ANO VI

ANO VI

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O parque dos dinossauros

Em meio a todo esse debate que envolve o Projeto Arena, veio à tona em minha desprivilegiada cabeça um detalhe (ou nem tão detalhe assim...) que me perturba há tempos: o pensamento obsoleto dos homens semi-centenários que mandam em nosso Grêmio.
Não quero discutir os detalhes financeiros do projeto, sua viabilidade e sua sustentabilidade nesses longos 20 anos que virão; até porque não tenho conhecimento do mesmo, tampouco competência para avaliá-lo. O que me ocorre e me incomoda bastante é a negação de certos "vovôs" ao novo, ao diferente e à novidade.
Cito um exemplo: a proibição da camiseta preta em jogos. Na ocasião do debate, certos conselheiros agarraram-se a um estatudo igualmente pré-histórico para assegurar-se que a "shadow" não entraria no vestiário.
Agora, prendem-se ao saudosismo para evitar o progresso. O Grêmio tem uma história linda na Azenha, com incontáveis títulos. Mas na mesma casa também disputou duas segundonas. Onde houve glória, também houve tragédia. Por isso, esse argumento não serve.
Mas, como escrevi antes, não é no estádio que quero me direcionar. O que me intriga são as cabeças que estão no Grêmio há décadas. Trocam cargos, funções e correntes políticas internas; porém, estão sempre lá. Observe a lista de conselheiros e veja quantos nomes você já ouve falar há anos. Muitos. Outro fator curioso é a faixa etária: eu queria muito saber a média de idade de quem manda no meu time.
Não há como tirar o mérito de muitos que lá estão, pois ajudaram a construir a história de um grande clube. Mas também não existe como negar que o tempo passou e a cabeça de alguns não acompanhou tal evolução. É como um jogador de futebol: tem seu prazo de validade.
Sinceramente, às vezes o Grêmio me parece uma instituição dos tempos da monarquia, dominado por certas famílias que ocupam o topo da pirâmide social e sendo comandado por seres jurássicos que pensam ser eternos. É isso. O Grêmio parece um parque dos dinossauros.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Italianos não conhecem Inter!


Isso não é no Rio Grande, tampouco no Brasil. Muito menos na América do Sul. Quando se fala em time de Porto Alegre, a primeira coisa que vem à cabeça é o Grêmio. O Yahoo italiano publicou notícia referente à chegada de Fossati à Porto Alegre, mas especificamente ao.......Grêmio!
É isso aí mesmo. Pro resto resto do mundo, time de Porto Alegre é o Grêmio. E não sou eu quem está dizendo!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Silas: da história para o Grêmio

Silas foi uma boa escolha. Somente Rospide seria uma opção melhor. Muito pior seria pagar 350, 400 mil pro Adilson ou pro Dorival. Por um terço disto veio Silas, com currículo tão sem títulos quantos os outros dois...

Na história
Muito tempo antes de trabalhar no Grêmio, mesmo sem saber, Silas já era um dos maiores gremistas da história. Silas foi o homem que rebaixou o Inter!


Para rir:

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Decepções de fim de ano

É o final de mais um campeonato brasileiro. Este, contra todas as previsões, viu o Flamengo sair campeão. Flamengo este que nunca encantou, tampouco teve futebol de campeão. Apenas foi o menos irregular num oceano de incompetência.

Flamengo X Grêmio
Numa tarde inconveniente para a torcida gremista, um Maracanã lotado foi palco da partida mais decisiva da rodada. E este mesmo Maracanã viu seu Flamengo conquistar o quinto título nacional na vitória de 2 a 1 sobre o tricolor gaúcho. Confesso que, quando vi a escalação do Grêmio, fiquei temeroso por sofrer uma goleada. Mas isso não aconteceu e, entre todas as dores possíveis, aconteceu a menos desagradável.

Cuca no Inter?
O Internacional deveria contratar o treinador Cuca. Conhecido pela depressão pós-jogo, é sempre notório em Cuca aquele discurso cabisbaixo, depressivo e reclamão. Combina exatamente com o ex-presidente Fernando Carvalho. Pior é parte da torcida, que compra essa teoria descabida e irresponsável, de quem pecou em vários aspectos na temporada e entregou o título mais fácil da história ao desacreditado Flamengo.

Torcedor de mentira
Triste, no lado azul, é ver gremistas comemorando o título carioca. Tudo bem secar o Inter e até torcer que o Grêmio perca para não dar o caneco para os colorados. Agora, comemoração é demais! O anti-coloradismo se sobrepõe ao gremismo. Para alguns gremistas, o Grêmio já nem precisa conquistar títulos: basta que o Inter não os obtenha e o ano será feliz. Esse sentimento torna o Grêmio menor, mascara o que realmente acontece no Olímpico e torna a missão dos dirigentes tricolores cumprida.
O que falar dos imbecis que foram ao aeroporto reclamar dos jogadores do Grêmio que jogaram com raça? O que queriam? Que o Grêmio levasse 5?
O futebol ultimamente parece apresentar bem mais decepções do que alegrias...

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Exclusivo: escalação tricolor no Maracanã


O amigo Curujinha, num furo de reportagem, teve acesso à escalação gremista para a partida de domingo, contra o Flamengo, que decidirá o Campeonato Brasileiro.
Apesar dos esforços da direção, do mistério de Rospide, do silêncio dos jogadores e dos treinos fechados, aí está a escalação, com inúmeras surpresas:

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Polêmica, chororô e Flamengo

Como esperado, o Grêmio venceu o Barueri na última partida do ano e, como prêmio simbólico, tornou-se o primeiro time da era dos pontos corridos a terminar a competição invicto como mandante. Destaque também para o bom poder ofensivo do tricolor, que marcou 4 gols e terminará como o ataque mais positivo da competição. Até Adílson marcou gol! Vejam só!

Polêmica
O Grêmio se envolve numa polêmica desnecessária. Por declarações imaturas e descabidas, deu margem à interpretações diversas, dando a entender, inclusive, que entregará o jogo para o Flamengo na última rodada, evitando assim o título colorado.
A direção do Grêmio administrou de forma amadora toda essa situação. Na tentativa de acalmar a torcida, chegou a declarar que daria férias antecipadas há alguns jogadores. Na mesma linha, o próprio presidente salientou que levava em consideração a hipótese de "entregar" a partida. Tudo isso para agora, após forte repercussão, voltar atrás.
O Grêmio deveria adotar um discurso simples. De empenho total e busca pela vitória. E resolver os "detalhes" relativos à rodada final dentro do vestiário.
Agora, todos estão de olho no Grêmio.

Choro colorado
O ex-presidente e atual dono do Internacional, Fernando Carvalho (ex-campeão e atual maior chorão do Brasil) bota a boca no mundo (de novo!) e pede seriedade ao Grêmio. Assim como a roda, o mundo também gira e hoje o Inter se vê dependente do Grêmio. Ano passado, o colorado desdenhou o tricolor quando este se via na mesma situação. Por esse motivo, não será campeão brasileiro.
Carvalho pretende culpar o Grêmio para redimir-se dos equívocos que realmente tiraram o título dos colorados esse ano, principalmente pelo exagero nas vendas de jogadores (Alex, Nilmar, Magrão, Edinho, ...).
O Grêmio ajudou o Inter até demais. Tirou pontos de TODOS os primeiros colocados com o qual jogou. Tivesse um mínimo de competência, o Inter já estaria na dianteira.
Tristemente, o Inter se comporta de maneira derrotada em vários episódios. Hoje me lembra o Botafogo, time marcado pelo choro. Reclama de tudo e todos. O Internacional, hoje time grande, não precisa disso.

O campeão?
Um amigo (colorado, por sinal) comentou que o campeonato esse ano, tamanha a deficiência técnica do mesmo, deveria começar pelo vice-campeão. Esse mesmo campeonato fraco premiará o Flamengo como campeão. Merecido? Talvez. Para lembrar, o limitado Grêmio fez "só" 4 no primeiro turno. Mas antes o Flamengo do que outros...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A lista

Parece que sempre é a mesmoa história. O Grêmio tem um plano A, que logo vira B, e que, na sequência, é substituído pelo C. Com exceção do "projeto Autuori", em que demonstrou convicção, os processos de contratação de treinador pelo tricolor sempre foram baseados nas mais dramáticas novelas mexicanas. Isso é até normal. O maior problema é quando o final não é o esperado...
O Grêmio tentou Adílson. Após o fracasso, mirou Dorival Junior. Com a frustração na segunda alternativa, agora olha com bons olhos Nelsinho Baptista.
Com isso, tiro duas conclusões:
1º) Nelsinho Baptista é mais conhecido aqui no Sul pela sacanagem que fez com o Internacional do que pelos poucos títulos que conquistou. Vinha de um jejum absurdo de títulos, até vencer a Copa do Brasil com o Sport. Na minha modesta - e às vezes equivocada - opinião, é um péssima escolha. Entre seu último título, Nelsinho rebaixou o Corinthians e auxiliou no descenso do próprio Sport.
Entre Nelsinhos, Adilsons e Dorivais, que custarão cerca de R$ 300 mil mensais ao Grêmio, que se aposte em Silas (foto) ou se mantenha Rospide.
2º) O Grêmio se expõe em demasia, "queima o filme" e deixa em situação contrangedora o treinador que vier a assumir o time. Se expõe em excesso e "queima o filme" porque treinadores de segundo e terceiro escalões negam-se a vir para Porto Alegre (vide Adilson e Dorival). Deixa em clima desconfortável a pessoa que vir a assumir o clube porque esta será, como todos estão vendo, a quarta ou quinta opção da lista.

Brasileirão
Agora não adianta mais reclamar que o Grêmio beneficiou ou não o Inter. O próprio Inter se ajudou e venceu um rival direto fora de casa, candidatando-se novamente ao título. Resta aos gremistas torcerem para não terminarem o ano de forma ainda mais melancólica.
Como fato curioso, quero registrar o baixíssimo nível deste campeonato. Veja o caso colorado: 39 pontos no primeiro turno e apenas 20 no segundo. Mesmo assim tem chances de ser campeão. Pra quem falava do ano passado...

