento cruzado do joelho em um treino e ficará fora seis meses. Azar? Um pouco. Mas também faltou prudência. Após o caso Sorondo, o clube deveria "evitar" jogadores com histórico repleto de lesões.
Depois, no domingo, o Grêmio foi derrotado em casa pelo fraco Atlético Muneiro, liderado pelo fracassado Cuca e pelo pilantra Ronaldinho. Difícil de entender e acreditar!
Na estréia de Zé Roberto, uma posse de bola enganadora, aliada à uma imensa falta de consistência ofensiva foram as tônicas da partida.
Já na segunda feira, a praticamente confirmada contratação de Diego Forlán pelo Internacional foi a gota d'água para a torcida gremista. Uma troca do instável Leandro Damião pelo craque da última Copa do Mundo seria um acréscimo astronômico no time ribeirinho.
E, enfim nesta terça-feira, o argentino Miralles, útil em vários momentos, teria pedido para sair do clube. O motivo maior teria sido a exclusão do atleta inclusive do banco de reservas na partida do domingo passado.
Portanto, gremistas, são (novamente!) dias difíceis.
Desgraça pouca é bobagem!
EDITADO EM 05/07/2012: E ontem, quarta-feira, para completar 5 dias de completo inferno astral em azul, preto e branco, o Corinthians foi campeão da Copa Libertadores da América. Um desastre. Uma infâmia. Um descuido do destino.
Mas a Libertadores também é do Corinthians.
Se grande parte do glamour da competição foi jogado ao lixo em 2006, agora foi-se o resto.
Parecia que o dia em que o Inter e o Corinthians seriam campeões da América nunca chegaria.
Agora ambos são.
Acabaram-se as piadas.
Dia 4 de julho de 2012. Um dia maldito!
terça-feira, 19 de junho de 2012
Com dois meias não dá Luxa!
Sou bastante fã do sistema 4-3-3. Adorava ver o Manchester United que, no meio da década passada, foi multicampeão com o estilo. O atual Barcelona, com seu "falso" 4-3-3 me impressiona. E fiquei feliz com a idéia de Luxemburgo de testar o sistema, ainda mais às prévias do jogo contra o Palmeiras, na qual precisará de 3 gols.
Mas Luxa, assim como eu, esqueceu-se de Marco Antônio.
Contra o Náutico, o tricolor jamais teve controle do meio. Teve algumas chances esporádicas oriundas de lançamentos de defesa ou falhas do próprio time pernambucano.
O Grêmio, com Marco Antônio, jogou no 4-2-3.
Se, para funcionar, o 4-3-3 precisa de 3 meias extremamente ativos, jogar com o ex-meia da Portuguesa é completamente inviável.
E com dois meias não dá Luxa...
Mas Luxa, assim como eu, esqueceu-se de Marco Antônio.
Contra o Náutico, o tricolor jamais teve controle do meio. Teve algumas chances esporádicas oriundas de lançamentos de defesa ou falhas do próprio time pernambucano.
O Grêmio, com Marco Antônio, jogou no 4-2-3.
Se, para funcionar, o 4-3-3 precisa de 3 meias extremamente ativos, jogar com o ex-meia da Portuguesa é completamente inviável.
E com dois meias não dá Luxa...
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Fim do sonho
Foi decepcionante, frustrante e triste a última quarta-feira para todos os gremistas. A derrota por 2 a 0 para o Palmeiras de Felipão (foto) praticamente liquida o sonho de ser campeão da Copa do Brasil novamente.
Além das escancaradas deficiências técnicas, aliadas aos erros individuais (de Victor, por exemplo) e o equívoco de Luxemburgo (que jogou para a torcida e imprensa escalando Kleber e Miralles), o Grêmio mantém outra sina: NÃO TEM ESTRELA.
Nem mesmo quando aparece como favorito, como desta vez, o time confirma. A ausência de títulos traz consigo uma pressão quase insustentável. Pressão esta que, apesar de mobilizar facilmente a torcida, parece desestabilizar a equipe.
Evocando o infindável discurso da "imortalidade", o gremista sustenta inútil esperança de virada em Barueri. "Imortalidade" essa que já fora chamada em vão outras ocasiões, como em 2007 contra o Boca (depois de levar 3 a 0 no 1º jogo), em 2008 (quando dependia de uma derrota do São Paulo na última rodada do Brasileiro), em 2009 (após derrota de 2 a 0 na primeira partida contra o Cruzeiro pelas semi-finais da Libertadores), entre outras trocentas vezes de menor importância.
Essa eternidade sem títulos parece tornar cada vez mais ímpar a idéia de conquistar algum. O costume em ganhar nada, somado a um caminhão de vices ou "quases" deixa o torcedor tricolor vivendo um mundo paralelo, de ilusão e até conformismo.
E isso, definitivamente, não é bom.
Além das escancaradas deficiências técnicas, aliadas aos erros individuais (de Victor, por exemplo) e o equívoco de Luxemburgo (que jogou para a torcida e imprensa escalando Kleber e Miralles), o Grêmio mantém outra sina: NÃO TEM ESTRELA.
Nem mesmo quando aparece como favorito, como desta vez, o time confirma. A ausência de títulos traz consigo uma pressão quase insustentável. Pressão esta que, apesar de mobilizar facilmente a torcida, parece desestabilizar a equipe.
Evocando o infindável discurso da "imortalidade", o gremista sustenta inútil esperança de virada em Barueri. "Imortalidade" essa que já fora chamada em vão outras ocasiões, como em 2007 contra o Boca (depois de levar 3 a 0 no 1º jogo), em 2008 (quando dependia de uma derrota do São Paulo na última rodada do Brasileiro), em 2009 (após derrota de 2 a 0 na primeira partida contra o Cruzeiro pelas semi-finais da Libertadores), entre outras trocentas vezes de menor importância.
Essa eternidade sem títulos parece tornar cada vez mais ímpar a idéia de conquistar algum. O costume em ganhar nada, somado a um caminhão de vices ou "quases" deixa o torcedor tricolor vivendo um mundo paralelo, de ilusão e até conformismo.
E isso, definitivamente, não é bom.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Um novo Grêmio
Um novo Grêmio vem se erguendo nesse promissor 2012. Desde a partida contra o Fortaleza, fora de casa, pela Copa do Brasil, o tricolor vem evoluindo. Essa evolução é notada em todos os setores: desde a defesa, vazada antes até pelo Lajeadense; até o ataque, onde até André Lima e Miralles andam fazendo seus golzinhos.
As vitórias sobre Atlético (GO) e Corinthians confirmaram o nascimento de um time com esquema, com proposta. Lógico que as deficiências técnicas em determinados jogadores é evidente. Mas o time de Luxemburgo (foto) é uma equipe que entra em campo sabendo o que tem que fazer.
As alocações de Zé Roberto e Fábio Aurélio ainda trarão acréscimos indiscutíveis à equipe. Principalmente o primeiro, que provavelmente substituirá um dos jogadores mais insuficientes do tricolor, Marco Antônio.
Analisando a Copa do Brasil, entre os semifinalistas, o Grêmio é o time que tem apresentado o futebol mais consistente e competitivo, dando grande esperança à sua faminta e já sofrida torcida.
Enfim, temos um time. Desde 2007, no organizado time de Mano Menezes, não se tem um Grêmio assim. Esperamos que a boa fase se reflita em títulos!
As vitórias sobre Atlético (GO) e Corinthians confirmaram o nascimento de um time com esquema, com proposta. Lógico que as deficiências técnicas em determinados jogadores é evidente. Mas o time de Luxemburgo (foto) é uma equipe que entra em campo sabendo o que tem que fazer.
As alocações de Zé Roberto e Fábio Aurélio ainda trarão acréscimos indiscutíveis à equipe. Principalmente o primeiro, que provavelmente substituirá um dos jogadores mais insuficientes do tricolor, Marco Antônio.
