Foi jogando um futebol inconstante e limitado que o Grêmio conheceu a primeira derrota na L.A. 2011, em Barranquilla, diante do Júnior. Apesar do início promissor, com Borges marcando logo no início de jogo, o tricolor não suportou a pressão colombiana e acabou sofrendo a virada na terra de Shakira.
Azar à parte, tanto na jogadaça de Rodolfo quanto no pênalti não marcado, o Grêmio apresentou defeitos sérios, que tendem a comprometer o futuro gremista na competição, se não forem corrigidos.
Caos na esquerda
Observado por comentaristas burros, narradores cegos e até pelos torcedores mais toscos, o problema na lateral esquerda é um escândalo. Ataques sucessivos por aquele setor demonstravam que o time colombiano sabia das deficiências de Gilson, que não pode ser titular jamais.
Sem Lúcio, sem saída...
Lúcio jamais voltará à lateral esquerda. Sabe por quê? Porque sem ele o meio campo gremista desanda. Ainda mais porque o Grêmio só joga no "losango". Sem alternativa tática pela saída de Lúcio, Renato tentou, sem sucesso, manter o padrão com Adilson na esquerda e C. Alberto na direita.
Ataque lento
Borges e André Lima até funcionam juntos. Mas quando o Grêmio joga em casa ou em qualquer situação que mantenha posse de bola e pressione o adversário.
Jogando no contra-ataque a dupla sucumbe. Com muito pouco mobilidade, velocidade e senso de espaço, dão poucas opções nas jogadas mais rápidas. Sem um atacante de velocidade, o Grêmio não tem um desafogo quando é pressionado e facilmente perde a bola.
Um comentário:
Bom blog, Gostei dos comentarios tambem e concordo em partes.
Abraço
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