Sul Americana
O ex-morto Fluminense entregou a Copa Sul Americana à LDU ontem. O resultado decretou o campeão. Gostaria de saber como a dupla Grenal deixa passar um jogador como Edison Mendez. Ele, junto com Valência, é destaque da seleção do Equador há anos. Foi ao PSV (Holanda) e voltou ao Equador. Era a chance de trazê-lo ao Brasil. Outro bom jogador é Reasco, que no São Paulo quebrou a perna e teve poucas chances. Entretanto, os competentes dirigentes gaúchos preferem gastar suas economias com Perea, Bustos, Bolanos, Herrera, Hidalgo, Orozco, Orteman...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Valeu Anderson!

Em outro jogo para cumprir tabela, o Grêmio venceu o Palmeiras por 2 a 0, num jogo que será mais lembrado pela briga entre os jogadores do time paulista do que pelo futebol em si.
Com a derrota, o limitado Palmeiras deixou de vez a briga pelo título. E o Grêmio, em mais uma oportunidade, demonstrou sua grandeza e profissionalismo.
Gostaria de sublinhar também a queda de rendimento do jogador Souza. Nem sequer chutes a gol acerta mais. Segura demais a bola, erra passes e exagera em firulas completamente desnecessárias.
Nem cabe mais a cobrança, já que esse ano está perdido. Mas ano que vem o negócio tem que ser levado a sério.

Fim da era Tcheco
Também fiquei um pouco decepcionado com a saída do meia Tcheco. Ao meu ver, ele tinha alguma coisa a acrescentar ao Grêmio ainda. Poucos fazem a função dele e, os que fazem, custam bem mais.
Douglas Costa não faz a função de Tcheco. Tampouco Souza. A solução não está no Olímpico.
Não me surpreende a atitude da direção do Grêmio, já que o clube tem um histórico de "maus tratos" àqueles que são ou se sentem verdadeiros gremistas. Foi assim com Danrlei, Zinho e Paulo Paixão, entre outros. Mercenários, espertalhões e até colorados parecem ser melhor tratados na Azenha.
Gremista de verdade, Tcheco sempre foi o sentimento da torcida em campo. Em aceitável declínio técnico, tentava compensar suas limitações com aplicação tática. Sempre carregou a culpa de parte da torcida por alguns insucessos, em times que tinham Patrícios, Sandros, Paulo Sérgios e Thiegos da vida.
Tcheco merece sorte em seu novo clube. Mesmo sem títulos , eu agradeço-o. Agradeço a Tcheco por ter sido gremista!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A pedra no sapato

Em Florianópolis no fim de semana, não pude acompanhar o jogo do Grêmio, porém fiquei bastante surpreso quando soube do resultado.
Não é de hoje que o Grêmio nos apresenta situações inusitadas e surpreendentes. Sábado foi mais um desses episódios. Com dois expulsos e um gol no último minuto, calou mais de 50 mil no Mineirão. Tenho a convicção que, se realmente necessitasse do empate para conseguir algo neste Brasileirão, o Grêmio perderia o jogo. Mas, como gremistas, devemos estar preparados para tudo e mais um pouco quando o tricolor está em campo.
De negativo (além de ajudar o Inter nessas últimas rodadas), fica a crítica às expulsões ridículas de Túlio e Fábio Santos, jogadores fracos e sem crédito algum, que além de pouco somarem, ainda prejudicam.
Pelo menos, o Grêmio tem se mostrado um morto que tem incomodado bastante aos vivos neste final de campeonato. É uma pedra no sapato dos candidatos ao título.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Estranhas convicções

O conceito é um pensamento único e particular sobre determinado assunto, idéia ou pessoa. No esporte, assim como na política ou na religião, esses conceitos se tornam ainda mais singulares e até certo ponto curiosos. Sobre determinado conceito pode-se concordar ou discordar. Certas idéias e convicções estão presentes na cabeça de muitos e ausente na de poucos, ou vice-versa. O difícil mesmo é enteder, interpretar ou decifrar algumas delas. Na vida do gremista, por exemplo, existem questões de conceito que beiram o absurdo, e deixam qualquer torcedor quase maluco.

Os conceitos da direção
A direção acertou em trazer Autuori. Pelo menos, pensou grande. Pode não dar certo ou até ir embora antes do previsto. Mas pelo menos não pecou pela omissão.
Mas em outros casos atuou de maneira, pelo menos, curiosa.
O Grêmio tentou por quatro meses contratar Renato, meia canhoto, sem sucesso. Aí apareceu Gilberto, meia e lateral canhoto. O diretor Meira explica que, com a renovação de Souza, não precisava mais de um meia. Ora, Souza já estava no Grêmio quando da tentativa de Renato. Entenda, se puder...
Marcelinho Paraíba pediu um contrato de dois anos para vir ao Grêmio. O tricolor, por sua vez, negou. Para compensar, renovou por mais quatro anos o vínculo com William Thiego.
Outro motivo para a não contratação de Marcelinho foi a idade avançada do atacante. O mesmo motivo de Paulo Baier. Para derrubar por terra o próprio conceito, convicção, idéia ou seja lá o que for, o Grêmio traz o volante Túlio, 35 anos e uma carreira vazia. Compreendeu a lógica? Claro que não, ela simplesmente inexiste!

Conceitos da torcida
Grande parte da torcida odeia o jogador Tcheco. Valem-se da falta de mobilidade, da deficiência física e outros motivos para justificar parte de sua ira. Alguns enxergam Tcheco com problemas muito maiores do que aqueles que realmente tem e associam de maneira absurda o futebol do meia com o jejum de grandes títulos que tem acompanhado o tricolor.
Pois Tcheco hoje é assediado pelo Corinthians, clube que montará um supertime para a Libertadores do ano que vem. Na equipe que tem Defederico e quer Riquelme, há lugar para o desprezado Tcheco. Por que será?
Para um time que não disputará nada além da Copa do Brasil de 2010, Tcheco não serve. Para o clube de Ronaldo, com mais mídia no país e que mais investirá no ano que vem, o meia é imprescindível. Alguém está errado nessa história...

Conceito nem só se concorda ou não. Pode-se também discutí-lo. Comente.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

11 X 8 = 1 X 1

Cumprindo tabela, o Grêmio entrou em campo ontem contra o possível campeão São Paulo. Desmotivado e apático, encontrou um gol na cabeçada de Rafael Marques. Depois, contou com a dupla-dinâmica Rafael Marques - William Thiego (sempre ele!) para deixar-se igualar no placar.
Mesmo inicialmente inerte ao jogo ou ao resultado em si, no segundo tempo confesso que torci muito para o Grêmio. É muito difícil ficar alheio numa partida contra o São Paulo, grande inimigo nos últimos anos.
Apesar da torcida e da vantagem numérica à quinze munutos do fim, a vitória não veio. O Grêmio teve poucos recursos táticos e técnicos, que não foram suficientes para vencer a competente defesa paulista. No final, num jogo de 11 contra 8, o placar ficou mesmo no 1 a 1. Empate ruim para ambos. Bom apenas para manter a emoção no final do campeonato.

Até quando?
- Até quando Thiego jogará no Grêmio?
- Até quando Lúcio como titular?
- Até quando Souza vai ficar sem jogar?
- Até quando Rafael Marques vai ficar fazendo m****?

Responda, se puder...

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Também desisto, Lédio


"Esse é um post rápido e repetitivo. Vamos lá. Ontem à noite, no começo da transmissão de Cruzeiro x Fluminense no SporTV, Luiz Carlos Jr me perguntou sobre a chances da turma de cima. Aí, explique o que achava e ainda fiz uma ressalva.

- Além desses seis, Luiz, não descarte o Grêmio. Se ganhar do Santo André hoje, pode entrar na briga por uma das quatro vagas para a Libertadores.

Luiz Carlos fez as contas e concordou. Essas mesmas contas eu fiz nas 10 últimas rodadas. E quase sempre me dei mal. Eu apostava e acreditava no Grêmio, e ele só me derrubava. Como aconteceu ontem. Perdeu mais uma: Santo André 2 a 0. Sem choro nem vela.

Agora, eu desisto de vez. Não vou mais acreditar no Grêmio em 2009. Cansei de esperar que a teoria virasse prática. Mas não deu. O bom time que o Grêmio montou não deu em nada. Culpa de quem? Bem que eu gostaria de saber. Mas está claro que não há mocinho na história. Da diretoria à comissão técnica de grife, passando por VÁRIOS jogadores, todos fracassaram. Paulo Autori pediu jogadores com perfil de vencedor para a próxima temporada. Ué, só descobriram que faltava isso agora, em novembro? Só Dr. House pode explicar o forfait gremista em 2009.

Desisto. E feliz ano novo para o Grêmio. 2009 já era."

O texto acima, retirado do blog do excelente Lédio Carmona, no Globoesporte.com, poupou-me o trabalho editorial deste inicio de semana. O autor, feliz e coerente em todos os comentários referentes ao Grêmio desde o início do certame, foi correto também agora, com o tricolor derrotado. Tomado pela ira e pela frustração de quem realmente acreditava neste Grêmio, é melhor abster-me de escrever algo sobre o meu time.

E o Internacional???

Como previsto neste blog há mais de um mês, o time montado para ser campeão brasileiro brigará pela pré-Libertadores. Muito pouco para o segundo time mais caro do país. Será que os colorados aparecem por aqui esta semana?

Parabéns ACBF

Fora dos holofotes, a ACBF conquistou ontem o título da Liga Futsal, derrotando a poderosa Malwee dentro da Arena Jaraguá, onde o time de Falcão e cia. é praticamente imbatível, por 5 a 4.

Com o fracasso de Grêmio e Inter no Brasileirão, talvez o título do time de Carlos Barbosa seja o único orgulho do futebol gaúcho neste fim de temporada.