Analisando a Copa do Brasil, entre os semifinalistas, o Grêmio é o time que tem apresentado o futebol mais consistente e competitivo, dando grande esperança à sua faminta e já sofrida torcida.
Enfim, temos um time. Desde 2007, no organizado time de Mano Menezes, não se tem um Grêmio assim. Esperamos que a boa fase se reflita em títulos!
terça-feira, 5 de junho de 2012
Grêmio e Ronaldinho: contrastes de segunda-feira
As contratações de Zé Roberto e Fábio Aurélio geram novas perspectivas ao Grêmio. O primeiro, excelente jogador, tem na idade o maior defeito. Suas outras características atestam com extremo positivismo sua contratação: executa bem as 2ª e 3ª funções, recompõe bem na marcação, arma muito e dizem ser muito bom de grupo. Tem tudo pra dar certo. Principalpente porque entrará no lugar do insuficiente Marco Antônio. Já Fábio Aurélio vi poucas vezes no Liverpool. As seguidas lesões e a inassiduidade da sua presença entre os titulares no clube inglês, trazem dúvidas. Entretanto, pode suprir os problemas da lateral esquerda, além de liberar o esforçadíssimo Pará para a direita, habitada hoje pelo irregular Gabriel.
A decandência do ídolo
Impressionante como Ronaldinho se esforça para manchar sua carreira. Depois de ser duas vezes o melhor do mundo e levantar o antes instável Barcelona, o gaúcho (que nem precisava ser!) não serve mais de exemplo pra ninguém. Nem como atleta, muito menos como cidadão.
Depois de jogar nada e aprontar poucas e boas no (já bagunçado) Flamengo, Ronaldinho abandonou o clube carioca. Rejeitado pelas torcidas do país todo conforme pesquisa, mentiu ao atresentador Tadeu Schimidt em rede nacional. Ontem, apresentou-se no Atlético Muneiro, time do segundo escalão brasileiro, contra vontade da torcida. Tem tudo pra dar errado.
As sacanagens do dentuço e sua trupe, comandada por seu irmão Assis, parecem mais evidentes que nunca.
Vergonhoso.
domingo, 27 de maio de 2012
Imprensa burra contamina treinadores
No meio da tarde de domingo, leio algo muito incoerente.
É impressionante a limitação intelectual de certos jornalistas.
Ou o interesse comercial destes, tanto faz...
Desde a semi-final que envolveu Barcelona e Chelsea, as transmissões da ESPN, Sportv e Globo, deixavam claro ao telespectador suas preferências clubísticas: todas tendiam ao clube catalão.
Na final, idem: o preferido era o Bayern de Munique.
Feito o estrago pelo Chelsea, a imprensa se posicionou em sua maioria citando expressões do tipo: "Derrota do Futebol", " Vitória do anti-jogo", e coisas do tipo...
Existem jornalistas que, sem sombra de dúvidas, caíram de pára-quedas na profissão. Não têm qualquer senso tático e querem dar sugestões descabidas. São curiosos do futebol e se acham "experts". Acredito que como não sabiam nada de economia, tampouco de política, encontraram no esporte seu ganha-pão no meio jornalístico.
O que queriam que o Chelsea fizesse? Que fosse à frente contra o poderoso Barcelona? Que, cheio de desfalques e na casa do adversário propusesse as "rédeas" contra o Bayern? É, no mínimo, intrigante.
Mas o mais questionável, ou pouco descabido, e até certo ponto execrável, foi a posição de técnico Tite, do Corinthians, depois da vitória "chorada" contra o Vasco. Questionado sobre semelhanças táticas entre o pequeno Corinthians e o Chelsea, o treinador gaúcho detonou o time inglês, descartando qualquer relação e criticando sua postura.
Tite não é (ou não deveria ser!) um curioso. Tem a obrigação de ser mais inteligente. Tite criticou o Chelsea, mas o mesmo sequer um dia treinará na Europa. Está muito abaixo disso. E cometeu um defeito brasileiro que parece não ter fim. O defeito da soberba e o de "jogar para a mídia".
É impressionante a limitação intelectual de certos jornalistas.
Ou o interesse comercial destes, tanto faz...
Desde a semi-final que envolveu Barcelona e Chelsea, as transmissões da ESPN, Sportv e Globo, deixavam claro ao telespectador suas preferências clubísticas: todas tendiam ao clube catalão.
Na final, idem: o preferido era o Bayern de Munique.
Feito o estrago pelo Chelsea, a imprensa se posicionou em sua maioria citando expressões do tipo: "Derrota do Futebol", " Vitória do anti-jogo", e coisas do tipo...
Existem jornalistas que, sem sombra de dúvidas, caíram de pára-quedas na profissão. Não têm qualquer senso tático e querem dar sugestões descabidas. São curiosos do futebol e se acham "experts". Acredito que como não sabiam nada de economia, tampouco de política, encontraram no esporte seu ganha-pão no meio jornalístico.
O que queriam que o Chelsea fizesse? Que fosse à frente contra o poderoso Barcelona? Que, cheio de desfalques e na casa do adversário propusesse as "rédeas" contra o Bayern? É, no mínimo, intrigante.
Mas o mais questionável, ou pouco descabido, e até certo ponto execrável, foi a posição de técnico Tite, do Corinthians, depois da vitória "chorada" contra o Vasco. Questionado sobre semelhanças táticas entre o pequeno Corinthians e o Chelsea, o treinador gaúcho detonou o time inglês, descartando qualquer relação e criticando sua postura.
Tite não é (ou não deveria ser!) um curioso. Tem a obrigação de ser mais inteligente. Tite criticou o Chelsea, mas o mesmo sequer um dia treinará na Europa. Está muito abaixo disso. E cometeu um defeito brasileiro que parece não ter fim. O defeito da soberba e o de "jogar para a mídia".
sexta-feira, 25 de maio de 2012
O clássico 15 anos depois
Finalmente! Desde o Grenal do primeiro turno do Gauchão, o Grêmio não se apresentava de maneira tão convincente. Apesar da evidente melhora nos últimos 4 ou 5 jogos, parecia que ainda faltava algo.
Mas na última quarta feira, numa agradável noite de outono, o Grêmio convenceu!
Convenceu com uma defesa sólida (destaque para Gilberto Silva), bom trabalho dos laterais (até Gabriel, que entrou no lugar do lesionado Edilson, foi bem), meio campo dominando as ações (Léo Gago e Fernando sobrando e apenas Souza sonolento) e ataque participativo. Com isso, o Grêmio não tomou conhecimento algum do Bahia, de Falcão.
Foram 2, mas poderiam ter sido 5 gols!
O Grêmio de Luxemburgo, em ascensão, pega o Palmeiras de Felipão. Jogo pesadíssimo, embora, pelo que tenha visto, o time paulista não tenha muitos recursos além da bola parada do mestre Marcos Assunção.
Mais de 15 anos depois, Grêmio e Palmeiras reviverão o maior clássico brasileiro dos anos 90, com um romântico detalhe no banco de reservas: Luxemburgo de azul e Felipão de verde.
Mas na última quarta feira, numa agradável noite de outono, o Grêmio convenceu!
Convenceu com uma defesa sólida (destaque para Gilberto Silva), bom trabalho dos laterais (até Gabriel, que entrou no lugar do lesionado Edilson, foi bem), meio campo dominando as ações (Léo Gago e Fernando sobrando e apenas Souza sonolento) e ataque participativo. Com isso, o Grêmio não tomou conhecimento algum do Bahia, de Falcão.
Foram 2, mas poderiam ter sido 5 gols!
O Grêmio de Luxemburgo, em ascensão, pega o Palmeiras de Felipão. Jogo pesadíssimo, embora, pelo que tenha visto, o time paulista não tenha muitos recursos além da bola parada do mestre Marcos Assunção.
