ANO VI

ANO VI

sexta-feira, 27 de março de 2009

Ilusão de ótica

Partidas como a da última quarta-feira servem apenas para iludir parte da torcida ou, sendo mais específico, a direção gremista. A verdade é que, hoje, o Grêmio ainda não tem um time capaz de vencer a Libertadores. Isso ficou claro na partida contra o fraquíssimo Aurora. Confesso que, de todos esses anos em que acompanho as várias trajetórias do meu tricolor no torneio sul-americano, nunca vi adversários tão frágeis quanto neste ano.
O que aconteceu em Cochabamba foi mais uma apresentação pífia da ofensiva gremista, aliada à uma zaga insegura e laterais nulos. O Grêmio até cria bem, os meias se aproveitam dos espaços dados e armam razoavelmente bem, mas erra muito nas conclusões. Na noite da recuperação de Jonas, o mesmo é expulso. Já Alex Mineiro, qualquer comentário seria redundante.

Conclusões
Makelele, mesmo improvisado, é mais jogador que Ruy na ala. Já que nenhum dos dois cruza bem, fica-se com o mais combativo, veloz e eficiente.
Fabio Santos chegou umas dez vezes na linha de fundo e... cruzou errado. Impressionante. Jadílson joga muito mais, mesmo sem marcar ninguém. Celso Roth deve montar um esquema que possibilite que Jadílson jogue. Pra pensar e resolver problemas ele ganha R$ 220 mil por mês...

segunda-feira, 23 de março de 2009

Globo versus Esporte

Não é meu objetivo hoje comentar o empate chato, num jogo chato, que os reservas do meu time obteram contra o Sport Club Ulbra, vulgo "Canoas". Para não passar em branco a partida, vi um Maxi Lopez um pouco mais ativo, um Herrera nervoso e um Makelele voluntarioso e participativo, como de costume.
O mais intrigante é a "renomeação" que a RBS, sob o comando da Rede Globo, vem dando aos clubes de futebol, volei, futsal e basquete. Os clubes, registrados e conhecidos pelas marcas que os mantém, estão tendo seus nomes simplesmente trocados pelo nome da cidade que os abriga. O caso da Ulbra chega a ser irônico: durante a transmissão da partida de ontem, Jader Rocha e Batista frequentemente trocavam os nomes. A Ulbra, dentro de seu completo direito, fez questão de colocar uma placa à direita do gramado, no qual exclamava: "Nome Oficial: Sport Club Ulbra". Podemos ver outros exemplos como: Malwee Jaraguá (agora somente Jaraguá), Ulbra Suzano (Suzano), Rexona-Ades (atualmente Rio de Janeiro).
A Rede Globo segue essa linha à dois anos. A RBS, sua subordinada, entrou com a nomenclatura em 2009. O que acontece é que a Globo nega-se a fazer propaganda gratuíta em seu espaço e retira das empresas que patrocinam o esporte o direito de aparecerem na mídia. O empresário, que investe no esporte como forma de merchandising, ainda terá que pagar à rede de TV para ter seu nome incluso durante as transmissões.
Com essa atitude, a Rede Globo afasta do esporte a iniciativa privada e todo seu suporte. Ao mesmo tempo, anda na contra-mão de tudo que vem se propondo em relação às condições esportivas no Brasil, tanto sociais como estruturais; contrastando com o comprometimento que a empresa alega ter com o desenvolvimento social do país.
Parabéns Rede Globo!

sábado, 21 de março de 2009

Matemática dos esportes

Em meio à centenas de e-mails que transbordam minha caixa, eventualmente encontro um ou outro interessante. Este, pelo menos, é criativo e um pouco engraçado.









terça-feira, 17 de março de 2009

Sapucaiense X Grêmio

Beneficiado pela extrema fragilidade de seu adversário, o Grêmio venceu facilmente pelo placar de 2 a 0. Não fosse por dois nomes que se destacaram, a partida não somaria praticamente nada ao tricolor.

Julio Cesar
Volante habilidoso e técnico, fez lembrar o até agora insubstituível Rafael Carioca. Sai bem para o jogo, com bom drible, passe e, em momentos de pressão, até pedaladas. Resta saber se manterá o nível em uma partida mais exigente. Mas foi uma boa surpresa.

Makelele
Anteriormente marginalizado pelo comandante Celso Roth, Makelele vem aos poucos ganhando espaço. Bom marcador, tem fôlego e velocidade impressionantes. De quebra, fez um golaço. Seria o substituto natural de Willian Magrão. Seria...

E Douglas Costa agora nem no expressinho consegue se firmar. Entrou aos 42 minutos do segundo tempo. Roth está se encarregando de desvalorizar o garoto. Impressionante.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Comemoração não; alívio, sim!