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Grêmio 3 X 1 Avaí: renasce a esperança

Jogando pela dignidade, o Grêmio foi melhor.
Jogando com dez homens, o Grêmio foi bem melhor.
Essas estranhas convicções são fatos. O Grêmio que jogou contra o Avaí, sem pressão por Libertadores e sem Rochemback, lembrou um Grêmio aguerrido, esforçado e disposto, bem pouco visto neste 2009.
Com as voltas de Tcheco e Maxi, o Grêmio melhorou bastante no meio e no ataque. Mesmo recuado após a saída de Rockemback, o ex-capitão manteve o nível de atuação, dando proteção e, quando possível, armando jogadas. A grande sacada de Paulo Autuori foi retirar a braçadeira de capitão de Tcheco. Fosse eu o treinador, retiraria do meia também a camisa 10. Esses dois fatos - a braçadeira de capitão e a camisa 10 - só aumentam a birra da parte menos inteligente da torcida sobre o meia. Sem a braçadeira e com a camisa 11, 8 ou 17, por exemplo, Tcheco seria bem menos visado e, consequentemente, menos cobrado.
Outra boa notícia da rodada foram os resultados paralelos. A distância do G-4 caiu de 8 para 5 pontos. Vencendo o Santo André domingo, essa distância cairá ainda mais, tornando o jogo contra o São Paulo, na próxima semana, uma verdadeira guerra para a caminhada do Grêmio.
Entretanto, não quero me iludir mais e esperar o que parece impossível para o tricolor. Já me conformei com a Sul-Americana e tenho medo de me decepcionar novamente.
Esperança existe, fé nem tanto...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Tá virando rotina...

Apenas 16,7%. Esse é o aproveitamento do Grêmio nos últimos seis Grenais diputados. Rendimento pífio. A frustração de quem esperava uma nova fase de Grenais depois da vitória no confronto do primeiro turno é inevitável. Além disso, o Grêmio consolida sua posição no limbo do campeonato, longe do inferno e do céu.
Um Grêmio novamente desmotivado e cansado foi a campo no Beira-rio ontem. Sem espírito algum de Grenal. No Inter, ao contrário, via-se D'Alessandro distribuindo carrinhos e marcando dentro de sua própria área. O gol à dois minutos de jogo selou o destino da partida. A falha de quem não falha deu indícios que dificilmente o Grêmio sairia vencedor.
Até aí tudo bem. Incompreensível é o Grêmio atacar sem força alguma, exercendo uma pressão mentirosa, possibilitada simplesmente pela postura mais defensiva adotada pelo adversário na tentativa de administrar o resultado no segundo tempo. A única chance foi uma bola escorada de Souza, que o imprestável Herrera tratou de perder num lance completamente bisonho.
Paulo Autuori não é o único culpado. Há jogadores muito ruins individualmente. Fábio Rochemback - que, confesso, também enganou este que vos escreve, mostra porque nunca fez sucesso na Europa. Lúcio, o outro grande reforço, não tem condição alguma de jogo, erra quase todas as jogadas na qual participa e demonstra estar mais perto da aposentadoria do que da recuperação. Só pra citar dois exemplos. Deu saudades de Tcheco no meio e Maxi Lopez no ataque.
Para refletir...
Quem assistiu ao clássico inglês Liverpool X Manchester, deve ter notado um fato no intervalo e ao final da partida: ninguém troca camisas. O respeito pela torcida vai além da amizade ou de interesses pessoais diversos. No meio do Grenal aconteceu um enorme troca-troca. Aqui, além do futebol, esqueceu-se dentro do vestiário o respeito e a consideração pelo torcedor.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A missão tricolor

A tarefa tricolor nestes últimos oito jogos não é nada fácil, mas também não é horrível. A matemática diz que é necessário vencer seis partidas. Uma dessas vitórias essenciais para o objetivo gremista terá que acontecer domingo, diante do rival Inter.
Além do Grenal, o Grêmio enfrentará o Avaí (casa), o Santo André (fora), São Paulo (casa), Cruzeiro (fora), Palmeiras (casa), Barueri (casa) e Flamengo (fora). Considerando que o time perca seus jogos mais difíceis fora de casa (Cruzeiro e Flamengo) e vença as demais em casa, sobram dois jogos chave: Inter e o quase rebaixado Santo André. Portanto, nada de impossível.
A missão mais difícil neste caminho é o Inter. A concretização do objetivo tricolor passa pelo Grenal.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Grêmio X Flamengo, parte dois


"Já vi esse filme". Foi o que passou pela cabeça de muitos gremistas após a partida do Grêmio contra o Coritiba, no último domingo. Como na partida contra o Flamengo, a equipe gaúcha deu espaços e proporcionou inúmeras chances ao time paranaense que só não fez dois ou três gols porque Victor é um dos melhores goleiros do planeta.
Em meio à muita posse de bola e pouca inspiração, o tricolor fez seus dois golzinhos, que mantém ligados os aparelhos que sustentam o sonho de uma classificação à Copa Libertadores.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Corinthians 2 X 1 Grêmio

Um Grêmio sem vontade alguma de vencer. Foi o que foi visto no sábado, diante do Corinthians. Mais uma vez o goleiro Marcelo mostrou que é azarado. Além disso, o Grêmio foi prejudicado pela infelicidade do seu treinador, que definitivamente reconduziu Léo à titularidade. Thiego é uma completa tragédia em campo: consegue ser um zagueiro pela lateral que não dá segurança alguma.
Perdendo por 2 a 0, o Grêmio entrou para o segundo tempo como deveria ter começado no primeiro. Mas não teve força e gana suficientes para empatar a partida.
Ultrapassado por Flamengo e Cruzeiro, o Grêmio praticamente dá adeus à Libertadores de 2010. Difícil é encontrar explicações. O Grêmio não tem um mau time. Também tem um técnico de ponta. Logo, deveria estar melhor colocado.
Mas, enquanto Thiego e Léo jogarem, um motivo para a irregularidade está evidente.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Show do balão em Curitiba

No jogo que deveria entrar para o Guiness Book com o recorde mundial de balões e chutões, o resultado não poderia ser diferente de um 0 a 0. Com um Atlético recuado e medroso, parecendo jogar fora da Arena e um Grêmio indisposto, sem criatividade alguma, vi na quarta-feira um dos piores jogos deste campeonato.
Apesar dos problemas e das "ausências" de Tcheco e Souza no meio campo, o Grêmio teve duas chances claríssimas de gol. Quando a defesa foi bem, o ataque falhou.
Contra o Corinthians, mordido pela sequência de maus resultados, a missão será bem mais difícil. Desfalcado de Mário e Souza, não vejo muitas perspectivas para essa partida. Porém, a história mostra que o tricolor, mesmo "caindo pelas beiradas", sempre complicou a vida do Timão. Sonhar não custa...

Palmeiras X Avaí
Assisti ontem a Palmeiras e Avaí. Muito fraco o time paulista. Sem jogada alguma. Perdendo a partida, abusava de cruzamentos de todas as partes do campo. O Avaí só não venceu devido à incompetência dos seus atacantes que erraram um caminhão de gols quando venciam o jogo. Um deles, inclusive, sem goleiro.
Com Diego Souza, o Palmeiras é um time mediano. Sem ele e sem a sorte que acompanha o time verde ao longo do campeonato, o Palmeiras brigaria no máximo por Sul Americana.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Onde está a defesa?

Um dos destaques do Grêmio quase todos os anos, a defesa nesta temporada tem deixado os gremistas de cabelo em pé. Falhas técnicas e de posicionamento, além de uma boa dose de azar, têm sido a tônica em todos os gols sofridos. Entretanto, ninguém admite isso.
Réver, há tempos, alterna altos e baixos. Léo, eterna promessa, dá indícios que não passará disso. Marcelo não chega aos pés de Victor e Adílson, mesmo na primeira função, ainda demonstra irregularidade. O zagueiro improvisado na lateral direira não dá qualquer garantia de estabilidade defensiva. Pelo contrário: com Thiego em campo, os riscos são até maiores.
Na partida contra o Sport, o ataque fica isento de maiores críticas, já que marcou três vezes. Inadmissível é a defesa sofrer três em casa!
Se o Grêmio não vencer hoje, em partida contra o Atlético do Paraná, praticamente dará adeus à Libertadores de 2010. Jogará as últimas rodadas para cumprir tabela e na contagem regressiva para a temporada acabar. É triste quando a expectativa era ir bem mais longe...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Goiás 2 X 1 Grêmio

Mais uma partida fora de casa e mais uma chance desperdiçada. Definitivamente, a sequência de vitórias fora de casa não veio e nem se sabe se virá. É impressionante as dificuldades e a apatia apresentadas pelo Grêmio nos jogos longe de Porto Alegre. O discurso e as reclamações tornam-se chatas e repetitivas. Já não há mais o que falar...
Porém, diante da falta de explicações convincentes e coerentes, faço duas perguntas:
1°) Porquê Thiego recebe tantas chances? A questão não são as chances em si, mas o desperdício delas, e o prestígio da qual goza este atleta junto à comissão técnica e direção do Grêmio. Prestígio este que garantiu renovação de contrato até 2014.
Thiego invariavelmente apresenta falhas gritantes e bizarras. O segundo gol do Goiás, presenteado pelo zagueiro/lateral, foi só a gota d'água de uma atuação risível. A ponta esquerda do ataque esmeraldino apresentou espaços a partida toda, mesmo com um zagueiro ocupando aquela zona.
2°) Porquê Rochemback e Adílson trocaram de posição? Ontem, claramente Rochemback jogou mais recuado, com seu parceiro de meio campo mais avançado, comprometento todo o setor. Muito estranho. Pior ainda quando Túlio entrou e Adilson passou a ser articulador, no lugar de Tcheco.
Convicções duvidosas, atuações comprometedoras e uma condição física questionável têm prejudicado o tricolor nesta temporada e proibindo-o de chegar ao G-4. Esse é o Grêmio...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Rochemback: a peça que faltava

Atrasado em razão dos inúmeros afazeres, porém não menos alegre pela arrancada gremista, escrevo hoje para enfatizar uma das razões que considero mais importante nesta nova fase do Grêmio: a entrada de Fábio Rochemback no meio campo.
Rockemback tem muito boa marcação e uma saída de bola bastante interessante. Lança à média e longa distância igualmente bem e dá um fôlego ao veterano Tcheco, revezando a função de ligação em algumas jogadas de ataque. Há algum tempo, diante das incessantes críticas ao velho Tcheco, escrevi que o mesmo era sacrificado pela falta de parceria, de volantes que auxiliassem na armação e aparecessem para o jogo. O tempo mostrou que, ao menos desta vez, este blogueiro estava certo. Com Rochemback ao seu lado, o capitão cresceu.
Mas a melhor notícia com a chegada do ex-colorado foi o reposicionamento de Adílson. Fraco no apoio e de movimentação medíocre, achou sua posição na primeira função, exercendo papel menos complexo, simplesmente marcando e dando passes curtos. Nesta função, evoluiu.
Nos 5 a 1 diante do rebaixado Fluminense, o meio campo gremista foi muito bem, tendo inclusive emplacando dois jogadores de meio na seleção da rodada.
Contra o forte Goiás, no Serra Dourada, o Grêmio tem a chance de finalmente entrar no G-4. Além disso, o time goiano é inimigo direto na briga pela vaga à Libertadores. Nesta partida de 6 pontos, o Grêmio tem também a oportunidade de mostrar que a vitória sobre o Náutico, na penúltima rodada e fora de casa, não foi obra do acaso.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Parabéns setembro!

