ANO VI

ANO VI

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

D'Alessandro: salário dobrado e juras de amor

O futebol, como quase tudo nesta vida, se sustenta de declarações hipócritas e atitudes oportunistas.
D'Alessandro é o último exemplo dessa  hiprocrisia barata e rotineira que é cotidiana em nosso meio.
"As últimas duas semanas não foram fáceis para mim. Aconteceram muitas coisas novas. Não vivi isso nunca. Parava para colocar combustível no posto e o cara dizia para eu ficar. Você fica sem saber o que responder. O torcedor na porta do meu prédio pedia para eu ficar. Foi algo inesquecível. A gente se sentir importante no trabalho é algo que valoriza muito. Me senti muito valorizado. É algo que não tem como comprar."
Não há como comprar, mas há como vender. E D'Alessandro vendeu-se muito bem. Barganhou com a mesma competência que cadencia o meio campo colorado, e trocou seu salário de "míseros" R$ 350 mil por R$ 700 mil, praticamente o mesmo que ganharia na China.
D'Alessandro é um grande jogador. É tão bom quanto Douglas acha que é e nunca será. A direção do Inter fez bem em mantê-lo. Entretanto, comprar seu discurso apaixonado é bobagem. Quem tomou um "La Boba" nessa história de amor foi a direção e, principalmente, a torcida.
"Essa história teve um final feliz. Minha escolha foi acertada."
Sem dúvidas, D'Ale. Sem dúvidas!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Muitas expectativas, pouco futebol

Depois de uma folga de dois meses, volto a postar no blog. Precisava de ajuda para não deixá-lo morrer. Como não consegui, cá estou eu sozinho, mas com energia e criatividade (pobre, mas tudo bem...) renovadas para enfrentar mais um ano analisando nosso bom e velho tricolor.
Talvez o próprio Grêmio me mantenha desmotivado e pouco inspirado. Tanto para ir ao estádio, quando para escrever minhas ignorantes frases.
O ano passado acabou não triste, mas catastrófico, com a grande ajuda dada ao arqui-rival na conquista da vaga à pré-Libertadores. Além de não conquistar absolutamente nada no ano, o tricolor colaborou para a felicidade colorada às vésperas do Natal. Que presente!
Mas o ano começou com grandes expectativas: boas contratações, promessas de títulos pela direção (essa é velha!) e inauguração da Arena em dezembro próximo.
Entretanto, os três primeiros jogos demonstraram um treinador sem convicção tática, uma volância ineficiente e um meio-campo comandado pelo velho Douglas, igual àquele de 2011, sem vontade, garra, atitude ou qualquer adjetivo que possa mudar sua velha imagem.
Por isso, assim como inaugurei os posts de 2011, novamente repito: com o grupo atual, o Grêmio não chega nem perto do título da Copa do Brasil. Faltam zagueiros e meias. É o mínimo.





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