ANO VI

ANO VI

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sem saída

Ao contrário dos jogadores, que dizem não saber os motivos que levam o Grêmio a realizar esta pífia campanha como visitante neste Brasileirão, pelo menos no jogo de ontem ficam muito claros os fatores que resultaram em mais uma derrota.
Qualquer treinador que se disponha a perder trinta minutos do seu valioso tempo (e bota valioso nisso!) em assistir uma partida do Grêmio, consegue ver que a saída de bola do time gaúcho é composta por jogadores limitadíssimos com a bola nos pés. Os dois zagueiros, como todos sabem, são jogadores que não podem ter a responsabilidade da saída de bola. Pela lateral direita, há outro zagueiro, também incapaz de sair com qualidade. Os volantes gremistas são figuras nulas e, além disso, comprometedoras quando estão com a bola aos pés. Resumindo: de seis jogadores que ocupam a faixa inicial do campo, apenas Fábio Santos tem capacidade de sair para o jogo com um mínimo de qualidade, e mesmo assim também é limitado.
O que se vê às vezes é Tcheco ou Souza buscando a bola na linha defensiva, o que, consequentemente, fragiliza o meio campo, porque tira um jogador do setor de criação.
Marcando a saída de bola, o São Paulo neutralizou o Grêmio e, em saídas erradas, marcou seus dois gols. O Grêmio, prejudicado em dois lances de impedimento, "ganhou" um pênalti e descontou.
Continuo afirmando: os volantes do Grêmio são limitados e comprometedores, e estão colaborando de maneira determinante para a queda de rendimento do jogador Tcheco.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Boa sorte, Émerson!

Escrevo para lamentar. A tristeza desta vez não é por alguma derrota, má atuação, alguma expulsão ou falha. Posto aqui uma frustração de grande parte da torcida. O Grêmio deixou o volante Émerson ir para o Santos ao invés de trazê-lo de volta a seu berço, o estádio Olímpico.
Émerson pareceu fazer de tudo para voltar a Porto Alegre. Deu inúmeras entrevistas ressaltando isso: o desejo de voltar a defender o tricolor. Apesar disso, a direção fez vistas grossas e, mais uma vez, ignorou o apelo de seu torcedor.
Kroeff & cia. não quiseram contratar um jogador com passagens por Roma, Juventus, Real Madrid e Milan. Ao contrário, têm preferência por jogadores de times inexpressivos e sem currículo algum. Isso quando algum diretor não resolve dizer a barbaridade que "manter o time atual é a maior contratação". Que perspectiva hein, amigo gremista!
Confesso que há anos espero o retorno de Émerson ao futebol brasileiro e, consequentemente, ao Grêmio. Isto não acontecerá. Graças à direção.
Se não tem tu, vai Túlio mesmo!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Grêmio segue forte...no Olímpico

Mesmo com o frio de sábado em Porto Alegre, Grêmio e Santo André fizeram um jogo quente no Olímpico. O Grêmio começou bem, mas logo o time paulista emparelhou a coisa, começou a tocar a bola e dificultou a vida dos gaúchos. Num dos ataques, o veterano Marcelinho deu um corta luz incrível que resultou no gol do Santo André. Mesmo apresentando nervosismo, o Grêmio virou o jogo ainda no primeiro tempo, com Rafael Marques e Souza. O mesmo Rafael Marques fez o terceiro. E, só pra variar, o tricolor novamente levou um gol no final. Mas já era tarde pro Santo André reagir. Final: 3 a 2.
Souza foi o destaque individual do jogo. Em segundo plano, Rafael Marques. Tcheco, depois de falar um monte de bobagens, fez um bom jogo. De fator negativo, fica limitação do Grêmio em depender quase sempre da bola parada. Sábado, foram mais dois gols assim.
Preocupante também é a pouca produção ofensiva dos volantes gremistas, o que acaba sobrecarregando os meias. Pra quem tinha Rafael Carioca e Willian Magrão, é difícil adaptar-se a Túlio e Adilson.
Enfim, jogando bem ou não, o Grêmio mantém-se com muito bom aproveitamento em casa. Como disse Lédio Carmona sobre o tricolor, o problema é quando pega o avião...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

De volta à rotina...

