ANO VI

ANO VI

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

4 a 2 entre o caos aéreo

O ataque funcionou. O meio campo, entre trancos e barrancos, e ainda capenga de Lúcio, até criou alguma coisa. A defesa, bom, a defesa...
A defesa consegue preocupar mais do que a dupla de ataque Borges/ André Lima. Pelo menos os avantes funcionam em casa. Os defensores não se acertam nem perto da torcida.
A vitória apertada, com um pênalti que eu não marcaria, é mais lembrada pelas falhas defensivas do que pelos três gols de Borges.

Por quê?
Porque o Grêmio tem duas figuras comprometedoras em sua primeira linha. Paulão é limitadíssimo para um titular e Gilson é insistência burra de Renato.
Pergunta: Você imagina o pôster do Grêmio Campeão da América 2001 com Gilson e Paulão nele?

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Derrota na terra de Shakira

Foi jogando um futebol inconstante e limitado que o Grêmio conheceu a primeira derrota na L.A. 2011, em Barranquilla, diante do Júnior. Apesar do início promissor, com Borges marcando logo no início de jogo, o tricolor não suportou a pressão colombiana e acabou sofrendo a virada na terra de Shakira.
Azar à parte, tanto na jogadaça de Rodolfo quanto no pênalti não marcado, o Grêmio apresentou defeitos sérios, que tendem a comprometer o futuro gremista na competição, se não forem corrigidos.

Caos na esquerda
Observado por comentaristas burros, narradores cegos e até pelos torcedores mais toscos, o problema na lateral esquerda é um escândalo. Ataques sucessivos por aquele setor demonstravam que o time colombiano sabia das deficiências de Gilson, que não pode ser titular jamais.

Sem Lúcio, sem saída...
Lúcio jamais voltará à lateral esquerda. Sabe por quê? Porque sem ele o meio campo gremista desanda. Ainda mais porque o Grêmio só joga no "losango". Sem alternativa tática pela saída de Lúcio, Renato tentou, sem sucesso, manter o padrão com Adilson na esquerda e C. Alberto na direita.

Ataque lento
Borges e André Lima até funcionam juntos. Mas quando o Grêmio joga em casa ou em qualquer situação que mantenha posse de bola e pressione o adversário.
Jogando no contra-ataque a dupla sucumbe. Com muito pouco mobilidade, velocidade e senso de espaço, dão poucas opções nas jogadas mais rápidas. Sem um atacante de velocidade, o Grêmio não tem um desafogo quando é pressionado e facilmente perde a bola.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Grêmio 5 X 0 Ypiranga - Abre o olho Renato!

Confirmando as expectativas, o Grêmio classificou-se de maneira tranquila à semi-final do Campeonato Gaúcho de 2011.
Numa partida no qual teve absoluto controle, o Grêmio marcou logo no início com André Lima. O mesmo André Lima marcou o segundo, seguido por Douglas, Borges e Leandro, que encerraram o placar. 5 a 0 sobrando em campo, com destaques para a evolução de André Lima fora da função habitual - condição citada no post anterior - e outra grande atuação de Fábio Rochemback, ícone desta nova era tricolor.
Agora. o Grêmio deve preparar-se para enfrentar o forte Cruzeirinho, que eliminou nada mais nada menos que o terceiro melhor time do mundo. Abre o olho Renato!

Aconteceu de novo...
Triste fim de semana para os colorados. Solidários com a melancólica situação, nós gremistas deixamos   postado um pequeno "joguinho", que serve de passatempo para a turma vermelha refrescar a cabeça até o jogo de quarta. Saudações tricolores.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Onze homens e dois sacrifícios

Toda conquista é feita de sacrifícios. Sacrifícios que nem sempre trazem alguma recompensa individual.
Na partida de ontem, no qual debutou na Libertadores da América 2011, o Grêmio contou com dois sacrifícios para derrotar por 3 a 0 o Oriente Petrolero.
Carlos Alberto desdobrou-se para dar liberdade a Douglas. Cumpriu função defensiva na medida do possível e das limitações que possui. Além da entrega na marcação, criou boas jogadas e driblou, inclusive, com o famoso "elástico". Algo que não se via no Olímpico desde os tempos do infeliz Ronaldinho.
Com este "sacrifício", Carlos Alberto cresceu no conceito da torcida, da imprensa, da direção e do treinador.
Na contramão está André Lima. Prejudicado pela entrada de Borges como centroavante centralizado, tem tido atuações quase nulas. Torcida e imprensa têm criticado suas atuações, esquecendo sua performance quando atuava ao lado de Jonas.
Confesso que prefiro André a Borges. O camisa 9 tem o giro rápido e a finalização melhor. André tem o cabeceio, a força física, a solidariedade com os companheiros e a entrega como virtudes, sendo, no meu ponto de vista, mais útil à equipe.
Entretanto, André Lima provavelmente será o próximo a deixar o time titular. Sacrificado pelo esquema, dificilmente responderá positivamente fora de sua posição de origem. Tem feito um sacrifício que, individualmente, lhe tem prejudicado.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Novo Hamburgo 2 X 0 Grêmio

