Enfim, ontem revi um Grêmio com um pouco de sorte.
Desde os anos noventa, da primeira e original "família Scolari", não via um Grêmio assim.
Um Grêmio que construiu pouco. Mas na pobre produção, colheu. Colheu um gol solitário, porém precioso. Um time que foi muito atacado, mas que no bombardeio teve forças para resistir e mesmo com a tropa desfalcada com uma expulsão infantil, correu mais ainda, sustentando a magra vitória.
Lembrou-me novamente os longínquos anos 90, quando o Grêmio deixava-se ser agredido, ser massacrado e pisoteado para que, como uma cobra traiçoeira, desse o bote fatal.
Um exemplo: voltamos a 1997. O futebol resultado, típico da escola "Scolariana" de futebol, mostrou sua cara na semi-final da Copa do Brasil daquele ano. O Grêmio enfrentou o Corinthians e conseguiu a façanha de marcar dois gols chutando apenas uma bola a gol. Isso tudo com um jogador a menos, com o terceiro goleiro Sílvio pegando tudo e Marcelinho Carioca errando pênalti!
Estava com saudades desse Grêmio!
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