Parabéns, Grêmio, pela passagem de seu centésimo sexto aniversário. Refletindo sobre esta data, 15 de setembro, tem-se a certeza de que certos acontecimentos não ocorrem por acaso. O Grêmio nasceu no mais importante mês para a nação brasileira e num mês igualmente histórico para o povo gaúcho. No mesmo mês que o tricolor foi concebido, nasceu também o Brasil. Neste mesmo predestinado setembro, criou-se também a República Riograndense, marco histórico da cultura sulista e motivo de orgulho para todos que aqui vivem. Pois quis o destino que outro símbolo gaúcho nascesse em setembro. 8 dias após o 7 e 5 antes do 20. Entre o Brasil e o Rio Grande está o Grêmio, fundido neste mesmo roteiro de lutas, batalhas, sangue e suor. Parabéns Grêmio e, porque não, parabéns setembro!



P.S.: Como nada é por acaso, também quis o destino que "alguns" clubes nascessem em abril, conhecido por todos como mês da mentira...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Aleluia!

Até que enfim chegou! A primeira vitória fora de casa não poderia ser em outro lugar senão na terceira casa gremista: o estádio dos Aflitos.
Falando em aflição, meu Deus! Parecia que o Grêmio entregaria outro jogo, diante de tanta pressão que o limitado Náutico impôs ao tricolor após a inadmissível expulsão de Maxi López. Mas desta vez, a defesa se comportou muito bem, não falhou e garantiu o resultado.
Fica a expectativa que, após a vitória no Recife, se dê início à uma nova era no Olímpico, com o Grêmio retirando-se do ostracismo das regiões intermediárias da tabela e partindo rumo ao G-4 que, convenhamos, já ficará de bom tamanho.
E Jonas? No ano que se exaltava o retorno dos grandes artilheiros ao futebol brasileiro - como Ronaldo, Adriano e Fred, temos Jonas como goleador do campeonato! Quem diria...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Só esperanças...

Fora da briga pelo título e cada vez mais distante da Libertadores, o Grêmio nem em casa vence mais. A partida de sábado pareceu um replay do jogo contra o Flamengo, só que desta vez, o time gaúcho encontrou uma marcação adversária muito melhor. O Vitória abusou de perder gols e foi castigado no final. Menos mal para o Grêmio, que pelo menos segue com uma marca de invencibilidade interessante no Olímpico.
Além da infelicidade de Paulo Autuori na partida, o Grêmio demonstra hoje um declínio de rendimento escancarado de vários jogadores. Assim como detectado anteriormente em Tcheco, hoje Souza e, pricipalmente Réver, não apresentam mesmo futebol. Como são peças fundamentais na equipe, acabam por comprometer o resultado.
Com as mudanças de sábado, era previsível que o Grêmio perdesse o passe e a retenção de bola no meio campo. Douglas e Souza não são articuladores e tampouco jogam centralizados. Outra aposta falha foi Túlio: assim como no meio, não rende bem na lateral.
De bom somente a estréia de Rochemback. Muito bem no primeiro tempo. No segundo, cansou. Mas a impressão foi boa.
Aguardando o jogo contra o Náutico, segue a torcida gremista. Sem muito otimismo nem perspectivas. Somente esperançosa...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Quase...

Mais uma partida que ficou no quase. Quase o Grêmio venceu. Quase...
Já surge um pensamento, uma sensação, que não adianta, não tem jeito: o Grêmio não vencerá fora de casa nesse Brasileiro.
Apesar de improvável, essa possibilidade já habita a mente tricolor. Domingo, o Grêmio estava quase lá. Mas, num chute absurdo, que contou ainda com desvio, a bola morreu no ângulo de Victor aos 43 minutos do segundo tempo e privou a torcida gremista da primeira alegria fora de Porto Alegre.
Não resolve reclamar da falta de sorte no terceiro gol do Botafogo porque, antes disso, o Grêmio foi muito incompetente defensivamente. Entregou dois gols, o primeiro com Bruno Colaço e o segundo com Rafael Marques.
E, quando precisava segurar a bola para manter o resultado, onde estavam Souza, Tcheco e Herrera?

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Deep Purple é Grêmio!

Publico aqui uma relíquia retirada do blog Grêmio Rock, onde os ingleses da banda de rock progressivo Deep Purple, comandados pelo lendário Ritchie Blackmore, vestem com orgulho o manto sagrado tricolor, em foto obtida durande passagem do grupo por Porto Alegre, se não me engano, na turnê de 1991.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Princesa no domingo; abóbora na quarta

Como era esperado, deu Grêmio. A vitória incontestável e maiúscula só serviu para uma coisa: aumentar ainda mais a dúvida sobre os porquês de uma campanha tão irregular.
Na minha modesta opinião, o meio campo do Grêmio oscila muito. É o termômetro tricolor. Comparamos a atuação de Souza na quarta contra o Santos e domingo contra o Atlético. Muito diferente. O mesmo se aplica a Tcheco: se não foi tão brilhante como Souza, ao menos foi eficiente, enquanto que na partida anterior, sequer foi notado em campo. Aplica-se esta teoria, em menor escala de importância, aos volantes e zagueiros. Em casa, os volantes tentam sair pro jogo (embora com qualidade duvidosa) e os zagueiros não cometem as mesmas falhas.
Analisando a partida em si, o Grêmio tem méritos porque começou decidido a vencer. Os 3 a 0 do primeiro tempo liquidaram a partida. Uma lembrança referente ao estilo Paulo Autuori: É o quarto 4 a 1 do Grêmio no campeonato, além do 3 0 no Corinthians. Hoje, o Grêmio faz um gol e não recua, não se acomoda. Pelo contrário: busca mais.
Uma pena que os méritos do domingo viram problemas na quarta-feira. O Grêmio parece a história da princesa que vira abóbora depois da meia noite. Neste caso, a meia noite tricolor chega às quartas-feiras. Como o próximo jogo fora é no domingo, de repente a sorte mude.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Rumo à lugar algum

Falar o quê? A situação ridícula que o Grêmio se encontra fala por si só. Foram 2 pontos em 30 disputados. Inexplicável. Ainda mais quando você não vê no técnico a figura do responsável pelo insucesso.
Num jogo contra um Santos dos mais fracos dos últimos anos, o Grêmio dominou maior parte do tempo. Teve a posse e tocou a bola. Porém, chances não criou. Mas tampouco foi ameaçado. Quando, no segundo tempo, depois de alterações de Paulo Autuori, o Grêmio parecia que engrenaria, sofreu o gol. Um gol de cabeça numa zaga que, somada, possui quase 6 metros de altura. Mas...
Mas isso acontece porque o Grêmio tem jogadores insuficientes tecnicamente. Não tem laterais. Possui uma zaga que invariavelmente falha. Tem volantes que não sabem jogar com a bola aos pés e um ataque e meio campo que pecam pela irregularidade.
Assim segue o Grêmio, rumo à lugar algum.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

São Victor salva!

Jogo no Olimpico é sinônimo de vitória. Mesmo completamente descaracterizado, o Grêmio foi mais efetivo que o Flamengo e obteve mais três pontos em sua árdua busca ao provisóriamente inalcançável G-4. Tivesse o Grêmio vencido apenas dois jogos fora de casa, estaria hoje em terceiro lugar na classificação.
O resultado não foi mentiroso pelo lado do Grêmio. Mesmo desfalcado, teve inúmeras chances marcar e, valendo-se de toda a fragilidade defensiva do Flamengo, aproveitou quatro delas. O time carioca, por sua vez, abusou de errar gols, fato este potencializado pela extrema competência do excelente goleiro Victor. Como disse o técnico derrotado Andrade, "se a partida terminasse 4 a 4 não seria surpresa".
Não é de hoje que Victor salva o Grêmio. Ano passado, a boa campanha tricolor teve grande parcela do goleiro. Neste domingo, ele deu uma das maiores contribuições já vistas no Olímpico. E graças a ele, o Grêmio venceu o jogo.
Vale salientar também a boa participação do técnico Paulo Autuori durante o intervalo. Com suas correções, o Grêmio se acertou e evitou um provável derrota. E mais: depois disso, ainda marcou três gols.
Fica a expectativa para a partida contra o Santos nesta quarta. Talvez seja agora a primeira vitória fora de Porto Alegre. A esperança é última que morre...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Souza calado seria um poeta, parte 2

Os meias Tcheco e Souza protagonizam desde domingo um debate que divide a torcida gremista. Saindo do campo após a derrota frente ao Barueri, o camisa 10 teria dito que falta "pegada" ao time do Grêmio. Questionado sobre as declarações do colega, Souza respondeu que jogar quinta e domingo gerava cansaço e o fator "pegada" não influenciara no resultado. Além disso, criticou publicamente o companheiro pelas declarações.
Assim como Tcheco errou e foi aqui criticado no episódio "bonitinho", Souza faz papel infantil e ridículo agora. Tcheco sequer citou nomes e disse um fato evidente da partida que Souza parece querer mascarar. O mesmo Souza que já havia se precipitado quando criticou Maxi Lopez pelo fato do mesmo ter reclamado das bolas que não chegavam ao ataque.
Souza também reclamou da sequência de jogos. Se disse cansado. Esqueceu-se que, por exemplo, o São Paulo jogou nos mesmos dias que o Grêmio e venceu as duas partidas; que o Inter jogou quarta no Japão e segunda-feira no Brasil, também vencendo as duas. Transcrevo aqui e agora as palavras do limitado (porém as vezes inspirado!) Wianey Carlet, em sua coluna na Zero Hora de terça:

Em Barueri, Tcheco cobrou mais aguerrimento de todos e foi contestado por Souza, cujas explicações arranharam o absurdo ao alegar que o time estava cansado pelo esforço da quinta-feira no Parque Antárctica. A justificativa de Souza não pode ser levada em alta consideração, por algumas razões:

1 – Contra o Palmeiras, o Grêmio só jogou o segundo tempo;

2 – O time não viajou para Porto Alegre;

3 – A delegação ficou concentrada em hotel cinco estrelas, treinando, descansando e desfrutando de boa alimentação.

