ANO VI

ANO VI

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A final Azul

Domingo é a final da Taça Fernando Carvalho, o primeiro turno do Campeonato Gaúcho. A taça, que leva o nome do principal dirigente colorado da história, estará no Olímpico à disposição de Grêmio e Novo Hamburgo, que medirão forças para saber quem estará na final do Gauchão.
De novidade, apenas a ausência do Internacional. Ano passado critiquei o Grêmio por postura semelhante à que o rival tem esse ano. Desta maneira, o Inter merece críticas, críticas estas que a imprensa não dá, dando completa razão à uma teoria de futebol ultrapassada e descabida.
De qualquer forma, o título (se vier!) do primeiro turno será muito bem vindo. Ainda mais sendo entregue por Fernando Carvalho no Olímpico lotado!

Estratégia correta
Apesar da minha total contrariedade, o Internacional fez muito bem poupando todos os titulares contra o Novo Hamburgo, semana passada, na semi-final do primeiro turno. Que jogo difícil o de terça, contra o Emelec! Diante de tamanha dificuldade, imagine se o Inter tivesse disputado a partida com seus jogadores cansados? Fatalmente não obteria resultado positivo contra adversário tão qualificado.
Ficam os parabéns a Fossati e à direção colorada pela opção correta.

O plantador de notícias
A crônica gaúcha é, com certeza, a pior do Brasil. Não gosto e não quero entrar no barco da "imprensa vermelha" ou assemelhados. Isso acontece tanto com o Grêmio como com o Inter e, principalmente, no rádio, onde estão ligados a completa maioria que não estão no estádio, tampouco assistindo a partida pelo pay-per-view. Alguns jogadores têm tratamento diferenciado por nossos "sábios" jornalistas. Isso quando não plantam notícias, sem fonte alguma, tentando obter certa notoriedade na mídia. Semana passada foi a vez do irregular Wianey Carlet publicar valores astronômicos da possível proposta de Jonas à direção tricolor. Hoje, também devido à tal informação e à ascensão de Hugo, Jonas já convive com certo questionamento da torcida.
Gostaria de ver se o secular jornalista fosse obrigado a expor sua fonte. Como provaria isso?

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Único Grenal importante do primeiro turno põe tricolor na final

Confesso que sábado achei que o Grêmio terminaria sem sofrer gols pela primeira vez no ano. Errei. Mas de qualquer forma apareceram algumas evoluções. Poucas, mas já existem.
Os 4 a 1 pela semi-final da Taça Fernando Carvalho mostrou novamente um Grêmio muito bom do meio pra frente e um time que ainda necessita de ajustes na defesa. Não existiram erros tão graves de outrora, mas visivelmente é uma defesa desentrosada. O meio, com a constante ajuda de Rochembach, começa a encorpar.
Quem diria, o único Grenal decisivo do primeiro turno seia contra o Inter de Santa Maria!

Inter fora da final
Uma final meio "sem sal" é o que nos aguarda no domingo. Graças ao Internacional, que perdeu a outra semi-final para o Novo Hamburgo. Inadmissível, já que só o salário de Kléber Pereira paga toda a folha do Nóia. Os colorados vão argumentar que era o time reserva. No meu entendimento, mesmo assim, deveria vencer o jogo.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

De novo: Grêmio vence, zaga falha e jogador se machuca

Seguindo sua rotina dentro do Campeonato Gaúcho e sob muito calor, o Grêmio novamente saiu perdendo. Desta vez para o São José. O time do Passo d'Areia criou inúmeras dificuldades para o tricolor, que só conseguiu a virada no segundo tempo, através do promissor Mithyuê e do suplente Fábio Santos. Este último, por sinal, depois de uma jogada muito boa que há tempos não via se via no time do Grêmio.
Fica novamente a crítica (de novo!) ao sistema defensivo proposto pelo técnico Silas. Outra vez sofrendo gol e proporcionando outras tantas chances a times teoricamente mais fracos. Até quando?

Que zica!
Outro jogador importante deixa o time titular para retornar somente no segundo semestre. Depois de Souza, sábado foi a vez do lateral Lúcio. Depois de um retorno ruim em 2009, Lúcio começava 2010 de forma convincente. Mas, num lance bobo, rompeu o ligamento cruzado anterior e o colateral medial do joelho direito.
Para um time que planeja vencer a Copa do Brasil, perder dois titulares por lesão é um prejuízo imenso. É muito azar!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Um time de extremos

Após a vitória suada (3 a 1) contra a fraca equipe do Araguaia, em Rondonópolis - MT, na estréia pela Copa do Brasil, chego à conclusão: o Grêmio, hoje, é um time de extremos.
O ataque, como de costume, produziu bem e Borges novamente foi destaque. Já a defesa é uma bagunça só. O time mato-grossense perdeu pelo menos duas chances claríssimas de marcar só no primeiro tempo. Em ambas foi impedido pelo goleiro Victor, de ótima atuação. Não sei se a culpa é só dos zagueiros. Não sei se os volantes estão dando pouca proteção ou os laterais marcando mal. Não sei. O que sei é que Silas ganha muito bem para resolver estes problemas e, só pra constar, anda demorando demais para resolver este especificamente.
Ainda bem que o futebol é um esporte bastante injusto. Não fosse, o Grêmio não voltaria do centro-oeste brasileiro classificado. Menos mal.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