Mais de 15 anos depois, Grêmio e Palmeiras reviverão o maior clássico brasileiro dos anos 90, com um romântico detalhe no banco de reservas: Luxemburgo de azul e Felipão de verde.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Grêmio se esforça para perder no Rio
Impressionante a vontade que o Grêmio teve de perder a partida contra o Vasco, ontem, no Rio. Fez de praticamente tudo para não vencer: desde gols perdidos aos montes - principalmente pelo ex-xodó Miralles, até pênalti perdido pelo centroavante titular Marcelo Moreno.
Quando o Grêmio (ou Miralles) tentou se ajudar, o árbitro tratou de anular erradamente gol legítimo do argentino.
Outro ponto negativo foi a nova atuação irregular do goleiro Victor. Falhou nos dois gols vascaínos.
Apesar desses vários poréns, há o alento de uma atuação acima do razoável em pleno São Januário. O Grêmio teve maior posse de bola e controlou a maioria das ações. Infelizmente, por atuações fracas do ataque e do goleiro Victor, saiu derrtotado.
Quando o Grêmio (ou Miralles) tentou se ajudar, o árbitro tratou de anular erradamente gol legítimo do argentino.
Outro ponto negativo foi a nova atuação irregular do goleiro Victor. Falhou nos dois gols vascaínos.
Apesar desses vários poréns, há o alento de uma atuação acima do razoável em pleno São Januário. O Grêmio teve maior posse de bola e controlou a maioria das ações. Infelizmente, por atuações fracas do ataque e do goleiro Victor, saiu derrtotado.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Internacional: campeão com ressalvas
O Inter passou maus bocados contra o Caxias, ontem, no Beira Rio, na final do Gauchão 2012.
Sinceramente, não esperava partida tão equilibrada, principalmente no primeiro tempo, quando o time da serra abriu o placar e poderia ter ampliado.
O badalado time colorado, mal escalado e mal montado, acumulava erros ofensivos e defensivos, e acabou o primeiro tempo vaiado por praticamente todo o estádio.
No segundo tempo, com as entradas de D'alessandro e Dagoberto (desta vez como atacante), o Inter melhorou muito, bastante auxiliado pelo cansaço caxiense. A pressão tomou corpo, o goleiro Paulo Sergio salvou do jeito que pode (inclusive pênalti!), mas não evitou os dois gols colorados que lhe deram o título.
Parabéns ao Caxias pela boa apresentação, que realmente pacereu uma final - ao contrário da última decisão entre as duas equipes - e ao Internacional, que apesar dos diversos percalços, atingiu seu maior objetivo do semestre: o regional.
Em tempo: a semana também serviu para derrubar Dorival Júnior. Com a corda no pescoço, deve sair após duas ou três derrotas no Brasileirão. Fora da Libertadores e campeão do Gauchão cheio de atuações duvidosas, é questionado por torcida, imprensa e direção.
Sinceramente, não esperava partida tão equilibrada, principalmente no primeiro tempo, quando o time da serra abriu o placar e poderia ter ampliado.
O badalado time colorado, mal escalado e mal montado, acumulava erros ofensivos e defensivos, e acabou o primeiro tempo vaiado por praticamente todo o estádio.
No segundo tempo, com as entradas de D'alessandro e Dagoberto (desta vez como atacante), o Inter melhorou muito, bastante auxiliado pelo cansaço caxiense. A pressão tomou corpo, o goleiro Paulo Sergio salvou do jeito que pode (inclusive pênalti!), mas não evitou os dois gols colorados que lhe deram o título.
Parabéns ao Caxias pela boa apresentação, que realmente pacereu uma final - ao contrário da última decisão entre as duas equipes - e ao Internacional, que apesar dos diversos percalços, atingiu seu maior objetivo do semestre: o regional.
Em tempo: a semana também serviu para derrubar Dorival Júnior. Com a corda no pescoço, deve sair após duas ou três derrotas no Brasileirão. Fora da Libertadores e campeão do Gauchão cheio de atuações duvidosas, é questionado por torcida, imprensa e direção.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Quarta sofrível
O Grêmio jogou pro gasto contra o modestíssimo Fortaleza, ontem, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Apesar da classificação, a partida foi sofrível.
Erros constantes de passe, lançamentos sem destino e buracos na marcação foram a tônica do jogo gremista. Já o time cearense, recheado de reservas, pouco perigo ofereceu.
Os 2 a 0 serviram apenas para classificar o time. Evolução que é bom, nada.
Pergunta: Marco Antônio jogou ontem?
Erros constantes de passe, lançamentos sem destino e buracos na marcação foram a tônica do jogo gremista. Já o time cearense, recheado de reservas, pouco perigo ofereceu.
Os 2 a 0 serviram apenas para classificar o time. Evolução que é bom, nada.
Pergunta: Marco Antônio jogou ontem?
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Torcedor de TV: ir ao estádio está cada vez mais caro
Leio pela manhã desta segunda no blog Bola Dividida, de Luiz Zini Pires, um post sobre o pequeno público que foi ao estádio Centenário assistir à final do Gauchão, entre Caxias e Internacional. Lá, ele alfineta o torcedor gaúcho, classificando-o como "torcedor de TV".
Esse assunto levou-me de encontro aos novos preços estipulados aos sócios da nova Arena. Preços talvez justos pela grandeza da obra, mas bastante caros para a maioria da torcida. Fez-me também calcular os gastos que teria, no meu caso, se assistisse a 3 jogos mensais na Arena.
Moro a 60 km de Porto Alegre. Gasto, em média, entre R$ 40,00 e R$ 50,00 de combustível para chegar à capital. São mais 3 pedágios que somam R$ 20,00. Considerando que o estacionamento mantenha-se no mesmo valor que pago hoje nos arredores do estádio Olímpico, ou seja, R$ 20,00, gastaria R$ 80,00 por jogo só em transporte. Indo há 3 jogos, como sugerido antes, teria um gasto mensal de R$ 240,00. Supondo que consiga escolher um lugar na segunda faixa de preço (Cadeira alta corner) - porque a primeira, no valor de R$ 92,00 provavelmente abastecerá os sócios mais antigos - são mais R$ 120,00.
Somando mensalidade e transporte, são R$ 360,00 mensais. Divididos por 3 jogos, chega-se à média de R$ 120,00 por jogo. Isso sem contar com a alimentação, algo obrigatório quando passa-se quase 5 horas envolvido com uma partida de futebol.
Comparando com o preço do PPV (R$ 52,00 por mês), a diferença é gritante. Claro que a emoção do estádio é incomparével. Mas a poltrona confortável, o ar condicionado e a cerveja gelada (porque em casa PODE!) tornam totalmente compreensível que o torcedor opte por ficar em seu lar.
E escrevam aí: os preços da Arena podem afastar o torcedor ainda mais!
Esse assunto levou-me de encontro aos novos preços estipulados aos sócios da nova Arena. Preços talvez justos pela grandeza da obra, mas bastante caros para a maioria da torcida. Fez-me também calcular os gastos que teria, no meu caso, se assistisse a 3 jogos mensais na Arena.
Moro a 60 km de Porto Alegre. Gasto, em média, entre R$ 40,00 e R$ 50,00 de combustível para chegar à capital. São mais 3 pedágios que somam R$ 20,00. Considerando que o estacionamento mantenha-se no mesmo valor que pago hoje nos arredores do estádio Olímpico, ou seja, R$ 20,00, gastaria R$ 80,00 por jogo só em transporte. Indo há 3 jogos, como sugerido antes, teria um gasto mensal de R$ 240,00. Supondo que consiga escolher um lugar na segunda faixa de preço (Cadeira alta corner) - porque a primeira, no valor de R$ 92,00 provavelmente abastecerá os sócios mais antigos - são mais R$ 120,00.