Ora, é admissível que, nestas condições, o time estivesse sentindo os efeitos de um grande desgaste físico contra o Barueri? Se o episódio fizesse parte do filme Tropa de Elite, certamente o capitão Nascimento teria peitado Souza com a seguinte pergunta:

– Tá cansadinho, Souza? Então, pede pra sair.


Com esse texto, concluo meu pensamento em relação ao caso. Souza é hoje, sem dúvidas, a maior expressão técnica do time. Mas isso não lhe dá o direito de confeccionar desculpas medonhas e questionar publicamente uma declaração normal e evidente. O estranho é que parte da torcida ainda concorda com ele.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

E o calvário longe de Porto Alegre continua...

O Grêmio deu sequência neste domingo à sua pífia campanha fora de Porto Alegre. Depois de uma boa apresentação contra o Palmeiras, o time caiu diante do inexpressivo Barueri, mostrando futebol pobre, com poucas opções e sem qualquer vontade de vencer.

Cadê o Douglas?
Quem queria ver Douglas Costa, viu Fernandinho. O veloz atacante do time paulista passou como quis inúmeras vezes pelo ridículo (e inexplicável) Thiego, sendo, inclusive, o autor do gol da partida. Cada vez mais, Douglas Costa prova que não será o que se imaginava. Hoje, está mais para Bruno (aquele que dizia-se ser o substituto de Ronaldinho e nunca foi sequer titular do Grêmio) do que para Anderson.

Meio campo instável
Como já foi aqui comentado, quando os meias não jogam, o time sucumbe. Ontem foi assim. Mesmo com três meias, o Grêmio nada criou. Tcheco e Souza, apagadíssimos na partida, ainda prestaram o desfavor de levar o terceiro cartão amarelo, desfalcando o Grêmio de ambos para o confronto com o Flamengo.

Neste perde e ganha, o Grêmio segue ao encontro do seu destino que, infelizmente, parece ser mesmo o limbo do campeonato.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Grêmio: nono melhor do mundo

O Grêmio inicia o mês de agosto subindo mais uma posição no ranking da Federação Internacional de História e Estatística (IFFHS), entidade credenciada pela FIFA. Hoje, segundo a IFFHS, o Grêmio é o nono melhor time do planeta e a equipe brasileira mais bem posicionada no ranking.
Os outros brasileiros bem colocados são Cruzeiro (10°), Internacional (16°), Palmeiras (17°) e São Paulo (21°).


Parabéns ao Internacional
Mais uma vez provando total imparcialidade e equilíbrio, o blog El Zaguero parabeniza o co-irmão Sport Club Internacional pela conquista da Copa Suruba, ops, Suruga, conquistada na última quarta-feira no Japão. Com essa grande conquista, o Inter recupera-se dos dois últimos anos, em que não participou da Copa Libertadores, e dos Campeonatos Brasileiros e Copas do Brasil, que não vence há décadas.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Alegria de fim de semana

Fica até difícil a análise em um jogo tão atípico. A vitória do Grêmio, lógico, mascara vários defeitos. Mas não quero ser redundante e repetir novamente os famosos problemas do tricolor. Desta vez, vou destacar duas coisas boas que observei.
1°) Finalmente Paulo Autuori se mostrou audacioso. Eram 17 minutos do primeiro tempo quando retirou o péssimo Thiego e colocou Douglas Costa, aberto pela esquerda, como opção interessantíma na dianteira tricolor. Gostei muito da alternativa.
2°) Douglas Costa foi bem na partida. Mostrou habilidade e velocidade. Porém, fica claro que a performance do "meia" fica bem melhor quando o mesmo atua aberto, com espaços. Já não sei mais se ele seria o substituto ideal de Tcheco ou Souza... Pelo meio, local bem mais congestionado, Douglas não teve o mesmo desempenho.
Com a vitória de domingo, o Grêmio mantém a rotina: alegria no fim de semana, tristeza no meio!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sem saída

Ao contrário dos jogadores, que dizem não saber os motivos que levam o Grêmio a realizar esta pífia campanha como visitante neste Brasileirão, pelo menos no jogo de ontem ficam muito claros os fatores que resultaram em mais uma derrota.
Qualquer treinador que se disponha a perder trinta minutos do seu valioso tempo (e bota valioso nisso!) em assistir uma partida do Grêmio, consegue ver que a saída de bola do time gaúcho é composta por jogadores limitadíssimos com a bola nos pés. Os dois zagueiros, como todos sabem, são jogadores que não podem ter a responsabilidade da saída de bola. Pela lateral direita, há outro zagueiro, também incapaz de sair com qualidade. Os volantes gremistas são figuras nulas e, além disso, comprometedoras quando estão com a bola aos pés. Resumindo: de seis jogadores que ocupam a faixa inicial do campo, apenas Fábio Santos tem capacidade de sair para o jogo com um mínimo de qualidade, e mesmo assim também é limitado.
O que se vê às vezes é Tcheco ou Souza buscando a bola na linha defensiva, o que, consequentemente, fragiliza o meio campo, porque tira um jogador do setor de criação.
Marcando a saída de bola, o São Paulo neutralizou o Grêmio e, em saídas erradas, marcou seus dois gols. O Grêmio, prejudicado em dois lances de impedimento, "ganhou" um pênalti e descontou.
Continuo afirmando: os volantes do Grêmio são limitados e comprometedores, e estão colaborando de maneira determinante para a queda de rendimento do jogador Tcheco.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Boa sorte, Émerson!

Escrevo para lamentar. A tristeza desta vez não é por alguma derrota, má atuação, alguma expulsão ou falha. Posto aqui uma frustração de grande parte da torcida. O Grêmio deixou o volante Émerson ir para o Santos ao invés de trazê-lo de volta a seu berço, o estádio Olímpico.
Émerson pareceu fazer de tudo para voltar a Porto Alegre. Deu inúmeras entrevistas ressaltando isso: o desejo de voltar a defender o tricolor. Apesar disso, a direção fez vistas grossas e, mais uma vez, ignorou o apelo de seu torcedor.
Kroeff & cia. não quiseram contratar um jogador com passagens por Roma, Juventus, Real Madrid e Milan. Ao contrário, têm preferência por jogadores de times inexpressivos e sem currículo algum. Isso quando algum diretor não resolve dizer a barbaridade que "manter o time atual é a maior contratação". Que perspectiva hein, amigo gremista!
Confesso que há anos espero o retorno de Émerson ao futebol brasileiro e, consequentemente, ao Grêmio. Isto não acontecerá. Graças à direção.
Se não tem tu, vai Túlio mesmo!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Grêmio segue forte...no Olímpico

Mesmo com o frio de sábado em Porto Alegre, Grêmio e Santo André fizeram um jogo quente no Olímpico. O Grêmio começou bem, mas logo o time paulista emparelhou a coisa, começou a tocar a bola e dificultou a vida dos gaúchos. Num dos ataques, o veterano Marcelinho deu um corta luz incrível que resultou no gol do Santo André. Mesmo apresentando nervosismo, o Grêmio virou o jogo ainda no primeiro tempo, com Rafael Marques e Souza. O mesmo Rafael Marques fez o terceiro. E, só pra variar, o tricolor novamente levou um gol no final. Mas já era tarde pro Santo André reagir. Final: 3 a 2.
Souza foi o destaque individual do jogo. Em segundo plano, Rafael Marques. Tcheco, depois de falar um monte de bobagens, fez um bom jogo. De fator negativo, fica limitação do Grêmio em depender quase sempre da bola parada. Sábado, foram mais dois gols assim.
Preocupante também é a pouca produção ofensiva dos volantes gremistas, o que acaba sobrecarregando os meias. Pra quem tinha Rafael Carioca e Willian Magrão, é difícil adaptar-se a Túlio e Adilson.
Enfim, jogando bem ou não, o Grêmio mantém-se com muito bom aproveitamento em casa. Como disse Lédio Carmona sobre o tricolor, o problema é quando pega o avião...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

De volta à rotina...

