ANO VI

ANO VI

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Boas Festas!

O blog El Zaguero deseja à toda nação tricolor e aos assíduos leitores deste espaço, um feliz Natal e um Ano Novo cheio de alegria, saúde, prosperidade e realizações. Que 2009 seja um ano melhor para o nosso Grêmio e que possamos juntos voltar a comemorar grandes títulos!
Aos colorados, são-paulinos, corinthianos e afins, os votos são os mesmos, porém com menos sorte no lado "esportivo"!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Celso Roth: Bom ou mal negócio?

Celso Roth renovou seu contrato na última semana. Ficará no Olímpico por mais um ano.
Bom para o Grêmio? Talvez. Bom para Celso Roth? Com certeza. O treinador fez, sem a menor dúvida, o melhor contrato de sua vida.
Sem querer discutir o bom ou mal trabalho realizado em 2008, muito menos se Roth é ou não é o mais indicado para liderar o Grêmio na Libertadores, a intenção agora é debater a questão financeira.
No início do ano, Roth se encontrava desempregado e sem mercado. O Grêmio deu uma oportunidade de "ressurreição" a ele. Com um salário absurdo (em torno de R$ 130 mil) para quem a tempo não trabalhava, Roth conseguiu dois fiascos em uma semana: eliminações na Copa do Brasil e no Gauchão, ambas em Porto Alegre.
Com um grupo melhorado, porém ainda com algumas carências, Roth fez um bom Brasileirão. Foi além do que se esperava, ficando com o vice campeonato. Mas, quando se recorda que o Grêmio liderou por 17 rodadas e teve 11 pontos de vantagem sobre o campeão São Paulo, tem-se idéia que o Grêmio "entregou" o título.
Isso tudo sem falar do Gre-Nal, perdido por 4 a 1, goleada que não se repetia há quase 50 anos.
Pois bem, chegando ao fim de 2008, Roth renova seu contrado pela bagatela de R$ 220 mil mensais. Pediu R$ 300 mil, mas levou "só" R$ 220 mil. Se obtesse o desejado, seria o segundo treinador mais bem pago do Brasil.
Para se ter uma idéia, Tite chegou ao Inter ganhando R$ 100 mil. Ganhou a Sul Americana e renovou por R$ 150 mil. E Tite tem dois grandes títulos na carreira, contra nenhum de Roth. Isso não é desvalorizar o treinador, é valorizar o dinheiro do torcedor. E o Grêmio, em situação financeira inferior ao Inter, dá-se o luxo de pagar um salário de Muricy a Celso Roth.
Bem, como foi dito aqui, não é a intenção avaliar se Roth fez ou não um bom trabalho, muito menos se é ou não o melhor nome para 2009. A dúvida é se vale o que ganha e se o Grêmio, endividado como dizem seus dirigentes a toda hora, pode pagar essa fortuna a Roth e não contar com bons jogadores pela desculpa da falta de dinheiro.
Será que vale pena?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Grêmio: 25 anos da conquista no Japão

Difícil passar o dia de hoje sem homenagear a passagem do 25º aniversário da conquista do Mundial de Clubes, em 1983. Fui assistir a partida na íntegra somente mais de 20 anos depois da conquista, em DVD. Pude conferir a raça de De León, a técnica apuradíssima de Mário Sérgio (que naquela época já dava passe para um lado virando o rosto para o outro!) e o vigor e força de Renato, superando o forte Hamburgo, base da seleção alemã da época.


Parabéns Grêmio. Que em 2009 possas repetir os feitos épicos e heróicos de 83.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Final de campeoato (in)feliz!

A tarde de domingo não teve clima de final. Talvez nós, gremistas, inconscientemente sabíamos da dificílima missão que era, mais do que vencer o Atlético, torcer pelo Goiás contra o São Paulo.
A tarefa mais fácil foi cumprida. A vitória sobre o time mineiro não foi fácil, mas foi suficiente para terminar o ano em grande estilo, mas com um certo gosto de "quero mais".

O Grêmio
Como foi comentado em posts anteriores, o Grêmio foi além do que qualquer gremista lúcido poderia prever. O que decepciona e frustra um pouco são os 11 pontos que o tricolor tinha sobre o São Paulo. É uma pontuação considerável que em hipótese alguma deveria ser perdida.




O São Paulo

Um título merecido pela competência de todos os profissionais. O time paulista tem um elenco superior ao Grêmio, além de um técnico infinitamente melhor. E jogava sem qualquer pressão de título, visto que vinha de um bi-campeonato. Um time que fica 18 jogos invicto e perde apenas um jogo em um turno completo, merece ser campeão.

Torcida
A torcida do Grêmio não empolga mais. Ela emociona. Ela faz chorar. É incrível a impressão dos jogadores com ela. Alguns, como o zagueiro Jean, já estavam emocionados antes da partida começar. No final do jogo, fez bonito novamente.
Triste é ver premiada na festa do Brasileirão a torcida do Corinthians. Torcida que a dois anos quebrou tudo no Pacaembu depois da eliminação para o River Plate na Libertadores.

Roth e a dívida
Roth considera paga a dívida com a torcida pelas eliminações na Copa do Brasil e Gauchão. Não vejo dessa forma. O Grêmio precisa urgentemente de títulos. Não de Gauchões ou de Séries B, mas grandes títulos. Já são 8 anos sem nenhum. Também não compartilho da opinião de Roth, de alguns dirigentes e até de alguns torcedores que desvalorizam a conquista da Sul-Americana pelo Internacional. É um belo título. Claro que foi consequência da eliminação colorada da briga pelas vagas para Libertadores, mas desvalorizá-la é mostrar-se pequeno. O Grêmio deve preocupar-se com si mesmo.

Libertadores 2009
O Grêmio deve concentrar-se em fazer um time forte, capaz de brigar pelo título. Mas não uma aposta como em 2007, quando foi à final levado pela torcida e pela "imortalidade".

Parabéns!
E parabéns a Tcheco e Victor, vencedores da Bola de Prata e Craque do Brasileirão, respectivamente, em suas posições.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

As cores são as mesmas. O destino, tomara!

O post abaixo falava em "fim de sonho". Assim como tive de fazer com Celso Roth, admitindo que talvez tivesse equivocado quando clamei por sua demissão, agora tenho que retificar meu antigo pensamento: talvez o sonho ainda não tenha acabado! O título ainda é improvável, porém possível.
Difícil que o São Paulo tropece novamente. Mas, conforme os matemáticos, hoje o Grêmio tem 28% de chances de sair campeão, contra apenas 3% da semana passada.
Lembro de um campeonato italiano, temporada 1999-2000. Há seis rodadas do fim, a Juventus liderava o "calccio" com dez pontos de vantagem sobre a Lazio, na época com Veron. Numa arrancada sensacional, o time romano diminuiu essa diferença para apenas dois pontos faltando apenas uma rodada. Porém, na última e derradeira etapa da competição, enquanto a Lazio enfrentaria o Reggina, a poderosa Juve pegaria o fraco Perugia, que escapara do descenso apenas na rodada anterior. Advinhem o que aconteceu: a Lazio venceu fácil por 3 a 0 e a Juventus perdeu para o Perugia pelo placar de 1 a 0, entregando o "scudeto" para a equipe de Nesta, Simeone, Nedved, Marcelo Salas e cia.
Então, nada melhor que um pouco de história do futebol para aliviar um pouco a tensão que envolve a nação gremista e trazer ainda mais esperança.
As cores são as mesmas. O destino, tomara!

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