Somando mensalidade e transporte, são R$ 360,00 mensais. Divididos por 3 jogos, chega-se à média de R$ 120,00 por jogo. Isso sem contar com a alimentação, algo obrigatório quando passa-se quase 5 horas envolvido com uma partida de futebol.
Comparando com o preço do PPV (R$ 52,00 por mês), a diferença é gritante. Claro que a emoção do estádio é incomparével. Mas a poltrona confortável, o ar condicionado e a cerveja gelada (porque em casa PODE!) tornam totalmente compreensível que o torcedor opte por ficar em seu lar.
E escrevam aí: os preços da Arena podem afastar o torcedor ainda mais!
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Triste fim gremista
Foi triste e melancólica a despedida do Grêmio do Gauchão 2012.
Não que a derrota para o Inter seja uma surpresa - até porque, mesmo com um time recheado de reservas, é uma equipe superior ao Grêmio. Mas a forma que a partida se sucedeu deixa a torcida, no mínimo, decepcionada.
Como já aconteceu nesta temporada, o tricolor foi um time desmotivado, sem ambição e sem ânimo. Como a falta de técnica já é algo notório no time azul, jogar também sem vontade é derrota certa. E foi assim em mais um Grenal.
Diante de um Inter desfalcado mas bastante mobilizado, o Grêmio foi superior em 5 minutos de 90. Acabou perdendo por 2 a 1 e garantindo o colorado na final do campeonato contra uma presa fácil, o Caxias.
A partir de agora o time gremista muda o foco. Busca o improvável título da Copa do Brasil. Cada vez mais a esperança da torcida deve ser do tamanho da incompetência de sua direção.
Não que a derrota para o Inter seja uma surpresa - até porque, mesmo com um time recheado de reservas, é uma equipe superior ao Grêmio. Mas a forma que a partida se sucedeu deixa a torcida, no mínimo, decepcionada.
Como já aconteceu nesta temporada, o tricolor foi um time desmotivado, sem ambição e sem ânimo. Como a falta de técnica já é algo notório no time azul, jogar também sem vontade é derrota certa. E foi assim em mais um Grenal.
Diante de um Inter desfalcado mas bastante mobilizado, o Grêmio foi superior em 5 minutos de 90. Acabou perdendo por 2 a 1 e garantindo o colorado na final do campeonato contra uma presa fácil, o Caxias.
A partir de agora o time gremista muda o foco. Busca o improvável título da Copa do Brasil. Cada vez mais a esperança da torcida deve ser do tamanho da incompetência de sua direção.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
1 a 0 magrinho, magrinho...
Jogando contra os "semi-grevistas" do Canoas e simplesmente pro gasto, o
Grêmio não foi além do placar mínimo em partida válida pelas
semi-finais da Taça Farroupilha.
O que chamou a atenção, além da velha apatia que invariavelmente
contagia a trupe tricolor, foram as inúmeras chances de gol perdidas e o
descaso com que algumas finalizações foram executadas. O Grêmio, em
determinados momentos, confunde o seu torcedor, que não sabe se seus
representantes no campo estão desconcentrados, descomprometidos, ou são
de baixa qualidade técnica mesmo.
Mas o que vale é que a turma de Luxemburgo cumpriu sua não tão difícil
missão: chegar à final do turno. Entretanto, precisará de muito mais
para passar pelo rival e fazer a final do Gauchão.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Flamengo, só na novela!!!
Grêmio X Ipatinga
Mostrando as mesmas fragilidades defensivas, as falhas na volância e a falta de mobilidade e criatividade no meio campo, o Grêmio voltou a vencer na Copa do Brasil e eliminou o fraquíssimo Ipatinga.
Fragilidades na defesa e volância ficam notórias pelas facilidades encontradas por um time fraco como o Ipatinga de penetrar na defesa gremista e envolver, em certos momentos da partida, a marcação intermediária tricolor.
A meia cancha novamente foi lenta e sem criatividade. A atuação de Marco Antônio se resumiu ao passe para o primeiro gol.
De bom mesmo, como de costume nas últimas semanas, foram a apresentação de Bertoglio e o golaço de Miralles. Só.
Flamengo: sucesso só na novela das oito
O que aconteceu com o Flamengo ontem beira o surreal: mudanças de placar de formas incomuns no jogo entre Olímpia e Emelec deram um ar dramático ao jogo dos cariocas. E para salvar a noite de uma quinta feira chata, o Fla foi eliminado depois de comemorar a classificação! Que mico!
Mostrando as mesmas fragilidades defensivas, as falhas na volância e a falta de mobilidade e criatividade no meio campo, o Grêmio voltou a vencer na Copa do Brasil e eliminou o fraquíssimo Ipatinga.
Fragilidades na defesa e volância ficam notórias pelas facilidades encontradas por um time fraco como o Ipatinga de penetrar na defesa gremista e envolver, em certos momentos da partida, a marcação intermediária tricolor.
A meia cancha novamente foi lenta e sem criatividade. A atuação de Marco Antônio se resumiu ao passe para o primeiro gol.
De bom mesmo, como de costume nas últimas semanas, foram a apresentação de Bertoglio e o golaço de Miralles. Só.
Flamengo: sucesso só na novela das oito
O que aconteceu com o Flamengo ontem beira o surreal: mudanças de placar de formas incomuns no jogo entre Olímpia e Emelec deram um ar dramático ao jogo dos cariocas. E para salvar a noite de uma quinta feira chata, o Fla foi eliminado depois de comemorar a classificação! Que mico!
terça-feira, 10 de abril de 2012
Vino di stupidità
Em um jogo na qual jogou participou só um tempo, o Grêmio venceu o campeão do primeiro turno Caxias por 3 a 1. O placar tricolor construído no primeiro tempo quase foi pro espaço diante de um segundo tempo descomprometido, desanimado e preguiçoso. O empate caxiense só não aconteceu pela incompetência do ataque serrano, que perdeu duas chances claríssimas de gol.
O ataque surpreendeu com as boas atuações de Miralles e André Lima, aliados à já tradicional boa apresentação de Bertoglio.
Já a defesa gremista mostrou mais uma vez que não merece qualquer confiança. Ao ser pressionada, invariavelmente vaza. Fica claro que a coisa não está bem quando o melhor zagueiro é um volante. É mole?
Vinho serrano anda forte!
Parece que o famoso vinho da serra gaúcha não anda fazendo muito bem aos dirigentes do SER Caxias. Indignados com a eliminação do time na Taça Farroupilha, os cartolas demitiram o técnico campeão do primeiro turno Paulo Porto.
Simplesmente inacreditável.
Talvez os dirigentes quisessem ver o Caxias campeão dos dois turno sem necessidade de final..
O ataque surpreendeu com as boas atuações de Miralles e André Lima, aliados à já tradicional boa apresentação de Bertoglio.
Já a defesa gremista mostrou mais uma vez que não merece qualquer confiança. Ao ser pressionada, invariavelmente vaza. Fica claro que a coisa não está bem quando o melhor zagueiro é um volante. É mole?
Vinho serrano anda forte!
Parece que o famoso vinho da serra gaúcha não anda fazendo muito bem aos dirigentes do SER Caxias. Indignados com a eliminação do time na Taça Farroupilha, os cartolas demitiram o técnico campeão do primeiro turno Paulo Porto.
Simplesmente inacreditável.
Talvez os dirigentes quisessem ver o Caxias campeão dos dois turno sem necessidade de final..
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Terror em Ipatinga
Os infelizes (assim como eu) que assistiram ao jogo das 19:30 de ontem viram uma sessão de horrores. Que jogo triste!
