Infelizmente, o amadorismo é característica intrínseca de dirigentes gremistas. Está no DNA. O jejum de sucessos caminha de mãos dadas com o absurdo despreparo de diretores inaptos nos últimos anos. É um problema crônico, interminável, que lamentavelmente transcende o tempo.
Novamente, vemos nomes ventilados a esmo. O próprio Grêmio, entenda-se direção gremista, trata de divulgar nomes aos montes, iludida com a falsa possibilidade de sucesso em negócios incertos. Os casos recentes, do lateral da Ponte Preta Rodinei e do argentino Lucas Zelarayan, do inexpressivo Belgrano, ilustra o retrato do fracasso e dos "micos" gremistas nos últimos anos. O caso do zagueiro Henrique deve terminar do mesmo jeito.
O que não se sabe é se os pobres dirigentes azuis são também inocentes enganados, ou espertalhões vendedores de ilusão!
O histórico recente nos remete ao caso Ronaldinho, protagonizado pelo folclórico Paulo Odone. As caixas de som no estádio Olímpico são lembradas até hoje. O lendário Fábio Koff, com o contrato de Lugano e o cheque de 100 milhões, também teve seus dias de fanfarronice e utopia. Portanto, a síndrome do blefe não é um problema de hoje.
Entre a incompetência, a inocência e o mal caratismo, existem milhões de gremistas que também se submetem ao ridículo por conta de seus representantes clubísticos. A já frustrante ausência de títulos acaba realçada pelos fracassos e fiascos administrativos de nossa direção. Eu pergunto: até quando?