ANO VI

ANO VI

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Grêmio: indecifrável

Confesso que começa a ficar difícil e desmotivante escrever sobre o Grêmio. Fica repetitivo, redundante a crítica. A indignação é tamanha que tento abster-me de postar para não cometer alguma injustiça ou encher o texto de palavras de baixo calão. Mas vamos lá...
Contra o Santos o tricolor fez um bom primeiro tempo e terminou a etapa vencendo. Mas no segundo tempo desandou e foi completamente dominado pelo Santos. Falta de preparo físico? Talvez. Mas as "ausências" em campo de Souza, Douglas, Jonas e do fazedor de pênaltis número 1 do Grêmio, Fábio Santos, também contribuíram. Outro gol absurdo (numa entregada depois de um escanteio no ataque do ídolo Maylson) nos acréscimos e o Grêmio de volta ao Z-4.
Ontem, contra o Atlético Paranaense, o Grêmio fazia uma partida competente até Rochemback (acredite se quiser, o melhor em campo ontem) falhar de maneira estranha e possibilitar o gol de Maikon Leite.
No segundo tempo Renato corrigiu a %$#*&@  que fizera no primeiro colocando Adilson no meio (nunca imaginei na vida que diria isso). O time melhorou (mesmo com o rotineiro fracasso de Souza e Douglas) e controlou o jogo até empatar com o novo Baloy, Vilson. E só não virou por falta de sorte.
É difícil entender onde está o problema tricolor. Sabe-se, contudo, que o grupo não é bom como se acreditava. Falta motivação? Puxa vida, jogador ganhando R$ 300 mil precisa de motivação? Poupem-me...Eu sim, preciso urgentemente de uma motivação para não enlouquecer com esse timeco!

Pergunta: o que aconteceu com Souza, o "showman" gremista?

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Renato: pelo menos, sensato

O Grêmio nem jogou nesta semana, mas há motivos para alegria (pequena, contida, mas que não deixa de ser um motivo de felicidade...).
Os meios de comunicação dão conta, nesta terça à noite, do retorno do sistema 4-4-2 no Grêmio. Junto com o esquema, entram na equipe Fábio Rochemback e o recém contratado Vilson, para as saídas de Ozéia e Ferdinando.
Com as saídas destes terríveis atletas, Renato começa a dar um fim nas cicatrizes deixadas por Silas em sua passagem pelo Olímpico, faltando apenas Edílson, que perderá a posição automaticamente para Gabriel.
Se o Grêmio não vence, ao menos Renato tem tomado as iniciativas aparentemente mais coerentes e sensatas. Já é um alento!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Meta tricolor: não cair

Que ridícula a atuação do Grêmio contra o "poderoso" Ceará no último sábado! Desprezível a atuação individual (com exceção do goleiro Victor) e coletiva da equipe. Pergunto-me: o que fez o Grêmio nos quatro dias que ficou em Fortaleza preparando-se para o jogo? Mais plausível que tenha curtido uma praia do que treinado. Com certeza!
O gol contra de William Magrão reflete o momento e a condição técnica atual do tricolor: digno de piada. O segundo gol cearense, há 44 minutos é lance de time que não treina: dois jogadores do Ceará dentro da área para um só gremista marcar.
Apesar de menor culpa nessa história toda, Renato Gaúcho errou ao substituir Jonas (até então mal no jogo) por Mayson (completamente inútil). Acabou chamando o Ceará ao campo gremista e permitindo o "abafa" no final do jogo.
Infelizmente, o campeonato do Grêmio é, definitivamente, contra o rebaixamento. Um dos times mais caros de todos os tempos conseguirá, no máximo, escapar da segunda divisão a muito custo.
A derrota para o glorioso Ceará só completa uma semana terrível para os gremistas, que tiveram que assistir ao título colorado e a rejeição de uma oferta de 3 milhões de euros pelo craque Maylson. Muito bom direção!