O Grêmio não foi ameaçado, tamanha a fragilidade do Ipatinga. Mas criou muito pouco, não teve meio campo e, consequentemente, o ataque não funcionou (ainda mais depois da saída de Moreno). E, quando criou alguma coisa ao final do jogo, foi castigado pela incompetência de seus finalizadores.
O próprio gol do Grêmio traduz a atuação gaúcha em Minas: lançamento meio que descabido de Fernando, domínio errado de Léo Gago e um chute de quem não tinha nada melhor pra fazer com a bola. Resumo da obra mal feita: 1 a 0 Grêmio.
Esse é nosso tricolor: protagonizando filmes de terror em noites de quarta feira!
P.S.: Leio criticas a Luxemburgo pela opçãp nos 3 zagueiros. Discordo delas. Na situação de ontem, era mais saudável colocar um jogador a mais num setor frágil como a defesa do que apostar (de novo!) em jogadores de meio campo (leia-se Marquinhos e outros que habitam o banco de reservas) de qualidade duvidosa que nada somam.
O Grêmio não foi ameaçado, tamanha a fragilidade do Ipatinga. Mas criou muito pouco, não teve meio campo e, consequentemente, o ataque não funcionou (ainda mais depois da saída de Moreno). E, quando criou alguma coisa ao final do jogo, foi castigado pela incompetência de seus finalizadores.
O próprio gol do Grêmio traduz a atuação gaúcha em Minas: lançamento meio que descabido de Fernando, domínio errado de Léo Gago e um chute de quem não tinha nada melhor pra fazer com a bola. Resumo da obra mal feita: 1 a 0 Grêmio.
Esse é nosso tricolor: protagonizando filmes de terror em noites de quarta feira!
P.S.: Leio criticas a Luxemburgo pela opçãp nos 3 zagueiros. Discordo delas. Na situação de ontem, era mais saudável colocar um jogador a mais num setor frágil como a defesa do que apostar (de novo!) em jogadores de meio campo (leia-se Marquinhos e outros que habitam o banco de reservas) de qualidade duvidosa que nada somam.
sexta-feira, 23 de março de 2012
De volta às origens
O Grêmio parece ter voltado à estaca zero na última quarta. Com um primeiro tempo sofrível e um segundo apenas mediano, o tricolor fez caso para vencer o glorioso River sergipano. Os 3 a 1 aplicados, serviram para passar de fase e colocar algumas coisas no seu devido lugar.
Falta um zagueiro "top de linha" e um meia decente. Isso é mais que notório. Sem eles, o Grêmio só se torna competitivo atuando com os malditos 3 volantes. E competitivo até certo ponto: não creio que esse elenco seja suficiente para disputar uma final de Copa do Brasil.
Falta um zagueiro "top de linha" e um meia decente. Isso é mais que notório. Sem eles, o Grêmio só se torna competitivo atuando com os malditos 3 volantes. E competitivo até certo ponto: não creio que esse elenco seja suficiente para disputar uma final de Copa do Brasil.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Cara de time
É muito cedo ainda para afirmar, mas ao menos na partida de ontem, o Grêmio teve cara de time.
Se o Novo Hamburgo não é lá essas coisas para qualquer parâmetro, River (SE) e Cerãmica também não o são e, mesmo assim, nestes casos o Grêmio teve dificuldades. Dificuldades que o Internacional também teve no sábado, contra o Santa Cruz.
Mas não foi o que ocorreu ontem. Com autoridade, venceu sem qualquer problema o Nóia, com elásticos 5 a 0.
Luxemburgo correto
Faz bem Luxemburgo em não colocar responsabilidades sobre a febre do momento, Facundo Bertoglio. No momento em que adquirir a titularidade, a cobrança será maior. Imagine só se ele jogar duas partidas mal? Acabou-se o jogador e toda a expectativa se vai.
Se o Novo Hamburgo não é lá essas coisas para qualquer parâmetro, River (SE) e Cerãmica também não o são e, mesmo assim, nestes casos o Grêmio teve dificuldades. Dificuldades que o Internacional também teve no sábado, contra o Santa Cruz.
Mas não foi o que ocorreu ontem. Com autoridade, venceu sem qualquer problema o Nóia, com elásticos 5 a 0.
Luxemburgo correto
Faz bem Luxemburgo em não colocar responsabilidades sobre a febre do momento, Facundo Bertoglio. No momento em que adquirir a titularidade, a cobrança será maior. Imagine só se ele jogar duas partidas mal? Acabou-se o jogador e toda a expectativa se vai.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Grêmio pena para vencer River sergipano
O Grêmio re-estreiou na velha conhecida Copa do Brasil na última quarta, em Aracaju, contra o River Plate local.
Apesar da expectativa criada e da vitória por 3 a 2, o tricolor decepcionou. O time gaúcho, que saiu perdendo por 2 a 0, só venceu devido à expulsão de um defensor e ao cansaço do time sergipano. E isso aos 48 minutos do segundo tempo.
Está claro: o ataque funciona, o meio campo talvez funcione um dia, mas a zaga nunca funcionará. Pelo menos enquanto tiver essas peças. Gilberto Silva, improvisado, é o melhor dos zagueiros. Naldo não tem condições de jogar sequer no interior do futebol gaúcho.
Portanto, sem novos zagueiros, o Grêmio cumpre tabela na Copa do Brasil até encontrar um time médio em seu caminho e, consequentemente, sua desclassificação.
Apesar da expectativa criada e da vitória por 3 a 2, o tricolor decepcionou. O time gaúcho, que saiu perdendo por 2 a 0, só venceu devido à expulsão de um defensor e ao cansaço do time sergipano. E isso aos 48 minutos do segundo tempo.
Está claro: o ataque funciona, o meio campo talvez funcione um dia, mas a zaga nunca funcionará. Pelo menos enquanto tiver essas peças. Gilberto Silva, improvisado, é o melhor dos zagueiros. Naldo não tem condições de jogar sequer no interior do futebol gaúcho.
Portanto, sem novos zagueiros, o Grêmio cumpre tabela na Copa do Brasil até encontrar um time médio em seu caminho e, consequentemente, sua desclassificação.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Declínio técnico e desclassificação
Os temores da torcida se confirmaram e o Grêmio não manteve a aplicação, a atitude e a pegada do Grenal. Acabou perdendo nos pênaltis para o Caxias a vaga à final do 1º turno do Campeonato Gaúcho.
Apesar da melhora em relação a ele próprio, quando treinado por Caio Jr., o Grêmio apresentado por Vanderlei Luxemburgo caiu em comparação ao time do interino Roger.
O toque de bola melhorou, a defesa também inspira mais confiança. Entretanto, receio que o meia Marco Antônio que vimos no Grenal, não veremos mais. Foi uma partida de exceção do insuficiente jogador. Outro muito abaixo da média contra o Caxias foi Fernando, que errou passes em demasia e apareceu mal na frente. Mas tem crédito.
Outro que merece crédito é o próprio Luxemburgo. Multicampeão em jejum, tem bastante conhecimento para, com um bom time nas mãos, dar algum retorno.
Como de costume, esperemos...
Apesar da melhora em relação a ele próprio, quando treinado por Caio Jr., o Grêmio apresentado por Vanderlei Luxemburgo caiu em comparação ao time do interino Roger.
O toque de bola melhorou, a defesa também inspira mais confiança. Entretanto, receio que o meia Marco Antônio que vimos no Grenal, não veremos mais. Foi uma partida de exceção do insuficiente jogador. Outro muito abaixo da média contra o Caxias foi Fernando, que errou passes em demasia e apareceu mal na frente. Mas tem crédito.
Outro que merece crédito é o próprio Luxemburgo. Multicampeão em jejum, tem bastante conhecimento para, com um bom time nas mãos, dar algum retorno.
Como de costume, esperemos...
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
A derrota da arrogância
Quem viu a vitória gremista ontem, sobre o "todo poderoso" Internacional, não viu somente a vitória do time mais aplicado; viu também um triunfo sobre a arrogância, a prepotência e a soberba de uma nação.
