ANO VI

ANO VI

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Um Olímpico vingativo!


Após tantas glórias e conquistas, depois de tantas vezes ser protagonista de vitórias épicas e inesquecíveis e servir de palco para alguns dos maiores jogos que país do futebol já assistiu, o estádio Olímpico tem se mostrado triste e rancoroso com a futura troca de seu primeiro e único morador por um lar mais jovem e mais belo.
O Olímpico, outrora avalista de campanhas extraordinárias em seus domínios, hoje deixa o Grêmio fora da briga pelo título de 2012. Isso mesmo: os percalços no estádio da Azenha custarão a taça.
Como se disesse: "Já que me abandonarás logo ali, te deixarei desde já!"
Brincadeiras à parte, o Grêmio perde pontos em casa por ter dificuldades extremas em propor o jogo diante de equipes fechadas. E isso não é de agora. Começou o campeonato assim e terminará da mesma forma.
Esse problema, Luxemburgo não conseguiu corrigir...

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Luxemburgo vira Pardal e se complica

Mesmo com o habitualmente coerente Vanderlei Luxemburgo travestido de professor Pardal, o Grêmio, na força e na raça (e com desorganização também!) conseguiu vencer o Cruzeiro em jogo duríssimo no último domingo.

A primeira invenção de Luxa foi Marco Antônio em lugar de Fernando com argumento esdrúxulo. A substituição de Moreno com desculpa nebulosa também foi questionável. Depois, com a saída de Elano e o retorno do fatídico losango no meio campo, Luxemburgo conseguiu dar um gol ao Cruzeiro.

Bastante bagunçado, o Grêmio buscou na vontade, no apoio da torcida e no despertar de Luxemburgo (que colocou Moreno em campo no segundo tempo) sua virada. Com belo gol do boliviano e outro do irregular Marquinhos, garantiu a vitória e mais três pontos na busca pela Libertadores.

Luxemburgo tem créditos, mas se domingo a vitória não viesse, sua responsabilidade seria grande!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Acredite: é perigoso lotar o Olímpico!

Dos tantos eventos inexplicáveis que residem no esporte chamado futebol, o Grêmio está num esforço incansável para criar mais um: quanto mais pessoas no moribundo estádio Olímpico, menor a chance de vitória.

Nos quatro jogos com maior público no ano, o Grêmio tropeçou em três: derrota contra Palmeiras (ainda pela Copa do Brasil) e Atlético Mineiro, e empate contra o Santos. A vitória com estádio lotado só chegou contra o inofensivo Atlético Goianiense.

Portanto, torcedor, por incrível que pareça, evite lotar o Olímpico!

Em relação ao jogo, o tricolor mostrou um velho defeito: tem dificuldades em enfrentar times que jogam fechado. O Santos já tinha essa proposta. Com a saída de Neymar e o consequente empate, fechou-se mais ainda. O Grêmio, mais na base do abafa do que da organização, atirou-se à frente. Tudo sem resultado algum.

Mais um tropeço em casa. Mais uma decepção pra torcida.

O Grêmio definitivamente dá adeus ao título brasileiro. Mais do que isso, vai ter que esforçar-se um pouco mais para manter a terceira colocação.
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