ANO VI

ANO VI

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Um Grêmio imprevisível. Assim como Mário!

Como em 2009, quando atuou de forma completamente irregular, afastando-se decisivamente da Libertadores, o Grêmio mantém-se agora num perde-e-ganha descomunal. Conclusivamente não engrena.
É tão inconsistente que até os dois últimos jogos se desenharam de maneira ímpar: derrota em casa para o mediano Botafogo e vitória em Florianópolis diante do semi-rebaixado Avaí.
Pelo menos o rebaixamento ficou mais longe!

Caso Mário Fernandes
Difícil entender a decisão de Mário, que desdenhou sua seleção. Ruim para o Grêmio e para o próprio, já que o jogador desvalorizou-se bastante.
Bom pra torcida, que tem seu novo anti-herói, e que parecer querer (ou ter que) ficar no Grêmio um tempo maior!
Reproduzo abaixo um texto interessante de Hiltor Monbach:
"Conhecem o Mário, este Mário
Mário Fernandes disse não à Seleção, escandalizando a pátria em chuteiras. Há um Brasil que se verga deleitado à Seleção. Mário Fernandes parece não padecer de selecionite. Cometendo uma verdade exagerada diria que o imberbe lateral surge como o anti-Brasil, a negação de um Brasil que transformou a camisa canarinho em palco de negócios e negociatas, de conluios e relações por interésses financeiros.
Não sei o que motivou Mário Fernandes a promover tal manifestação, rotulada pelos que julgam tudo e todos de lesa-patriotismo. Sei que, passada a minha estupefação, fui tomado pela admiração. Poucas vezes um não tão sem cerimônia rompeu tanto os grilhões que unem CBF, clubes, empresários, patrocinadores, agentes, televisão e, algumas vezes, treinadores. De forma desintencional o garoto deu um soco no comércio escuso que há por trás destas convocações esdrúxulas para amistosos caça-níquel.
O episódio esconde um Brasil injurioso. Despeja-se sobre o lateral todo tipo de pecha, retirando-se o direito de ele seguir seu caminho como bem lhe der na telha. Exige-se um comportamento social padrão, como se isto existisse, de um garoto oriundo de uma família de recursos moderados que foi alçado de repente, não mais que de repente, a um outro Brasil, o das celebridades, dos privilegiadíssimos nababos.
Afirmar que eu entendo a atitude Mário Fernandes seria cometer uma mentira. A verdade é que respeito. Sobre a insinuação de Mano de que não o relacionará mais diria, curto e grosso, que nem ele, Mano, sabe se estará na próxima lista da CBF.”

http://www.correiodopovo.com.br/blogs/hiltormombach/?p=8951 

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