Quando escrevo "nação", expresso-me assim porque dirijo-me a todos os colorados. A falta de humildade atinge desde a torcida (que parece esquecer dos quase 90 anos de ostracismo no mundo do futebol), passa pela direção e chega aos jogadores e técnico.
O que se viu ontem foi uma aula de "não saber perder". D'alessandro, que domingo dera entrevista dizendo que havia mudado seu comportamento, teve novo chilique. Dorival Junior, normalmente calmo e centrado, foi explulso por xingar o árbitro. E por último, o mesmo árbitro teve que ser protegido após o jogo pela Brigada Militar diante do protesto dos jogadores vermelhos.
Mas voltando ao jogo, o Grêmio foi superior quase os 90 minutos. Teve uma melhora na zaga com Gilberto Silva e no meio com Souza. No ataque, Kleber jogou demais.
O tricolor ainda teve um pênalti não marcado (o Inter também tem um lance duvidoso).
E de resto, mérito para Roger. Fez funcionar um esquema com 3 volantes, baixou Gilberto Silva para zaga e ainda motivou os jogadorers de forma descomunal.
Para pensar: Um time que quer ganhar a Libertadores, perder em casa para o primeiro time forte que enfrenta na temporada é, com certeza, um péssimo sinal.
Quando escrevo "nação", expresso-me assim porque dirijo-me a todos os colorados. A falta de humildade atinge desde a torcida (que parece esquecer dos quase 90 anos de ostracismo no mundo do futebol), passa pela direção e chega aos jogadores e técnico.
O que se viu ontem foi uma aula de "não saber perder". D'alessandro, que domingo dera entrevista dizendo que havia mudado seu comportamento, teve novo chilique. Dorival Junior, normalmente calmo e centrado, foi explulso por xingar o árbitro. E por último, o mesmo árbitro teve que ser protegido após o jogo pela Brigada Militar diante do protesto dos jogadores vermelhos.
Mas voltando ao jogo, o Grêmio foi superior quase os 90 minutos. Teve uma melhora na zaga com Gilberto Silva e no meio com Souza. No ataque, Kleber jogou demais.
O tricolor ainda teve um pênalti não marcado (o Inter também tem um lance duvidoso).
E de resto, mérito para Roger. Fez funcionar um esquema com 3 volantes, baixou Gilberto Silva para zaga e ainda motivou os jogadorers de forma descomunal.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Caio Jr. sai e dá lugar a Luxemburgo
As previsões se confirmaram e Caio Jr. não chega ao Grenal como técnico do Grêmio. A direção de nosso clube não errou ao demití-lo: equivocou-se em contratá-lo!
A mídiacolorada trata da demissão de Caio como uma falta de convicção da direção e uma injustiça com o profissional. A primeira esta correta, pois os mandantes tricolores há tempos demonstram uma falta de convicção gritante. Caio nunca demonstrara perfil para atuar no tricolor. Era mais uma aposta. Em relação à injustiça, pelo pouco tempo de trabalho, não é o caso. Caio Jr. teve realmente pouco tempo, mas esse pouco período não seria suficiente para colocar o Grêmio pelo menos em quarto lugar no grupo? (é, porque acabaria em 5° não fosse a penalização do Cruzeiro). Com zaga e meio ruins, o Grêmio deveria classificar-se em 1º lugar sem maiores problemas em se tratando de Gauchão.
Pior que isso: nem evolução havia. Sem esquema tático e time definido, Caio Jr. se mostrava completamente perdido no comando gremista.
Vanderlei na fita
Li vários comentários, tanto da imprensacolorada, quanto de torcedores, contra a contratação de Vanderlei Luxemburgo. Tenho imensas restrições ao treinador, principalmente como cidadão. Mas das opções disponíveis, Luxemburgo é DISPARADO o melhor nome. Experiente, vencedor e disciplinador.
Alguns dizem que seu tempo já foi. O último título foi em 2004, com o Santos. Há esses, eu refaço a pergunta: desde quando o próprio Felipão não ganha nada?
A mídia
Pior que isso: nem evolução havia. Sem esquema tático e time definido, Caio Jr. se mostrava completamente perdido no comando gremista.
Vanderlei na fita
Li vários comentários, tanto da imprensa
Alguns dizem que seu tempo já foi. O último título foi em 2004, com o Santos. Há esses, eu refaço a pergunta: desde quando o próprio Felipão não ganha nada?
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Caio Jr.: Nova derrota e situação complicadíssima
O Grêmio perdeu na calorosa tarde do último sábado para o glorioso Zequinha, no Passo D'areia, por 2 a 1.
Mais do que perder, jogou muito mal. Não deu continuidade ao futebol razoável apresentado semana passada contra o Santa Cruz. Foi muitíssimo abaixo do razoável.
Sem evolução
Como comentado em post anterior, todo técnico precisa de tempo. Acontece que o Grêmio não evolui nas mãos de Caio Jr.. É normal essa instabilidade de início de temporada. Mas mesmo um time em formação e necessitando de peças, principalmente na zaga e no meio-campo, não pode perder para Lajeadense, Juventude e São José e classificar-se somente pela penalização do Cruzeirinho em 6 pontos. É ridículo. O Grêmio parece cada vez pior!
Queda quase inevitável
Se Caio resistir por agora, cairá quarta-feira com a provável vitória colorada diante de seu frágil time. É triste dizer isso, mas é melhor perder agora e ter a possibilidade de melhorar ali na frente do que acreditar no improvável e correr o risco de perder (novamente!) o semestre.
Infelizmente Caio está perdido no comando do Grêmio. Já havia observado isso há tempos. Entretanto, agora, a corda apertou e os resultados continuam a não chegar. Uma pena.
Mais do que perder, jogou muito mal. Não deu continuidade ao futebol razoável apresentado semana passada contra o Santa Cruz. Foi muitíssimo abaixo do razoável.
Sem evolução
Como comentado em post anterior, todo técnico precisa de tempo. Acontece que o Grêmio não evolui nas mãos de Caio Jr.. É normal essa instabilidade de início de temporada. Mas mesmo um time em formação e necessitando de peças, principalmente na zaga e no meio-campo, não pode perder para Lajeadense, Juventude e São José e classificar-se somente pela penalização do Cruzeirinho em 6 pontos. É ridículo. O Grêmio parece cada vez pior!
Queda quase inevitável
Se Caio resistir por agora, cairá quarta-feira com a provável vitória colorada diante de seu frágil time. É triste dizer isso, mas é melhor perder agora e ter a possibilidade de melhorar ali na frente do que acreditar no improvável e correr o risco de perder (novamente!) o semestre.
Infelizmente Caio está perdido no comando do Grêmio. Já havia observado isso há tempos. Entretanto, agora, a corda apertou e os resultados continuam a não chegar. Uma pena.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Perigo nas duas áreas!
Postando atrasado sobre o jogo do ultimo sábado.
Grêmio 4 X 1 Santa Cruz
Nesta partida, notou-se uma pequena evolução. O Grêmio trabalhou melhor no meio campo e criou mais chances de gol comparado aos últimos jogos.
Mas, novamente, falhou atrás.
E pra compensar suas falhas, os zagueiros desandaram a fazer gols. Mas, confesso, esse quadro me preocupa.
Zagueiros do tipo "perigo nas duas áreas" não transmitem qualquer confiança. O passado recente com Rafael Marques traduz o que digo. Ele fazia mais gols que os meias do Grêmio (e acho que terminou o ano com mais gols que muitos atacantes!), mas invariavelmente entregava a rapadura lá atrás.
Grêmio 4 X 1 Santa Cruz
Nesta partida, notou-se uma pequena evolução. O Grêmio trabalhou melhor no meio campo e criou mais chances de gol comparado aos últimos jogos.