sábado, 21 de agosto de 2010

Tragédia anunciada: Inter bicampeão da América

O Internacional é bicampeão da América. Um feito que parecia impossível há cinco anos atrás é pura realidade: o co-irmão alcançou o Grêmio.
Não é somente a competência da direção vermelha desde que Fernando Carvalho assumiu o colorado. Nem só sorte ou estrela (que acompanhou o tricolor por quase 20 anos). Mais do que os méritos do Beira-Rio neste provisório empate está a completa incompetência gremista. Incompetência esta que nos está levando a incríveis (e impensáveis!) dez anos sem títulos. Portanto, não foi só o Inter que cresceu. O Grêmio também parou no tempo.
Este ostracismo azul, aliado à estrutura alcançada pelo Inter, é que geram a diferença atual entre ambos. E o pior: esses mesmos motivos tornam o colorado bem mais favorito a alcançar o tricampeonato antes do Grêmio.
De qualquer maneira, parabéns ao Sport Club Internacional que, com sorte e méritos, chegou ao título mais importante do continente. Parabéns também aos grandes amigos colorados (aqueles poucos que não são chatos) pela conquista.

Celso Roth
Não é esse título que muda meu pensar sobre Celso Roth. Roth pode ter ganho a Libertadores, mas se fosse eu, você ou meu cachorro, o Nero, o treinador colorado, ganharíamos também.
A questão era substituir Fossati, sabidamente mal amado pelos jogadores.
Quando falo em sorte na conquista colorada, me refiro também a Roth. Além de treinador de capacidade duvidosa, é um grande mal caráter. Quando no Grêmio (em 2009), desdenhava o Inter depois de seguidos fracassos em Grenais, porque os colorados não estavam na Libertadores. Agora, fala mal do Grêmio.
Na minha opinião, o Inter mostrou que tem estrela ao vencer a competição, apesar de Roth.

Enquanto isso, na Azenha...
...foi descoberto o tão falado perfil que o Grêmio procura nos jogadores que busca desde a era Meira. Em vez de raça, técnica ou disciplina, o Grêmio quer jogadores com o final "ON" no time. Prova disso é o time montado pelo amigo Curujinha, que escalou uma equipe composta só de jogadores "ON" que fazem parte do grupo gremista. Veja só:

1. JéferssON (deve ser o próximo contratado pelo andar da carruagem)
2. JoilsON 
3. VilsON
4. SaimON 
6. GilsON
5. NeutON
8. AdilsON 
11. EdilsON
12. MailsON
7. BergsON 
9. RobersON


Esse time cai pra terceira divisão fácil...





segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Bom. Mas...

Desacostumados com a vitória, os gremistas finalmente voltaram a assistir um triunfo de sua equipe contra o fraco Goiás (isso mesmo, o time que eliminou o tricolor da Copa Sul Americana na quinta feira) na fria noite de ontem.
Com boas atuações de Willam Magrão, Neuton e Souza, e um leve crescimento do moribundo Douglas, o Grêmio melhorou muito em relação a ele próprio: pelo menos não deixou-se ser pressionado.
Mas ainda falta muita coisa. Principalmente volume de jogo. Porém, a simples vitória já é alguma coisa.
O maior problema foi deixar para reagir depois da queda no torneio continental. A Libertadores em 2011 tornou-se sonho impossível.
E a melhor notícia da semana parece ser a vinda do bom lateral direito Gabriel. Pelo menos nos tempos de Fluminense, era bastante interessante.

Uma vez Inter, sempre Inter
Às vésperas de se tornar bi-campeão da América, o Inter ainda tem que conviver com algumas gafes inimagináveis. Depois de ser chamado de "time paraguaio" por argentinos e de "Porto Alegre" pelos venezuelanos, os mexicanos erraram ao publicar o escudo colorado no site oficial do Chivas, que promovia o jogo de ida. No lugar do "conhecido" escudo do Internacional, estamparam o emblema do glorioso Internacional de Santa Maria! Vejam só!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Olímpico: terra de ninguém