No jogo de ontem, contra o modesto Avaí, em Florianópolis, vi o pior Grêmio da era Paulo Autuori. Não foi a primeira derrota, mas foi a mais pobre apresentação tricolor, em que não criou praticamente nada, ficando restrito seu futebol a toques de bola sem objetividade e ao excesso de faltas cometidas sem necessidade. Uma delas gerou o gol catarinense. Isso que o Grêmio passou quase 30 minutos com um jogador a mais...
Com os meias inoperantes, o Grêmio deixa de ser um time médio. Fica um time fraco e sem alternativas ofensivas. Ontem, Souza e Tcheco (principalmente!) sucumbiram e, em função disso, o time morreu.
O que acontece é que hoje o Grêmio não tem reposição para esses dois jogadores. Tcheco invariavelmente cansa ou está mal tecnicamente durante um ou outro jogo. Douglas Costa, hoje machucado, seria a opção, mas com Autuori sempre entrou no ataque. Maylson é piada. Então o time fica refém destes jogadores, sem qualquer alternativa para substituí-los em caso de necessidade.
Aliado a isto, está uma certa falta de coragem de nosso treinador quando o Grêmio está em deficit no placar. Falta uma troca mais arrojada, aguda. Talvez três atacantes, sei lá... Mas o que se observa é um certo comodismo com alguns resultados.
Enfim, a ressaca do Grenal durou pouco e a realidade tricolor retornou. Estava bom demais...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Novos tempos!

E o século terminou como começou. Com vitória azul. Os 2 a 1 sobre o Internacional fecharam o primeiro centenário do maior clássico do Brasil.
Ao contrário de toda a era Roth, em que houveram sete chances de vitória sem nenhum sucesso, o primeiro clássico de Autuori no lado tricolor já foi suficiente para derrubar um retrospecto de quase dois anos sem triunfo. A idéia arrojada da escalação do bom, porém inexperiente, Mario Fernandes e a opção de não se conformar com o empate, dão méritos ao treinador. Além disso, a sina de fracassado em clássicos, definitivamente, não mora mais no Olímpico.
Se não foi brilhante tecnicamente, o Grêmio ao menos mostrou-se motivado. Houve queda natural depois do gol colorado, mas o gol que Souza achou mudou as coisas, devolveu o controle de jogo ao Grêmio e conduziu-o até a virada, no segundo tempo, com Maxi Lopez. Tcheco e Souza trabalharam mais e melhor que a dupla D'alessandro-Andrezinho. Nilmar, muito longe do inexpressivo Tailson, nada fez.
Até que enfim, consigo escrever sobre um Grenal sem precisar reclamar, xingar ou amaldiçoar alguém. O Grêmio parece de volta aos trilhos, pelo menos na questão Grenal. Tomara que a regularidade se mantenha e a aplicação não fique somente numa partida isolada.
Mas agora sem preocupações. Até quarta o negócio é curtir a vitória no Grenal. Novos tempos parecem ter chegado à Azenha.

sábado, 18 de julho de 2009

100 anos de Grenal

Neste 18 de julho, ao contrário dos homenageados do meio de semana (Verón e Thiego), as congratulações vão aos seculares Grêmio e seu irmão menor, o Internacional, pela passagem do centenário do maior clássico brasileiro e um dos maiores do mundo, o Grenal.
Nestes 100 anos se construiu uma história ímpar, cheia de mitos e lendas, causos e contos, que são narrados de maneira teatral nos cantos mais remotos de nosso pequeno país, o Rio Grande do Sul. Dessa história, nasceu uma das maiores rivalidades do planeta.
Que neste Grenal tão especial, o Grêmio consiga repetir os feitos de Edgar Booth e sua equipe há 100 anos atrás e vença o Inter. E dou um desconto: nem precisa ser de 10 a 0!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Dia de parabéns a Verón e a Thiego

Fácil o jogo de ontem. Contra um Coritiba mal técnica e taticamente, o Grêmio encaminhava uma vitória tranquila fora de casa, com mais um gol de Jonas. Encaminhava... porque entre os 46 minutos do primeiro tempo e os 2 do segundo, o Grêmio sucumbiu.
Aos 46 minutos e 20 segundos o Grêmio levou um gol numa jogada isolada, que contou com muita sorte de Marcelinho. Sem falar que o jogo deveria ter sido encerrado aos 46 minutos.
Mesmo com o gol sofrido, o Grêmio não deveria encontrar maiores dificuldades na segunda etapa tendo em vista a fragilidade do adversário. Mas daí um jogador pôs tudo a perder: Thiego. Numa jogada irresponsável, inadmissível e imperdoável, o lateral deu um pontapé no adversário quando este protegia a bola na linha de fundo defensiva. Este debilóide colocou tudo a perder, tirou pelo menos dois pontos do Grêmio e fez-me repensar até que ponto vale o fanatismo, a dedicação ao time do coração, para mais tarde ter como profissionais tipos como este, recebendo muito bem, graças o NOSSO dinheiro. Parabéns Thiego! E que desta vez o STJD ajude o Grêmio, dando alguns jogos de punição ao senhor!

Cruzeiro X Estudiantes
Grande vitória do Estudiantes ontem no Mineirão. Enquanto Ramires, Vagner e outros azuis preocupavam-se somente com tumultos, Veron jogava. Assim como Mano Menezes não marcou Riquelme, em 2007, Adílson deu espaços ao craque que, além de jogar, marcou muito.
Méritos somente para Kléber pelo lado cruzeirense. Apesar de todos os defeitos, foi o único guerreiro ontem.
Parabéns ao Estudiantes! Título mais do que merecido!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Quem é Corinthians?