Mas, novamente, falhou atrás.
E pra compensar suas falhas, os zagueiros desandaram a fazer gols. Mas, confesso, esse quadro me preocupa.
Zagueiros do tipo "perigo nas duas áreas" não transmitem qualquer confiança. O passado recente com Rafael Marques traduz o que digo. Ele fazia mais gols que os meias do Grêmio (e acho que terminou o ano com mais gols que muitos atacantes!), mas invariavelmente entregava a rapadura lá atrás.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Cadê o zagueiro e o meia???
Não é só Caio Jr. que parece perdido em suas convicções e atitudes. A direção gremista também.
Depois de prometer meias de criação e zagueiros, peças que o Grêmio não tem, Pelaipe e Odone trazem Souza, volante ex-Vasco que, confesso, não lembro.
Mais um volante. Não que não seja importante. Mas sejamos sinceros: o Grêmio não precisa de atacantes e volantes tanto quanto precisa de armadores e zagueiros.
Outra: após as ótimas aquisições de Moreno e Kleber, a direção gremista caiu na mesmice e na falta de criatividade, abusando de contratações sem expressão e apostas.
Vamos ver no que dá...
Depois de prometer meias de criação e zagueiros, peças que o Grêmio não tem, Pelaipe e Odone trazem Souza, volante ex-Vasco que, confesso, não lembro.
Mais um volante. Não que não seja importante. Mas sejamos sinceros: o Grêmio não precisa de atacantes e volantes tanto quanto precisa de armadores e zagueiros.
Outra: após as ótimas aquisições de Moreno e Kleber, a direção gremista caiu na mesmice e na falta de criatividade, abusando de contratações sem expressão e apostas.
Vamos ver no que dá...
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Discurso chato
A vitória do Grêmio sobre o Ypiranda de Erechim, ontem a noite, acrescentou na tabela de classificação. Mas na prática, no campo, no jogo em si, nada melhorou.
Os dois gols do Grêmio foram obra do acaso, originados de pequenos tumultos na área do time erechinense. Um deles há 48 minutos do segundo tempo, bem depois de Caio "Pardal" Jr. retirar sua invenção, Leandro, e colocar Gilberto Silva, reajustando Marquinhos em seu verdadeiro lugar.
Agora pensemos:
- Marquinhos não é nenhuma Brastemp na armação. Como volante piora mais ainda.
- Leandro é um atacante com deficiências evidentes. Atuando na meia, simplesmente inexiste.
Então por que inventar?
E a pior parte disso tudo continua sendo a choradeira de treinador nas entrevistas. Que coisa mais chata! Segundo Caio, o treinador brasileiro não é ser humano. E quem ganha um salário mínimo por mês, Caio, o que é?
Reclamar de ser treinador de time grande no Brasil é desrespeitar os milhões que passam fome, outros milhões da classe operária e até mesmo a classe média. É brincar com a inteligência alheia.
Os dois gols do Grêmio foram obra do acaso, originados de pequenos tumultos na área do time erechinense. Um deles há 48 minutos do segundo tempo, bem depois de Caio "Pardal" Jr. retirar sua invenção, Leandro, e colocar Gilberto Silva, reajustando Marquinhos em seu verdadeiro lugar.
Agora pensemos:
- Marquinhos não é nenhuma Brastemp na armação. Como volante piora mais ainda.
- Leandro é um atacante com deficiências evidentes. Atuando na meia, simplesmente inexiste.
Então por que inventar?
E a pior parte disso tudo continua sendo a choradeira de treinador nas entrevistas. Que coisa mais chata! Segundo Caio, o treinador brasileiro não é ser humano. E quem ganha um salário mínimo por mês, Caio, o que é?
Reclamar de ser treinador de time grande no Brasil é desrespeitar os milhões que passam fome, outros milhões da classe operária e até mesmo a classe média. É brincar com a inteligência alheia.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Junta tudo e joga fora!
Douglas postou nesta quarta à tarde uma carta aberta em seu twiter , explicando em parte sua saída do Grêmio.
Nela, o ex-meia gremista expõe:"...declarações do Pelaipe me diminuindo e incentivando a torcida contra mim. Foi justamente isso que me deixou sem ambiente no Grêmio e fez com que eu tomasse a decisão de mudar de clube. O Pelaipe mandou outro empresário (que nada tem a ver comigo) me oferecer aos quatro cantos, depois queria pagar a dívida que o Grêmio tem com o Palmeiras me mandando pra lá. Isso faz o jogador se sentir valorizado? Tinha ambiente para eu continuar?"
Douglas tem moral pra nada. E o velho Pelaipe, muito menos. O agora sangue-suga tricolor (pois conta com salário milionário para cumprir sua dificílima função) já foi alvo da ira da torcida em outras épocas e não merece muita confiança.
Nessa briga, que danem-se os dois. Fica feio pro Grêmio, que pelo que sabia-se, pagava em dia.
Nela, o ex-meia gremista expõe:"...declarações do Pelaipe me diminuindo e incentivando a torcida contra mim. Foi justamente isso que me deixou sem ambiente no Grêmio e fez com que eu tomasse a decisão de mudar de clube. O Pelaipe mandou outro empresário (que nada tem a ver comigo) me oferecer aos quatro cantos, depois queria pagar a dívida que o Grêmio tem com o Palmeiras me mandando pra lá. Isso faz o jogador se sentir valorizado? Tinha ambiente para eu continuar?"
Douglas tem moral pra nada. E o velho Pelaipe, muito menos. O agora sangue-suga tricolor (pois conta com salário milionário para cumprir sua dificílima função) já foi alvo da ira da torcida em outras épocas e não merece muita confiança.
Nessa briga, que danem-se os dois. Fica feio pro Grêmio, que pelo que sabia-se, pagava em dia.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
O famoso tempo
Todo técnico precisa de tempo. Tempo para aplicar suas idéias, suas preferências e suas convicções. Leva mais um tempo para os jogadores assimilarem todo esse projeto.
Entretanto, não acho que o problema de Caio Jr. seja o famigerado tempo.
Caio erra, erra e erra. Desde que chegou, errou. Ou ao menos, por enquanto, tem errado.
O primeiro erro apresentado foi a falta de convicção tática. O 4-4-2 em duas linhas, muito treinado na serra durante a pré-temporada, foi erradicado logo no primeiro fracasso. O 3-5-2 assumiu, porém, com duração de um só jogo. As variações no 4-4-2 surgiram e até o ineficiente Leandro já virou meio-campista.
Erros de avaliação, como a contratação de Léo Gago e a forçada liberação de Rochemback, são, no mínimo, questionáveis.
Desculpas rotineiras e redundantes, "chororô" estilo Botafogo, e declarações do tipo: "O time empolgou a torcida no primeiro tempo do Grenal" são marcas registradas de Caio Jr. no pós-jogo.
Aliado a tudo isso está a completa falta de evolução da equipe. É difícil perceber melhoras. Ontem, no Grenal contra os reservas colorados, os mesmos defeitos de sempre, como o gol de Bolívar no escanteio do Inter.
Abre o olho Caio!
Entretanto, não acho que o problema de Caio Jr. seja o famigerado tempo.
Caio erra, erra e erra. Desde que chegou, errou. Ou ao menos, por enquanto, tem errado.
O primeiro erro apresentado foi a falta de convicção tática. O 4-4-2 em duas linhas, muito treinado na serra durante a pré-temporada, foi erradicado logo no primeiro fracasso. O 3-5-2 assumiu, porém, com duração de um só jogo. As variações no 4-4-2 surgiram e até o ineficiente Leandro já virou meio-campista.
Erros de avaliação, como a contratação de Léo Gago e a forçada liberação de Rochemback, são, no mínimo, questionáveis.