Que jornada terrível do Grêmio no domingo! Com desastrosas atuações de Paulão, Gilson e Lúcio! E o resto não ficou longe, com ligeira exceção a Carlos Alberto, que foi, ao menos, esforçado.
Outro fato preocupante é a escalação de André Lima com Borges no ataque. Os dois anularam-se. Muito ruim.
A torcida gremista, tensa, espera melhoras para quinta-feira.

Não gostei!
Mais um ano começa e novamente não gostei da coleção gremista para a temporada. A tricolor, apesar de algumas incoveniências, se salva. A azul não me agradou muito. Já a branca é simplesmente medonha.
Pior que o desenho, que agradou à maioria, é o corte da camiseta, notadamente larga e com mangas muito grandes.
Mesmo trocando o uniforme por uma marca de reputação inferior à antiga e entender que poderia influenciar mais na confecção dos uniformes, o Grêmio não evoluiu de maneira significativa.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Por quê?

No amistoso de ontem da Seleção Brasileira contra a França, velhas convicções vieram à tona. A principal delas, que a imprensa corporativista esconde ou tenta encobrir sabe-se lá porquê, é a presença constante de Robinho como titular, de maneira quase indiscutível e ainda por cima representando o selecionado canarinho como capitão.
Na minha opinião, Robinho é um exemplo de inutilidade em termos de seleção. Sustenta-se como selecionável devido à uma boa Copa América e uma interessante exibição em amistoso contra a Itália, ambas nos tempos de Dunga.
Sem transmitir qualquer tipo de temor no adversário, praticamente nunca desequilibrar uma partida em favor do Brasil, tampouco exercer qualquer tipo de liderança significativa, o jogador não justifica sua titularidade, muito menos como capitão.
Outras convicções de Mano Menezes, como Elias, André Santos e outros resevas menos expressivos, parecem mais comprometer o início do trabalho do gaúcho do que auxiliá-lo no processo de renovação da seleção. Perdem a chance de tornar-se expoentes dessa geração e colocam em xeque as idéias de seu líder.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sem atacante, sem título

Vencendo o Caxias, no último sábado, por 2 a 1, o Grêmio cumpriu com sua obrigação, já que atuava com o time principal. Preocupações com o Gauchão à parte, o que mais traz dor de cabeça à nação azul são as contratações.
Lógico que as aquisições do malandro Carlos Alberto e do argentino "ex-grande-jogador" Escudero trazem certa esperança. Mas eles terão que ir muito além de suas últimas aparições: apesar de ícone no fraquíssimo Vasco, C.A. há anos não é mais aquele. Além disso, suas peripécias extra-campo tem ganho mais destaque do que suas conquistas com a redondinha. Já Escudero, de grandioso debu no Vélez e milionária venda ao futebol espanhol, passou a reserva sem prestigio de um obsoleto Boca Juniors. Mas o Grêmio é campeão universal de resgate de jogadores aparentemente decadentes. Tomara que C.A. e Escudero não fujam à regra.
Enquanto isso, a dureção dá por encerrado o ciclo de contratações para a Libertadores. Tremendo erro. Parece que esquecer da promessa do "grande atacante". Sem um segundo atacante, que jogue ao menos 50% de Jonas, vai ficar muito difícil chegar a algum lugar.
Como o velho ditado dentro do mundo do treinamento físico, sem dor, sem ganho; no Grêmio o provérbio é semelhante: sem atacante, sem título.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Gol de Renato!

Renato não esteve em campo ontem. Mas praticamente marcou dois gols. Prejudicado pela ineficácia na saída de bola, sacou o limitado Adílson quando o Grêmio já perdia o jogo, para colocar a incógnita chamada Vinícius Pacheco. O renegado flamenguista não foi brilhante. Mas foi iluminado, marcando dois gols que selaram a vitória tricolor, colocando-o da fase de grupos da L.A.. Além dos méritos de Pacheco, o crédito também vai para Renato, que teve coragem para mexer no time ainda no primeiro tempo, torná-lo mais ofensivo e buscar a vitória com agressividade.

Não chore, Corinthians!
A piada do início de ano é paulista. Imitando seu parente Internacional, que perdera para o glorioso Mazembe no fim do ano passado no mundial de clubes, o timão (timão?) perdeu para o Tolima e se tornou o primeiro clube brasileiro a ser eliminado na pré-Libertadores. Zebra? Fiasco? Mico? Nada disso. É só o Corinthians de sempre na Libertadores...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...