Boyacá Chicó. Este foi o adversário do Grêmio ontem. O desconhecido time colombiano tem tudo para continuar no ostracismo. Fraquíssimo, sem qualquer alternativa ofensiva mais forte, débil na marcação e ineficaz no toque de bola - principal característica dos times colombianos.

O Grêmio até se aproveitou dessa fragilidade e teve o controle de praticamente toda a partida,a não ser no final quando, já cansado, cedeu espaços e correu riscos.

A vitória deixou o Grêmio em situação confortável, não pela pontuação em si, mas pela certeza que o grupo tricolor é, definitivamente, fácil.

Celso Roth ganha uma sobrevida, que não sabemos até quando. E já não se tem tanta certeza se Roth é tão culpado assim pelo recente insucesso tricolor, diante do fracasso ofensivo que é o time do Grêmio.

Ataque de “peladeiros”

Os atacantes gremistas deveriam pedir desculpas aos defensores, que correram e marcaram o jogo todo e assistiram a mais uma “palhaçada” de sua ofensiva. Ataque de “peladeiros”, liderados por Jonas. Assim como na partida contra a Universidad de Chile, o Grêmio abusou de perder gols e foi responsável por manter apreensiva toda a torcida até o apito final. Contra um adversário um pouco melhor, o Grêmio não terá a mesma sorte.

Para pensar...

Celso Roth acabará com a carreira do Tcheco escalando-o tão recuado. Além de prejudicar o jogador, que não consegue obter um bom desempenho e acaba criticado pela torcida, prejudica o Grêmio porque afasta do gol o melhor passador do time e um dos mais competentes chutadores.

segunda-feira, 9 de março de 2009

O paradigma gremista

Hoje é segunda-feira, dia 9 de março. Faltam dois dias para o Grêmio decidir seu destino na Copa Libertadores. O tricolor vai à Tunja, Colômbia, quase obrigado a vencer para continuar com boas chances de classificação à segunda fase. Perdendo, torna muito difícil a sequência na competição.
Nada além de normal e previsível quando se trata de Copa Libertadores. Anormal e imprevisível é a atual situação do Grêmio, há 4 jogos sem vitória. Quem diria que, depois da boa partida contra "La U" há menos de duas semanas, o estádio Olímpico se tornaria nessa bomba relógio. Bomba relógio com data e hora para explodir: 21:45 de quarta-feira. Perdendo, o Grêmio troca de técnico, mas pode trocar também de ambições no primeiro semestre. Vencendo, apenas adia a explosão, que pode ser tardia para qualquer recuperação.
Eis o paradigma gremista...

terça-feira, 3 de março de 2009

É duro...

No mês passado, diante da derrota gremista para o rival, escrevi que não acreditava mais em vitória tricolor em clássicos enquanto Roth fosse o técnico. Nem eu sabia explicar direito os porquês, mas parece que o treinador gremista gosta de complicar-se quando vê Tite na casamata ao lado.

Roth é o principal personagem do Grenal. Ajudou o Inter a vencer mais uma vez. Fez pouco caso do clássico desde o início da semana, colocando-o em segundo plano e desmotivando seus próprios comandados. O que se viu foi um Grêmio sem ânimo algum, desorientado e desleixado em campo, diante de um Inter ativo, combatente e solidário. Características anteriormente comuns ao Grêmio.
Além disso, depois do bom jogo contra o Universidad de Chile, na quarta-feira, Roth novamente mudou o esquema para o fracassado 3-6-1, condenando o Grêmio a jogar na defesa e deixando Alex Mineiro à beira do esquecimento na dianteira tricolor. Ao retirar o fraquíssimo Diogo e colocar Jonas, Roth admitiu o erro anterior e deu vida ao ataque. Porém, após o empate, quando o Grêmio era superior na partida, retirou Jadílson para colocar Héverton, dando claros sinais de que pretendia levar a decisão para os pênaltis. Ao levar o segundo gol, o Grêmio não teve mais forças para atacar.
Aliada à atuação infeliz de seu comandante, muitos jogadores gremistas também fracassaram. Léo e Rever pareciam nervosos, enquanto os volantes não marcavam ninguém. As jogadas pelas alas não funcionaram e os meias Tcheco e Souza sucumbiram diante do trio Guiñazu, Magrão e Sandro.
E depois de uma jornada tricolor tão triste, os gremistas ainda precisam aturar as desculpas esfarrapadas e surradas de seu treinador. Prepotência, arrogância e ironia barata durante as entrevistas, já são marcas registradas de seu comando.
E Roth ganha R$ 200 mil pra isso. É duro...

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