Desculpas rotineiras e redundantes, "chororô" estilo Botafogo, e declarações do tipo: "O time empolgou a torcida no primeiro tempo do Grenal" são marcas registradas de Caio Jr. no pós-jogo.
Aliado a tudo isso está a completa falta de evolução da equipe. É difícil perceber melhoras. Ontem, no Grenal contra os reservas colorados, os mesmos defeitos de sempre, como o gol de Bolívar no escanteio do Inter.
Abre o olho Caio!
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
O fim do casamento que nunca aconteceu
Douglas e Grêmio nunca tiveram uma relação exemplar. Quando falo Grêmio, não me direciono apenas à torcida. Mas à própria instituição Grêmio.
Muito pouco suou Douglas pela camiseta tricolor. Até quando vaiado no estádio, desdenhava a torcida, desafiando-a com atitudes de maior displicência ainda. Mantinha-se claramente gordo, bem diferente da época de Corinthians. Entretando, equilibrava a balança com lampejos de craque e com jogadas de bastante técnica.
Mas isso não foi suficiente.
Comparado ao 10 do rival, Douglas é amador.
O grande problema é uma velha frase feita: ruim com ele, pior sem ele. Não há reposição. A promessa de time forte, que ainda não ocorreu, torna-se mais difícil com a saída do meia, visto a dificuldade de encontrar bons jogadores desta posição no mercado.
Grêmio X São Luiz
Não queria dizer isso tão cedo, mas Caio Jr. está completamente perdido. Não sabe qual esquema usar, inventa escalações malucas e trouxe ao sul o "crororô" a la Botafogo.
Ontem, pouca melhora se notou. O 1 a 0 magro só reforçou a idéia que o Grêmio está longe de ser um time competitivo.
Muito pouco suou Douglas pela camiseta tricolor. Até quando vaiado no estádio, desdenhava a torcida, desafiando-a com atitudes de maior displicência ainda. Mantinha-se claramente gordo, bem diferente da época de Corinthians. Entretando, equilibrava a balança com lampejos de craque e com jogadas de bastante técnica.
Mas isso não foi suficiente.
Comparado ao 10 do rival, Douglas é amador.
O grande problema é uma velha frase feita: ruim com ele, pior sem ele. Não há reposição. A promessa de time forte, que ainda não ocorreu, torna-se mais difícil com a saída do meia, visto a dificuldade de encontrar bons jogadores desta posição no mercado.
Grêmio X São Luiz
Não queria dizer isso tão cedo, mas Caio Jr. está completamente perdido. Não sabe qual esquema usar, inventa escalações malucas e trouxe ao sul o "crororô" a la Botafogo.
Ontem, pouca melhora se notou. O 1 a 0 magro só reforçou a idéia que o Grêmio está longe de ser um time competitivo.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
D'Alessandro: salário dobrado e juras de amor
O futebol, como quase tudo nesta vida, se sustenta de declarações hipócritas e atitudes oportunistas.
D'Alessandro é o último exemplo dessa hiprocrisia barata e rotineira que é cotidiana em nosso meio.
"As últimas duas semanas não foram fáceis para mim. Aconteceram muitas coisas novas. Não vivi isso nunca. Parava para colocar combustível no posto e o cara dizia para eu ficar. Você fica sem saber o que responder. O torcedor na porta do meu prédio pedia para eu ficar. Foi algo inesquecível. A gente se sentir importante no trabalho é algo que valoriza muito. Me senti muito valorizado. É algo que não tem como comprar."
Não há como comprar, mas há como vender. E D'Alessandro vendeu-se muito bem. Barganhou com a mesma competência que cadencia o meio campo colorado, e trocou seu salário de "míseros" R$ 350 mil por R$ 700 mil, praticamente o mesmo que ganharia na China.
D'Alessandro é um grande jogador. É tão bom quanto Douglas acha que é e nunca será. A direção do Inter fez bem em mantê-lo. Entretanto, comprar seu discurso apaixonado é bobagem. Quem tomou um "La Boba" nessa história de amor foi a direção e, principalmente, a torcida.
"Essa história teve um final feliz. Minha escolha foi acertada."
Sem dúvidas, D'Ale. Sem dúvidas!
D'Alessandro é o último exemplo dessa hiprocrisia barata e rotineira que é cotidiana em nosso meio.
"As últimas duas semanas não foram fáceis para mim. Aconteceram muitas coisas novas. Não vivi isso nunca. Parava para colocar combustível no posto e o cara dizia para eu ficar. Você fica sem saber o que responder. O torcedor na porta do meu prédio pedia para eu ficar. Foi algo inesquecível. A gente se sentir importante no trabalho é algo que valoriza muito. Me senti muito valorizado. É algo que não tem como comprar."
Não há como comprar, mas há como vender. E D'Alessandro vendeu-se muito bem. Barganhou com a mesma competência que cadencia o meio campo colorado, e trocou seu salário de "míseros" R$ 350 mil por R$ 700 mil, praticamente o mesmo que ganharia na China.
D'Alessandro é um grande jogador. É tão bom quanto Douglas acha que é e nunca será. A direção do Inter fez bem em mantê-lo. Entretanto, comprar seu discurso apaixonado é bobagem. Quem tomou um "La Boba" nessa história de amor foi a direção e, principalmente, a torcida.
"Essa história teve um final feliz. Minha escolha foi acertada."
Sem dúvidas, D'Ale. Sem dúvidas!
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Muitas expectativas, pouco futebol
Depois de uma folga de dois meses, volto a postar no blog. Precisava de ajuda para não deixá-lo morrer. Como não consegui, cá estou eu sozinho, mas com energia e criatividade (pobre, mas tudo bem...) renovadas para enfrentar mais um ano analisando nosso bom e velho tricolor.
Talvez o próprio Grêmio me mantenha desmotivado e pouco inspirado. Tanto para ir ao estádio, quando para escrever minhas ignorantes frases.
O ano passado acabou não triste, mas catastrófico, com a grande ajuda dada ao arqui-rival na conquista da vaga à pré-Libertadores. Além de não conquistar absolutamente nada no ano, o tricolor colaborou para a felicidade colorada às vésperas do Natal. Que presente!
Mas o ano começou com grandes expectativas: boas contratações, promessas de títulos pela direção (essa é velha!) e inauguração da Arena em dezembro próximo.
Entretanto, os três primeiros jogos demonstraram um treinador sem convicção tática, uma volância ineficiente e um meio-campo comandado pelo velho Douglas, igual àquele de 2011, sem vontade, garra, atitude ou qualquer adjetivo que possa mudar sua velha imagem.
Por isso, assim como inaugurei os posts de 2011, novamente repito: com o grupo atual, o Grêmio não chega nem perto do título da Copa do Brasil. Faltam zagueiros e meias. É o mínimo.
Talvez o próprio Grêmio me mantenha desmotivado e pouco inspirado. Tanto para ir ao estádio, quando para escrever minhas ignorantes frases.
O ano passado acabou não triste, mas catastrófico, com a grande ajuda dada ao arqui-rival na conquista da vaga à pré-Libertadores. Além de não conquistar absolutamente nada no ano, o tricolor colaborou para a felicidade colorada às vésperas do Natal. Que presente!
Mas o ano começou com grandes expectativas: boas contratações, promessas de títulos pela direção (essa é velha!) e inauguração da Arena em dezembro próximo.
Entretanto, os três primeiros jogos demonstraram um treinador sem convicção tática, uma volância ineficiente e um meio-campo comandado pelo velho Douglas, igual àquele de 2011, sem vontade, garra, atitude ou qualquer adjetivo que possa mudar sua velha imagem.
Por isso, assim como inaugurei os posts de 2011, novamente repito: com o grupo atual, o Grêmio não chega nem perto do título da Copa do Brasil. Faltam zagueiros e meias. É o mínimo.
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