No jogo de ontem, contra o modesto Avaí, em Florianópolis, vi o pior Grêmio da era Paulo Autuori. Não foi a primeira derrota, mas foi a mais pobre apresentação tricolor, em que não criou praticamente nada, ficando restrito seu futebol a toques de bola sem objetividade e ao excesso de faltas cometidas sem necessidade. Uma delas gerou o gol catarinense. Isso que o Grêmio passou quase 30 minutos com um jogador a mais...
Com os meias inoperantes, o Grêmio deixa de ser um time médio. Fica um time fraco e sem alternativas ofensivas. Ontem, Souza e Tcheco (principalmente!) sucumbiram e, em função disso, o time morreu.
O que acontece é que hoje o Grêmio não tem reposição para esses dois jogadores. Tcheco invariavelmente cansa ou está mal tecnicamente durante um ou outro jogo. Douglas Costa, hoje machucado, seria a opção, mas com Autuori sempre entrou no ataque. Maylson é piada. Então o time fica refém destes jogadores, sem qualquer alternativa para substituí-los em caso de necessidade.
Aliado a isto, está uma certa falta de coragem de nosso treinador quando o Grêmio está em deficit no placar. Falta uma troca mais arrojada, aguda. Talvez três atacantes, sei lá... Mas o que se observa é um certo comodismo com alguns resultados.
Enfim, a ressaca do Grenal durou pouco e a realidade tricolor retornou. Estava bom demais...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Novos tempos!

E o século terminou como começou. Com vitória azul. Os 2 a 1 sobre o Internacional fecharam o primeiro centenário do maior clássico do Brasil.
Ao contrário de toda a era Roth, em que houveram sete chances de vitória sem nenhum sucesso, o primeiro clássico de Autuori no lado tricolor já foi suficiente para derrubar um retrospecto de quase dois anos sem triunfo. A idéia arrojada da escalação do bom, porém inexperiente, Mario Fernandes e a opção de não se conformar com o empate, dão méritos ao treinador. Além disso, a sina de fracassado em clássicos, definitivamente, não mora mais no Olímpico.
Se não foi brilhante tecnicamente, o Grêmio ao menos mostrou-se motivado. Houve queda natural depois do gol colorado, mas o gol que Souza achou mudou as coisas, devolveu o controle de jogo ao Grêmio e conduziu-o até a virada, no segundo tempo, com Maxi Lopez. Tcheco e Souza trabalharam mais e melhor que a dupla D'alessandro-Andrezinho. Nilmar, muito longe do inexpressivo Tailson, nada fez.
Até que enfim, consigo escrever sobre um Grenal sem precisar reclamar, xingar ou amaldiçoar alguém. O Grêmio parece de volta aos trilhos, pelo menos na questão Grenal. Tomara que a regularidade se mantenha e a aplicação não fique somente numa partida isolada.
Mas agora sem preocupações. Até quarta o negócio é curtir a vitória no Grenal. Novos tempos parecem ter chegado à Azenha.

sábado, 18 de julho de 2009

100 anos de Grenal

Neste 18 de julho, ao contrário dos homenageados do meio de semana (Verón e Thiego), as congratulações vão aos seculares Grêmio e seu irmão menor, o Internacional, pela passagem do centenário do maior clássico brasileiro e um dos maiores do mundo, o Grenal.
Nestes 100 anos se construiu uma história ímpar, cheia de mitos e lendas, causos e contos, que são narrados de maneira teatral nos cantos mais remotos de nosso pequeno país, o Rio Grande do Sul. Dessa história, nasceu uma das maiores rivalidades do planeta.
Que neste Grenal tão especial, o Grêmio consiga repetir os feitos de Edgar Booth e sua equipe há 100 anos atrás e vença o Inter. E dou um desconto: nem precisa ser de 10 a 0!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Dia de parabéns a Verón e a Thiego

Fácil o jogo de ontem. Contra um Coritiba mal técnica e taticamente, o Grêmio encaminhava uma vitória tranquila fora de casa, com mais um gol de Jonas. Encaminhava... porque entre os 46 minutos do primeiro tempo e os 2 do segundo, o Grêmio sucumbiu.
Aos 46 minutos e 20 segundos o Grêmio levou um gol numa jogada isolada, que contou com muita sorte de Marcelinho. Sem falar que o jogo deveria ter sido encerrado aos 46 minutos.
Mesmo com o gol sofrido, o Grêmio não deveria encontrar maiores dificuldades na segunda etapa tendo em vista a fragilidade do adversário. Mas daí um jogador pôs tudo a perder: Thiego. Numa jogada irresponsável, inadmissível e imperdoável, o lateral deu um pontapé no adversário quando este protegia a bola na linha de fundo defensiva. Este debilóide colocou tudo a perder, tirou pelo menos dois pontos do Grêmio e fez-me repensar até que ponto vale o fanatismo, a dedicação ao time do coração, para mais tarde ter como profissionais tipos como este, recebendo muito bem, graças o NOSSO dinheiro. Parabéns Thiego! E que desta vez o STJD ajude o Grêmio, dando alguns jogos de punição ao senhor!

Cruzeiro X Estudiantes
Grande vitória do Estudiantes ontem no Mineirão. Enquanto Ramires, Vagner e outros azuis preocupavam-se somente com tumultos, Veron jogava. Assim como Mano Menezes não marcou Riquelme, em 2007, Adílson deu espaços ao craque que, além de jogar, marcou muito.
Méritos somente para Kléber pelo lado cruzeirense. Apesar de todos os defeitos, foi o único guerreiro ontem.
Parabéns ao Estudiantes! Título mais do que merecido!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Quem é Corinthians?

Muito bom jogo do Grêmio contra o Corinthians. O time parece começar a mudar um pouco as características, tocando mais a bola e tendo paciência para chegar ao fundo de campo, evitando cruzamentos da intermediária. Com Tcheco e Souza inspirados, o Grêmio cria muito. Nessa partida, por exemplo, se não fosse o goleiro Felipe, o time paulista sairia do Olimpico sofrendo uma goleada histórica.
Méritos também para os reservas que jogaram, como Rafael Marques, Jonas e Alex. Rafael Marques e Jonas estão no mesmo nível de titulares como Léo e Herrera, podendo, portanto, jogar em qualquer partida sem alterar a qualidade da equipe. Já Alex Mineiro, embora jogando boa partida neste domingo, está abaixo de Maxi Lopez. Destaca-se também a boa entrada de Makelele, jogador que deveria ganhar mais chances.
Embalado, o Grêmio enfrenta o Coritiba na próxima quarta. Chance para saber se a partida contra o Corinthians foi uma excessão ou um indício de um novo rumo para o nosso time.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Grêmio 4 X 1 Atlético (PR)

Contra o Atlético Paranaense, o Grêmio decidiu o jogo em 11 minutos. Eram 3 a 0 que liquidavam a partida. Mesmo assim, o sistema defensivo se comportou de maneira estranha. O time paranaense chegava com facilidade, a zaga batia cabeça e o Grêmio pouco produziu até o fim da partida.
Sobre as falhas individuais que comentei no post anterior, um exemplo é o drible ridículo que o zagueiro Léo levou próximo à linha de fundo que resultou no gol atleticano. Simplesmente sem explicação.
Somando os benefícios concedidos pela defesa do Atlético (muito pior que a próprio Grêmio!) com a boa performance do ataque tricolor, o resultado foi um elástico 4 a 1, que tranquiliza, por ora, a torcida gremista.

Victor
Leio notícias sobre a possível venda do goleiro Victor. Triste informação. A direção parece fazer questão de vender o único titular incontestável do Grêmio e talvez o único ídolo dos tempos atuais.
O Grêmio passou anos tentando substituir Danrlei. Apenas pouco mais de um ano depois de achá-lo, quer vendê-lo. Onde está o dinheiro dos sócios, das rendas do Olímpico lotado, a criatividade para manter o melhor jogador do time? Assim é fácil ser dirigente...
Que venda Léo (que eu acho ninguém quer), Réver, Adílson ou até Douglas Costa. Mas o Victor vai ser difícil substituir.

sábado, 4 de julho de 2009

Fim da linha

Mais uma vez o Grêmio adiou o sonho do tri. Mais uma vez o Grêmio tropeçou nas próprias limitações e ficou sem sua maior meta: o título continental.
Assim como no Brasileiro do ano passado, mesmo com o Grêmio chegando dia após dia mais perto da taça, todos sabíamos, no fundo, que o time era insuficiente para a conquista e, mais cedo ou mais tarde, a casa cairia. Contávamos (como quase sempre ultimamente), com a força e a mística da camisa e a boa performance do Grêmio no Olímpico. Porém, devemos aprender que nem sempre isso é suficiente.

O jogo
O Grêmio começou muito bem, encurralando o Cruzeiro em seu campo. Teve algumas oportunidades, mas nenhuma tão clara como as do Mineirão. Na segunda vez que passou do meio campo, Kléber fez grande jogada sobre o horrível Fábio Santos e deu o passe para o gol. O gol que tirou o Grêmio da Libertadores.
Nosso time comete muitas falhas individuais. Vem cometendo a tempos. O time de 2007 também tinha limitações, mas esses tipos de lances quase não ocorriam. Hoje, quando não é Fábio é Léo, quando não é Léo é Réver ou Ruy. Ocorre que sempre alguém tem um erro ridículo para que o Grêmio tome o gol.
Jogando pela dignidade, o Grêmio buscou o empate, aliado à boa vontade do Cruzeiro em deixar o time da casa fazer os dois gols.

Lições
Mais uma vez, por uma ou duas boas contratações, o tri não vem. Jogadores de procedência duvidosa não devem vir em momentos como esse. Não sei quando a direção vai aprender.
E a torcida também tem sua parte na culpa: enquanto aplaudir jogadores que NUNCA deram nada ao Grêmio quando estes forem expulsos com o time perdendo o jogo, porque deu um pontapé no adversário e bateu no peito, nosso tricolor não ganhará nada mesmo.
Outra: existiam gremistas mais preocupados com o jogo da quarta do que com o próprio. Mais preocupados em secar o rival do que torcer pelo Grêmio. Inadmissível.

TV
Assistiremos à final pela TV. Eu, particularmente, torcendo pelo Estudiantes. Não torço para times brasileiros nunca, embora ache que o Cruzeiro vença, ultrapassando o Grêmio em número de conquistas.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

terça-feira, 30 de junho de 2009

Reservas fracassam em Recife

Em mais uma partida na qual perdeu no final - já é a quarta nesse Brasileirão, o time B do Grêmio mostrou inúmeras deficiências. Nada para se surpreender, porém destacam-se novamente a falta de concentração ao fim das partidas e a rotineira irresponsabilidade do atacante Jonas.
O que preocupa é o fato de, se não se classificar na Libertadores, poderá ter o ano encerrado prematuramente, já que no Brasileiro terá que recuperar todos os pontos perdidos.

