ANO VI

ANO VI

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O homem que o tempo não mudou

As cinco vitórias seguidas do Grêmio no Brasileirão nos levaram-nos a acreditar num Grêmio capaz de romper a lógica e conquistar um título há tempos inalcançável.

Isso ainda é possível.

O que infelizmente não é mais possível é que o treinador Renato mude. Isso sim, jamais acontecerá.

Acreditava eu que esse Renato era diferente de outrora. Um Renato mais acuado nas entrevistas, um pouco humilde e com um pouco mais de conhecimento técnico.

Eu me equivoquei.

A entrevista pós-jogo na vitória contra a Ponte Preta relembrou um Renato descabivelmente arrogante e prepotente, abusando da inteligência do torcedor em sua análise quase fantasiosa do que foi a partida e pronunciando para si méritos superlativos.

Na derrota contra o limitado Goiás, na última terça, Renato também se redescobriu como um treinador de capacidades técnicas escassas. Optou por insistir em três volantes, numa clara forma de provar que não encontrou esse padrão de jogo por acaso.

Ora, desde o mais infantil ao mais demente torcedor do Grêmio sabe que o 3-5-2 com 3 volantes fora obra das circunstâncias, do destino, do acaso. Ou alguém acha que Renato tiraria Zé Roberto e Elano do time?

E o pior: durante a partida, posicionou-se novamente acima do bem e do mal ao fazer gestos para a torcida gremista "baixar a bola" quando esta pedia a entrada de Zé Roberto.

Pois fica a prova que o tempo não mudou Renato. O tempo que tudo cura, não o curou da falta de humildade e nem parece ter lhe trazido alguma sabedoria.

Tomara que, apesar de Renato, o Grêmio tenha algum sucesso no ano.


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