Foi de bom tamanho a re-estréia tricolor em sua velha conhecida Taça Libertadores. Diante do tradicionalíssimo Nacional uruguaio, o Grêmio venceu bem, com autoridade e disciplina.
O gol do bom Riveros foi o ápice de uma atuação atípica do time azul. Atípica porque há anos não se via um Grêmio propondo o jogo com toque e posse de bola. Mesmo invariavelmente com passes laterais ou defensivos, o time de Enderson Moreira teve uma proposta diferente dos seus antecessores, que privilegiavam a ligação direta, os cruzamentos da intermediária e a política anti-solidária entre os jogadores. A única observação ao técnico se faz em relação à demora em substituições óbvias e, quando da sua realização, a utilização de opções que serviram para chamar o time uruguaio para cima do Grêmio.
Desta vez, houve solidariedade, um mínimo de movimentação e a consciência da importância da posse de bola. E foi numa dessas retenções na intermediária de ataque, num toque de bola aparentemente despretensioso, que o Grêmio conseguiu uma interessante penetração que resultou em gol do paraguaio da camisa 16.
Com as limitações que são conhecidas e as jogadas de ataque desperdiçadas por Barcos, o Grêmio correu riscos até o final. Mas, num apanhado geral, as perspectivas na Copa são, pelo menos, melhores que antes.
Grêmio, versão 2014
Apesar do início de temporada, algumas impressões são claras e repetem ou desmentem o ano que passou. Dentre muitas, estas merecem destaque:
1) Barcos parece ser o Barcos do ano passado mesmo. Não aquele do Palmeiras...
2) Rhodolfo, Wendell e Grohe confirmam expectativas.
3) O trabalho técnico, tático e físico parece superior ao dos últimos anos.
4) Ramiro caiu de produção. Marca pouco e passa mal.
5) Luan, apesar da pouca amostragem, parece decretar o fim da "Era Kléber".
6) Edinho também é o Edinho de sempre. É um monstro na marcação, mas com a bola nos pés...
Nenhum comentário:
Postar um comentário