O jogo é quinta!
O jogo do Grêmio é quinta-feira. É o campeonato do Grêmio. A mobilização está uma das maiores já vistas. Não faltam elementos para "apimentar o jogo". Como citado no post anterior, se os atletas gremistas só assistissem TV, já entrariam motivados para o jogo.
Boa sorte a todos os tricolores. Falando em sorte, ela também será necessária, além de competência, aplicação, raça e o apoio da torcida.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Grêmio X Cruzeiro: Olímpico decide

Uma pena que os comentários da partida entre Cruzeiro e Grêmio não se resumam ao que aconteceu em campo. O tumulto envolvento Maxi Lopez e Elicarlos ganhou mais mídia do que o resultado do jogo.

O jogo
Paulo Autuori armou o time de maneira correta contra o Cruzeiro. Marcando bem atrás, devido ao tamanho do campo, e saindo bem no contra-ataque. Errou em um só ponto: a escalação de Alex Mineiro, jogador completamente inútil. Porém, o time gaúcho (como de costume) errou 3 gols claros e se privou de matar o jogo.
O meio campo não foi bem. Tcheco e Souza omissos e Túlio procupado só em bater. A zaga, pior ainda: falha demais, 5 gols nos últimos dois jogos. Inadimissível.
Mas concordo com o pensamento de Autuori: o Cruzeiro achou os gols. Não fez jogada trabalhada alguma, contando com falhas individuais e a sorte para chegar aos gols.

O tumulto
Não bastando a vitória, o Cruzeiro quis ainda aprontar fora dele. Elicarlos, na minha opinião, usa de sensacionalismo barato para se auto-promover. E o Cruzeiro, tentando minar o ambiente e manipular a opinião pública, dá ênfase ao acontecimento. No episódio Jeovânio e Antônio Carlos, também houve exagero. Agora, com polícia, tumulto e baixaria, ficou pior ainda.
O erro do Grêmio foi a resistência em deixar Maxi prestar o depoimento. A exposição seria menor.

Motivação
O mínimo que esse grupo deve para a torcida, que ainda continua a seu lado e o lado de Maxi, é comer grama para classificar-se. O Grêmio está sendo bombardeado, massacrado e crucificado pelos meios de comunicação e pelo grande público. Está difícil ler e assistir à notíciários e programas esportivos, fazendo 24 horas de exposição negativa ao Grêmio.
Na concentração, a comissão técnica deveria mandar os atletas assistirem a tudo isso, afim de motivar o desanimado Grêmio. Se todo esse clima não servir como combustível para decisão de quinta, então esses jogadores não servem para o Grêmio.
Pergunte à torcida se ela está motivada?

Todos ao Olímpico quinta!!!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A semana...

Acuado pelos trabalhos e relatórios de final de curso, poucas "obras" pude produzir nos últimos dias. Peço desculpas àqueles que aqui estiveram e perderam sua viagem, porém, na medida do possível, vou tentar voltar a postar regularmente.
Tentando resumir a semana...

Grêmio X Caracas
Com o regulamento embaixo do braço (ditado da época do Felipão!), o Grêmio passou de fase e credenciou-se para a disputa das semi-finais da Taça Libertadores da América. O jogo não foi bom, o Grêmio teve posse de bola, alternativas, mas não teve gana de vencer, não apresentou imposição de quem era o mandante da partida e não impôs o ritmo de jogo que normalmente dita no Olímpico.
Além disso, quase conseguiu a façanha de levar gol duas vezes no final da partida.
De positivo, as boas atuações de Túlio e Adilson e a ótima participação de Herrera depois que entrou no jogo.

Corinthians X Inter
Confesso que fiquei surpreso com o resultado, que dificilmente tira o título dos "gambás". Dois erros indivíduais, na minha opinião, decretaram a vitória paulista: um cone chamado Danilo Silva no primeiro gol e um inocente e primário Índio no segundo.
É difícil torcer pro Corinthians... mas fazer o quê?

Grêmio X Goiás
Muito mal o Grêmio, que praticamente nada fez no primeiro tempo. E no segundo, palmas para a zaga, que entregou dois gols. Fica a lição: Réver de volante é piada.
Para quarta-feira, tem que melhorar muito.

Seleção brasileira
Com Nilmar e Victor só olhando, o Brasil vai seguindo rumo à final contra a Espanha. Confesso que não tenho a mínima motivação de assistir aos jogos da seleção. Dunga tem algumas convicções estranhas, mas tem vencido e ganho cada vez mais prestígio.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

4-4-2: Aprovado!

Apesar do empate de ontem, o sistema 4-4-2 de Autuori está aprovadíssimo. Preencheu os espaços antes visíveis no meio campo, deu mais proteção à defesa e mais opções de chegada ao ataque.
Mesmo com um Souza apagado e um Tcheco sonolento, o Grêmio teve as melhores chances. Pelo menos, mais perto do gol adversário, eles atraíram mais a marcação e deram mais espaço ao esforçado e guerreiro Maxi e ao quase inoperante Alex Mineiro.
Adilson, ao contrário das vezes anteriores, fez uma boa partida, beneficiado pela compania do eficiênte Túlio. A zaga, mais protegida, pareceu segura, fazendo Marcelo pouco trabalhar.
Não fosse a incompetência de Tcheco, Alex Mineiro (duas vezes) e Souza (no final), que erraram gols incríveis, o Grêmio venceria facilmente.
Com um esquema mais coerente e competitivo, o Grêmio ganha novo fôlego para a temporada e, principalmente, para a reta final da Libertadores. Esperamos que os pequenos ajustes restantes sejam feitos e o 4-4-2 se torne de vez o esquema de jogo tricolor.

Notícia Ruy(m)
Ruy retorna para a próxima partida. Joilson, Thiego e Makelele são melhores...

Pergunta
E o Douglas Costa?

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Souza calado seria um poeta!

Certa vez, quando criticado publicamente por Pelé, Romário disse:
- Pelé foi um grande jogador. Mas quando abre a boca só fala m****. Ele calado é um poeta!
O que Romário direcionou a Pelé serve para Souza. Souza é hoje o maior referencial técnico do Grêmio, o seu principal jogador. Mas ultimamente tem pecado mais com a boca do que com os pés.
Depois não compreende porque a torcida tem tão pouca paciência com ele.
Às vésperas do terceiro Grenal do ano, que acabou eliminando o Grêmio, Souza deu inicio ao seu processo de "auto-queimação", supostamente reclamando do uso do time titular no clássico.
Semana passada, tornou público o descontentamento com Maxi Lopez, que reclamou do isolamento no ataque gremista. Souza pegou pesado, chamando o argentino de "anti-ético" aos microfones de jornalistas gaúchos.
Por último, Souza repete Ronaldinho Gaúcho. Faz juras de amor, diz que quer se aposentar no tricolor mas, por baixo dos panos, tenta arrumar a antiga casa para um possível volta. A coicidência é tanta que até o clube é o mesmo: o PSG.
Portanto, a conclusão é que Souza é um irresponsável. Todos sabem do grande potencial que tem, todos torcem (ou torciam) para que fique. Mas antes Souza terá que vencer seu pior inimigo: sua própria boca.

Grêmio X Náutico
Vitória ao natural, sem maiores problemas. Grande atuação de Souza. De ruim somente a expulsão de Joilson, que em apenas um cruzamento mostrou-se melhor que Ruy(m). Como Ruy(m) estaria suspenso no próximo jogo, Joilson ganharia uma chance. Agora terá que esperar novamente...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Castigados pelo destino

A torcida do Grêmio parece perseguida pelo próprio destino. Depois de anos reclamando de Patrício, de uma temporada triste com Paulo Sérgio, o Grêmio recebeu Ruy. Confesso que torci muito pelo Ruy e até acreditei que poderia dar certo. Doce engano...
Patrício era um lateral limitado. Tão limitado que pouco se aventurava ao ataque. Sabia dessa limitação e concentrava sua força na marcação. Ligado, fazia boas partidas defendendo, embora além do meio campo quase sempre fosse uma tragédia. Valia-se também da força de vontade, raça e um pouco de humildade.
Paulo Sérgio era muito voluntarioso. Não se pode reclamar da sua vontade. Mas apesar desses atributos, sua insuficiência técnica era o que mais chamava a atenção.
Ruy não tem raça, não é volunatarioso e muito menos prima pela força de vontade. Geralmente dá de ombros e volta caminhando quando não recebe a bola pela ponta direita. Se acha craque. Força dribles medonhos e passes absurdos quando tem a bola. Seus cruzamentos não são melhores que os de Patrício ou Paulo Sérgio e sua marcação não merece qualquer destaque. A maior virtude do Ruy é a comunicação: como se expressa razoalvelmente bem, é bastante procurado para uma entrevistinha...
Por isso menos, Ruy, menos...
E só pra lembrar: o Paulo Sérgio ainda batia faltas!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Futebol medíocre e derrota em Salvador

Em mais uma jornada de muito pouco futebol, o Grêmio foi derrotado por mais um time fraco que disputa o campeonato brasileiro. Depois do Atlético Mineiro, desta vez foi o Vitória que venceu o tricolor nos acréscimos.

Time estranho

É impossível explicar o que não se compreende. Por isso, fica difícil comentar o que foi o Grêmio domingo. Escalação extremamente defensiva e substituições incoerentes e até certo ponto inexplicáveis, provando que Douglas Costa ainda anda muito desprestigiado.

Jogadores

A cada partida, fica clara a insuficiência técnica que possuem alguns jogadores. Ruy(n), aquele que acha que é craque, prova cada vez mais que não pode vestir a camisa do Grêmio. Adilson e Fábio Santos são peças absolutamente nulas em jogos um pouco mais pesados. A eles, soma-se Jonas que, apesar de estar longe de ser uma expressão técnica significativa, destaca-se pelo amadorismo e pela irresponsabilidade.

