A afeição por um jogador do clube do coração pode acontecer de diversas formas: desde uma grande expressão técnica, passando por um prata da casa esforçado ou até mesmo a simpatia por um jogador mediano, mas que exerce liderança tão positiva dentro do vestiário que transparece ao torcedor.
Infelizmente, em nenhuma destas (ou outras) o centroavante Barcos se encaixa.
Barcos nunca foi unanimidade. Chegou prometendo gols, mas sequer chegou à metade de seu juramento na primeira temporada. Trabalhou com dois treinadores, mas com nenhum deles deslanchou.
Atuando com o terceiro treinador, Barcos melhorou sua média de gols, embora sua estatística mantenha-se interessante somente pela quantidade de tentos no desqualificado Gauchão.
Mas o mais importante é o fato da pseudo-liderança do time tricolor ter fracassado em todos os momentos decisivos, como por exemplo o pênalti que ajudou a eliminar o Grêmio da Libertadores deste ano.
Permite-se errar gols e mais gols e, claramente, não é um jogador solidário. Raramente opta por dar a oportunidade de gol ao companheiro (como aconteceu no último domingo).
Não satisfeito somente com suas irregulares aparições com a camisa azul, Barcos vai aos microfones dizer que não deve satisfações à torcida que paga seu salário.
De todas as atribuições que Barcos não tem, uma delas é a humildade.
Mesmo com extrema boa vontade da torcida, fica difícil ter simpatia por este atleta.
Diga-me, torcedor gremista: será que Barcos tem perfil de ídolo?
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