Grêmio na zona de rebaixamento, sem ganhar há nove jogos, com grandes problemas de vestiário e de indisciplina, e sem qualquer perspectiva de alguma boa contratação. Tudo isso aliado à ira da torcida. O que fazer?
Trazer o ídolo máximo do clube.
Ao contratar Renato, a direção faz a vontade da torcida e exime-se de qualquer insucesso futuro. Joga a responsabilidade para o torcedor que, movido exclusivamente pela paixão, clamava há tempos a contratação do treinador gaúcho.
Renato Gaúcho, grande protagonista do maior momento tricolor da história, pode dar certo. Mas não era o nome correto para este momento. Nem ele, nem Tite, Geninho, ou qualquer treinador de fala mansa, muito amigo de jogador. O Grêmio precisava de um técnico linha dura, que coloca o dedo na cara de jogador mascarado e impõe seu trabalho sem interferências.
Já deu pra notar uma coisa fase Renato no Grêmio: ele não tem estrela. Tivesse um pouquinho de sorte, não perderia a classificação gremista para o fraquíssimo Goiás diante da torcida. A zica tricolor ultrapassa os limites do campo e atinge até treinador!

Olímpico: terra de ninguém
Saudades de um passado não tão distante, em que vencer o Grêmio no Olímpico era quase impossível. Saudades até mesmo da era Autuori, que os 3 pontos em Porto Alegre eram sempre garantidos
Hoje, quem não vence o Grêmio em POA, tropeça.

Inter bi-campeão da Libertadores
O Inter conquistará o bi campeonato da Libertadores na próxima quarta feira. Mais que o título da competição, o Inter se tornará o clube de futebol mais vencedor do sul do país.
Triste para os gremistas, que assistem uma ascensão meteórica do adversário, enquanto enfrentam altos e baixos em várias competições sem qualquer título de expressão.
Fazer o quê?

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A casa caiu!

A coisa anda tão feia na Azenha que desestimula qualquer blogueiro a postar alguma coisa. Nestas duas semanas sem escrever, o Grêmio afundou-se mais ainda numa crise absurda e o Inter garantiu-se na final da Libertadores e no Mundial de Clubes. Que contraste!
Criticar, reclamar, apontar este ou aquele jogador e pedir a cabeça do pobre Silas seria chover no molhado. As cobranças já eram repetitivas e um tanto chatas. Faltavam adjetivos para qualificar tamanha desgraça no lado azul.
Com a saída de Silas e de ser protetor, o diretor de futebol Luis Onofre Meira, abre-se uma janela de esperança para o Grêmio. O até agora incompetentíssimo Duda Kroeff tem mais uma chance acertar. Em minha modesta opinião, a tentativa deveria voltar-se a um treinador linha dura, carrancudo e disciplinador, afim de colocar a casa em ordem e expulsar do Olímpico o espírito "vagabundo" que apossou-se de "alguns" atletas... E tentar escapar do rebaixamento, já que esse é o único objetivo plausível ao alcance do Grêmio.
Outro problema é o material humano residente no tricolor. É difícil especular algo maior com alguns atletas no grupo. Ozéia, Ferdinando, Edilson, Rafael Marques, Rodrigo, Adilson, Fábio Santos, entre outros, não dão qualquer suporte técnico a nenhum treinador do planeta. A isso alia-se ainda aqueles que sabidamente têm boa qualidade, entretanto, omitem-se no jogo e limitam-se a toques e piques esporádicos, como os quase-ex-jogadores Hugo e Douglas.
A dor torna-se maior quando observa-se de longe o extremo sucesso do rival. Virtual campeão da Libertadores e representante sul americano no Mundial, o Inter caminha rapidamente para ultrapassar o Grêmio em quantidade de títulos importantes. Parece um pesadelo.
Se 2006 não foi suficiente para abrir os olhos dos terríveis dirigentes que pelo tricolor passaram, que 2010 sirva como exemplo definitivo para que o Grêmio não acabe no ostracismo do futebol brasileiro e daqui a alguns anos não seja um ex-clube grande.
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