Desconcentração

O que está acontecendo com o Grêmio? Em três dos quatro jogos do Brasileirão, levou gol no final. Contra o Santos tomou o gol de empate há quase 40 minutos. Contra o Atlético e o Vitória, derrota nos acréscimo. Azar ou incompetência?

Perguntas

Douglas Costa, meia de origem, não deveria ser o reserva imediato tanto de Tcheco quanto de Souza?

Herrera, antes favorito a titularidade, hoje é o quarto atacante. Por quê?

Porquê Joilson não é utilizado?

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Caracas FC: Exemplo para times fracos

Ao contrário dos últimos posts, em que priorizei a crítica construtiva ao Grêmio, hoje faço diferente.
Vou elogiar o time do Caracas!
Todos os times fracos do mundo deveriam espelhar-se no time venezuelano. Inclusive o Grêmio, quando enfrentar adversários tidos como "mais fortes". O Caracas FC é um time de qualidade média para fraca, porém uma equipe que consegue dificultar a vida de qualquer agremiação que o visite - tanto que vencera todas as partidas como mandante nesta Libertadores.
A primeira virtude do Caracas é conhecer sua limitação. Por isso, é um time que, dentro de suas possibilidades, defende-se bem. Outro ponto positivo é o abuso das bolas aéreas. Qualquer falta depois do meio campo é chuveirinho, o que torna um "horror" (como o próprio zagueiro Réver qualificou) todas as bolas paradas ofensivas.
Como auxiliares "externos", o Caracas conta com um grande amigo: o lastimável gramado. Adaptado ao campo, o time da casa pouco sente. Já o visitante tem problemas incalculáveis para propor seu jogo. Aliado a isso, conta com gandulas pontualmente treinados para o retardo da reposição da bola quando a mesma sai de campo.
Todos esses fatores tornam o Caracas FC um time até certo ponto competitivo. Um anfitrião indigesto.

O jogo
O Grêmio novamente não foi bem. O resultado, como de costume, foi melhor que a atuação. Todos os jogadores abaixo do normal, com excessão de Maxi Lopez, que foi um lutador. Léo teve uma atuação decepcionante e talvez seja o primeiro jogador de futebol profissional brasileiro a levar um chapéu de um venezuelano. É mole?

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Na estréia de Autuori e da camiseta "Kiko", Grêmio vence fácil

Com cara de marinheiro, o Grêmio não teve dificuldades para vencer o frágil Botafogo. O gol até demorou a sair, porém, em momento algum do jogo, o tricolor foi ameaçado.
Apesar da vitória, não se notou evolução significativa na forma do Grêmio atuar, com excessão do avanço de Tcheco. Mesmo assim, ele era obrigado a voltar muito para marcar, em consequência da lacuna existente no meio campo.
As triangulações existentes através das aproximações tão pedidas por Autuori não aconteceram. Os jogadores gremistas ainda parecem distantes uns dos outros e Maxi Lopez ainda é pouco acionado. De positivo, a solidez que a defesa apresentou, solidez esta facilitada pela inoperância do ataque botafoguense.

Parabéns à Puma
Ano após ano, a Puma vem mostrando sua incompetência a cada modelo que desenha para o Grêmio. Só não estraga totalmente porque a camiseta é tão bonita que é quase impossível deixá-la feia. Mas inventou demais dessa vez. O novo modelo "Kiko", "Popeye" ou qualquer outro metido a marinheiro, deixou 90% da torcida insatisfeita.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Atlético + Wilson Seneme 2 X 1 Grêmio

Quem acompanha este blog frequentemente sabe, mais do que ninguém, que reclamações sobre arbitragem praticamente inexistem. A expressão usada sempre foi de "erro" ou "prejuízo". Mas o que aconteceu sábado foi absurdo. Um juiz que, há 30 metros de distância marca escanteio, contrariando a marcação do seu assistente que, há 2 metros, havia assinalado tiro de meta, já parece suspeito. Some isso ao fato de que, quando da cobrança desse escanteio, a bola bate no braço do jogador gremista de maneira claramente involuntária e este mesmo árbitro marca pênalti para o adversário. Tudo isso aos 47 munutos do segundo tempo! Incrivelmente duvidosa a arbitragem de Wilson Seneme na partida Atlético e Grêmio. Sem falar que Semene não deu pênalti semelhante em favor dos gaúchos alguns minutos antes. Não sei porque nem em favor de quem, mas o Grêmio foi ROUBADO sábado.
Analisando o jogo, o Grêmio, de modo geral, não foi bem. A notícia boa foi mais um gol de Herrera, que talvez mais cedo ou mais tarde venha a ser titular. Mas o Grêmio perdeu uma partida contra um adversário de nível inferior, que joga outro campeonato: aquele para não cair. E esses pontos farão falta. Esperemos Paulo Autuori e alguma novidade.

Enquanto isso, no Beira-rio...
O Inter confirma a boa fase e, mesmo com time misto, não teve dificuldades para vencer o limitado Palmeiras. Se algo novo não acontecer no campeonato (grandes contratações de outros clubes ou venda de alguns jogadores colorados), o Inter tem muitíssimas chances de faturar o campeonato.
Com a iminência do título colorado, a Libertadores torna-se mais ainda obrigação para o Grêmio.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A ressurreição

Ontem tive a certeza que a teoria cristã sobre a ressurreição tem total fundamento. Vi ressurgir das profundezas do inferno o esquema 3-6-1. O mal voltou! Cuidem-se os gremistas!
Não se sabe o que passou na cabeça obscura de Marcelo Rospide em trazer o fracasso de volta ao Olímpico. O esquema em si não é o problema: é até útil em alguns momentos, mas num 0 a 0 em casa, aos 30 minutos do segundo tempo? Sinistro...
Rospide fez uma substitução medonha (Jonas por Túlio) e tentou consertar com outras duas, sem sucesso. Suas justificativas pós-jogo foram tão sem fundamento quanto suas atitudes em campo.
Outra: falta coragem a Rospide para retirar da equipe os inoperantes Ruy(m) e Fábio Santos. Enquanto isso, o Grêmio deperdiça quase todas as jogadas de flanco. É difícil de entender certos conceitos. E também fica claro que a filosofia de Celso Roth ainda permanece bem viva no Olímpico, apesar de sua queda. O estranho é que Rospide acompanhou todos os erros do antescessor e mesmo assim repete-os, comprando briga com a torcida e recebendo críticas da imprensa.
Aos mais desavisados: ROTH VIVE!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Maxi e Souza: Salvadores da pátria

No primeiro jogo de Maxi Lopez como titular do Grêmio, contra o Aurora, na qual fez uma boa partida e um gol, escrevi que o tricolor tinha centroavante. Não pelo gol em si, mas pela movimentação, a vontade, a aplicação e pela boa presença ofensiva do jogador. Hoje, passados mais de trinta dias, Maxi é uma certeza e a melhor notícia de uma jornada que não foi das melhores.
Realmente, o que melhor aconteceu na noite de ontem foram Maxi Lopez e Souza. Não fossem os dois, o Grêmio perderia o jogo. Perderia o jogo para um time tão medíocre quanto Auroras e Boyacás da vida. Perderia porque:
1°) Porque os laterais inexistem. Marcam mal e, além disso, não apóiam com um mínimo de qualidade. Cada um teve umas dez chances para cruzar e... nada. Souza cruzou uma e pôs na cabeça de Maxi. Um jogador, chamado Fábio Santos, compromete demais o time.
2°) Porque perdeu o meio campo. Porque o 3-5-2 do Grêmio é fajuto e não funciona na prática. Porque Tcheco joga muitíssimo recuado e porque, na realidade, o Grêmio joga somente com três na meia cancha, todos afastados um do outro.
3°) Porque não teve saída de bola e abusou dos balões da defesa para o ataque.
Por essas e outras ainda não confio totalmente no time do Grêmio. Acho que o 3-5-2 já era. Sempre achei que os laterais eram insuficientes e acho que o Grêmio perde muito recuando Tcheco.
Mas o que vale é que o Grêmio está classificado às quartas de final da Libertadores da América. O resultado de ontem confirmou o destino tricolor. E tem tudo para, sem maiores dificuldades, alcanças as semi, já que os próximos adversários também não são tradicionais (Caracas ou Deportivo Cuenca). Mas que o time precisa melhorar, isso com certeza. Maxi e Souza não vão salvar o dia sempre...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Eu quero $er técnico de futebol!

Como é bom $er técnico de futebol! É uma profi$$ão única. É um do$ pouco$ trabalho$ que, quando você $ai de um lugar depoi$ de um período ruim, criticado, queimado, vai para outro, pre$tigiado, com $alário igual ou maior que o anterior.
Celso Roth deve $er um cidadão muito feliz com o$ fruto$ de $eu labor. Ape$ar de ainda virgem de grande$ título$, $egue com boa$ recomendaçõe$. E muito bem remunerado.
Ao $air do Grêmio, recebeu R$ 660 mil, dividido$ em trê$ "pequena$" parcela$ de R$ 220 mil. A primeira parcela $erá de$contada ao final do mê$ de maio. Junto a e$$a quantia, Roth receberá $eu primeiro $alário do novo clube, o Atlético Mineiro, que deve ficar em torno de R$ 150 a R$ 200 mil. Pre$$upõe-se então que Roth deva receber entre R$ 370 e 420 mil no$ próximo$ mese$.
O mínimo que o$ clube$ deveriam fazer pra verem-$e livre$ de $angue$$uga$ como esta$ eram cláu$ulas contratuai$ que proibi$$em o$ ex-treinadore$ de terem doi$ $alário$. A resci$ão poderia $er paga até o momento que o ex-funcionário $aí$$e da fila do de$emprego. Algo $emelhante ao que o Chel$ea fez com Felipão: o gaúcho recebe $alário$ referente$ ao contrato, ma$ $omente enquanto e$tá $em clube; a$$umindo algum time, perde a genero$a multa.
Daqui a pouco, vão exi$tir treinadore$ forçando a $aída do clube para a$$umir outro, aculmulando $alários e receita$ a$tronômica$.
Que maravilha de profi$$são!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...