4-4-2 ressurge e Grêmio vence fácil

Foi só o 3-5-2 sair de cena - tomara que por um bom tempo! - e o Grêmio voltou a vencer com tranquilidade.
Observo em sites, rádios, blogs e outros meios que o tricolor foi beneficiado pela fragilidade da equipe do Universidade (eterna ULBRA) no 1 X 5 de ontem. Mas o sofrimento gremista apresentado em partidas anteriores contra equipes 10 ou 20 % melhores que a ex-ULBRA, comparado às facilidades deste domingo,  demonstra alguma evolução.
O retorno ao 4-4-2 é uma delas. Com ele é possível colocar dois meias ofensivos que, ao meu ver, é onde temos mais opções (Hugo, Douglas, Mithyuê, Maylson, talvez Leandro e no futuro, Souza). Além disso, exige menos dos laterais e, consequentemente, dos volantes.
Outra boa notícia do domingo é a estréia de Douglas. Habilidoso, técnico e pensador. Um meia que o Grêmio não tinha em 2010. Além disso, assumiu as bolas paradas. Tem tudo para dar certo. Torcemos...
E, por alguns minutos, contamos com nossa melhor dupla de volantes: o gordo Rochembach e o velho William Magrão. O gordo, em forma, deve que ser titular. Sobre quem executará determinada função, acho que ambos têm condições de fazê-las.
Quarta feita tem "debu" na Copa do Brasil. Espero que o 4-4-2 continue e que Silas não invente nada muito além do óbvio. Até...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Batista desmaia. Treinador, ataque e zaga falham. E o Grêmio só empata em casa

Novamente no infeliz 3-5-2, o Grêmio apresentou pouco futebol e não passou de um empate contra o bom São Luiz. As falhas se repetiram e o time novamente levou um gol bobo, auxiliado pela completa inocência de seu sistema defensivo. O empate, também proposto pelas incompetentes atuações de Jonas e Borges, serviu apenas para manter a longevidade da invencibilidade no Olímpico.
O que se observa às vésperas da sétima rodada é a insuficiência técnica de alguns jogadores que hoje são titulares. Maurício e Ferdinando são exemplos.
Outra coisa que se nota é a insustentabilidade do discurso semi-derrotado de Silas. Ontem, disse ele: "O Adilson estava descontado. Sentiu um desconforto na coxa." Entenda-se: Adilson, mesmo com problema, jogou. Seria Adílson, na opinião de Silas, um craque insubstituível?  O Grêmio tem um arsenal de volantes. Nenhum deles, a 100%, seria melhor que Adílson a 30%? Portanto, Silas, não abuse da inteligência da torcida.
Esse 3-5-2 ressucitado por Silas dá certo em situações específicas, numa hora determinada e com os jogadores certos. Não é o caso do Grêmio. Os volantes precisam auxiliar o solitário meia articulador. No caso do tricolor, os volantes sequer sabem passar a bola. Os alas tem que fechar para o meio e usar a jogada diagonal. Joílson tem dificuldades até para cobrar um arremesso lateral. A zaga, bom a zaga nem se fala...
Portanto, Silas deveria optar pela simplicidade. Um 4-4-2 conservador cairia bem. Ou o ex-meia colorado e da seleção pode acabar sem emprego bem antes do que imagina...


Que foi isso heinhô Batista? 



E aí Duda? Coloca um ar condicionado nas cabines do Olímpico!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Uma pena

Quem acompanha este espaço, sabe de todas as restrições que mantenho em relação ao jogador Souza. Embora admita suas capacidades e reconheça que o jogador foi a maior expressão técnica do Grêmio em 2009, não acho que seja nem 50% do que imprensa e torcida acham que é, ou sequer 10% do que ele próprio pensa que joga.
Apesar disso, a lesão de Souza é uma perda muito grande ao Grêmio e um prejuízo talvez irreparável à suas ambições neste semestre. Mesmo com Douglas no meio, Souza seria útil em outras posições, como por exemplo na ala, no prestigiado 3-5-2 de Silas.
Resta-nos torcer para uma rápida recuperação do meia e que, mesmo sem ele, o Grêmio adapte-se de maneira suficiente para brigar pelo título da Copa do Brasil.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Rotina: Grêmio perde Grenal

Começam a ficar rotineiras minhas reclamações pós-Grenal. Virou rotina. Trocam jogadores e treinadores. Porém, a história é a mesma e o discurso, também.
"A sorte estava do lado deles", disse Victor.
"Grenal não garante título, apenas facilita a semana", exclamou Silas.
"O jogo foi definido numa jogada inesperada por eles mesmos. Mas valeu pelo nosso empenho", falou o lateral Lúcio.
O Grêmio não perdeu por nenhuma dessas possibilidades. Perdeu porque foi mal escalado, mal modificado e medroso. Perdeu porque teve menos vontade de vencer e porque foi incompetente naquilo que se propôs.
Enquanto o Grêmio perder e não souber porque perdeu, continuará sendo derrotado.
A infeliz frase de Silas - que imita Celso Roth ao desdenhar o Grenal - caminhou de mãos dadas com sua medonha escalação, que contou com 3 zagueiros e apenas um homem na criação. Com uma atuação pífia, Souza não conseguiu acionar sequer uma vez Borges ou Jonas, que não apareceram.
Para completar a noite de completo insucesso do treinador tricolor, Hugo entrou no lugar do mais efetivo atacante gremista: Jonas. Neste momento, abriu mão de atacar, tirando um avante e mantendo os volantes e os zagueiros.
Ah! Tudo isso sem falar na trapalhada entre Silas e o médico do Grêmio na ocasião da substituição de Souza. Isso resume tudo.
E pior: hoje não há mais Tcheco para se culpar pela derrota. Quem será o vilão da vez?
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