Muito bom jogo do Grêmio contra o Corinthians. O time parece começar a mudar um pouco as características, tocando mais a bola e tendo paciência para chegar ao fundo de campo, evitando cruzamentos da intermediária. Com Tcheco e Souza inspirados, o Grêmio cria muito. Nessa partida, por exemplo, se não fosse o goleiro Felipe, o time paulista sairia do Olimpico sofrendo uma goleada histórica.
Méritos também para os reservas que jogaram, como Rafael Marques, Jonas e Alex. Rafael Marques e Jonas estão no mesmo nível de titulares como Léo e Herrera, podendo, portanto, jogar em qualquer partida sem alterar a qualidade da equipe. Já Alex Mineiro, embora jogando boa partida neste domingo, está abaixo de Maxi Lopez. Destaca-se também a boa entrada de Makelele, jogador que deveria ganhar mais chances.
Embalado, o Grêmio enfrenta o Coritiba na próxima quarta. Chance para saber se a partida contra o Corinthians foi uma excessão ou um indício de um novo rumo para o nosso time.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Grêmio 4 X 1 Atlético (PR)

Contra o Atlético Paranaense, o Grêmio decidiu o jogo em 11 minutos. Eram 3 a 0 que liquidavam a partida. Mesmo assim, o sistema defensivo se comportou de maneira estranha. O time paranaense chegava com facilidade, a zaga batia cabeça e o Grêmio pouco produziu até o fim da partida.
Sobre as falhas individuais que comentei no post anterior, um exemplo é o drible ridículo que o zagueiro Léo levou próximo à linha de fundo que resultou no gol atleticano. Simplesmente sem explicação.
Somando os benefícios concedidos pela defesa do Atlético (muito pior que a próprio Grêmio!) com a boa performance do ataque tricolor, o resultado foi um elástico 4 a 1, que tranquiliza, por ora, a torcida gremista.

Victor
Leio notícias sobre a possível venda do goleiro Victor. Triste informação. A direção parece fazer questão de vender o único titular incontestável do Grêmio e talvez o único ídolo dos tempos atuais.
O Grêmio passou anos tentando substituir Danrlei. Apenas pouco mais de um ano depois de achá-lo, quer vendê-lo. Onde está o dinheiro dos sócios, das rendas do Olímpico lotado, a criatividade para manter o melhor jogador do time? Assim é fácil ser dirigente...
Que venda Léo (que eu acho ninguém quer), Réver, Adílson ou até Douglas Costa. Mas o Victor vai ser difícil substituir.

sábado, 4 de julho de 2009

Fim da linha

Mais uma vez o Grêmio adiou o sonho do tri. Mais uma vez o Grêmio tropeçou nas próprias limitações e ficou sem sua maior meta: o título continental.
Assim como no Brasileiro do ano passado, mesmo com o Grêmio chegando dia após dia mais perto da taça, todos sabíamos, no fundo, que o time era insuficiente para a conquista e, mais cedo ou mais tarde, a casa cairia. Contávamos (como quase sempre ultimamente), com a força e a mística da camisa e a boa performance do Grêmio no Olímpico. Porém, devemos aprender que nem sempre isso é suficiente.

O jogo
O Grêmio começou muito bem, encurralando o Cruzeiro em seu campo. Teve algumas oportunidades, mas nenhuma tão clara como as do Mineirão. Na segunda vez que passou do meio campo, Kléber fez grande jogada sobre o horrível Fábio Santos e deu o passe para o gol. O gol que tirou o Grêmio da Libertadores.
Nosso time comete muitas falhas individuais. Vem cometendo a tempos. O time de 2007 também tinha limitações, mas esses tipos de lances quase não ocorriam. Hoje, quando não é Fábio é Léo, quando não é Léo é Réver ou Ruy. Ocorre que sempre alguém tem um erro ridículo para que o Grêmio tome o gol.
Jogando pela dignidade, o Grêmio buscou o empate, aliado à boa vontade do Cruzeiro em deixar o time da casa fazer os dois gols.

Lições
Mais uma vez, por uma ou duas boas contratações, o tri não vem. Jogadores de procedência duvidosa não devem vir em momentos como esse. Não sei quando a direção vai aprender.
E a torcida também tem sua parte na culpa: enquanto aplaudir jogadores que NUNCA deram nada ao Grêmio quando estes forem expulsos com o time perdendo o jogo, porque deu um pontapé no adversário e bateu no peito, nosso tricolor não ganhará nada mesmo.
Outra: existiam gremistas mais preocupados com o jogo da quarta do que com o próprio. Mais preocupados em secar o rival do que torcer pelo Grêmio. Inadmissível.

TV
Assistiremos à final pela TV. Eu, particularmente, torcendo pelo Estudiantes. Não torço para times brasileiros nunca, embora ache que o Cruzeiro vença, ultrapassando o Grêmio em número de conquistas.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

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